sábado, 13 de janeiro de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 3 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


 Verso para Memorizar:
 “Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2:9-11).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 1º Trimestre 2018 - Lição 3 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 13 de janeiro

O amor ao mundo tem terrível controle sobre o povo a quem o Senhor ordenou vigiar e orar sempre, para que Ele não viesse repentinamente e os encontrasse dormindo. “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” 1 João 2:15-17.
Foi-me mostrado que o povo de Deus que professa crer na verdade presente, não está em atitude de espera e vigilância. Estão aumentando as riquezas e acumulando tesouros na Terra. Estão se tornando ricos nas coisas da Terra, mas não ricos para com Deus. Não creem na brevidade do tempo; não creem que o fim de todas as coisas está próximo, e que Cristo está às portas. Podem professar possuir muita fé, mas enganam a si mesmos, pois agirão de acordo com a medida da fé que realmente possuem. Suas obras mostram o caráter de sua fé, e testificam àqueles que os cercam de que a vinda de Cristo não deve ocorrer nesta geração. As obras serão de acordo com sua fé. Seu preparo é feito para longa permanência neste mundo. Acrescentam casa a casa, terreno a terreno, e são cidadãos deste mundo (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 196).

Domingo, 14 de janeiro: Cristo, o Criador

O mundo material está sob o controle de Deus. As leis que governam toda a Natureza são obedecidas pela Natureza. Tudo exprime e executa a vontade do Criador. As nuvens, a chuva, o orvalho, a luz solar, os aguaceiros, o vento, a tempestade - tudo está sob a supervisão de Deus, e presta implícita obediência Àquele que os utiliza. A pequenina haste de relva irrompe através da terra, primeiro a erva, depois a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. O Senhor usa estes Seus servos obedientes para fazerem Sua vontade. O fruto primeiro é visto no botão, que contém o futuro pêssego, pêra ou maçã, e o Senhor os desenvolve em sua estação própria, porque eles não resistem a Sua atuação. Não se opõem à ordem de Suas providências. Suas obras, segundo podem ser vistas no mundo natural, não são compreendidas e apreciadas como deveriam ser. Esses pregadores silenciosos ensinarão suas lições aos seres humanos, se tão somente forem ouvintes atentos (Exaltai-O [MM 1992], p. 63).

Precisamos estar mais em audiência com Deus. Há necessidade de vigiar nossos próprios pensamentos. Certamente estamos vivendo entre os perigos dos últimos dias. Precisamos andar mansamente diante de Deus, com profunda humildade; pois só pessoas dessa espécie é que serão exaltadas.
Oh! quão pouco o homem compreende da perfeição de Deus, de Sua onipresença unida com Seu poder onipotente! [...]
O Senhor Deus ordena e traz as coisas à existência. Ele foi o primeiro planejador. Não depende do homem, mas solicita bondosamente sua atenção e coopera com ele em projetos progressivos e mais elevados. Então o homem toma toda a glória para si, e é enaltecido pelos semelhantes como um notável gênio. Ele não olha acima do homem. A causa primordial é esquecida. [...]
Infelizmente, temos ideias demasiado vulgares e comuns. "Eis que os céus, e até o Céu dos céus, não Te podem conter." I Reis 8:27. Que ninguém se aventure a limitar o poder do Santo de Israel. Há conjeturas e perguntas acerca da obra de Deus. "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa." (Êxo. 3:5; Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 311)

Os pássaros, trinando seus cantos livres de cuidado, as flores do vale vicejando em sua beleza - o lírio que descansava, em sua formosura, no fundo do lago, as árvores altaneiras, a terra cultivada, as ondulantes espigas, o solo estéril, a árvore infrutífera, os montes eternos, a borbulhante corrente, o Sol poente a tingir e dourar o firmamento - tudo isso empregou Ele para impressionar os ouvintes com a verdade divina. Relacionava a obra da mão de Deus nos céus e na Terra com a Palavra da vida. Dessas coisas tirava Ele Suas lições de instrução espiritual. Apanhava os lírios, as flores do vale, e colocava-as nas mãos das criancinhas, como instrutores a proclamarem a verdade de Sua palavra. ...
As belezas da natureza possuem uma linguagem que nos fala sem cessar. O coração aberto pode ser impressionado com o amor e a glória de Deus, tais como se revelam nas obras de Suas mãos. O ouvido atento pode ouvir e compreender as comunicações de Deus mediante as coisas da natureza. Há uma lição no raio solar, e nas várias coisas da natureza que Deus apresenta ao nosso olhar. Os campos verdes, as grandes árvores, os brotos e as flores, as nuvens movediças, a chuva a cair, a rumorejante fonte, o Sol, a Lua e as estrelas no céu - tudo nos convida à atenção e meditação, ordenando-nos que nos familiarizemos com Aquele que a todas elas fez (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 140).

