domingo, 31 de dezembro de 2017

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 1 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


 Verso para Memorizar:
 “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).

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Sábado à tarde, 30 de dezembro

O coração inteiro tem de render-se a Deus, ou do contrário não se poderá jamais operar a transformação pela qual é restaurada em nós a Sua semelhança. Por natureza estamos alienados de Deus. O Espírito Santo descreve nossa condição em palavras como estas: "Mortos em ofensas e pecados" (Efés. 2:1); "toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco", "não há nele coisa sã." Isa. 1:5 e 6. Somos retidos nos laços de Satanás, "em cuja vontade" (II Tim. 2:26) estamos presos. Deus deseja curar-nos, libertar-nos. Mas como isto requer uma completa transformação, uma renovação de nossa natureza toda, é necessário rendermo-nos inteiramente a Ele.
A luta contra o próprio eu é a maior batalha que já foi ferida. A renúncia de nosso eu, sujeitando tudo à vontade de Deus, requer luta; mas a alma tem de submeter-se a Deus antes que possa ser renovada em santidade (Caminho a Cristo, p. 43).

Contemplando a Cristo, somos transformados. Caso a mente demore de contínuo nas coisas temporais, elas se tornam todo-absorventes, afetando o caráter, de modo que a glória de Deus se perde de vista e é esquecida. As oportunidades que lhes estão ao alcance para se tornarem familiares com o que é celestial, são passadas por alto. Perece a vida espiritual. Diz acerca desses obreiros: Ele está entregue aos ídolos; deixa-o ...
Ponde em Deus toda a vossa confiança. Quando procedeis contrariamente, então é tempo de fazer uma parada. Detende-vos mesmo onde estiverdes, e mudai a ordem das coisas. ... Clamai a Deus em sinceridade, com fome de alma. Lutai com os poderes celestes até que alcanceis a vitória. Ponde todo o vosso ser nas mãos do Senhor, alma, corpo e espírito, e resolvei ser-Lhe amorável e consagrado instrumento, movido por Sua vontade, regido por Sua mão, possuído pelo Espírito. ... Então vereis claramente as coisas celestes (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 105). 

Hoje, Satanás tem grande poder no mundo. Ele obteve permissão para ter a propriedade da Terra por um tempo determinado. Durante esse período, quando a iniqudade prevalece, homens e mulheres têm oportunidade de escolher em que lado estar. ... Satanás tenta tornar o caminho largo atraente e o caminho estreito difícil, humilhante, e desagradável. Ele estabelece planos engenhosos para atrair homens e mulheres a serem dominados pelo apetite. Prazeres vis e insatisfatórios são tornados relevantes nesta era degenerada. Satanás lança sua fascinação sobre esses divertimentos, os quais eclipsam as coisas eternas.
Mas Cristo venceu em nosso benefício. Ele era o único que poderia ser um Salvador competente. Ele tinha sabedoria divina, habilidade, e poder. Ele pôde permanecer de pé perante o mundo como um Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 30).

Domingo, 31 de dezembro: O deus deste mundo

As tentações de Satanás apresentam coisas terrenas e as tornam todo-envolventes e atrativas, de modo que as realidades celestiais são eclipsadas e o apego ao mundo posto em primeiro plano; e isso se tem tornado tão grande poder que unicamente a Onipotência o pode deslocar. A obra de Satanás é acorrentar os sentidos a este mundo. Cristo veio quebrar o encanto satânico, contrabalançar a obra de Satanás, e atrair a mente das coisas da Terra para as celestiais. Unicamente Ele é capaz de desfazer o encanto. ... Uns poucos anos mais, e o mundo e toda a sua glória, que, mediante o fascinante poder do grande enganador, se tem tornado objeto de culto, serão queimados, com todos os embelezamentos da arte humana. Que se encontrará então para compensar a perda da vida humana? (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 283).

A verdade, inculcada no coração pelo Espírito de Deus, expulsará o amor das riquezas. O amor de Jesus e o amor ao dinheiro não podem habitar no mesmo coração. De tal maneira o amor de Deus ultrapassa o amor ao dinheiro que seu possuidor se desvencilha das riquezas e para Deus transfere as afeições. Pelo amor é então levado a atender às necessidades dos necessitados e a ajudar à causa de Deus. É para ele o maior prazer dispor corretamente dos bens de seu Senhor. Não considera seu tudo o que tem, e fielmente desempenha seu dever como despenseiro de Deus. Então pode guardar os dois grandes mandamentos da lei: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. ... Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mat. 22:37 e 39.
Dessa maneira é possível aos ricos entrar no reino de Deus. "E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do Meu nome, receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna." Mat. 19:29. Eis a recompensa dos que se sacrificam por Deus. Receberão cem vezes tanto nesta vida, e herdarão a vida eterna (Conselhos Sobre Mordomia, p. 157, 158). 

O que está consumindo as forças vitais do povo de Deus é o amor ao dinheiro e a amizade com o mundo. É privilégio desse povo ser brilhantes luzes no mundo para crescer no conhecimento de Deus e ter clara compreensão de Sua vontade. Mas os cuidados desta vida e o engano das riquezas sufocam a semente lançada em seu coração, e não produzem fruto para a glória de Deus. Eles professam ter fé, mas não é uma fé viva porque não é sustentada pelas obras. “A fé sem obras é morta” em si mesma. Tiago 2:26. Aqueles que professam grande fé, e todavia não têm obras, não serão salvos por sua fé. Satanás crê na verdade e treme, contudo, essa espécie de fé não possui virtude. Muitos que têm feito alta profissão de fé são deficientes em boas obras. Se mostrassem sua fé pelas obras, poderiam exercer poderosa influência a favor da verdade. Mas não aplicam os talentos de recursos que lhes foram confiados por Deus. Os que pensam acalmar a consciência transferindo seus bens aos filhos, ou retendo-os da causa de Deus, e deixando-os nas mãos de filhos descrentes e irresponsáveis para que esbanjem ou acumulem e os adorem, prestarão contas a Deus. São mordomos infiéis do dinheiro do Senhor. Eles permitem que Satanás os domine por meio dos filhos, cuja mente está sob seu controle. Os propósitos de Satanás são alcançados de muitas maneiras, enquanto os mordomos de Deus parecem estupefatos e paralisados, pois não compreendem a grande responsabilidade e o ajuste de contas que deve em breve acontecer (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 657, 658).

Segunda-feira, 1º de janeiro: Enchendo os celeiros

O rico estava em perplexidade sobre o que devia fazer com a colheita. Seus celeiros estavam superabarrotados, e não tinha lugar para o excedente. Não pensou em Deus, de quem vieram todas as dádivas. Não reconheceu que Deus o fizera mordomo de Seus bens, para que socorresse os necessitados. [...]
Cerrou ele, porém, o coração ao clamor do indigente, e disse aos servos: "Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.." Luc. 12:18 e 19.
A aspiração desse homem não era mais elevada que a das bestas que perecem. Vivia como se não houvesse Deus, nem Céu, nem vida futura; como se tudo que possuía lhe pertencesse, e nada devesse a Deus nem aos homens (Parábolas de Jesus, p. 256-258).

