sábado, 24 de março de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 13 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pe 2:12).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 24 de março

Deus espera que os que usam o nome de Cristo O representem. ... Devem ser um povo purificado e santo, comunicando luz a todos com quem se puserem em contato. [...]
Os seguidores de Cristo devem separar-se do mundo em princípios e em interesses; não se devem, porém, isolar do mundo. O Salvador misturava-Se constantemente com os homens, não para os animar em qualquer coisa que não estivesse em harmonia com a vontade de Deus, mas para os elevar e enobrecer. "Por eles Me santifico a Mim mesmo", declarou Ele, "para que também eles sejam santificados." João 17:19. Assim o cristão deve habitar entre os homens para que o aroma do amor divino seja como o sal a preservar o mundo da corrupção. [...]
O poder de uma vida mais elevada, mais pura e nobre, eis nossa grande necessidade. O mundo observa a ver que fruto é produzido pelos professos cristãos. Ele tem o direito de esperar abnegação e espírito de sacrifício da parte dos que acreditam em uma avançada verdade. Está atento, pronto a criticar aguda e severamente nossas palavras e atos. ... Estão-se produzindo constantemente impressões favoráveis ou desfavoráveis à religião bíblica no espírito de todos com quem temos de tratar.
Deus e os anjos estão observando. O Senhor deseja que Seu povo manifeste pela vida que vive a vantagem do cristianismo sobre a mundanidade; manifeste agir em plano mais elevado e santo. Ele anseia vê-los mostrar que a verdade que receberam os tornou filhos do celeste Rei. Anela torná-los condutos através dos quais possa vazar Seu ilimitado amor e misericórdia (Maranata, o Senhor Vem [MM 1977], p. 110).

Talvez se pergunte: Não devemos ter ligação alguma com o mundo? A Palavra do Senhor tem de ser nosso guia. Qualquer ligação com os infiéis e incrédulos, que nos viesse identificar com eles, é proibida pela Palavra. Temos de sair do meio deles, e ser separados. Em caso algum devemos unir-nos a eles em seus planos de trabalho. Mas não devemos viver isoladamente. Cumpre-nos fazer aos mundanos todo o bem que nos seja possível. Cristo nos deu um exemplo disto. Quando convidado a comer com publicanos e pecadores, não Se recusava; pois de nenhum outro modo, senão misturando-Se com eles, poderia chegar a essa classe. Mas, em toda ocasião lhes dava talentos de palavras e influência. Puxava temas de conversação que lhes apresentavam ao espírito os interesses eternos. E esse Mestre nos ordena: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:16. Quanto à questão da temperança, assumi, sem vacilação, vossa atitude. Sede firmes como a rocha. Não participeis dos pecados dos outros. Atos de desonestidade em transações comerciais, com crentes ou descrentes, devem ser condenados; e se eles não dão prova de reforma, retirai-vos do meio deles, separai-vos (Fundamentos da Educação Cristã, p. 482, 483).

Agora nos parece estarmos ignorados; mas nem sempre será assim. Processam-se movimentos no sentido de pôr-nos em evidência, e se nossas teorias da verdade puderem ser reduzidas a cacos pelos historiadores ou pelos maiores homens do mundo, isso será feito.
Temos que, individualmente, saber por nós mesmos o que é a verdade, e estar preparados para, com mansidão e temor, dar a razão da nossa esperança não com orgulho, vanglória ou pretensão, mas no espírito de Cristo. Aproximamo-nos do tempo em que teremos que permanecer sós, individualmente para responder pela nossa crença. Estão-se multiplicando e entrelaçando com poderio satânico os erros religiosos entre o povo. Quase não resta uma doutrina da Bíblia que não haja sido negada (Evangelismo, p. 69).