Segunda-feira, 15 de janeiro: Filho de Deus / Filho do homem

Havia apenas uma esperança para a humanidade: a de que fosse lançado um novo fermento naquela massa de elementos discordantes e corruptores; de que se trouxesse o poder de uma nova vida; de que o conhecimento de Deus fosse restaurado no mundo.
Cristo veio para restaurar este conhecimento. Veio para remover o falso ensino pelo qual os que pretendiam conhecer a Deus O haviam representado de uma maneira errônea. Veio para manifestar a natureza de Sua lei, para revelar em Seu caráter a beleza da santidade.
Cristo veio ao mundo com um amor que se fora acrescendo durante a eternidade. Varrendo aquelas cobranças que tinham atravancado a lei de Deus, mostrou Ele que esta é uma lei de amor, uma expressão da bondade divina. Mostrou que na obediência a seus princípios se acha envolvida a felicidade da humanidade, e com ela a estabilidade, o próprio fundamento e arcabouço da sociedade humana (Educação, p. 76).

A verdade da livre graça de Deus fora quase perdida de vista pelos judeus. Os rabinos ensinavam que o favor de Deus devia ser alcançado por merecimento. Esperavam ganhar pelas próprias obras o galardão dos justos. Por isto seu culto todo era induzido por um espírito ávido e mercenário. Até os discípulos de Cristo não estavam totalmente livres deste espírito, e o Salvador aproveitava toda oportunidade para mostrar-lhes seu erro. Justamente antes de dar a parábola dos trabalhadores ocorreu um evento que Lhe ofereceu a oportunidade para apresentar os justos princípios.
Indo Seu caminho, um jovem príncipe correu-Lhe ao encontro e, ajoelhando-se, saudou-O reverentemente. "Bom Mestre", disse, "que bem farei, para conseguir a vida eterna?" Mat. 19:16.
O príncipe dirigiu-se a Cristo meramente como a um rabino honrado, não reconhecendo nEle o Filho de Deus. O Salvador disse: "Por que Me chamas bom? Não há bom, senão um só que é Deus." Mat. 19:17. Em que sentido Me chamas bom? Deus unicamente é bom. Se Me reconheces como tal, precisas receber-Me como Seu Filho e representante.
"Se queres, porém, entrar na vida", acrescentou, "guarda os mandamentos." Mat. 19:17. O caráter de Deus é expresso em Sua lei; e se queres estar em harmonia com Deus, os princípios de Sua lei devem ser o motivo de todas as tuas ações.
Cristo não diminui as exigências da lei. Em linguagem inconfundível apresenta a obediência a ela como condição da vida eterna - a mesma condição requerida de Adão antes da queda. O Senhor não espera agora menos de nós, do que esperava do homem no Paraíso, obediência perfeita, justiça irrepreensível. A exigência sob o pacto da graça é tão ampla quanto os requisitos ditados no Éden - harmonia com a lei de Deus, que é santa, justa e boa.
Às palavras: "Guarda os mandamentos", o jovem respondeu: "Quais?" Mat. 19:17 e 18. Supôs que fossem alguns preceitos cerimoniais; mas Cristo falava da lei dada no Sinai. Mencionou diversos mandamentos da segunda tábua do decálogo, e resumiu-os todos no preceito: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mat. 19:19.
O jovem respondeu sem hesitação: "Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?" Mat. 19:20. Sua compreensão da lei era externa e superficial. Julgado segundo o padrão humano, preservara caráter irrepreensível. Em grande parte sua vida exterior fora isenta de culpa; acreditara realmente que sua obediência fora sem falha. Contudo tinha um receio íntimo de que nem tudo estava direito entre seu coração e Deus. Isso originou a pergunta: "Que me falta ainda?"
"Se queres ser perfeito", disse Cristo, "vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no Céu; e vem e segue-Me. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades." Mat. 19:21 e 22.
O amante de si mesmo é transgressor da lei. Isto quis Jesus revelar ao jovem, e submeteu-o a uma prova de modo tal, que manifestaria o egoísmo de seu coração. Mostrou-lhe a nódoa do caráter. O jovem não desejou mais esclarecimento. Nutrira na alma um ídolo - o mundo era o seu deus. Professava ter guardado os mandamentos, porém estava destituído do princípio que é o próprio espírito e vida de todos eles. Não possuía verdadeiro amor a Deus e ao homem. Esta falta era a carência de tudo quanto o qualificaria para entrar no reino do Céu. Em seu amor ao próprio eu e ao ganho terrestre, estava em desarmonia com os princípios do Céu (Parábolas de Jesus, p. 390-392).