[A Judas] foi-lhe dada toda a oportunidade de receber a Cristo como seu Salvador pessoal, mas recusou essa dádiva. Não quis entregar seus caminhos e vontade a Cristo. Não pôs em prática o que lhe contrariava as inclinações, portanto, seu forte espírito de avareza não foi corrigido. Ainda que continuasse como discípulo nas formas exteriores, embora estivesse na própria presença de Cristo, apropriava-se dos meios que pertenciam ao tesouro do Senhor. ...
Judas poderia ter sido beneficiado por essas lições, tivesse ele sido dominado pelo anseio de ser reto de coração; mas o desejo de adquirir o venceu, e o amor do dinheiro se tornou uma força dominante. Pela condescendência, permitiu que esse traço de seu caráter crescesse e criasse raízes tão profundas que excluíram a boa semente da verdade semeada em seu coração (Conselhos Sobre Mordomia, p. 220). 

Olhei para observar quem daqueles que professam estar esperando o aparecimento de Cristo, possuía uma disposição para oferecer, de sua abundância, sacrifícios a Deus. Pude ver uns poucos, que, como a viúva pobre, privavam-se e davam sua oferta. Cada oferta como essa é considerada por Deus como precioso tesouro. Mas aqueles que estão adquirindo recursos e aumentando suas posses, estão muito aquém. Nada fazem em relação ao que poderiam fazer. Estão retendo e roubando a Deus, pois estão temerosos de que venham padecer necessidades. Não ousam confiar em Deus. Essa é uma das razões por que, como um povo, estamos tão enfermos e muitos estão baixando à sepultura. Há cobiçosos entre nós, amantes do mundo e também aqueles que privam o trabalhador de seu salário. Homens que não têm ninguém neste mundo, que são pobres e dependentes de seu trabalho, têm sido tratados rigorosa e injustamente. O amante do mundo, com rosto e coração endurecidos, paga de má vontade a pequena soma conseguida com trabalho duro. Assim estão lidando com seu Mestre, de quem professam ser servos. De igual modo dão suas ofertas ao tesouro de Deus. O homem da parábola não tinha onde armazenar seus bens e o Senhor abreviou sua vida inútil. Assim Ele tratará com muitos. Quão difícil, nesta época corrompida, é guardar-se do crescente mundanismo e egoísmo. Quão fácil é tornar-se ingrato ao Doador de todas as graças. Grande vigilância é necessária, e muita oração, para guardar o coração com toda a diligência (Testemunhos para a Igreja, v.2, p. 198, 199).

Terça-feira, 2 de janeiro: A fascinação do materialismo

Muitos que professam crer na palavra de Deus parecem não compreender a enganosa atuação do inimigo. Não reconhecem que está próximo o fim do tempo; sabe-o, porém, Satanás; e enquanto o homem dorme, ele atua. A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, e a soberba da vida estão controlando homens e mulheres. Satanás está em atuação, mesmo entre os filhos de Deus, a fim de causar desunião. O egoísmo, a corrupção e o mal de toda sorte, estão se apoderando firmemente dos corações. Muitos negligenciam a preciosa palavra de Deus. Uma novela ou livro de contos monopoliza a atenção e fascina a mente. Aquilo que excita a imaginação é devorado rapidamente, ao passo que é posta de lado a Palavra de Deus.
O mundo é o inimigo nº 1 da religião, pois forças satânicas estão em contínua atuação através do mundo, e é objetivo de Satanás levar a igreja e o mundo em tão íntima comunhão que seus alvos, seu espírito, seus princípios, harmonizem, e que se torne impossível distinguir entre aquele que professa servir a Deus e aquele que não O serve. O inimigo atua continuamente para colocar em prioridade o mundo (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 318). 

As inspiradas advertências de Paulo contra a condescendência própria soam desde então até o nosso tempo. ... Apresenta ele para o nosso encorajamento a liberdade desfrutada pelo verdadeiramente santificado: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:1. Ele exorta os gálatas: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne." Gál. 5:16 e 17. Menciona algumas formas de concupiscências carnais - a idolatria, bebedices e coisas semelhantes. Depois de mencionar os frutos do Espírito, entre os quais está a temperança, acrescenta: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências." Gál. 5:24.
Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o pronunciariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muito pequena importância para exigir tão decidida resistência - tal que poderia envolver o provável sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas exigências de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e para o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Suas exigências deveriam ter sido sagradamente obedecidas. Aqueles que aceitam e obedecem a um de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. "Assim diz o Senhor", deve ser nossa regra em todas as coisas (Conselhos Sobre Saúde, p. 69, 70). 

Deus pede separação do mundo. Obedecer-lhe-emos? Sairemos do meio deles, permanecendo separados, distintos? “Porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” 2 Coríntios 6:14. Não podemos nos misturar com o mundo, participar de seu espírito, seguir seu exemplo, e ao mesmo tempo ser um filho de Deus. O Criador do Universo Se dirige a você como um Pai afetuoso. Se você se separar do mundo em suas afeições, e permanecer livre de sua contaminação, e guardando-se “da corrupção” que pela cobiça há no “mundo” (Tiago 1:27), Deus será seu Pai. Ele o adotará em Sua família, e você será Seu herdeiro. Em lugar do mundo, Ele lhe dará, por uma vida de obediência, o reino debaixo de todo o céu. Ele lhe dará “um peso eterno de glória” (2 Coríntios 4:17) e uma vida perdurável como a eternidade (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 44).

Quarta-feira, 3 de janeiro: Amor próprio

Há uma constante tentação para os seres humanos considerarem que qualquer influência que exerceram, é fruto de algum valor em si mesmos. O Senhor não trabalha com estes pois Ele não dará a qualquer ser humano a glória que pertence a Seu próprio nome. Deus gostaria que todos estivessem sob Sua supervisão e reconhecendo que a Ele pertence toda a glória de seu sucesso. Se fizerem isso, crescerão em conhecimento e sabedoria. ...
Se o obreiro humano andar em toda humildade de mente, olhando para Deus, nEle confiando, operando sua própria salvação com temor e tremor, o Senhor cooperará com ele. É Deus que opera em nós para fazer Sua vontade em benefício da glória de Seu próprio nome. Ele concederá Sua sabedoria e Seu divino poder a todos que estão fazendo Seu serviço. Ele faz Seu representante o humilde e confiante servo (aquele que não se exalta e se conceitua mais alto do que deveria). A vida de tal indivíduo será dedicada a Deus como um sacrifício vivo. ... (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 266).

Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação própria. Dizem as Escrituras: "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor." Ezeq. 28:17. "Tu dizias no teu coração: ... acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. ... Serei semelhante ao Altíssimo." Isa. 14:13 e 14. Se bem que toda a sua glória proviesse de Deus, este poderoso anjo veio a considerá-la como pertencente a si próprio. Não contente com sua posição, embora fosse mais honrado do que a hoste celestial, arriscou-se a cobiçar a homenagem devida unicamente ao Criador. Em vez de procurar fazer com que Deus fosse o alvo supremo das afeições e fidelidade de todos os seres criados, consistiu o seu esforço em obter para si o serviço e lealdade deles. E, cobiçando a glória que o infinito Pai conferira a Seu Filho, este príncipe dos anjos aspirou ao poder que era a prerrogativa de Cristo apenas (Patriarcas e Profetas, p. 35).

