sábado, 21 de abril de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 4 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 4:10).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 21 de abril

Satanás está determinado a que os homens não vejam o amor de Deus, que O levou a dar Seu Filho unigênito para salvar a raça perdida; pois é a bondade de Deus que leva os homens ao arrependimento. Oh! como havemos de ser bem-sucedidos em pôr diante do mundo o profundo, precioso amor divino? De nenhuma outra maneira podemos abrangê-lo a não ser exclamando: "Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus." I João 3:1. Digamos aos pecadores: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. Mediante o apresentar a Jesus como representante do Pai, seremos habilitados a dissipar as sombras que Satanás tem lançado em nosso caminho, a fim de não podermos ver a misericórdia e o inexprimível amor de Deus tal como se manifesta em Jesus Cristo. Olhai à cruz do Calvário. Ela é permanente penhor do amor infinito, da incomensurável misericórdia do Pai celestial (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 156).

Não pense que Deus talvez lhe perdoe as transgressões e permita ir à Sua presença. Deus deu o primeiro passo. Enquanto você estava em rebelião contra Ele, saiu a sua procura. Com o terno coração de Pastor, deixou as noventa e nove e foi ao deserto para buscar a que se perdera. Envolve em Seus braços de amor a alma ferida e quebrantada, prestes a perecer e leva-a com alegria ao aprisco seguro.
Os judeus ensinavam que o pecador devia arrepender-se antes de lhe ser oferecido o amor de Deus. A seu parecer, o arrependimento é obra pela qual os homens ganham o favor do Céu. Foi esse pensamento que induziu os fariseus atônitos e irados a exclamarem: "Este recebe pecadores." Luc. 15:2. Conforme sua suposição, não devia permitir que pessoa alguma a Ele se achegasse sem se ter arrependido. Mas na parábola da ovelha perdida, Cristo ensina que a salvação não é alcançada por procurarmos a Deus, mas porque Deus nos procura. "Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram." Rom. 3:11 e 12. Não nos arrependemos para que Deus nos ame, porém Ele nos revela Seu amor para que nos arrependamos (Parábolas de Jesus, p. 188, 189).

O amor é o princípio básico do governo de Deus no Céu e na Terra, e deve ser o fundamento do caráter cristão. ... E o amor será revelado no sacrifício. O plano de salvação foi firmado em sacrifício - um sacrifício tão profundo, amplo e alto, que é incomensurável. Cristo entregou tudo por nós; e os que aceitam a Cristo estarão prontos para sacrificar tudo pela causa de seu Redentor. 
Quando o pecado de Adão imergiu a raça em desesperançada miséria, Deus Se poderia haver separado dos seres caídos. Poderia havê-los tratado como os pecadores merecem. Poderia haver ordenado aos anjos celestes que derramassem sobre o mundo os cálices de Sua ira. Ter removido esta negra mancha de Seu Universo. Não o fez, no entanto. Em vez de os banir de Sua presença, aproximou-Se ainda mais da raça caída. Deu Seu Filho para se tornar osso de nossos ossos e carne de nossa carne. ...
O dom de Deus ao homem excede a toda estimativa. Não foi retida coisa alguma. Deus não permitiria que se dissesse que Ele poderia haver feito mais ou revelado à humanidade maior amor. No dom de Cristo, deu Ele todo o Céu (A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 174).

Domingo, 22 de abril: O amor do Pai

Aos olhos humanos, Cristo era simplesmente um homem, todavia o Homem perfeito. Em Sua humanidade, era personificação do caráter divino. Deus corporificou os próprios atributos em Seu Filho - o poder, a sabedoria, a bondade, a pureza, a veracidade, a espiritualidade e a benevolência. NEle, embora humano, habitava toda perfeição de caráter, toda excelência divina. E ao pedido de Seus discípulos: "Mostra-nos o Pai, o que nos basta", foi-Lhe possível responder: "Estou há tanto tempo convosco, e não Me tendes conhecido, Filipe? quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" João 14:8 e 9 "Eu e o Pai somos um" (João 10:30; Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 107).