A influência do amor ao dinheiro sobre o espírito humano é quase paralisador. As riquezas transtornam e levam muitos dos que as possuem a agirem como se tivessem perdido a razão. Quanto mais possuem bens deste mundo, tanto mais desejam. Seu medo de passarem necessidade aumenta com a riqueza que possuem. Têm a tendência de acumular bens para o futuro. São avaros e egoístas, temendo que Deus não lhes proveja o necessário. Essa classe é realmente pobre para com Deus. Ao se acumularem suas riquezas, nelas puseram a sua confiança e perderam a fé em Deus e nas Suas promessas (Conselhos Sobre Mordomia, p. 150).

Terça-feira, 16 de janeiro: Cristo, o Redentor

"Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo." I João 2:1. Mas Deus não dedicou Seu Filho a uma vida de sofrimento e ignomínia, e a uma morte vergonhosa, para livrar o homem da obediência à lei divina. Tão grande é o poder enganador de Satanás que muitos têm sido levados a considerar a expiação de Cristo como não tendo valor real. Cristo morreu porque não havia outra esperança para o transgressor. Este poderia procurar guardar a lei de Deus no futuro; mas a dívida que ele contraiu no passado continuava a existir, e a lei teria de condená-lo à morte. Cristo veio pagar para o pecador essa dívida que lhe era impossível pagar por si mesmo. Assim, por meio do sacrifício expiatório de Cristo, concedeu-se outra oportunidade ao homem pecaminoso.
O engano de Satanás é que a morte de Cristo introduziu a graça para tomar o lugar da lei. A morte de Jesus de maneira alguma modificou, anulou ou diminuiu a lei dos Dez Mandamentos. Essa preciosa graça oferecida aos homens por meio do sangue do Salvador estabelece a lei de Deus. Desde a queda do homem, o governo moral de Deus e Sua graça são inseparáveis. Andam de mãos dadas através de todas as dispensações. "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram." Sal. 85:10.
Jesus, nosso Substituto, consentiu em sofrer pelo homem a penalidade da lei transgredida. Ele revestiu Sua divindade com a humanidade, tornando-Se assim o Filho do homem, o Salvador e Redentor. O próprio fato da morte do amado Filho de Deus para remir o homem revela a imutabilidade da lei divina. Quão facilmente, do ponto de vista do transgressor, Deus poderia ter abolido Sua lei, provendo assim um meio pelo qual o homem pudesse ser salvo e Cristo permanecesse no Céu! A doutrina que ensina a liberdade, pela graça, para transgredir a lei é uma ilusão fatal. Todo transgressor da lei de Deus é um pecador, e ninguém pode ser santificado enquanto vive em pecado conhecido. (Fé e Obras, p. 30)

E à medida que nos aproximamos mais de Jesus, e nos regozijamos na plenitude de Seu amor, nossas dúvidas e obscuridades hão de desaparecer ante a luz de Sua presença.
Diz o apóstolo Paulo que Deus "nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor". Col. 1:13. E todo aquele que passou da morte para a vida é capaz de confirmar "que Deus é verdadeiro". João 3:33. Pode testificar: "Necessitava de auxílio, e encontrei-o em Jesus. Toda necessidade foi suprida, a fome de minha alma foi satisfeita; e agora a Bíblia é para mim a revelação de Jesus Cristo. Perguntais por que creio em Jesus. - Porque é para mim um divino Salvador. Por que creio na Bíblia? - Porque achei que ela é a voz de Deus falando à minha alma." Podemos ter em nós mesmos o testemunho de que a Bíblia é verdadeira, de que Cristo é o Filho de Deus. Sabemos que não temos estado a seguir fábulas artificialmente compostas (Caminho a Cristo, p. 112).