A Bíblia não condena ninguém por ser rico, uma vez que haja adquirido suas riquezas honestamente. Não o dinheiro, mas o amor do dinheiro é a raiz de todos os males. É Deus que dá aos homens poder para adquirir fortuna; e nas mãos daquele que agir como mordomo de Deus, empregando seus meios altruistamente, a fortuna é uma bênção - tanto para seu possuidor como para o mundo. Muitos, porém, absorvidos em seus interesses nos tesouros mundanos, tornam-se insensíveis aos reclamos de Deus e às necessidades de seus semelhantes. Consideram sua riqueza como um meio de glorificarem a si mesmos. Acrescentam casa a casa, e terra a terra: enchem sua casa de luxo, enquanto tudo ao seu redor são seres humanos em miséria e crime, em enfermidade e morte. Aqueles que assim consagram sua existência ao serviço do próprio eu estão desenvolvendo em si mesmos não os atributos de Deus, mas os do maligno (A Ciência do Bom Viver, p. 212, 213).

Vi que o povo de Deus está em terreno encantado, e que alguns têm quase perdido o senso da brevidade do tempo e o valor da alma. O orgulho tem-se insinuado entre os guardadores do sábado - o orgulho do vestuário e da aparência. Disse o anjo: "Os guardadores do sábado terão de morrer para o eu, morrer para o orgulho e o amor da aprovação."
A verdade, a salvadora verdade, precisa ser levada ao faminto povo em trevas. Vi que muitos oravam para que Deus os tornasse humildes; mas se Deus respondesse a suas orações, seria por terríveis coisas em justiça. Era seu dever humilharem-se a si mesmos. Vi que se a exaltação pessoal fosse tolerada, levaria seguramente almas ao descaminho, e se não fosse vencida, mostrar-se-ia sua ruína. Quando alguém começa a parecer grande aos seus próprios olhos e pensa que pode fazer alguma coisa, o Espírito de Deus é retirado, e ele vai em sua própria força até que é vencido. Vi que um santo, se reto, poderia mover o braço de Deus; mas toda uma multidão, se em erro, seria fraca e nada efetuaria (Primeiros Escritos, p. 120).

Quinta-feira, 4 de janeiro: A total futilidade do materialismo

Paulo reconheceu que sua suficiência não estava em si próprio, mas na presença do Espírito Santo, cuja benigna influência enchia-lhe o coração trazendo cada pensamento em sujeição a Cristo. Ele falava de si como "trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no... corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos". II Cor. 4:10. Nos ensinos do apóstolo, Cristo era a figura central. "E vivo", declarou ele, "não mais eu, mas Cristo vive em mim." Gál. 2:20. O eu fora apagado; Cristo foi revelado e exaltado.
Paulo era um orador eloquente. Antes de sua conversão havia ele muitas vezes procurado impressionar seus ouvintes com rasgos de oratória. Mas agora pusera tudo isto de lado. Em vez de se demorar em descrições poéticas e fantasiosas representações, que poderiam lisonjear os sentidos e alimentar a imaginação, mas que não encontrariam eco na experiência diária, buscava ele pelo uso de linguagem simples, convencer os corações com as verdades de importância vital. Representações fantasistas da verdade podem provocar um êxtase dos sentidos, mas não raro, verdades apresentadas desta maneira não suprem o alimento necessário ao fortalecimento e robustecimento do crente para as batalhas da vida. As necessidades imediatas, as provas presentes das almas em conflito, devem ser enfrentadas com instrução prática e sadia com base nos princípios fundamentais do cristianismo (Atos dos Apóstolos, p. 251, 252).

Aquele que considera as coisas terrenas como o supremo bem, aquele que gasta sua vida no afã de obter riquezas terrestres está realmente fazendo um péssimo investimento. Demasiado tarde verá desmoronar-se aquilo em que confiou. É unicamente pela abnegação e pelo sacrifício das riquezas terrenas que podem ser obtidas as riquezas eternas. É por meio de muitas tribulações que o cristão entra no reino do Céu. Ele deve combater constantemente o bom combate, não depondo suas armas antes que Cristo ordene que descanse. Unicamente dando tudo a Cristo poderá ele assegurar a posse da herança que durará por toda a eternidade (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 156). 

Cristo intima a cada um a ponderar. Prestai uma conta honesta. Ponde num prato da balança Jesus, que significa tesouro eterno, vida, verdade, Céu e a alegria de Cristo pelos redimidos; no outro, ponde toda a atração que o mundo pode oferecer. Num prato ponde a vossa perdição, e dos que poderíeis ser instrumento para salvar; no outro, para vós e para elas, uma vida que se compare com a vida de Deus. Pesai para agora e para a eternidade. Enquanto estais ocupado nisso, Cristo diz: "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" Mar. 8:36.
Deus deseja que escolhamos o celestial em vez do terreno. Abre-nos as possibilidades de uma inversão celeste. Deseja prover encorajamento para nossas mais elevadas aspirações e segurança para nosso mais dileto tesouro. Declara: "Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro e mais raro do que o ouro fino de Ofir." Isa. 13:12. Quando forem consumidas as riquezas que a traça devora e a ferrugem corrói (Mat. 6:19), os seguidores de Cristo poderão rejubilar-se em seu tesouro celeste, em suas riquezas imperecíveis (Parábolas de Jesus, p. 374).

Sexta-feira, 5 de janeiro: Estudo adicional

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
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sábado, 23 de dezembro de 2017

4º TRIMESTRE - LIÇÃO 13 - 23 A 29 DE DEZEMBRO - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017


 Verso para Memorizar:
 “Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus” (Rm 14:10).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: Comentários de Ellen G. White Sobre a Lição da Escola Sabatina 2017, 4º Trimestre, Lição 13, 23 a 29 de dezembro.

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e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 23 de dezembro

Explicou-lhes a parábola, do mesmo modo que tornará clara Sua palavra a todos os que O procuram em sinceridade de coração. Os que estudam a Palavra de Deus com o coração aberto para a iluminação do Espírito Santo, não permanecerão em trevas quanto à significação da mesma. "Se alguém quiser fazer a vontade dEle", dizia Cristo, "pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se Eu falo de Mim mesmo." João 7:17. Todos os que vão a Cristo com o desejo de um mais claro conhecimento da verdade, o receberão. Ele lhes desdobrará os mistérios do reino dos Céus, e os mesmos serão compreendidos pelos corações que anelam conhecer a verdade. Uma luz celeste raiará no templo da alma e será revelada a outros como o brilho refulgente de uma lâmpada em estrada tenebrosa (Parábolas de Jesus, p. 36).