Ninguém deve ser presunçoso para entrar em debates, mas contar a simples história do amor de Jesus. Todos devem examinar constantemente as Escrituras quanto à razão de sua fé, de modo que, ao serem interrogados, possam dar "com mansidão e temor" "a razão da esperança que há" (I Ped. 3:15) neles. 
O melhor remédio que podeis ministrar à igreja, não é pregar ou fazer sermões, mas providenciar trabalho para os membros. Caso se empenhasse em trabalho, o desalentado esqueceria em breve seu desânimo, o fraco se tornaria forte, o ignorante inteligente, e todos estariam preparados para apresentar a verdade tal como é em Jesus. Encontrarão um infalível ajudador nAquele que prometeu salvar a todos quantos se chegam a Ele (Evangelismo, p. 356).

Domingo, 25 de março: Mordomia e piedade

Nos preceitos de Sua santa lei, deu Deus uma regra perfeita de vida; e Ele declarou que até o fim do tempo, esta lei, imutável num jota ou num til, deve manter seus reclamos sobre os seres humanos. Cristo veio para engrandecer a lei e a tornar gloriosa. Mostrou que ela está baseada no amplo fundamento do amor a Deus e amor aos homens, e que a obediência a seus preceitos compreende todo o dever do homem. Em Sua própria vida deu Ele exemplo de obediência à lei de Deus. No sermão da montanha Ele mostrou como seus requisitos vão além dos atos exteriores, e penetram os pensamentos e as intenções do coração (Atos dos Apóstolos, p. 505).

Cristo é nosso modelo, o perfeito e santo exemplo que nos foi dado para que o seguíssemos. Jamais poderemos igualar o Modelo; podemos, porém, imitá-Lo e assemelhar-nos a Ele de acordo com nossa capacidade. Quando caímos, em inteiro desamparo, sofrendo em consequência de nosso reconhecimento da malignidade do pecado; quando nos humilhamos perante Deus, afligindo nosso coração com o verdadeiro arrependimento e contrição; quando apresentamos ferventes orações a Deus, em nome de Cristo - seremos então recebidos pelo Pai, na razão direta de nossa sincera entrega de tudo que somos, a Deus. Devemos reconhecer, no íntimo do coração, que todos os nossos esforços em si mesmos serão inteiramente destituídos de valor, pois é unicamente em nome e no poder do Vencedor que seremos vencedores.
Se crermos no poder do nome de Jesus, e em Seu nome apresentarmos a Deus nossas petições, jamais seremos despedidos. [...] Nosso auxílio vem do Senhor, que em Suas mãos mantém todas as coisas. Nossa paz reside na certeza de que Seu amor se exerce em nosso favor. Se pela fé nos apoderarmos desta certeza, tudo teremos ganho; se a perdermos, perdido estará tudo. Quando rendemos a Deus tudo que temos e somos e, colocados em posições difíceis e perigosas, entramos em contato com Satanás, devemos lembrar-nos de que teremos a vitória se enfrentarmos o inimigo no nome e poder do Vencedor. Em vez de sermos abandonados à derrota, serão todos os anjos enviados ao nosso socorro, se assim confiarmos em Cristo.
Não podemos, porém, esperar alcançar a vitória sem sofrimento, pois Jesus sofreu, ao vencer em nosso favor. Ao sofrermos em Seu nome, ao sermos chamados a negar ao apetite e a afastar-nos dos amantes dos prazeres, não devemos murmurar, mas antes alegrar-nos por termos o privilégio de ser, em pequena medida, participantes, com Cristo, das provas, do sacrifício e dos sofrimentos que nosso Senhor suportou em nosso favor, a fim de que obtivéssemos a salvação eterna (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 262). 

A vida cristã é uma batalha e uma marcha. Nesta guerra não há trégua; o esforço deve ser contínuo e perseverante. É assim fazendo que mantemos a vitória sobre as tentações de Satanás. A integridade cristã deve ser buscada com irresistível energia, e mantida com resoluta fixidez de propósito.
Ninguém será levado para o alto sem árduo e perseverante esforço em prol de si mesmo. Todos têm de se empenhar por si nessa luta; nenhuma outra pessoa pode combater os nossos combates. Somos individualmente responsáveis pelos resultados do conflito; ainda que Noé, Jó e Daniel estivessem na Terra, não poderiam, por sua justiça, livrar nem filho nem filha (A Ciência do Bom Viver, p. 453).

"Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:20), declarou o Salvador. Todos os verdadeiros seguidores de Cristo darão frutos para Sua glória. Sua vida atesta que uma boa obra tem sido neles operada pelo Espírito de Deus, e seus frutos são para santidade. Sua vida é elevada e pura. Retas ações, eis os frutos inequívocos da verdadeira piedade, e os que não os dão dessa espécie revelam não possuir experiência nas coisas de Deus. Não se acham na Videira. Disse Jesus: "Estai em Mim, e Eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim. Eu sou a Videira, e vós as varas; quem está em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podereis fazer" (João 15:4 e 5; Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 329).

Segunda, 26 de março: Contentamento

Para sermos felizes, precisamos procurar alcançar um caráter como o que Cristo manifestou. Uma notável peculiaridade de Cristo foi Sua abnegação e benevolência. Ele veio não para buscar o que Lhe era próprio. Andou fazendo o bem, e isto era Sua comida e bebida. Nós podemos, seguindo o exemplo do Salvador, estar em santa comunhão com Ele; e ao buscar diariamente imitar o Seu caráter e seguir o Seu exemplo seremos uma bênção ao mundo e garantiremos nosso contentamento aqui e uma eterna recompensa no futuro (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 227).

Para que o edifício de nosso caráter seja agradável a Deus, temos de progredir constantemente em espiritualidade. Temos de considerar sem valor tudo que diminua a fé e confiança em nosso Redentor. Quanto mais luz brilhe em nossa vida, tanto maior a responsabilidade que temos, de refletir a outros essa luz. Deus deseja que deixeis vossa luz resplandecer para o mundo. Ele será glorificado em nosso ato individual, de refletir o Seu caráter. [...]
Descansando no amor de Cristo, confiando em que o Redentor e Doador da vida realize em vós a salvação de vossa vida, sabereis, à medida que mais e mais vos aproximardes dEle, o que significa suportar a vista dAquele que é invisível. Deus deseja que descansemos satisfeitos em Seu amor. A satisfação que Cristo concede é um dom de valor infinitamente maior do que ouro e prata e pedras preciosas (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 189). 

 Temos de oferecer aos homens alguma coisa melhor do que eles possuem, a própria paz de Cristo, que excede todo o entendimento. Cumpre-nos falar-lhes da santa Lei de Deus, a transcrição de Seu caráter, e uma expressão daquilo que Ele quer que se tornem. Mostrai-lhes quão infinitamente superior às fugazes alegrias e prazeres do mundo é a imperecível glória celeste. Falai-lhes da liberdade e do repouso que se encontram no Salvador. "Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede", declarou Ele. João 4:14.
Exaltai a Jesus, clamando: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. Unicamente Ele pode satisfazer o anseio do coração, e dar paz à alma.
De todos os povos da Terra, deviam ser os reformadores os mais abnegados, os mais bondosos, os mais corteses. Dever-se-ia ver em seus atos a verdadeira bondade dos atos desinteressados. O obreiro que manifesta falta de cortesia, que mostra impaciência ante a ignorância dos outros ou por se acharem extraviados, que fala bruscamente ou procede sem reflexão, pode cerrar a porta de corações por tal maneira que nunca mais lhes seja dado conquistá-los. Como o orvalho e a chuva branda caem nas ressequidas plantas, assim deixai cair suavemente as palavras quando procurais desviar os homens de seus erros. O plano de Deus é conquistar primeiro o coração. Devemos falar a verdade com amor, confiando nEle quanto ao poder para a reforma da vida. O Espírito Santo aplicará ao coração a palavra proferida com amor (A Ciência do Bom Viver, p. 157).

