sexta-feira, 24 de abril de 2015

TODOS OS DIAS, MENSAGENS RELEVANTES PARA A SALVAÇÃO


Aquele seria um inesquecível sábado para os tristes discípulos, e também para os sacerdotes, os príncipes, os escribas e o povo. Ao pôr-do-sol do dia de preparação, soaram as trombetas, anunciando o começo do sábado. A páscoa foi observada como fora por séculos, ao passo que Aquele a quem ela apontava havia sido morto por mãos ímpias e jazia no sepulcro de José. No sábado, os átrios do templo encheram-se de adoradores. O sumo sacerdote, vindo do Gólgota, ali estava, esplendidamente vestido com os trajes sacerdotais. Sacerdotes de alvos turbantes, em plena atividade, cumpriam seus deveres. Mas alguns dos presentes não se achavam tranqüilos, ao oferecer-se pelo pecado o sangue de bezerros e bodes. Não estavam conscientes de que o tipo encontrara o antítipo, de que um infinito sacrifício fora feito pelos pecados do mundo. Não sabiam que não mais havia valor no desempenho do serviço ritual. Mas nunca antes fora aquela cerimônia testemunhada com tão contraditórios sentimentos. As trombetas e os instrumentos de música, bem como as vozes dos cantores, eram tão altos e claros como de costume. Mas dir-se-ia estar tudo possuído de um sentimento de estranheza. Um após outro indagava de um singular acontecimento que ocorrera. Até então o santíssimo fora guardado impenetrável. Mas agora se achava exposto aos olhares de todos. O pesado véu de tapeçaria, feito de puro linho, e belamente trabalhado em ouro, escarlate e púrpura, fora rasgado de alto a baixo. O lugar em que Jeová Se encontrara com o sumo sacerdote, para comunicar Sua glória, o lugar que fora a sagrada câmara de audiência de Deus, jazia aberto a todos os olhos — não mais reconhecido pelo Senhor. Com sombrios pressentimentos ministravam os sacerdotes diante do altar. O haver sido exposto o sagrado mistério do lugar santíssimo os enchia de medo de uma calamidade por vir. O Desejado de Todas as Nações, 547


Até semana que vem, pessoal, com mais mensagens.

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