Os homens não poderão impunemente espezinhar a Palavra de Deus. O sentido desta terrível declaração é apresentado no capítulo final do Apocalipse: "Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro." Apoc. 11:5; 22:18 e 19.
Estas são as advertências que Deus deu para guardar os homens de mudar de qualquer maneira o que revelou ou ordenou. Essas solenes declarações de castigo se aplicam a todos os que por sua influência levam os homens a considerar levianamente a lei de Deus. Deveriam fazer tremer aos que declaram ser de pouca  importância obedecer ou não à lei de Deus. Todos os que exaltem suas próprias opiniões acima da revelação divina, todos os que mudem o sentido claro das Escrituras para acomodá-lo à sua própria conveniência, ou pelo motivo de se conformar com o mundo, estão a trazer sobre si terrível responsabilidade. A Palavra escrita, a lei de Deus, aferirá o caráter de todo homem, e condenará a todos a quem esta infalível prova declarar em falta (O Grande Conflito, p. 268).

Deus requer homens - aqueles que aos Seus olhos serão fiéis. É preciso que se realizem reformas nas igrejas. Grande é a necessidade hoje de restabelecer no coração de homens e mulheres a antiga reverência para com os dez mandamentos. Pela obediência a esses mandamentos será a humanidade santificada, para que os resultados do ceticismo não se fortaleçam, mas o fundamento de nossa fé seja manifestado, e todos os preceitos da santa lei de Deus revigorados. Importa despertar a compreensão da responsabilidade individual. Cumpre aos homens lembrar que, para serem considerados como homens pelo Senhor, sua conduta deve ser justa, pura e verdadeira. [...]
O amor por Jesus Cristo nos leva a obedecer aos mandamentos de Deus, que são uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 194).

Domingo, 24 de dezembro: Fraco na fé

Coisa muito delicada é lidar com a mente humana. Podes ficar em atitude severa, e nunca jamais abrandar-lhes o coração; ou podes aproximar-te da pessoa aflita e, com o coração repleto de amor, desviá-la do campo de batalha do inimigo. 
Não podemos correr o risco de ser, de qualquer modo, um empecilho a outrem. Cada qual tem suas tentações e provas particulares, e nós devemos estar em condições onde possamos ajudar a fortalecer os tentados. Devemos animar e, se possível, erguer os que estão fracos na fé. Falando das promessas de Deus, podemos às vezes remover a depressão da mente dos que estão em provas e dificuldades (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 435). 

Os planos do inimigo são tão ardilosos, e tão capciosas as complicações suscitadas por ele, que os que são fracos na fé não conseguem discernir os seus enganos. Eles caem nas ciladas preparadas por Satanás, o qual atua mediante instrumentos humanos para enganar, se possível, os próprios eleitos. Unicamente os que se acham firmemente ligados a Deus conseguirão discernir as falsidades e as intrigas do inimigo. [...]
Pensai na glória reservada aos que vencerem! Eles verão a face dAquele em cuja presença há plenitude de alegria, e na Sua destra delícias perpetuamente.
Permitamos que Deus controle nossa mente. Não digamos nem façamos coisa alguma que desvie alguém do caminho reto (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 95).

Deus não quer que nos assentemos na cadeira de juiz e nos julguemos uns aos outros. ... Quando virmos erros em outros, lembremo-nos de que nós temos faltas, talvez mais graves à vista de Deus, do que aquela que condenamos em nosso irmão. Em vez de publicar seus defeitos, peçamos a Deus que o abençoe e o ajude a vencê-los. Cristo aprovará tal espírito e ação, e abrirá o caminho para falardes uma palavra de sabedoria que comunicará força e auxílio ao fraco na fé. [...]
Cada coração tem suas mágoas e decepções, e devemos procurar aliviar as cargas uns dos outros, manifestando o amor de Jesus aos que nos rodeiam. Se nossa conversação fosse acerca do Céu e de coisas celestiais, o falar mal logo deixaria de exercer sobre nós qualquer atração. [...]
Em vez de descobrir faltas nos outros, critiquemos a nós mesmos. Cada um de nós deve dirigir-se a pergunta: Está meu coração reto perante Deus? Porventura meu procedimento glorificará meu Pai que está no Céu? Se tendes acariciado um espírito errado, seja ele banido de vossa vida. É dever vosso erradicar do coração tudo que seja de natureza corrupta; toda raiz de amargura deve ser arrancada, a fim de que outros não se contaminem com sua malfazeja influência. Não permitais que uma só planta venenosa permaneça no solo de vosso coração. Destruí-a nesta mesma hora, e plantai em seu lugar a planta do amor. Seja Jesus colocado em lugar especial do coração (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 184).

Segunda-feira, 25 de dezembro: Diante do tribunal de Deus

Ao realizardes a tarefa de que sois incumbidos, sem contender com os demais nem criticá-los, vosso trabalho será acompanhado de liberdade, luz e poder tais, que imprimirá feição peculiar e influência poderosa às instituições ou empreendimentos a que estais ligados.
Lembrai-vos de que quando estais de mau humor e pensais ser vosso dever chamar à ordem toda pessoa que de vós se aproxima, nunca estais em terreno vantajoso. Se cedeis à tentação de criticar os demais, apontar-lhes as faltas e demolir o que fazem, podeis estar certos de que não fareis a vossa parte nobre e devidamente. 
Este é o tempo em que todo homem que ocupa cargo de responsabilidade, e cada membro da igreja deve pôr todo aspecto de seu trabalho em perfeita consonância com os ensinos da Palavra de Deus. Por meio de vigilância incansável, orações fervorosas, e palavras e atos cristãos, devemos mostrar ao mundo o que Deus quer que Sua igreja seja. [...]
Cristo condescendeu em colocar-Se à frente da humanidade para sofrer tentações e suportar as provas que a humanidade tem que sofrer e suportar. Devia conhecer o que a humanidade tem que sofrer da parte do inimigo caído, a fim de saber como socorrer os que são tentados.
E Cristo foi feito nosso juiz. O Pai não é o juiz. Tampouco o são os anjos. Aquele que Se revestiu da humanidade e viveu neste mundo vida perfeita, será quem nos há de julgar. Só Ele pode ser nosso Juiz. ... Nenhum de vós foi designado para julgar a outrem. Tudo o que podeis fazer é corrigir-vos a vós mesmos (Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 314). 

Meus irmãos e irmãs, tereis em mente que ao lidardes com a herança de Deus não deveis dar expansão a vossas características naturais? O povo de Deus é a possessão adquirida de Cristo, e que preço pagou Ele por eles? Será qualquer um de nós encontrado ajudando ao inimigo de Deus e do homem por desanimar e destruir almas? Qual será a retribuição que sobre nós virá se fizermos esta espécie de trabalho? Deve cada um de nós desarraigar de nossa conversação tudo que seja áspero e severo. Não devemos condescender na condenação de outros, e assim não faremos se formos um com Cristo. Devemos representar a Cristo em nosso trato com os nossos semelhantes. Devemos ser colaboradores de Deus em ajudar aos que são tentados. Não devemos encorajar almas a semear as sementes da dúvida; pois estas produzirão uma perniciosa colheita. Devemos aprender de Cristo, pôr em prática Seus métodos e revelar Seu Espírito. É-nos ordenado: "Haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." Filip. 2:5. Devemos educar-nos a crer na Palavra de Deus que tão maravilhosa e gloriosamente se está cumprindo. Se tivermos a plena certeza de fé, não condescenderemos em duvidar de nossos irmãos e irmãs (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 225).