Que amor, que incomparável amor, que, pecadores e estranhos como somos, possamos ser levados novamente a Deus e adotados em Sua família! A Ele nos podemos dirigir chamando-O pelo terno nome de “Pai nosso” (Mateus 6:9), o que é um sinal de nossa afeição por Ele, e um penhor de Sua terna consideração e parentesco para conosco. E o Filho de Deus, olhando aos herdeiros da graça, “não Se envergonha de lhes chamar irmãos”. Hebreus 2:11. Têm para com Deus uma relação ainda mais sagrada do que os anjos que jamais caíram. 
Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus. A língua não o pode exprimir, nem a pena é capaz de o descrever. Pode-se meditar nele todos os dias de nossa vida; pode-se esquadrinhar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; pode-se reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celeste; e todavia existe ainda um infinito para além. Pode-se estudar por séculos esse amor; não obstante jamais se poderá compreender plenamente a extensão, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá bem revelar (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 739, 740). 

Satanás tem representado a Deus como egoísta e opressor, como pretendendo tudo e não dando nada, como reclamando o serviço de Suas criaturas para Sua própria glória, e não fazendo nenhum sacrifício em favor delas. Mas o dom de Cristo revela o coração do Pai. Ele testifica que os pensamentos de Deus a nosso respeito são "pensamentos de paz, e não de mal". Jer. 29:11. Declara que, ao passo que o ódio de Deus para com o pecado é forte como a morte, Seu amor para com o pecador é ainda mais forte do que a morte. Havendo empreendido nossa redenção, não poupará coisa alguma, por cara que Lhe seja, se necessário for à finalização de Sua obra. Nenhuma verdade essencial à nossa salvação é retida, nenhum milagre de misericórdia negligenciado, nenhum instrumento divino deixado de ser posto em ação. Os favores amontoam-se aos favores, as dádivas acrescentam-se às dádivas. Todo o tesouro do Céu se acha franqueado àqueles que Ele busca salvar. Havendo coletado as riquezas do Universo, e aberto os recursos do infinito poder, entrega tudo nas mãos de Cristo, e diz: Tudo isso é para o homem. Serve-Te de tudo isso para lhe provar que não há amor maior que o Meu na Terra e no Céu. Sua maior felicidade se achará em Me amar ele a Mim (O Desejado de Todas as Nações, p. 57).

Segunda, 23 de abril: O amor de Cristo

Ao passo que a Palavra de Deus fala da humanidade de Cristo quando na Terra, fala também positivamente de Sua preexistência. A Palavra existia como um ser divino, mesmo como o Eterno Filho de Deus, em união e unidade com Seu Pai. Desde a eternidade fora o Mediador do concerto, Aquele em quem todas as nações da Terra, tanto judeus como gentios, caso O aceitassem, seriam abençoados. "O Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." João 1:1. Antes que os homens ou os anjos fossem criados, o Verbo estava com Deus e era Deus (Evangelismo, p. 615, 616).

Pensem no que a obediência de Cristo significa para nós! Significa que, em Sua força, nós também podemos obedecer. Cristo era um ser humano. Serviu a Seu Pai celestial com toda a força de Sua natureza humana. Ele tem uma dupla natureza, ao mesmo tempo humana e divina. É tanto Deus quanto homem.
Cristo veio a este mundo para nos mostrar o que Deus pode fazer e o que nós podemos fazer em cooperação com Deus. Em carne humana, Ele foi ao deserto para ser tentado pelo inimigo. Ele sabe o que é ter fome e sede. Conhece as fraquezas e enfermidades da carne. Foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança.
Nosso resgate foi pago por nosso Salvador. Ninguém precisa ser escravizado por Satanás. Cristo Se encontra diante de nós como nosso divino exemplo, nosso todo-poderoso ajudador. Fomos comprados com um preço que é impossível calcular. Quem pode medir a bondade e a misericórdia do amor redentor (Ms 76, 1903; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.195).