A presença do Pai circundou a Cristo e nada Lhe sobreveio sem que o infinito amor permitisse, para a bênção do mundo. Aí estava Sua fonte de conforto, e ela existe para nós. Aquele que estiver impregnado do Espírito de Cristo, habita em Cristo. O golpe que lhe é dirigido cai sobre o Salvador, que o circunda com Sua presença. O que quer que lhe aconteça vem de Cristo. Não precisa resistir ao mal, porque Cristo é sua defesa. Nada lhe pode tocar a não ser pela permissão de nosso Senhor; e todas as coisas que são permitidas "contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rom. 8:28; O Maior Discurso de Cristo, p. 71).

Terça, 27 de março: Confiança

Deus quer que confiemos nEle e desfrutemos Sua bondade. Ele estende um dia após o outro diante de nós, e precisamos ter olhos e faculdade de percepção para compreender essas coisas. Por mais importante e glorioso que seja o completo e perfeito livramento do mal que alcançaremos no Céu, nem tudo deve ser deixado para o tempo do livramento final. Deus o introduz em nossa vida no tempo atual. Diariamente precisamos cultivar a fé num Salvador presente. Confiando num poder fora e acima de nós mesmos, tendo fé em invisível amparo e poder que aguarda ao pedido dos necessitados e dependentes, podemos estar confiantes tanto no meio de nuvens como de luz solar, cantando o livramento atual e a presente fruição de Seu amor. A vida que agora vivemos deve ser pela fé no Filho de Deus (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 59).

Necessitas de orientação do alto. Confia no Senhor de todo o coração, e Ele jamais trairá tua confiança. Se pedires o auxílio de Deus, não pedirás em vão. A fim de animar-nos a ter confiança e fé, Ele Se aproxima de nós por meio de Sua santa Palavra e Espírito, procurando conquistar-nos a confiança de milhares de maneiras. Mas nada Lhe causa mais deleite do que receber os fracos que vão ter com Ele em busca de força. Se tivermos coração e voz para orar, Ele certamente terá ouvidos para ouvir e braços para salvar.
Não há um só caso em que Deus tenha escondido o Seu rosto das súplicas de Seu povo. Quando falharam todos os outros recursos, Ele foi um auxílio presente em todas as emergências. Deus te abençoe, pobre alma acabrunhada e ferida. Apega-te a Sua mão; segura-a firmemente. Ele te acolherá, bem como a teus filhos e a todos os teus fardos e aflições, se tão somente os lançares sobre Ele (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 202).

É perigoso aos seres humanos resistirem ao Espírito da verdade, da graça e da justiça porque as manifestações do Espírito não estão de acordo com as ideias deles e não se harmonizam com seus planos metódicos. O Senhor atua a seu próprio modo e de acordo com Seus desígnios. Que os seres humanos orem para que possam ser despidos a si mesmos e possam estar em harmonia com o Céu. "Não se faça a minha vontade, ó Deus, mas a Tua". Que as pessoas tenham em mente que os caminhos de Deus não são os seus caminhos, nem os pensamentos Dele os seus pensamentos, pois Ele diz: "Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55:9; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 2, p. 1108).

Quarta, 28 de março: Nossa influência

"Andai na luz." Andar na luz quer dizer decidir, exercitar o pensamento, exercer força de vontade, num sincero esforço de representar a Cristo na doçura de caráter. Quer dizer afastar toda disposição para a melancolia. Não vos deveis satisfazer apenas com dizer: "Sou um filho de Deus." Estais contemplando a Jesus e, pela contemplação, transformando-vos à Sua semelhança? Andar na luz significa avanço e progresso nas realizações espirituais. Paulo declarou: "Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; [...] esquecendo-me das coisas que atrás ficam", olhando constantemente ao Modelo, avanço "para as que estão diante de mim". Andar na luz quer dizer andar "retamente", andar "no caminho do Senhor", andar "em fé", andar "em Espírito", andar "na verdade", andar "em amor", andar "em novidade de vida". É aperfeiçoar "a santificação no temor de Deus". 
Que terrível coisa é obscurecer o caminho de outros com o trazer sombras e tristeza sobre nós mesmos! Cuide cada um de si mesmo. Não acuseis a outros por vossos defeitos de caráter. [...] Falai de luz; andai na luz. "Deus é luz, e não há nEle treva nenhuma." I João 1:5. [...] Recolhei em vosso coração a coragem que vem unicamente da Luz do mundo. 
Quando a luz do Céu incidir no instrumento humano, sua fisionomia exprimirá a alegria do Senhor na vida. É a ausência de Cristo na vida que torna as pessoas tristes e de espírito duvidoso. É a falta de Cristo que entristece o semblante, e a vida se torna uma peregrinação de suspiros. Regozijar-se é a própria nota tônica da Palavra de Deus para todos quantos O recebem. Por quê? porque têm a Luz da Vida. A luz traz alegria, e essa alegria se exprime na vida e no caráter (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956, 2005], p. 200).