O grande dia do Senhor está perto, às portas. Quando Cristo aparecer nas nuvens do céu, os que não O buscaram de todo o coração, os que se deixaram enganar, certamente perecerão. Nossa única segurança encontra-se no arrependimento e na conversão, e no cancelamento dos pecados. Os que agora buscarem fervorosamente ao Senhor, humilhando o coração diante dEle e abandonando seus pecados, irão, mediante a santificação pela verdade, ser habilitados a unir-se com os membros da família real, e verão o Rei em Sua formosura(Este Dia com Deus [MM 1980], p. 259).

Terça-feira, 26 de dezembro: Nenhuma ofensa

Os que professam ser cristãos mas não seguem os passos de Cristo, tornam sem efeito Suas palavras, e obscurecem o plano de salvação. Por seu espírito e procedimento eles virtualmente dizem: "Jesus, em Teus tempos não compreendias tão bem como nós hoje, que o homem pode servir a Deus e às riquezas." Esses professos religiosos alegam observar a lei de Deus, mas na verdade não o fazem. Oh, o que não se teria tornado a norma da verdadeira virilidade tivesse ela sido deixada nas mãos do próprio homem! Deus realçou Sua própria norma - os mandamentos de Deus e a fé de Jesus; e a experiência que se segue a uma entrega total a Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 57). 

Cuidai de que pelo vosso exemplo não ponhais outras almas em perigo. Coisa terrível é perdermos nossa própria alma, mas seguir uma conduta que ocasione a perda de outras almas é ainda mais terrível. Que nossa influência seja um cheiro de morte para morte é um pensamento terrível, no entanto isto é possível. Com que fervor, então, devemos guardar nossos pensamentos, nossas palavras, nossos hábitos, nossa disposição! Deus exige santidade pessoal. Somente revelando o caráter de Cristo poderemos nós cooperar com Ele na salvação de pessoas (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 158).

É a provação que nos leva a ver o que somos. É o período da tentação que nos dá um lampejo do verdadeiro caráter de alguém, e mostra a necessidade de cultivar bons traços. Confiando na bênção de Deus, o cristão está seguro em qualquer parte. Na cidade ele não será corrompido. Na sala do tribunal será destacado por seus hábitos de estrita integridade. Na oficina mecânica todo seu trabalho será feito com fidelidade, visando unicamente a glória de Deus. Quando essa conduta for seguida individualmente por seus membros, a igreja terá êxito. A prosperidade nunca acompanhará essas igrejas a menos que os membros individuais estejam intimamente ligados com Deus, tendo interesse altruísta na salvação de seus semelhantes. Os pastores podem pregar sermões aprazíveis e convincentes, e fazer muito esforço para edificar a igreja e fazê-la prosperar; mas a menos que seus membros façam individualmente sua parte como servos de Jesus Cristo, a igreja estará sempre em trevas e sem forças. Endurecido e tenebroso como se acha o mundo, a influência de um exemplo verdadeiramente coerente será uma força para o bem (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 285, 286).

Quarta-feira, 27 de dezembro: Observância de dias

Deus mostrou quão alto valor dá Ele a toda alma humana, e não dá direito a homem algum de falar desprezivelmente de outro. Veremos faltas e fraquezas nos que nos rodeiam, mas Deus reivindica toda alma como Sua propriedade - Sua pela criação, e duplamente Sua como comprada com o precioso sangue de Cristo. Todos foram criados à Sua imagem, e mesmo os mais degradados devem ser tratados com respeito e ternura. Deus nos considerará responsáveis mesmo por uma palavra proferida em desprezo a respeito de uma alma por quem Cristo depôs a vida. [...]
Quando postos em conflito com os inimigos de Cristo, nada devemos dizer em um espírito de represália, ou que tenha sequer a aparência de um juízo de maldição. Aquele que ocupa o lugar de porta-voz de Deus não deve proferir palavras que nem a Majestade do Céu empregaria quando contendendo com Satanás. Devemos deixar com Deus a obra de julgar e condenar (O Maior Discurso de Cristo, p. 56-58).

O ser humano finito, [...] deve aceitar o que a Palavra de Deus diz, e então apreciá-la como ela é, aplica-la à vida e entretecê-la no caráter. Tudo o que diz respeito à salvação do homem está claramente revelado na Palavra de Deus, e se tomarmos essa Palavra e procurarmos compreendê-la usando o máximo de nossa capacidade, Deus nos ajudará nessa compreensão.
A mente humana, sem o auxílio especial do Espírito de Deus, verá na Bíblia muitas coisas difíceis de compreender, porque ela não tem a iluminação divina. As pessoas não devem se aproximar à Palavra de Deus segundo seu próprio método, sua própria vontade ou suas próprias ideias, mas com um espírito manso, humilde e santo.
Nunca tentem examinar as Escrituras, a menos que estejam prontos a ouvir, prontos a aprender, prontos a escutar a Palavra de Deus como se Sua voz estivesse falando diretamente a vocês por meio dos oráculos vivos. Que o mortal nunca se coloque como juiz da Palavra de Deus ou queira determinar quanto de um trecho é inspirado e quanto não é, ou que uma porção é mais inspirada do que algumas outras. Deus o adverte a que saia desse terreno. Deus não lhe deu nenhuma obra desse tipo a fazer (CBASD, v. 6, p. 1.022, 1023).

Devemos pedir que o Senhor abra nosso entendimento para que compreendamos a verdade divina. Se humilharmos o coração diante de Deus, se tirarmos dele a vaidade, o orgulho e o egoísmo, mediante a graça abundantemente a nós outorgada; se desejarmos sinceramente e crermos firmemente, os brilhantes raios do Sol da Justiça incidirão sobre a nossa mente, iluminando nosso entendimento obscurecido (Fundamentos da Educação Cristã, p. 183).

Quinta-feira, 28 de dezembro: Palavras finais

Devemos pedir que o Senhor abra nosso entendimento para que compreendamos a verdade divina. Se humilharmos o coração diante de Deus, se tirarmos dele a vaidade, o orgulho e o egoísmo, mediante a graça abundantemente a nós outorgada; se desejarmos sinceramente e crermos firmemente, os brilhantes raios do Sol da Justiça incidirão sobre a nossa mente, iluminando nosso entendimento obscurecido. [...]
Pouco sabemos de nosso próprio coração, e pouca intuição temos de nossa própria necessidade da misericórdia de Deus. Por isso é que tão pouco acariciamos aquela suave compaixão que Jesus manifesta para conosco, e que devemos também manifestar uns para com os outros. Devemos lembrar-nos de que nossos irmãos são fracos e falíveis mortais, tais como nós mesmos. Suponhamos que um irmão, por falta de vigilância, tenha sido arrastado pela tentação; e que, contrariamente à sua conduta geral, tenha cometido algum erro; que procedimento devemos ter para com ele? Aprendemos, da história bíblica, que homens que Deus empregara para realizar uma grande e boa obra, cometeram pecados graves. O Senhor não os passou por alto, sem repreensão, tampouco rejeitou Ele Seus servos. Quando se arrependeram, Ele graciosamente lhes perdoou, revelando-lhes a Sua presença e por eles operando. Considerem os pobres e fracos mortais quão grande é sua necessidade de misericórdia e longanimidade de Deus e de seus irmãos. Guardem-se eles de julgar e condenar os outros. Devemos encarar as instruções do apóstolo: “Vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.” Gálatas 6:1. Podemos cair sob tentação e precisar de toda a paciência que somos chamados a exercer para com o ofensor. “Com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós” (Mateus 7:2; Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 245, 247). 