Na contemplação de Cristo demoramo-nos na praia de um amor sem limites. Procuramos falar deste amor, e a linguagem falha. Consideramos Sua vida sobre a Terra, Seu sacrifício por nós, Sua obra no Céu como nosso Advogado e as mansões que Ele está preparando para os que O amam; e não podemos mais que exclamar: Ó altura e profundidade do amor de Cristo! "Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou Seu Filho em propiciação pelos nossos pecados." I João 4:10. "Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus" (I João 3:1; Atos dos Apóstolos, p. 333, 334).

O amor de Cristo por Seus filhos é tão forte quanto terno. É amor mais forte que a morte, pois Ele morreu por nós. É amor mais verdadeiro do que o de uma mãe por seus filhos. O amor de uma mãe pode mudar; o amor de Cristo, porém, é imutável. ...
Em toda prova temos forte consolação. Não Se compadece nosso Salvador das nossas fraquezas? Não foi Ele tentado em todos os pontos, como nós o somos? E não nos convidou Ele a Lhe levarmos todas as nossas provas e perplexidades? Não nos tornemos, pois, infelizes por causa dos fardos de amanhã. Corajosa e valorosamente suportemos os fardos de hoje. Precisamos de confiança e fé hoje, sim. Não se nos pede, porém, que vivamos mais do que um dia por vez. Aquele que concede forças para hoje, dará forças para amanhã (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 276).

Terça, 24 de abril: O amor do Espírito

O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu, é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e creem em Cristo como um Salvador pessoal. Existem as três personalidades vivas no trio celestial, nas quais cada alma arrependida dos seus pecados, recebendo a Cristo por meio de fé viva, por eles são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo (Evangelismo, p. 615). 

Nunca deve a Bíblia ser estudada sem oração. Antes de abrir suas páginas, devemos pedir a iluminação do Espírito Santo, e ser-nos-á dada. Quando Natanael veio a Jesus, o Salvador exclamou: "Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo." Natanael volveu: "De onde me conheces Tu?" E Jesus respondeu: "Antes que Filipe te chamasse, te vi Eu estando tu debaixo da figueira." João 1:47 e 48. E Jesus ver-nos-á também nos lugares secretos de oração, se dEle buscarmos a luz para saber qual a verdade. Anjos do mundo da luz assistirão àqueles que, em humildade de coração, buscarem a guia divina.
O Espírito Santo exalta e glorifica o Salvador. É sua missão apresentar a Cristo, a pureza de Sua justiça e a grande salvação que por Ele nos pertence. Jesus disse: "Ele... há de receber do que é Meu e vo-lo há de anunciar." João 16:14. O Espírito de verdade é o único mestre eficaz da verdade divina. Quanto não deve Deus ter estimado a raça humana, para que desse o Seu Filho a fim de por ela morrer, e designasse o Seu Espírito para ser o mestre e constante guia do homem! (Caminho a Cristo, p. 91).

Este agente divino (o Espírito Santo) vem ao mundo como representante de Cristo. Ele não é somente a testemunha fiel e verdadeira da Palavra de Deus, mas também o esquadrinhador dos pensamentos e desígnios do coração. Ele é a fonte a que devemos volver-nos em busca de eficiência na restauração da imagem moral de Deus no homem. O Espírito Santo era buscado ansiosamente nas escolas dos profetas; sua influência transformadora devia colocar até mesmo os pensamentos em harmonia com a vontade de Deus e estabelecer viva ligação entre a Terra e o Céu (Fundamentos da Educação Cristã, p. 526).