Quando Jó ouviu do redemoinho, a voz do Senhor, exclamou: "Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42:6. Foi quando Isaías viu a glória do Senhor e ouviu os querubins a clamar - "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos" - que exclamou: "Ai de mim, que vou perecendo!" Isa. 6:3 e 5. Arrebatado ao terceiro Céu, Paulo ouviu coisas que não era possível ao homem proferir e fala de si mesmo como "o mínimo de todos os santos". II Cor. 12:2-4; Efés. 3:8. Foi o amado João, que se reclinou ao peito de Jesus, e Lhe contemplou a glória, que caiu como morto aos pés de um anjo (Apoc. 1:17).
Não pode haver exaltação própria, jactanciosa pretensão à libertação do pecado, por parte dos que andam à sombra da cruz do Calvário. Sentem eles que foi seu pecado o causador da agonia que quebrantou o coração do Filho de Deus, e este pensamento os levará à humilhação própria. Os que mais perto vivem de Jesus, mais claramente discernem a fragilidade e pecaminosidade do ser humano, e sua única esperança está nos méritos de um Salvador crucificado e ressurgido (O Grande Conflito, p. 471).

Quarta-feira, 17 de janeiro: Um Deus zeloso

"As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre." Deut. 29:29. A revelação que Deus de Si mesmo deu em Sua Palavra é para nosso estudo. Esta, podemos procurar compreender. Mas além disto não devemos penetrar. O mais elevado intelecto pode esforçar-se até à exaustão em conjeturas concernentes à natureza de Deus, mas infrutíferos serão os esforços. Esse problema não nos foi dado a solver. Nenhuma mente humana pode compreender a Deus. Ninguém se deve entregar a especulações com referência a Sua natureza. A esse respeito, o silêncio é eloquente. O Onisciente está acima de discussão.
Mesmo os anjos não tiveram permissão de partilhar nos conselhos entre o Pai e o Filho quando foi delineado o plano da salvação. E as criaturas humanas não se devem intrometer nos segredos do Altíssimo. Somos tão ignorantes acerca de Deus como criancinhas; mas, como criancinhas, é-nos dado amá-Lo e obedecer-Lhe. Em lugar de especular quanto a Sua natureza ou Suas prerrogativas, demos ouvidos às palavras que falou:

"Porventura, alcançarás os caminhos de Deus
Ou chegarás à perfeição do Todo-poderoso?
Como as alturas dos céus é a Sua sabedoria; que poderás tu fazer?
Mais profunda é ela do que o inferno; que poderás tu saber?
Mais comprida é a sua medida do que a Terra;
E mais larga do que o mar." Jó 11:7-9.

"Mas onde se achará a sabedoria?
E onde está o lugar da inteligência?
O homem não lhe conhece o valor;
Não se acha na Terra dos viventes.
O abismo diz: Não está em mim;
E o mar diz: Ela não está comigo.
Não se dará por ela ouro fino,
Nem se pesará prata em câmbio dela.
Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir,
Nem pelo precioso ônix, nem pela safira.
Com ela não se pode comparar o ouro ou o cristal;
Nem se trocará por jóia de ouro fino.
Ela faz esquecer o coral e as pérolas;
Porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis.
Não se lhe igualará o topázio da Etiópia,
Nem se pode comprar por ouro puro.
De onde, pois, vem a sabedoria,
E onde está o lugar da inteligência?
A perdição e a morte dizem:
Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama.
Deus entende o seu caminho,
E Ele sabe o seu lugar.

"Porque Ele vê as extremidades da Terra;
E vê tudo o que há debaixo dos céus.
Quando prescreveu uma lei para a chuva
E caminho para o relâmpago dos trovões,
Então, a viu e a manifestou;
Estabeleceu-se e também a esquadrinhou.
Mas disse ao homem:
Eis que o temor do Senhor é a sabedoria,
E apartar-se do mal é a inteligência." Jó 28:12-20, 22-24, 26-28.
Nem sondando os recessos da Terra, nem mediante vãos esforços para penetrar os mistérios do divino Ser, se encontra a sabedoria. Ela é antes encontrada no humilde recebimento da revelação que Lhe tem parecido bem conceder-nos, e na conformação da vida com a Sua vontade.
Os homens de mais poderoso intelecto não podem compreender os mistérios de Jeová, segundo se revelam em a natureza. A inspiração divina faz muitas perguntas que o mais profundo erudito não sabe responder. Essas perguntas não foram feitas para que as respondêssemos, mas para chamar nossa atenção para os profundos mistérios de Deus, e ensinar-nos a limitação de nossa sabedoria. No que nos rodeia na vida diária, existem muitas coisas além da compreensão de seres finitos.
Os céticos recusam-se a crer em Deus, porque não podem compreender o infinito poder pelo qual Ele Se revela. Mas Deus deve ser reconhecido, tanto pelo que não revela de Si mesmo como por aquilo que é franqueado à nossa limitada compreensão. Tanto na divina revelação como na natureza, Ele deixou mistérios a fim de reclamar a nossa fé. Assim deve ser. Devemos estar sempre indagando, sempre pesquisando, sempre aprendendo, e resta todavia um infinito para o além (A Ciência do Bom Viver, p. 429-431).