Perante Aquele que reina nos Céus, são igualmente conhecidos os mistérios do passado e do futuro, pois Deus vê através da miséria, das trevas e ruína operadas pelo pecado, a operação de Seu propósito de amor e bênção. Ainda que nuvens e trevas estejam ao Seu redor, justiça e juízo são a base de Seu trono. [...]
Através do plano da salvação há de realizar-se um desígnio mesmo mais vasto do que a salvação do homem e a redenção da Terra. Mediante a revelação do caráter de Deus em Cristo, seria manifesta perante o Universo a beneficência do governo divino, refutada a acusação de Satanás, esclarecidas a natureza e as consequências do pecado, e demonstrada plenamente a perpetuidade da lei.
Então o extermínio do pecado reivindicará o amor de Deus, e estabelecerá Sua honra perante um universo de seres que se deleitam em fazer Sua vontade, e em cujo coração está a Sua lei (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 365).

Mas mesmo aqui podem os cristãos fruir a alegria da comunhão com Cristo; é-lhes dado possuir a luz do Seu amor, o perpétuo conforto de Sua presença. Cada passo da vida nos pode levar mais perto de Jesus, pode-nos trazer uma mais profunda experiência de Seu amor, conduzindo-nos um passo mais próximo do bendito lar de paz. 
Em crer há paz e alegria no Espírito Santo. O crer traz paz, e a confiança em Deus traz alegria. Crede, crede! diz meu coração, crede. Descansai em Deus. Ele pode guardar aquilo que Lhe confiastes. Ele vos fará mais do que vencedores por Aquele que vos amou (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 118).

Sexta-feira, 29 de dezembro: Estudo adicional

Este árduo trabalho é puramente por amor a Deus e ao semelhante. Nosso único lucro é a quantidade de pessoas que visualizam e interagem. Só o que pedimos para nos motivar a continuar com este ministério é sua ajuda, curtindo, compartilhando e comentando. Assim você espalha a boa semente, colaborando para a salvação de alguém.

sábado, 16 de dezembro de 2017

4º TRIMESTRE - LIÇÃO 12 - 16 A 22 DE DEZEMBRO - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017


 Verso para Memorizar:
 “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: Comentários de Ellen G. White Sobre a Lição da Escola Sabatina 2017, 4º Trimestre, Lição 12, 16 a 22 de dezembro.

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 16 de dezembro

O homem caído pode ser transformado pela renovação da mente, para experimentar "qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12:2). E como ele experimenta isso? Pelo fato de o Espírito Santo tomar posse de sua mente, seu espírito, seu coração e seu caráter. [...] Uma obra real é operada pelo Espírito Santo no caráter humano, e seus frutos são vistos.
Assim como uma árvore boa dá bons frutos, a árvore que está realmente plantada no jardim do Senhor produz frutos para a vida eterna. Pecados arraigados são vencido; pensamentos maus não são permitidos na mente; maus hábitos são expulsos do templo da alma. As tendências que estavam inclinadas numa direção errada se voltam para a direção certa. Disposições e sentimentos errôneos são mudados, são criados novos princípios de ação, e há um novo padrão de caráter. Temperamento santo e emoções santificadas passam a ser os frutos produzidos na árvore cristã. Ocorre uma transformação completa. Esta é a obra a ser feita (CBASD, v. 6, p. 1.202).

Os homens poluíram o templo da alma e Deus os conclama a despertarem e esforçar-se com todas as suas energias para reconquistar sua varonilidade dada por Deus. Coisa alguma a não ser a graça de Deus pode convencer e converter o coração; somente dEle podem os escravos dos hábitos obter força para romper as algemas que os prendem. É impossível ao homem apresentar o seu corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, enquanto persistir na condescendência com hábitos que o privam do vigor físico, mental e moral. De novo diz o apóstolo: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rom. 12:2; Conselhos Sobre Saúde, p. 23).

O coração em que habita o amor de Cristo, manifestará constantemente mais e mais refinamento; pois a fonte da vida é amor para com Deus e o homem. Cristo é cristianismo. 
É glória a Deus nas alturas, e paz na Terra, boa vontade para os homens. É o cumprimento do desígnio de Deus.
O verdadeiro crescimento cristão tende a subir até à completa estatura de homens e mulheres em Cristo. A verdadeira cultura, o refinamento real de ideias e maneiras, é melhor atingido aprendendo lições na escola de Cristo, do que pelos esforços mais penosos e árduos para observar formas e regras, quando o coração não se acha sob a disciplina do Espírito de Deus.
O seguidor de Cristo deve-se aperfeiçoar constantemente em maneiras, hábitos, espírito e trabalho. Isso se opera conservando o olhar, não somente nas realizações exteriores e superficiais, mas em Jesus. Opera-se uma transformação na mente, no espírito e no caráter. O cristão é educado na escola de Cristo, para nutrir as graças de Seu Espírito em toda a mansidão e humildade. Está-se habilitando para a sociedade dos anjos celestiais.
[...] Quanto mais intimamente um homem se achar ligado com a Fonte de todo o conhecimento e sabedoria, tanto mais ele pode ser auxiliado intelectual e espiritualmente. O conhecimento de Deus é a educação essencial; e todo verdadeiro obreiro dedicará seu constante estudo para obtenção desse conhecimento (Obreiros Evangélicos, p. 282, 283).

Domingo, 17 de dezembro: Culto racional

Naquele antigo ritual que era o evangelho em símbolo, nenhuma oferta defeituosa podia ser levada ao altar de Deus. O sacrifício que devia representar a Cristo tinha de ser sem mancha. A Palavra de Deus refere-se a isso como uma ilustração do que devem ser Seus filhos - um "sacrifício vivo, santo", "irrepreensível", e "agradável a Deus". Rom. 12:1; Efés. 5:27.
À parte do poder divino, nenhuma reforma genuína pode ser efetuada. As barreiras humanas erguidas contra as tendências naturais e cultivadas não são mais que bancos de areia contra uma torrente. Enquanto a vida de Cristo não se torna um poder vitalizante em nossa vida, não nos é possível resistir às tentações que nos assaltam interior e exteriormente.
Cristo veio a este mundo e viveu a Lei de Deus, a fim de que o homem pudesse ter perfeito domínio sobre as naturais inclinações que corrompem a alma. Médico da alma e do corpo, Ele dá a vitória sobre as concupiscências em luta no íntimo. Proveu toda facilidade para que o homem possa possuir inteireza de caráter (A Ciência do Bom Viver, p. 130, 131).