A graça divina nos recém-conversos é progressiva. É uma graça crescente, que é recebida, não para ser oculta sob o alqueire, mas comunicada para que outros sejam beneficiados. Aquele que está verdadeiramente convertido trabalhará para salvar outros que se encontram em trevas. Uma alma realmente convertida esforçar-se-á com fé para converter outra e ainda outra. Os que isto fazem são instrumentos de Deus, Seus filhos e filhas. Fazem parte de Sua grande firma, e a obra deles é ajudar a reparar a brecha feita por Satanás e seus instrumentos na lei de Deus pisando o sábado verdadeiro, e pondo em seu lugar um falso dia de descanso (Evangelismo, p. 355).

Daniel foi considerado pelo Senhor como homem, porque era um mordomo que lidava fielmente com os bens do Senhor. Ele não se esqueceu de Deus, mas colocou-se no conduto de luz, onde podia comunicar-se com Deus em oração. E lemos que Deus concedeu a Daniel e seus companheiros conhecimento e habilidade em toda cultura e sabedoria. [...]
Em todo lugar, vejam os que vos rodeiam que dais glória a Deus. Que o homem seja posto na penumbra; e que Deus apareça como a única esperança da humanidade! Todo homem deve estabelecer o edifício do seu caráter sobre a Rocha eterna, Cristo Jesus; então ele permanecerá em meio à tormenta e tempestade.
Deus preparará a mente para que reconheça ser Ele o único que pode ajudar a pessoa que se esforça e luta. Todos os que estão sob o Seu estandarte serão por Ele educados a serem fiéis mordomos de Sua graça. Deus deu ao homem princípios imortais a que todo poder humano terá um dia de submeter-se. Ele confiou a verdade à nossa guarda. Os preciosos raios dessa luz não devem ser ocultados debaixo do alqueire, mas alumia a todos os que se encontram na casa. A verdade, a verdade imperecível, deve tornar-se preeminente. Mostrai àqueles com quem entrais em contato que a verdade é importante para vós. Permanecer ao lado dos princípios que subsistirão pelos séculos eternos significa muita coisa para vós.
Deus concedeu talentos a cada pessoa, para que seja exaltado o Seu nome, e não para que o homem seja enaltecido e louvado, honrado e glorificado, ao passo que o Doador é esquecido. A todos foram confiados dons de Deus, desde as pessoas mais humildes e mais afligidas pela pobreza, às mais elevadas e ricas. [...] Que ninguém desperdice o tempo que lhe foi dado por Deus em lamentações por ter apenas um talento. Passai cada momento usando os talentos que tendes. Eles são do Senhor, para serem devolvidos a Ele. Não estais administrando vossa própria propriedade, mas a do Senhor. Um dia Ele virá receber com juros o que é Seu. Cumpri fielmente a mordomia que vos foi designada, para que possais encontrar-vos com Ele em paz (Exaltai-O [MM 1992], p. 426).

Quinta, 29 de março: Palavras que queremos (e não queremos) ouvir

Os cristãos que vivem para si mesmos desonram o Redendor. Podem ser aparentemente muito ativos no serviço do Senhor, mas entretecem o eu em tudo que fazem. Como estão semeando as sementes do egoísmo, deverão, no final, obter uma colheita de corrupção. [...] O serviço egoísta assume uma variedade de formas. Algumas dessas formas parecem inofensivas. A bondade aparente faz com que as pessoas pareçam ter bondade genuína, mas elas não dão glória ao Senhor. O serviço delas atrapalha Sua causa. Cristo diz: "Quem não é por Mim é contra Mim, e quem Comigo não ajunta, espalha". 
Aqueles que colocam o eu em seu trabalho não merecem confiança. Se perdessem de vista o eu em Cristo, seus esforços teriam valor em Sua causa. Conformariam então a vida a Seus ensinos. Fariam planos em harmonia com Seu grande plano de amor; o egoísmo seria banido de seus esforços. [...] A negação própria, a humildade de coração e a nobreza de propósito marcaram a vida do Salvador (Ms 2, 1903; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1221).

Foi o amor pelos perdidos que conduziu Cristo ao Calvário. E esse amor deve levar-nos à abnegação e ao sacrifício, para a salvação dos que estão perdidos. Ao devolverem os seguidores de Cristo seus bens ao Senhor, estarão ajuntando tesouros em cuja posse entrarão quando ouvirem as palavras: “Bem está, servo bom e fiel. ...entra no gozo do teu Senhor.” Mateus 25:21. “Pelo gozo que Lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-Se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12:2. A alegria de ver pessoas eternamente salvas será a recompensa de todos os que seguem as pegadas do Redentor (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 59).

Quando o mundo afinal for levado a julgamento diante do grande trono branco para responder por sua rejeição a Jesus Cristo, o mensageiro do próprio Deus ao mundo, quão solene será essa cena! Que ajuste de contas terá que ser feito por ser pregado na cruz Aquele que veio ao nosso mundo com uma carta viva da lei! Deus fará a cada um a pergunta: "O que você fez do Meu Filho unigênito?" O que responderão aqueles que se recusaram a aceitar a verdade? [...] Se aqueles a quem for apresentada a luz do Céu a rejeitarem, estarão rejeitando a Cristo. Estarão rejeitando a única provisão pela qual podem ser purificados da impureza. [...] Será dito a eles: "Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim". Deus certamente vingará a morte de Seu Filho (Review and Herald, 30/01/1900; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1234).

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Provérbios 1:7. Uma única frase da Escritura é de muito mais valor que dez mil idéias e argumentos humanos. Os que se recusam a seguir os caminhos de Deus receberão por fim a sentença: “Apartai-vos de Mim.” Mateus 25:41. Mas ao nos submetermos à vontade de Deus, o Senhor Jesus nos dirige a mente e põe nos lábios palavras de certeza. Podemos ser fortes no Senhor e na força do Seu poder. Recebendo a Cristo, somos revestidos do Seu poder. Cristo habitando em nós faz com que Seu poder seja nossa propriedade. A verdade se torna nossa especialidade. Nenhuma injustiça é vista na vida. Somos capazes de falar palavras oportunas aos que não conhecem a verdade. A presença de Cristo no coração é um poder vitalizante que fortalece o ser todo.
Foi-me mandado dizer aos obreiros de nossas instituições de saúde que a incredulidade e a presunção são os perigos contra que deverão estar em guarda constante. Devem combater o mal com zelo e ardor tais que os enfermos sintam a influência enobrecedora dos seus esforços abnegados.
Nenhuma sombra de egoísmo deve manchar nosso serviço. “Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:24. Exaltemos o Homem do Calvário. Exaltemo-lO através de uma fé viva em Deus, a fim de que as nossas orações sejam ouvidas. Reconhecemos a proximidade a que Jesus chega de nós? Ele nos fala pessoalmente. Ele Se revelará a cada um que se disponha a revestir-se da Sua justiça. Declara Ele: “Eu [...] te tomo pela tua mão direita.” Isaías 41:13. Coloquemo-nos em lugar onde Ele nos possa tomar pela mão, onde Lhe possamos ouvir a voz, dizendo com segurança e autoridade: “Eu sou o que vivo e estive morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre” (Apocalipse 1:18; Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 71).

Sexta, 30 de março: Estudo adicional

Este Dia com Deus, "Sempre de Prontidão", p. 297.

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