sábado, 17 de fevereiro de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 8 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9:13, 14).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 17 de fevereiro

Cristo guardará o nome de todos os que não consideram custoso demais um sacrifício para Lhe ser oferecido sobre o altar da fé e do amor. Tudo Ele sacrificou pela humanidade caída. O nome do obediente, do que se sacrifica e é fiel será gravado nas palmas das Suas mãos; não será vomitado de Sua boca, mas tomado em Seus lábios, e Ele rogará especialmente em seu favor diante do Pai. Quando o egoísta e o orgulhoso forem esquecidos, eles serão lembrados; seu nome será imortalizado. Para que nós mesmos possamos ser felizes, devemos viver para tornar outros felizes. É bom para nós dar nossas posses, nossos talentos, e nossas afeições em grata devoção a Cristo, e dessa forma encontrar alegria aqui e imortal glória no além (Conselhos Sobre Mordomia, p. 344).

Quando Cristo, a esperança da glória, está formado no interior, a verdade de Deus atuará por tal forma no temperamento natural que sua influência regeneradora se manifestará em caráter transformado. Não haveis então de, revelando coração e temperamento não santificados, tornar a verdade de Deus em mentira perante qualquer de vossos alunos. Nem haveis de, manifestando um espírito egoísta, diverso do de Cristo, dar a impressão de que a graça de Cristo não vos é suficiente em todo tempo e lugar. Mostrareis que a autoridade de Deus sobre vós não existe só em nome, mas em realidade e verdade (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 194).

Deus nunca ficou sem testemunho na Terra. Em determinada época, Melquisedeque representou o Senhor Jesus Cristo em pessoa, para revelar a verdade do Céu e perpetuar a lei de Deus (Carta 190, p. 1905).

Foi Cristo que falou através de Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo. Melquisedeque não era Cristo, mas era a voz de Deus no mundo, representante do Pai. E através de todas as gerações do passado, Cristo falou; Cristo dirigiu Seu povo, e tem sido a luz do mundo. Quando Deus escolheu a Abraão como representante de Sua verdade, tomou-o de sua terra, para fora de sua parentela, pô-lo à parte. Desejava moldá-lo de acordo com o Seu próprio modelo. Desejava ensiná-lo de acordo com o Seu plano. Não lhe devia ser imposto o molde dos mestres do mundo (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 409, 410; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 1, p. 1203). 

O Senhor declara: "Meu é todo o animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas." Sal. 50:10. "Minha é a prata, e Meu é o ouro." E é Deus quem dá aos homens o poder de adquirir riquezas. Ageu 2:8. Como reconhecimento de que todas as coisas provêm dEle, o Senhor determinou que parte de Seus abundantes dons Lhe fosse devolvida em dádivas e ofertas para manterem o Seu culto (Patriarcas e Profetas, p. 525).

Domingo, 18 de fevereiro: Juntos sustentamos a missão

O sistema do dízimo remonta a um tempo anterior aos dias de Moisés. Requeria-se dos homens que oferecessem dons a Deus com intuitos religiosos, antes mesmo que o sistema definido fosse dado a Moisés - já desde os dias de Adão. Cumprindo o que Deus deles requeria, deviam manifestar em ofertas a apreciação pelas misericórdias e bênçãos a eles concedidas. Isso continuou através de sucessivas gerações e foi observado por Abraão, que deu dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo. O mesmo princípio havia nos dias de Jó (Conselhos Sobre Mordomia, p. 69; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 1, p. 1203).

Deus tem feito depender a proclamação do evangelho do trabalho e dos donativos de Seu povo. As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o meio de manutenção da obra do Senhor. Dos bens confiados aos homens, Deus reclama certa porção - o dízimo. A todos deixa Ele liberdade para decidirem se desejam ou não dar mais do que isto. Mas quando o coração é tocado pela influência do Espírito Santo, e é feito um voto de dar certa importância, aquele que fez o voto não tem mais nenhum direito sobre a porção consagrada. Promessas desta espécie feitas aos homens são olhadas como obrigatórias; seriam menos obrigatórias as feitas a Deus? São as promessas julgadas no tribunal da consciência menos obrigatórias que as escritas nos contratos humanos? (Atos dos Apóstolos, p. 74).

"A qualquer que muito for dado", declarou o Salvador, "muito se lhe pedirá." Luc. 12:48. A liberalidade requerida dos hebreus era-o em grande parte para beneficiar sua própria nação; hoje em dia a obra de Deus se estende por toda a Terra. Cristo tinha colocado nas mãos de Seus seguidores os tesouros do evangelho, e sobre eles colocou a responsabilidade de dar as alegres novas de salvação ao mundo. Nossas obrigações são muito maiores, seguramente, do que o foram as do antigo Israel. 
À medida que a obra de Deus se amplia, pedidos de auxílio aparecerão mais e mais freqüentemente. Para que esses pedidos possam ser atendidos, devem os cristãos acatar a ordem: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa." Mal. 3:10. Se os professos cristãos levassem fielmente a Deus os seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria então ocasião para recorrer a quermesses, rifas ou reuniões de divertimento a fim de angariar fundos para a manutenção do evangelho.
Os homens são tentados a usar seus bens em benefício próprio, na satisfação do apetite, no adorno pessoal ou no embelezamento de seus lares. Para estas coisas muitos membros da igreja não hesitam em gastar livremente, e até extravagantemente. Mas quando solicitados a dar para o tesouro do Senhor, a fim de que se promova Sua obra na Terra, titubeiam. Talvez, sentindo que não podem escapar à conjuntura, dão uma importância tão insignificante que não raro gastam com coisas desnecessárias. Não manifestam nenhum amor real pelo serviço de Cristo, nenhum fervente interesse na salvação de almas. Não admira que a vida cristã de tais criaturas seja uma existência atrofiada e enfermiça!
Aquele cujo coração se abrasa com o amor de Cristo considerará não apenas um dever, mas um prazer, ajudar no avançamento da mais elevada e santa obra cometida a homens - a obra de apresentar ao mundo as riquezas da bondade, misericórdia e verdade (Atos dos Apóstolos, p. 339).

João, no Apocalipse, prediz a proclamação da mensagem do evangelho, justamente antes da vinda de Cristo. Viu "outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo." Apoc. 14:6 e 7. [...]
O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo - "a toda nação, e tribo, e língua, e povo". Apoc. 14:6. A última mensagem de advertência e misericórdia deve iluminar com sua glória toda a Terra. Deve alcançar todas as classes sociais - ricos e pobres, elevados e humildes. "Sai pelos caminhos e atalhos", diz Cristo, "e força-os a entrar, para que a Minha casa se encha." (Luc. 14:23; Parábolas de Jesus, p. 227, 228).

Segunda, 19 de fevereiro: As bênçãos de Deus

É Deus quem abençoa os homens dando-lhes bens, e faz isto para que eles possam contribuir para o progresso de Sua causa. Ele envia o sol e a chuva. Faz florescer a vegetação. Dá saúde e habilidade para se adquirirem meios. Todas as nossas bênçãos são recebidas de Sua mão generosa. Em retribuição Ele quer que homens e mulheres demonstrem sua gratidão, devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas - em ofertas de ação de graças, em ofertas pelo pecado e ofertas voluntárias. Se o dinheiro entrasse para a tesouraria de acordo com este plano divinamente recomendado - a décima parte do que ganhamos e as ofertas liberais - haveria abundância para o avançamento do trabalho do Senhor (Atos dos Apóstolos, p. 75). 

O Senhor fez de nós Seus despenseiros. Põe em nossas mãos as Suas dádivas, para que repartamos com os que estão em necessidade, e é esse dar prático que será para nós seguro remédio para todo o egoísmo. Ao assim expressar amor para com os que necessitam de auxílio, fareis com que o coração do necessitado dê graças a Deus por Ele haver concedido aos irmãos a graça da beneficência, e feito com que aliviassem as necessidades do necessitado.
É pelo exercício desse amor prático que as igrejas se atraem cada vez mais na unidade cristã. Pelo amor aos irmãos é aumentado o amor a Deus, porque Ele não Se esqueceu dos que estavam angustiados, e assim ascendem a Deus ações de graças pelo Seu cuidado. "Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus." II Cor. 9:12. A fé dos irmãos, em Deus, aumenta, e eles são levados a entregar sua alma e corpo a Deus como a um fiel Criador. "Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos" (II Cor. 9:13; Conselhos Sobre Mordomia, p. 343, 344).

Os que cultivam a beneficência não estão apenas fazendo uma boa obra em favor de outros, e abençoando os que recebem a boa ação, mas estão beneficiando a si mesmos ao abrirem o coração à benéfica influência da verdadeira beneficência. Cada raio de luz lançado sobre outros será refletido sobre nosso próprio coração. Cada palavra de bondade e simpatia proferida aos tristes, cada ação que vise aliviar os oprimidos, e cada doação para suprir as necessidades de nossos semelhantes, dados ou feitos para glorificar a Deus, resultarão em bênçãos para o doador. Os que assim trabalham, estão obedecendo a uma lei do Céu e receberão a aprovação de Deus. O prazer de fazer o bem aos outros comunica aos sentimentos calor que atravessa os nervos, aviva a circulação do sangue e promove saúde mental e física (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 56).