Os que são santificados pela verdade manifestarão que a verdade efetuou uma reforma em sua vida, que ela os está preparando para a trasladação ao mundo celestial. Mas, enquanto predominam na vida o orgulho, a inveja e ruins suspeitas, Cristo não reina no coração. Seu amor não está no coração. Na vida dos que são participantes da natureza divina há a crucifixão do espírito altivo e autossuficiente que conduz à exaltação do próprio eu. Em seu lugar habita o Espírito de Cristo e na vida se manifestam os frutos do Espírito. Tendo a mente de Cristo, os Seus seguidores revelam as virtudes de Seu caráter.
Nada menos do que isso tornará os homens aceitáveis a Deus. Nada menos do que isso lhes dará o caráter puro e santo que precisam ter os que são admitidos no Céu. Logo que alguém se reveste de Cristo, é vista uma evidência no espírito, nas palavras e ações, da transformação efetuada nele. Uma atmosfera celestial circunda-lhe a vida, pois Cristo está habitando no íntimo (Exaltai-O [MM 1992], p. 347).

Cristo é a fonte de nossa força. Estudemos Seus ensinos. Dando Seu Filho unigênito para viver em nosso mundo e estar exposto à tentação para que pudesse ensinar-nos como vencer, o Pai fez ampla provisão para que não fôssemos levados cativos pelo inimigo. Enfrentando o adversário caído, Cristo venceu para o bem da humanidade. Ele foi tentado em todos os pontos como nós o somos, mas resistiu na força da divindade, a fim de que pudesse socorrer-nos quando somos tentados.
Tornando-nos participantes de Sua natureza divina, devemos aprender a discernir as tentações de Satanás, e, na força de Sua graça, vencer as corrupções que pela concupiscência há no mundo. Aquele que era outrora um ser humano pecaminoso pode ser refinado e purificado pelos méritos conferidos por Cristo e colocar-se diante de seus semelhantes como cooperador de Deus. Ao que busca a Deus com diligência, certamente será comunicada a natureza divina, e outorgada a compaixão de Cristo (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 154).

Segunda-feira, 18 de dezembro: Pensar com moderação

Não permitamos que nossa sensibilidade seja facilmente ferida. Devemos viver, não para vigiar sobre a nossa sensibilidade ou reputação, mas para salvar almas. Quando estamos interessados na salvação das pessoas, deixamos de pensar nas pequenas diferenças que possam levantar-se entre uns e outros na associação mútua. De qualquer sorte que os outros pensem de nós ou conosco procedam, nunca será necessário que perturbemos nossa comunhão com Cristo, nossa companhia com o Espírito. [...]
Se vos forem dirigidas palavras impacientes, nunca respondais no mesmo tom. Lembrai-vos de que "a resposta branda desvia o furor". Prov. 15:1. Há um poder maravilhoso no silêncio. As palavras ditas em réplica a alguém encolerizado por vezes servem apenas para o exasperar. Mas se a cólera encontra o silêncio, e um espírito amável e paciente, em breve se esvai (A Ciência do Bom Viver, p. 486).

Se não há essa perfeita harmonia entre nós, não devemos sentir que nós mesmos não somos absolutamente culpados nesse sentido. Se os pensamentos e sentimentos dos outros não convergem para o mesmo ponto que os nossos, não devemos achar que todos eles estão errados e que nós estamos certos. Precisamos manter constantemente o espírito na direção certa, para atender à oração de Cristo em João 17:21-23. Precisamos saber qual é o jugo que Cristo nos ordena levar e os fardos que temos de carregar neste tempo, e procurar constantemente, com bondade e amor, mostrar a nosso irmão que temos interesse nele, e introduzir o amor em nossas ações dia a dia. Este é o ouro provado no fogo - fé e amor. Se vemos alguém em erro nalgum ponto, não devemos passar adiante sem dizer nada, mas compete-nos procurar transportá-lo das trevas para a luz. Precisamos defender os interesses uns dos outros como fazemos com os nossos próprios. Não avaliamos a alma como devemos. Cumpre que estejamos unidos numa grande irmandade e encontrar-nos em tal condição que possamos suportar as faltas uns dos outros com toda longanimidade e mansidão, e procurar levar as cargas uns dos outros (Efés. 5:1 e 2; Este Dia com Deus [MM 1980], p. 287).

Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: "Segue-Me." João 21:19.
É necessário pôr-se em íntimo contato com o povo mediante esforço pessoal. Se se empregasse menos tempo a pregar sermões, e mais fosse dedicado a serviço pessoal, maiores seriam os resultados que se veriam. Os pobres devem ser socorridos, cuidados os doentes, os aflitos e os que sofreram perdas confortados, instruídos os ignorantes e os inexperientes aconselhados. Cumpre-nos chorar com os que choram, e alegrar-nos com os que se alegram. Aliado ao poder de persuasão, ao poder da oração e ao poder do amor de Deus, esta obra jamais ficará sem frutos (A Ciência do Bom Viver, p. 143, 144).

Terça-feira, 19 de dezembro: O cristão e o estado

A bandeira da verdade e da liberdade religiosa desfraldada pelos fundadores da igreja evangélica e pelas testemunhas de Deus durante os séculos decorridos desde então, foi, neste último conflito, confiada a nossas mãos. A responsabilidade deste grande dom repousa com aqueles a quem Deus abençoou com o conhecimento de Sua Palavra. Temos de receber essa Palavra como autoridade suprema. Cumpre-nos reconhecer o governo humano como uma instituição designada por Deus, e ensinar obediência ao mesmo como um dever sagrado, dentro de sua legítima esfera. Mas, quando suas exigências se chocam com as reivindicações de Deus, temos que obedecer a Deus de preferência aos homens. A Palavra de Deus precisa ser reconhecida como estando acima de toda a legislação humana. Um "Assim diz o Senhor", não deve ser posto à margem por um "Assim diz a igreja", ou um "Assim diz o Estado". A coroa de Cristo tem de ser erguida acima dos diademas de autoridades terrestres (Atos dos Apóstolos, p. 68, 69).

A resposta de Cristo não foi uma evasiva, mas uma réplica sincera. Segurando a moeda romana sobre que se achavam inscritos o nome e a imagem de César, declarou que, uma vez que estavam vivendo sob a proteção do poder romano, deviam prestar àquele poder o apoio que lhes exigia, enquanto isso não estivesse em oposição a um mais elevado dever. Mas, conquanto pacificamente sujeitos às leis da Terra, deviam em todos os tempos manter primeiramente lealdade para com Deus (O Desejado de Todas as Nações, p. 602).