O Espírito veio sobre os discípulos, que expectantes oravam, com uma plenitude que alcançou cada coração. O Ser infinito revelou-Se em poder a Sua igreja. Era como se por séculos esta influência estivesse sendo reprimida, e agora o Céu se regozijasse em poder derramar sobre a igreja as riquezas da graça do Espírito. E sob a influência do Espírito, palavras de penitência e confissão misturavam-se com cânticos de louvor por pecados perdoados. Eram ouvidas palavras de gratidão e de profecia. Todo o Céu se inclinou na contemplação da sabedoria do incomparável e incompreensível amor. Absortos em admiração, os apóstolos exclamaram: "Nisto está a caridade!" I João 4:10. Eles se apossaram do dom que lhes era repartido. E que se seguiu? A espada do Espírito, de novo afiada com poder e banhada nos relâmpagos do Céu, abriu caminho através da incredulidade. Milhares se converteram num dia.
Disse Cristo a Seus discípulos: "Digo-vos a verdade, que vos convém que Eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se Eu for, enviar-vo-Lo-ei." "Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir " (João 16:7 e 13; Atos dos Apóstolos, p. 38).

Quarta, 25 de abril: Certeza da salvação

Não há ocasião para a humildade? Não é necessário sentirmos nossa inteira dependência de Cristo cada dia, cada hora? ... Ele tomou sobre Si a nossa natureza, e tornou-se pecado por nós, para que tivéssemos a "remissão dos pecados dantes cometidos" (Rom. 3:25), e pela Sua divina força e graça, cumpríssemos as justas exigências da lei. Quem quer que assuma a atitude de que hão faz diferença se guardamos ou não os mandamentos de Deus, não está relacionado com Cristo. Jesus diz: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e permaneço no Seu amor" (João 15:10), e aqueles que seguem a Jesus farão segundo Ele faz. ...
Satanás procurará instigar-vos a entrar na estrada do pecado, prometendo algum maravilhoso bem em resultado da transgressão da lei de Deus; mas ele é um enganador. Só produziria a vossa ruína. ... Cristo veio quebrar o domínio do maligno, ... e trazer liberdade aos cativos. Tão enfraquecido pela transgressão estava o homem, que não possuía suficiente força moral para se desviar do serviço de Satanás para o do único Deus, verdadeiro; mas Jesus, o Príncipe da vida, a quem está entregue "todo o poder no Céu e na Terra" (Mat. 28:18), comunicará a toda pessoa que deseja salvação, a necessária força para vencer o inimigo de toda justiça (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 121).

Com fé, atirou-se a mulher fenícia contra as barreiras que se tinham elevado entre judeus e gentios. Apesar de não ser animada, a despeito das aparências que a poderiam ter levado a duvidar, confiou no amor do Salvador. É assim que Cristo deseja que nEle confiemos. As bênçãos da salvação destinam-se a toda alma. Coisa alguma, a não ser sua própria escolha, pode impedir qualquer homem de tornar-se participante da promessa dada em Cristo, pelo evangelho.
Qualquer discriminação é aborrecível a Deus. É-Lhe desconhecida qualquer coisa dessa natureza. Aos Seus olhos, a alma de todos os homens é de igual valor (Vidas que Falam [MM 1971], p. 299).

Nos tribunais do Céu, Cristo está a interceder por Sua igreja - advogando a causa daqueles cujo preço da redenção Ele pagou com o Seu sangue. Séculos e eras nunca poderão diminuir a eficácia de Seu sacrifício expiatório. Nem a morte, nem a vida, altura ou profundidade, nada nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus; não porque a Ele nos apeguemos com firmeza, mas porque Ele nos segura com Sua forte mão. Se nossa salvação dependesse de nossos próprios esforços não nos poderíamos salvar; mas ela depende de Alguém que está por trás de todas as promessas. Nosso apego a Ele pode ser débil, mas Seu amor é como de um irmão mais velho; enquanto nos mantivermos em união com Ele, ninguém nos pode arrancar de Sua mão. Atos dos Apóstolos, pág. 553.
Jesus, o precioso Jesus, "misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente". Êxo. 34:6 e 7. Oh, como somos privilegiados em poder vir a Jesus assim como estamos e lançar-nos sobre o Seu amor! Não temos nenhuma esperança a não ser em Jesus. Só Ele nos pode alcançar com Sua mão para erguer-nos das profundezas do desânimo e da desesperança, e colocar-nos os pés sobre a Rocha. Se bem que o ser humano possa agarrar-se a Jesus com todo o desesperado senso de sua grande necessidade, Jesus Se apegará às pessoas compradas por Seu sangue com mais firme apego do que o faz a Ele o pecador (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 76).