Aquele cuja vida consiste em receber sempre e nunca dar, logo perde a bênção. Se a verdade não flui dele para outros, ele perde sua capacidade para receber. Precisamos partilhar os bens do Céu se queremos ter novas bênçãos. [...] Se os homens se tornarem condutos por cujo intermédio a graça de Deus possa fluir para outros, o Senhor abastecerá o conduto (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 318).

Terça, 20 de fevereiro: O propósito do dízimo

Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho." I Cor. 9:7-14.
O apóstolo aqui se refere ao plano do Senhor para a manutenção dos sacerdotes que ministravam no templo. Os que eram separados para esse sagrado ofício eram mantidos por seus irmãos, aos quais ministravam bênçãos espirituais. 
A devolução do dízimo era apenas uma parte do plano de Deus para o sustento de Seu trabalho. Numerosas dádivas e ofertas foram divinamente especificadas. Sob o sistema judaico, o povo era ensinado a cultivar o espírito de liberalidade, tanto em sustentar a causa de Deus como em socorrer os necessitados. Para ocasiões especiais havia ofertas voluntárias (Atos dos Apóstolos, p. 336). 

O Senhor designa que os meios a nós confiados sejam utilizados na edificação de Seu reino. Seus bens são outorgados aos mordomos, para que estes possam negociar cuidadosamente com eles, trazendo-Lhe de volta um bom rendimento sob a forma de pessoas salvas para a vida eterna. Essas almas, por sua vez, se tornarão mordomos da verdade e cooperadores do grande empreendimento que cuida dos interesses do reino de Deus (Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 448).

Assim nos tem o Senhor comunicado as mais ricas bênçãos celestiais, ao nos dar Jesus. Com Ele, nos tem dado desfrutar abundantemente todas as coisas. Os produtos da terra, abundantes colheitas, os tesouros de ouro e de prata, são dádivas Suas. Casas e terras, o alimento e o vestuário, colocou-os na posse dos homens. Pede que O reconheçamos como o Doador de todas as coisas; e, por essa razão, diz: De todas as vossas posses reserva a décima parte para Mim, além das dádivas e ofertas, que devem ser trazidas à casa do Meu tesouro. É essa a provisão que Deus fez para levar avante a obra do evangelho.
Foi pelo próprio Senhor Jesus Cristo, que deu Sua vida pela vida do mundo, que foi ideado o plano do dar sistemático. Aquele que deixou as cortes reais, que Se despiu das honras de Comandante das hostes celestes, que revestiu Sua divindade da humanidade para poder levantar a raça caída; Aquele que por amor de nós Se fez pobre, para que pela Sua pobreza enriquecêssemos, falou aos homens, e em Sua sabedoria lhes contou o plano que tinha para a manutenção dos que levam Sua mensagem ao mundo (Conselhos Sobre Mordomia, p. 65, 66). 

Ele deu a Seu povo um plano para levantamento de fundos suficientes para esse empreendimento se manter por si mesmo. O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. Todos podem dele lançar mão com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber o compreendê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promover a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem se pode tornar tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o tesouro. Diz o apóstolo: "Cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade." I Cor. 16:2.

Quarta, 21 de fevereiro: A casa do Tesouro

Os que realmente estão convertidos são chamados a realizar uma obra que requer dinheiro e consagração. As obrigações que nos constrangem a colocar nossos nomes no rol da igreja nos tornam responsáveis por trabalhar para Deus até o limite de nossa capacidade. Ele requer serviço não dividido e o pleno devotamento de coração, alma, entendimento e força. Cristo nos conduziu à qualidade de igreja para que Ele possa empregar e absorver todas as nossas capacidades em dedicado serviço pela salvação de outros. Qualquer coisa abaixo disso é oposição à obra. Há somente dois lugares no Universo em que podemos depositar nossos tesouros: no celeiro de Deus ou no de Satanás. E tudo quanto não é dedicado ao serviço de Deus é contado do lado de Satanás e contribui para fortalecer sua causa (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 317).

Grandes objetivos se conseguem com este sistema. Se todos o aceitassem, cada um se tornaria vigilante e fiel tesoureiro de Deus; e não haveria falta de recursos com que levar avante a grande obra de anunciar a última mensagem de advertência ao mundo. O tesouro estará provido se todos adotarem esse sistema, e os contribuintes não ficarão mais pobres. A cada depósito feito, tornar-se-ão mais ligados à causa da verdade presente. Eles estarão entesourando “para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna” (1 Timóteo 6:19; Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 389).

Os membros devem contribuir alegremente para a manutenção do ministério. Devem exercer abnegação e economia, a fim de não ficar atrás em nenhum valioso dom. Somos peregrinos e estrangeiros, procurando uma pátria melhor, e toda alma deve fazer com Deus um concerto com sacrifício. O tempo de salvar almas é breve, e tudo quanto não seja necessário para prover necessidades positivas, deve ser levado como oferta de gratidão a Deus.
E é dever dos que trabalham na palavra e na doutrina manifestar um justo espírito de sacrifício. Repousa sobre aqueles que recebem os liberais donativos da igreja, e administram os meios no tesouro de Deus, uma solene responsabilidade. Cumpre-lhes estudar cuidadosamente as providências do Senhor, a fim de discernir onde existe a maior necessidade. Eles têm de ser colaboradores de Cristo no estabelecer Seu reino na Terra, em harmonia com a oração do Salvador: "Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu" (Mat. 6:10; Obreiros Evangélicos, p. 454).

Se aqueles a quem o dinheiro de Deus foi confiado forem fiéis em trazer à tesouraria do Senhor os meios a eles emprestados, Seu trabalho experimentará rápido avanço. Muitas pessoas serão trazidas à causa da verdade, e apressar-se-á o dia da vinda de Cristo. [...]
Assim deve ser levada avante a obra de Deus em nosso mundo. Mordomos fiéis devem colocar o dinheiro do Senhor em Seu tesouro, de modo que obreiros possam ser enviados a todas as partes do mundo. A igreja aqui da Terra deve servir a Deus com abnegação e sacrifício. Assim a obra será levada avante, e serão obtidos os mais gloriosos triunfos (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 58, 59).

Quinta, 22 de fevereiro: Dízimo e salvação pela fé

O plano da salvação não é apreciado como devera ser. Não é discernido nem compreendido. Considera-se assunto inteiramente comum - quando a união do humano com o divino exigiu um esforço da Onipotência. ... Cristo, revestindo de humanidade Sua divindade, eleva os homens a um valor infinito na escala dos valores morais. Que condescendência essa, da parte de Deus e de Seu Filho unigênito, que era igual ao Pai! [...]
Tão grande tem sido a cegueira espiritual dos homens, que têm eles procurado tornar sem efeito a Palavra de Deus. Por suas tradições têm declarado que o grande plano da redenção foi elaborado para abolir e tornar sem efeito a lei de Deus - quando é o Calvário o mais poderoso argumento a provar a imutabilidade dos preceitos de Jeová. [...]
O estado do caráter deve ser comparado com a grande norma moral de justiça. Tem de haver um expurgo de determinados pecados que têm sido ofensivos a Deus, desonrando o Seu nome, extinguindo a luz de Seu Espírito e reprimindo na vida o seu primeiro amor. [...]
A vitória é assegurada por meio da fé e obediência. ... A obra de vencer não se limita ao tempo dos mártires. O conflito se destina a nós, nestes dias de sutil tentação ao mundanismo, à proteção própria, à condescendência com o orgulho, à cobiça, às doutrinas falsas e à imoralidade. Subsistiremos ante a prova de Deus? (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 253).

Ao olharem para o grande espelho moral de Deus, Sua santa lei, que é Sua norma de caráter, não suponham por um só momento que ela possa limpá-los. Não há propriedades salvívicas na lei. Ela não pode perdoar o transgressor. A penalidade tem que ser executada. O Senhor não salva pecadores abolindo Sua lei, o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. A punição foi suportada pelo Substituto do pecador. Não que Deus seja cruel e sem misericórdia, e Cristo, tão misericordioso que morreu na cruz do Calvário, crucificado entre dois ladrões, para abolir uma lei tão arbitrária que precisava ser extinta.O trono de Deus não deve carregar uma só mancha de crime, uma só mácula de pecado. Nos concílios do Céu, antes de o mundo ser criado, o Pai e o Filho, que era um com o Pai, tomaria o lugar do transgressor e sofreria a penalidade da justiça que deveria cair sobre ele (Manuscrito 145, 1897).

Quando o pecador penitente, contrito diante de Deus, discerne a expiação de Cristo em seu favor e aceita essa expiação como sua única esperança nesta vida e na vida futura, seus pecados são perdoados. Isso é justificação pela fé. Toda pessoa crente deve submeter sua vontade inteiramente à vontade de Deus e manter-se num estado de arrependimento e contrição, exercendo fé nos méritos expiadores do Redentor e avançando de força em força, e de glória em glória. 
Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. Pela fé, o crente passa da posição de rebelde, de filho do pecado e de Satanás, para a posição de súdito leal de Cristo Jesus, não por causa de alguma bondade inerente, mas porque Cristo o recebe como Seu filho, por adoção (Fé e Obras, p. 93; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1190).

Sexta, 23 de fevereiro: Estudo adicional

A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1969], "A suficiência da justiça de Cristo", p. 107.

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
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