Nosso “reino não é deste mundo”. João 18:36. Estamos aguardando nosso Senhor voltar do Céu à Terra para submeter toda autoridade e poder e estabelecer Seu reino eterno. Os poderes terrenos serão abalados. Não podemos e não devemos esperar união entre as nações da Terra. Nossa posição na imagem de Nabucodonosor é representada pelos dedos do pé, num Estado dividido e feitos de um material fragmentário, que não se une. A profecia nos mostra que o grande dia de Deus está às portas e se apressa grandemente. 
Vi que o nosso dever em cada caso é obedecer às leis de nossa pátria, a menos que se oponham às que Deus proferiu com voz audível do Monte Sinai, e depois, com o próprio dedo, gravou em pedra. “Porei as Minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e Eu lhes serei por Deus, e eles Me serão por povo.” Hebreus 8:10. Quem tem a lei de Deus escrita no coração, obedecerá mais a Deus do que aos homens, e preferirá desobedecer a todos os homens a desviar-se um mínimo que seja dos mandamentos de Deus. O povo de Deus, ensinado pela inspiração da verdade, e guiado por uma consciência pura a viver segundo toda Palavra de Deus, terá a Sua lei, escrita no coração, como única autoridade que reconhece ou consente em obedecer. Supremas são a sabedoria e a autoridade da lei divina (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 360, 361).

Quarta-feira, 20 de dezembro: Amar uns aos outros

Os primeiros quatro dos dez mandamentos resumem-se num grande preceito: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração." Os últimos seis estão incluídos no outro: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mat. 12:31. Ambos estes mandamentos são uma expressão do princípio do amor. Não se pode guardar o primeiro e violar o segundo, nem se pode observar o segundo enquanto se transgride o primeiro. Quando Deus ocupa o lugar que Lhe é devido no trono do coração, será dado ao próximo o lugar que lhe pertence. Amá-lo-emos como a nós mesmos. E só quando amamos a Deus de maneira suprema, é possível amar o nosso semelhante com imparcialidade (O Desejado de Todas as Nações, p. 607).

A amabilidade do caráter de Cristo se manifestará em Seus seguidores. Era Seu deleite fazer a vontade de Deus. Amor a Deus, zelo por Sua glória, era o motivo dominante na vida de nosso Salvador. O amor embelezava e enobrecia todos os Seus atos. O amor vem de Deus. O coração não consagrado não o pode originar nem produzir. Encontra-se unicamente no coração em que reina Jesus. "Nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro." I João 4:19, Bras. No coração renovado pela graça divina, o amor é o princípio da ação. Modifica o caráter, governa os impulsos, domina as paixões, subjuga a inimizade e enobrece as afeições. Este amor, abrigado na alma, ameniza a vida e espalha ao redor uma influência enobrecedora (Caminho a Cristo, p. 59).

Aproveitai toda oportunidade de contribuir para a felicidade dos que vos rodeiam, com eles partilhando vossa afeição. Palavras de bondade, olhares de simpatia, manifestação de apreço, seriam para muitos desamparados, como um copo de água ao sedento. Uma palavra de alegria, um ato de bondade, muito farão no sentido de aliviar os fardos que lhes pesam sobre os ombros. Através do serviço abnegado é que se encontra a felicidade. E toda palavra e ato desse serviço são registrados nos livros do Céu como se houvessem sido feitos a Cristo. [...] Vivei ao resplendor do amor de Cristo. Vossa influência, então, será uma bênção para o mundo. 
O espírito de trabalho desinteressado em favor de outros, imprime ao caráter solidez e constância, revestindo-o da amabilidade de Cristo, e dá ao seu possuidor paz e ventura. 
Todo dever cumprido, todo sacrifício feito em nome de Jesus, traz uma recompensa excelente. No próprio ato de cumprir o dever, Deus fala e dá Sua bênção (Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 154).

Quinta-feira, 21 de dezembro: Nossa salvação está mais próxima

Deus pede de cada membro da igreja que dedique sem reservas sua vida ao serviço do Senhor. Ele pede decidida reforma. Toda a criação geme sob a maldição. O povo de Deus deve colocar-se onde cresça na graça, sendo santificado no corpo, na alma e no espírito, pela verdade. Quando romperem com toda ruinosa tolerância em matéria de saúde, terão mais clara percepção do que significa verdadeira piedade. Maravilhosa mudança será vista na experiência religiosa. ...
"E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada e o dia é chegado. Rejeitemos pois as obras das trevas; e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne com suas concupiscências" (Rom. 13:11-14; Conselhos Sobre Saúde, p. 579).

Há grande escassez de trabalhadores para ir aos campos missionários, dotados do verdadeiro espírito missionário, prontos a difundir a luz da verdade no meio das trevas morais do mundo. Os inimigos de Deus tramam diariamente a supressão da verdade e a escravização das almas humanas. Estão procurando exaltar o falso sábado e, prendendo os homens no erro, adensar as trevas que cobrem a Terra e a escuridão que cobre os povos. Em tal tempo como este, os que conhecem a verdade manter-se-ão inativos, permitindo que prevaleçam os poderes das trevas? Não deveriam os que creem na verdade para este tempo estar bem despertos e labutar com uma energia compatível com a profissão de sua fé? Não deveriam os que compreendem a verdade de Deus sacrificar-se ao máximo a fim de ganhar almas para Cristo e prestar obediência à lei de Deus? Vai alto o dia, vem chegando a noite, e é necessário trabalhar enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Em tal tempo como este, só deveríamos ter este objetivo em vista: empregar todos os meios providos por Deus para implantar a verdade nos corações humanos. É com esta finalidade que a Palavra de Deus foi transmitida ao mundo, para que governe a vida e transforme o caráter. Compete a todo seguidor de Cristo esforçar-se ao máximo para difundir o conhecimento da verdade. Cristo incumbiu Seus discípulos de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a todas as nações (Fundamentos da Educação Cristã, p. 201).

Lembrai-vos de que nenhum ser humano é por si mesmo apto para resistir ao ardiloso inimigo. Escondei-vos em Deus, e certificai-vos de que o Espírito Santo está convosco. Só podeis vencer o inimigo quando o Senhor vai adiante de vós.
Para subsistirmos no grande dia do Senhor, com Cristo como nosso refúgio, nossa torre forte, temos de deixar de lado toda inveja, toda luta pela supremacia. Temos de destruir completamente as raízes dessas coisas profanas, para que não tornem a brotar na vida. Precisamos colocar-nos inteiramente ao lado do Senhor. [...]
Buscai a justiça e ponde-vos sob o amplo escudo da Onipotência. Essa é vossa única segurança. Deus solicita que O busqueis com humildade de coração. Lede a oração de Daniel e vede se a vossa experiência resistirá à prova de fogo. Deus abençoará ricamente os que se humilham diante dEle. [...]
Não devemos permitir que sejamos arrefecidos até à morte pelos que não sabem o que significa andar com Deus. ... Não devemos consentir em entrar em contenda. Devemos proferir palavras que promovam a paz, a virtude e a verdade. Devemos examinar diligentemente o nosso coração, humilhando-nos diante de Deus. Devemos respeitar nossos irmãos, mas não devemos colocá-los onde Deus deve estar, pois eles são apenas homens (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 270).

Sexta-feira, 22 de dezembro: Estudo adicional

Este árduo trabalho é puramente por amor a Deus e ao semelhante. Nosso único lucro é a quantidade de pessoas que visualizam e interagem. Só o que pedimos para nos motivar a continuar com este ministério é sua ajuda, curtindo, compartilhando e comentando. Assim você espalha a boa semente, colaborando para a salvação de alguém.