Quinta, 26 de abril: O evangelho eterno

O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo - "a toda nação, e tribo, e língua, e povo". Apoc. 14:6. A última mensagem de advertência e misericórdia deve iluminar com sua glória toda a Terra. Deve alcançar todas as classes sociais - ricos e pobres, elevados e humildes. "Sai pelos caminhos e atalhos", diz Cristo, "e força-os a entrar, para que a Minha casa se encha." Luc. 14:23.
O mundo perece pela carência do evangelho. Há fome da Palavra de Deus. Poucos pregam a Palavra não misturada com tradições humanas. Embora tenham os homens nas mãos a Bíblia, não recebem as bênçãos que, para eles, Deus nela colocou. O Senhor chama Seus servos para levar a mensagem ao povo. A Palavra da vida eterna deve ser dada aos que perecem em seus pecados.
Na ordem de ir pelos caminhos e valados, Cristo apresenta a tarefa, a todos os que chama, de ministrar em Seu nome. Todo o mundo é o campo para os ministros de Cristo. Toda a família humana está compreendida em sua congregação. O Senhor deseja que Sua Palavra de misericórdia seja levada a toda pessoa.
Isso deve ocorrer principalmente pelo serviço pessoal. Era o método de Cristo. Sua obra consistia grandemente em entrevistas pessoais. Tinha fiel consideração pelo auditório de uma só pessoa. Por esse único ouvinte, a mensagem, muitas vezes, era proclamada a milhares.
Não devemos esperar que as pessoas venham a nós; precisamos procurá-las onde estiverem. Quando a Palavra é pregada do púlpito, o trabalho apenas começou. Há multidões que nunca serão alcançadas pelo evangelho se ele não lhes for levado (Parábolas de Jesus, p. 229).

Foram tomadas medidas, no concílio do Céu, para que os homens, embora transgressores, não houvessem de perecer em sua desobediência, mas, mediante a fé em Cristo como seu substituto e fiador, se pudessem tornar eleitos de Deus. ... Deus quer que todos os homens se salvem; pois amplas providências foram tomadas ao dar Seu Filho unigênito para pagar o resgate do homem. Os que perecem perecerão por haverem recusado ser adotados como filhos de Deus por meio de Cristo Jesus. O orgulho do homem impede-o de aceitar as providências da salvação. O mérito humano, porém, não introduzirá uma pessoa à presença de Deus. O que tornará o homem aceitável a Deus é a graça de Cristo comunicada por meio da fé em Seu nome. Não se pode pôr nenhuma confiança em obras ou em felizes arrebatamentos dos sentidos como demonstração de que os homens são escolhidos de Deus; pois os eleitos são escolhidos por meio de Cristo.
Diz Jesus: “E o que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora”. João 6:37. Quando o pecador penitente vai a Cristo, consciente de sua culpa e indignidade, compreendendo que merece o castigo; mas descansando na misericórdia e amor de Cristo, não será mandado embora. Ele se apodera do amor perdoador de Deus, e feliz reconhecimento lhe brota do coração pela infinita compaixão e amor de seu Salvador. Que fosse tomada providência em seu favor nos conselhos do Céu antes da fundação do mundo, que Cristo tomasse sobre Si a pena da transgressão do homem, e lhe imputasse Sua justiça, enche-o de assombro (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 73).

Sexta, 27 de abril: Estudo adicional

Refletindo a Cristo [MM 1986], "Jesus nos mostrou como viver", p. 332.

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