"O trato de Deus para com Seu povo, sempre parece misterioso. Seus caminhos não são os nossos caminhos, nem os Seus pensamentos os nossos pensamentos. Muitas vezes Seu modo de tratar é tão contrário aos nossos planos e expectativas, que ficamos admirados e confundidos. Nós não compreendemos nossa perversa natureza; e, frequentemente, quando estamos satisfazendo ao eu, seguindo as nossas próprias inclinações, gabamo-nos de estar seguindo os pensamentos de Deus. E assim devemos examinar as Escrituras e orar muito, para que segundo Sua promessa o Senhor nos possa dar sabedoria (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 503).

A mão de obra de Deus em a natureza não é o próprio Deus em a natureza. As coisas da natureza são uma expressão do caráter e do poder de Deus; não devemos, porém, considerá-la como Deus. A habilidade artística das criaturas humanas produz obras muito belas, coisas que deleitam a vista; e essas coisas nos revelam algo de seu autor; a obra feita não é, no entanto, seu autor. Não é a obra, mas o obreiro, que é considerado digno de honra. Assim, ao passo que a natureza é uma expressão do pensamento de Deus, não é a natureza, mas o Deus da natureza que deve ser exaltado (A Ciência do Bom Viver, p. 413).

Quinta-feira, 18 de janeiro: Prosperidade verdadeira

O Espírito Santo declara, por intermédio do profeta Isaías: "A quem pois fareis semelhante a Deus? ou com que O comparareis? ... Porventura não sabeis? porventura não ouvis? ou desde o princípio se vos não notificou isto mesmo? ou não atentastes para os fundamentos da Terra? Ele é o que está assentado sobre o globo da Terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; Ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar. ... A quem pois Me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o Seu exército, quem a todas chama pelos seus nomes; por causa da grandeza das Suas forças, e pela fortaleza do Seu poder, nenhuma faltará. Por que pois dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu juízo passa de largo pelo meu Deus? Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da Terra, nem Se cansa nem Se fatiga? ... Dá esforço ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor." (Isa. 40:18-29; O Desejado de Todas as Nações, p. 282, 283).

Para os anjos, o rumo que os seres humanos tomam, afigura-se como um curso inexplicavelmente incoerente. Eles veem como a degradação é exposta de forma tão patente ao lado da descrença e condescendência com o apetite. Veem como Satanás está operando incansavelmente para destruir a imagem de Deus no homem. Ficam admirados de ver como seres dependentes em seu Criador para cada respiro, podem agir tão irracional e incoerentemente; indagam-se por que os homens escolhem aliar-se àquele que crucificou a Cristo e que encheu o mundo de disputa, inveja, e ciúme. ...
Cristo é o Senhor, nossa justiça. Tomemos posição ao Seu lado agora, neste instante. Que ninguém se envergonhe de reconhecer a Cristo como seu Salvador, seu conselheiro, seu guia e seu galardão. Será que isso representa algum sacrifício? Será que é honroso estar incluído no exército de Satanás? Aqueles que fazem essa escolha nada lucram. Somente a morte, a morte eterna, os aguarda (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 315).

Homens de posses olham muitas vezes para sua riqueza e dizem: “Por minha capacidade adquiri para mim essa riqueza.” Mas quem lhes deu poder para adquirir riquezas? Deus concedeu-lhes a habilidade que possuem, mas em vez de dar-Lhe glória, eles a tomam para si mesmos. O Senhor os provará e experimentará e lançará sua glória ao pó. Ele suprimirá suas forças e espalhará seus bens. Em vez de bênção, eles lhes serão uma maldição. Um ato de injustiça ou opressão, um desvio do reto proceder, não seria mais tolerado num homem de posses do que naquele que nada possui. Todas as riquezas que o mais rico dos homens possa ter não é de valor suficiente para cobrir o menor pecado diante de Deus; elas não serão aceitas como resgate da transgressão. Unicamente arrependimento, verdadeira humildade, coração contrito e espírito abatido serão aceitos por Deus. Ninguém pode ter verdadeira humildade diante de Deus a menos que seja demonstrada diante de outros. Nada menos que arrependimento, confissão e abandono do pecado são aceitáveis a Deus (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 536, 537).

Sexta-feira, 19 de janeiro: Estudo adicional

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
Faça parte deste projeto curtindo, comentando e compartilhando. Marque seus amigos e inimigos também. Vamos utilizar este meio de comunicação para honra e glória de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário