sábado, 24 de fevereiro de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 9 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

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Sábado à tarde, 24 de fevereiro

Jesus satisfaz a necessidade do pecador, pois tomou sobre Si os pecados do transgressor. "Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados." Isa. 53:5. Poderia o Senhor ter eliminado o pecador, destruindo-o totalmente; mas foi preferido o plano mais custoso. Em Seu grande amor Ele provê esperança para o desesperançado, dando Seu Filho unigênito para arcar com os pecados do mundo. E visto como derramou todo o Céu nesse único e rico dom, não reterá do homem nenhum auxílio necessário para que possa tomar a taça da salvação e tornar-se herdeiro de Deus e coerdeiro de Cristo "(Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 323)".

Se os irmãos e irmãs estivessem no lugar devido, não ficariam sem saber o que dizer em honra de Jesus, que esteve suspenso na cruz do Calvário por seus pecados. Se anelassem mais do compreensivo senso da condescendência de Deus em dar o Seu amado unigênito Filho para morrer em sacrifício por nossos pecados e transgressões, e dos sofrimentos e angústia de Jesus para abrir um caminho de escape ao homem culpado, a fim de que ele pudesse receber perdão e vida, seriam mais prontos a exaltar e magnificar a Jesus. Não se calariam, mas com reconhecimento e gratidão falariam de Sua glória e de Seu poder. E bênçãos de Deus cairiam sobre eles por assim fazer. Ainda que a mesma história fosse repetida, Deus seria glorificado. Mostrou-me o anjo os que não cessavam dia e noite de clamar: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso." Apoc. 4:8. "Repetição contínua", disse o anjo, "contudo Deus é glorificado." Embora repitamos a mesma história sempre, ela honra a Deus e mostra que não nos temos esquecido de Sua bondade e misericórdia para conosco (Primeiros Escritos, p. 115. 116).

Se vós, pois, sendo humanos e maus, "sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?" Luc. 11:13. O Espírito Santo, Seu próprio representante, é o maior de todos os dons. Todas as "boas coisas" (Mat. 7:11) se acham compreendidas nesse dom. O próprio Criador não nos pode dar coisa alguma maior, coisa alguma melhor. Quando rogamos ao Senhor que tenha piedade de nós em nossa aflição, e nos guie por Seu Santo Espírito, Ele nunca rejeitará nossa oração. É possível que mesmo um pai terrestre desatenda a seu filho com fome, mas Deus jamais desprezará o grito do necessitado e ansioso coração. Com que maravilhosa ternura descreveu Ele o Seu amor!
Para os que, nos dias escuros, julgam que Deus os esqueceu, eis a mensagem do coração do Pai: "Sião diz: Já me desamparou o Senhor; o Senhor Se esqueceu de mim. Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, Me não esquecerei de ti. Eis que, na palma das Minhas mãos, te tenho gravado" (Isa. 49:14-16; O Maior Discurso de Cristo, p. 132, 133).

Domingo, 25 de fevereiro: "Onde está o teu tesouro"

Cristo intima a cada um a ponderar. Prestai uma conta honesta. Ponde num prato da balança Jesus, que significa tesouro eterno, vida, verdade, Céu e a alegria de Cristo pelos redimidos; no outro, ponde toda a atração que o mundo pode oferecer. Num prato ponde a vossa perdição, e dos que poderíeis ser instrumento para salvar; no outro, para vós e para elas, uma vida que se compare com a vida de Deus. Pesai para agora e para a eternidade. [...]
Melhor do que a companhia do mundo é a dos redimidos de Cristo. Melhor que um título para o mais nobre palácio da Terra é o título para as mansões que nosso Salvador foi preparar. E melhor que todas as palavras de louvor terreno, serão as do Salvador aos servos fiéis: "Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mat. 25:34. [...]
Deixe, pois, que sua propriedade o preceda no Céu. Deposite seu tesouro ao lado do trono de Deus. Assegure seu título às inescrutáveis riquezas de Cristo. "Granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos" (Luc. 16:9; Parábolas de Jesus, p. 374, 375).

Chegou-se a entender que os talentos só são dados a uma certa classe privilegiada, com exclusão de outros que, certamente, não são chamados a partilhar das tarefas ou recompensas. Mas não é isso o que a parábola apresenta. Quando o Senhor da casa chamou os servos, deu a cada homem sua obra. Toda a família de Deus é incluída na responsabilidade de usar os bens de Seu Senhor. [...]
Num grau maior ou menor, a todos são confiados os talentos de seu Senhor. A capacidade espiritual, mental e física, a influência, condição social, posses, afetos, simpatia, são todos preciosos talentos, que devem ser usados na causa do Mestre, para a salvação das almas por quem Cristo morreu. 
Deve o povo de Deus reconhecer o fato de que Deus não lhes deu talentos para que enriqueçam com bens terrenos, mas a fim de que possam pôr de reserva um bom fundamento para o tempo futuro, a saber, para a vida eterna (Conselhos Sobre Mordomia, p. 117). 

Deus requer que confessemos nossos pecados e humilhemos o coração perante Ele; ao mesmo tempo, porém, devemos ter confiança nEle como em um terno Pai, que não abandona os que nEle confiam. Não reconhecemos quantos de nós andam por vista e não por fé. Cremos nas coisas que se veem, mas não apreciamos as preciosas promessas a nós dadas em Sua Palavra. E todavia não podemos desonrar a Deus mais decididamente do que mostrando que desconfiamos do que Ele diz. 
Aos que são tentados, eu diria: Nem por um momento reconheçais as tentações de Satanás como estando em harmonia com vosso próprio espírito. Fugi delas como o faríeis do próprio adversário. A obra de Satanás é desalentar a pessoa. A de Cristo é inspirar fé e esperança ao coração. Satanás procura transtornar nossa confiança. Diz-nos que nossas esperanças assentam em falsas promessas, e não na segura, imutável palavra dAquele que não pode mentir. 
Quando ele, [Satanás] sugere dúvidas quanto a sermos realmente o povo a quem Deus está conduzindo, a quem por provas Ele está preparando para subsistir no grande dia, estai prontos a enfrentar-lhe as insinuações com a apresentação da firme Palavra de Deus, de que este é o povo remanescente que guarda os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. 
Confiemos plena, humilde, abnegadamente em Deus. Somos Seus filhinhos, e como tais lida Ele conosco. Quando dEle nos aproximamos, Ele nos guarda misericordiosamente dos assaltos do inimigo. Jamais trairá Ele alguém que nEle confie como uma criança confia em seus pais. Vê as pessoas humildes, confiantes, a se aproximarem dEle, e com piedade e amor Ele a elas Se achega, e ergue em seu favor uma bandeira contra o inimigo. "Não as toqueis", diz; "são Minhas. Eis que nas palmas das Minhas mãos" as "tenho gravado." Ele os ensina a exercer fé incondicional em Seu poder de atuar em favor deles. Dizem com segurança: "Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (I João 5:4; Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 80).

Segunda, 26 de fevereiro: Mordomos da graça de Deus

Aquela fé simples, que toma a Deus em Sua palavra, deve ser estimulada. O povo de Deus deve ter aquela fé que lança mão do poder divino; "porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus". Efés. 2:8. Os que crêem que Deus, por amor de Cristo, lhes perdoou os pecados, não devem, pela tentação, deixar de prosseguir em combater o bom combate da fé. Sua fé deve-se tornar mais forte, até que sua vida cristã bem como suas palavras, declarem: "O sangue de Jesus Cristo... nos purifica de todo o pecado" (I João 1:7; Obreiros Evangélicos, p. 161).

A graça é um atributo de Deus, exercido para com as indignas criaturas humanas. Não a buscamos, porém ela foi enviada a procurar-nos. Deus Se regozija de conceder-nos Sua graça, não porque somos dignos, mas porque somos tão completamente indignos. Nosso único direito a Sua misericórdia é nossa grande necessidade. [...]
O exemplo do Salvador deve ser a norma de nosso serviço pelo tentado e o errante. O mesmo interesse e ternura e longanimidade que Ele tem manifestado para conosco, nos cumpre mostrar para com os outros. "Como Eu vos amei a vós", diz Ele, "que também vós uns aos outros vos ameis". João 13:34. Se Cristo habita em nós, manifestaremos Seu abnegado amor para com todos com quem temos de tratar. Ao vermos homens e mulheres necessitados de simpatia e auxílio, não devemos indagar: "São eles dignos?", mas: "Como os poderei beneficiar?" (A Ciência do Bom Viver, p. 161, 162).
[Deus] deseja que apreciemos o grande plano da redenção, consideremos nosso elevado privilégio como povo de Deus, e andemos diante dEle em obediência, com ações de graças. Ele deseja que O sirvamos em novidade de vida, com contentamento todo dia. Ele anseia ver gratidão brotando em nossos corações porque temos acesso ao propiciatório, o trono de graça, porque nossos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro, porque podemos lançar todo o nosso cuidado sobre Aquele que cuida de nós. Ele nos insta a regozijar-nos porque somos a herança do Senhor, porque a justiça de Cristo é a veste de Seus santos, porque temos a bendita esperança da breve vinda de nosso Salvador. [...]
E, pelo Espírito Santo mediante o apóstolo Pedro somos admoestados: "Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus." I Ped. 4:10.
Assim é que Deus deseja cumprir por nós Seu propósito de graça. Pelo poder de Seu amor, mediante obediência, o homem caído, um verme do pó, deve ser transformado, habilitado a ser um membro da família celestial, um companheiro através das eras eternas de Deus e Cristo e dos santos anjos. O Céu triunfará pois as vagas deixadas pelos anjos caídos de Satanás e sua hoste serão preenchidas pelos redimidos do Senhor (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 55, 56).

Terça, 27 de fevereiro: Nossa melhor oferta

Em Sua misericórdia perdoara Jesus os seus pecados, chamara do sepulcro seu bem-amado irmão, e a alma de Maria estava cheia de reconhecimento. Ouvira Jesus falar de Sua morte próxima e, em seu profundo amor e tristeza, almejara honrá-Lo. Com grande sacrifício para si, comprara um vaso de alabastro de "unguento de nardo puro, de muito preço" (João 12:3) para com ele ungir-Lhe o corpo. Mas agora muitos diziam que Ele estava para ser coroado rei. Seu pesar transformou-se em alegria, e ansiava ser a primeira a honrar a seu Senhor. Quebrando o vaso de unguento, derramou o conteúdo sobre a cabeça e os pés de Jesus, e depois, enquanto de joelhos chorava umedecendo-os com lágrimas, enxugava-os com os longos cabelos soltos. [...]
Maria ouviu as palavras de crítica. O coração tremeu-lhe no peito. Temeu que a irmã a repreendesse por seu desperdício. Talvez o Mestre também a julgasse imprevidente. Sem se justificar ou apresentar desculpa, estava para se esquivar dali, quando se ouviu a voz de Seu Senhor: "Deixai-a, por que a molestais?" Viu que ela estava embaraçada e aflita. Sabia que nesse ato de serviço exprimira gratidão pelo perdão de seus pecados, e acalmou-lhe o espírito. Erguendo a voz acima dos murmúrios da crítica, disse: "Ela praticou boa ação para comigo. Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a Mim nem sempre Me tendes. Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o Meu corpo para a sepultura" (Mar. 14:6-8; O Desejado de Todas as Nações, p. 558-560).

E que tempo mais apropriado se poderia escolher para pôr de parte o dízimo e apresentar nossas ofertas a Deus? No sábado pensamos sobre a Sua bondade. Temos-Lhe contemplado o trabalho da criação como sendo uma evidência de Seu poder na redenção. Nosso coração está pleno de gratidão pelo Seu grande amor. E agora, antes que a lida de uma semana comece, devolvemos-Lhe o que Lhe pertence, e com isso uma oferta para demonstrar a nossa gratidão. Assim, nossa prática será um sermão semanal a declarar que Deus é o possuidor de toda a nossa propriedade, e que Ele fez de nós mordomos, para a usarmos para a Sua glória. Todo reconhecimento de nossa obrigação para com Deus fortalecerá o senso de obrigação. A gratidão se aprofunda ao lhe darmos expressão, e a alegria que ela traz é vida para a alma e para o corpo (Conselhos Sobre Mordomia, p. 80).

"O Senhor é muito misericordioso e piedoso." Tia. 5:11. Ele aguarda com incansável amor ouvir as confissões do extraviado, e aceitar-lhe o arrependimento. Ele observa a ver qualquer resposta de gratidão de nossa parte, assim como uma mãe observa o sorriso de reconhecimento de seu amado filho. Ele desejaria que levássemos nossas provações a Sua compaixão, nossas dores ao Seu amor, nossas feridas à Sua cura, nossa fraqueza à Sua força, nosso vazio à Sua plenitude. Jamais foi decepcionado alguém que fosse ter com Ele (O Maior Discurso de Cristo, p. 84, 85).

Quarta, 28 de fevereiro: Motivos do coração

O povo partilhava, em grande parte, do mesmo espírito, penetrando nos domínios da consciência, e julgando-se uns aos outros em assuntos que diziam respeito à alma e Deus. Foi com referência a esse espírito e prática, que Jesus disse: "Não julgueis, para que não sejais julgados." Mat. 7:1. Isto é, não vos ponhais como norma. Não façais de vossas opiniões, vossos pontos de vista quanto ao dever, vossas interpretações da Escritura, um critério para outros, condenando-os em vosso coração se não atingem vosso ideal. Não critiqueis a outros, conjeturando os seus motivos, e formando juízos. "Nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações." I Cor. 4:5. Não nos é possível ler o coração. Faltosos nós mesmos, não nos achamos capacitados para assentar-nos como juízes dos outros. Os homens finitos não podem julgar se não pelas aparências. Unicamente Àquele que conhece as ocultas fontes da ação, e que trata terna e compassivamente, pertence decidir o caso de cada alma (O Maior Discurso de Cristo, p. 124).

Se tendes acariciado um espírito errado, seja ele banido de vossa vida. É dever vosso erradicar do coração tudo que seja de natureza corrupta; toda raiz de amargura deve ser arrancada, a fim de que outros não se contaminem com sua malfazeja influência. Não permitais que uma só planta venenosa permaneça no solo de vosso coração. Destruí-a nesta mesma hora, e plantai em seu lugar a planta do amor. Seja Jesus colocado em lugar especial do coração.
Cristo é nosso exemplo. Ele andou fazendo o bem. Viveu para abençoar os outros. O amor embelezava e enobrecia todas as Suas ações, e somos ordenados a seguir Suas pisadas (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 184).

Alguns dão daquilo que lhes sobra e não lhes faz falta. Não se privam de alguma coisa em favor da causa de Cristo. Têm tudo o que o coração pode desejar. Dão liberalmente e com boa disposição. Deus observa cuidadosamente suas atitudes e motivos e os analisa. Eles não perderão sua recompensa. Vocês que não têm condições de dar tão liberalmente, não precisam desculpar-se por não poderem fazer como os outros. Façam aquilo que lhes estiver ao alcance. Privem-se de algum artigo que possam dispensar e sacrifiquem-se pela causa de Deus. Como a viúva, ponham no cofre as duas moedinhas. Vocês estarão certamente dando mais do que todos os que ofertam de sua abundância, e saberão o quão gratificante é negar-se a si mesmo e dar aos necessitados; sacrificar-se pela verdade e ajuntar tesouros no Céu (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 177).

Quinta, 1º de março: A experiência de doar

Abnegada liberalidade levou a primeira igreja a um sentimento de alegria; pois os crentes sabiam que seus esforços estavam ajudando a levar o evangelho aos que jaziam em trevas. Sua beneficência testificava que não haviam recebido a graça de Deus em vão. Que teria produzido tal liberalidade senão a santificação do Espírito? Aos olhos de crentes e incrédulos foi um milagre de graça (Atos dos Apóstolos, p. 344).

Cumpre-nos ser representantes de Cristo na Terra - puros, bondosos, justos e misericordiosos, cheios de compaixão, que revelem desprendimento nas palavras e atos. A avareza e cobiça são vícios que Deus abomina. Elas são o resultado do egoísmo e do pecado, e arruínam toda a obra com a qual lhes é permitido misturar-se. As rudezas e asperezas de caráter são imperfeições que as Escrituras condenam decididamente como desonra a Deus.
"Seja a vossa vida" - vossa disposição e hábitos - "sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque Ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei." Heb. 13:5. " Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vossa caridade para conosco, assim também abundeis nessa graça." II Cor. 8:7. - a graça da liberalidade cristã. "E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada" (Heb. 13:16; Medicina e Salvação, p. 184).

As trevas morais de um mundo arruinado pleiteiam com os cristãos, homens e mulheres, para exercerem esforços pessoais, darem de seus recursos e de sua influência, de modo a serem assemelhados à imagem dAquele que, embora possuísse infinitas riquezas, todavia “Se fez pobre por amor de” nós. 2 Coríntios 8:9. O Espírito de Deus não pode permanecer com aqueles a quem Ele mandou a mensagem de Sua verdade, mas que precisam ser insistentemente solicitados para poderem ter qualquer percepção do dever que lhes cabe de tornarem-se coobreiros de Cristo. O apóstolo acentua o dever de dar impulsionado por motivos mais elevados do que a simples simpatia humana devida à emoção. Insiste no princípio de que devemos trabalhar desinteressadamente, visando unicamente a glória de Deus.
As Escrituras exigem que os cristãos adotem um plano de beneficência ativa, que mantenha em constante exercício o interesse pela salvação de seus semelhantes. A lei moral ordenava a observância do sábado, que não era um fardo senão quando aquela lei era transgredida e eles incorriam nas penas trazidas pela transgressão. O sistema do dízimo não era uma carga para os que não se apartavam desse plano. O sistema ordenado aos hebreus não foi rejeitado ou afrouxado por Aquele que lhe deu origem. Em vez de haver perdido agora seu vigor, deve ser mais plenamente cumprido e expandido, pois a salvação em Cristo unicamente deve ser apresentada em maior plenitude na era cristã (Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 391).

Sexta, 2 de março: Estudo adicional

Conselhos Sobre Mordomia, "Liberalidade na Finalização da Obra", p. 24, 25.

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
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sábado, 17 de fevereiro de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 8 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9:13, 14).

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Sábado à tarde, 17 de fevereiro

Cristo guardará o nome de todos os que não consideram custoso demais um sacrifício para Lhe ser oferecido sobre o altar da fé e do amor. Tudo Ele sacrificou pela humanidade caída. O nome do obediente, do que se sacrifica e é fiel será gravado nas palmas das Suas mãos; não será vomitado de Sua boca, mas tomado em Seus lábios, e Ele rogará especialmente em seu favor diante do Pai. Quando o egoísta e o orgulhoso forem esquecidos, eles serão lembrados; seu nome será imortalizado. Para que nós mesmos possamos ser felizes, devemos viver para tornar outros felizes. É bom para nós dar nossas posses, nossos talentos, e nossas afeições em grata devoção a Cristo, e dessa forma encontrar alegria aqui e imortal glória no além (Conselhos Sobre Mordomia, p. 344).

Quando Cristo, a esperança da glória, está formado no interior, a verdade de Deus atuará por tal forma no temperamento natural que sua influência regeneradora se manifestará em caráter transformado. Não haveis então de, revelando coração e temperamento não santificados, tornar a verdade de Deus em mentira perante qualquer de vossos alunos. Nem haveis de, manifestando um espírito egoísta, diverso do de Cristo, dar a impressão de que a graça de Cristo não vos é suficiente em todo tempo e lugar. Mostrareis que a autoridade de Deus sobre vós não existe só em nome, mas em realidade e verdade (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 194).

Deus nunca ficou sem testemunho na Terra. Em determinada época, Melquisedeque representou o Senhor Jesus Cristo em pessoa, para revelar a verdade do Céu e perpetuar a lei de Deus (Carta 190, p. 1905).

Foi Cristo que falou através de Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo. Melquisedeque não era Cristo, mas era a voz de Deus no mundo, representante do Pai. E através de todas as gerações do passado, Cristo falou; Cristo dirigiu Seu povo, e tem sido a luz do mundo. Quando Deus escolheu a Abraão como representante de Sua verdade, tomou-o de sua terra, para fora de sua parentela, pô-lo à parte. Desejava moldá-lo de acordo com o Seu próprio modelo. Desejava ensiná-lo de acordo com o Seu plano. Não lhe devia ser imposto o molde dos mestres do mundo (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 409, 410; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 1, p. 1203). 

O Senhor declara: "Meu é todo o animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas." Sal. 50:10. "Minha é a prata, e Meu é o ouro." E é Deus quem dá aos homens o poder de adquirir riquezas. Ageu 2:8. Como reconhecimento de que todas as coisas provêm dEle, o Senhor determinou que parte de Seus abundantes dons Lhe fosse devolvida em dádivas e ofertas para manterem o Seu culto (Patriarcas e Profetas, p. 525).

Domingo, 18 de fevereiro: Juntos sustentamos a missão

O sistema do dízimo remonta a um tempo anterior aos dias de Moisés. Requeria-se dos homens que oferecessem dons a Deus com intuitos religiosos, antes mesmo que o sistema definido fosse dado a Moisés - já desde os dias de Adão. Cumprindo o que Deus deles requeria, deviam manifestar em ofertas a apreciação pelas misericórdias e bênçãos a eles concedidas. Isso continuou através de sucessivas gerações e foi observado por Abraão, que deu dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo. O mesmo princípio havia nos dias de Jó (Conselhos Sobre Mordomia, p. 69; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 1, p. 1203).

Deus tem feito depender a proclamação do evangelho do trabalho e dos donativos de Seu povo. As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o meio de manutenção da obra do Senhor. Dos bens confiados aos homens, Deus reclama certa porção - o dízimo. A todos deixa Ele liberdade para decidirem se desejam ou não dar mais do que isto. Mas quando o coração é tocado pela influência do Espírito Santo, e é feito um voto de dar certa importância, aquele que fez o voto não tem mais nenhum direito sobre a porção consagrada. Promessas desta espécie feitas aos homens são olhadas como obrigatórias; seriam menos obrigatórias as feitas a Deus? São as promessas julgadas no tribunal da consciência menos obrigatórias que as escritas nos contratos humanos? (Atos dos Apóstolos, p. 74).

"A qualquer que muito for dado", declarou o Salvador, "muito se lhe pedirá." Luc. 12:48. A liberalidade requerida dos hebreus era-o em grande parte para beneficiar sua própria nação; hoje em dia a obra de Deus se estende por toda a Terra. Cristo tinha colocado nas mãos de Seus seguidores os tesouros do evangelho, e sobre eles colocou a responsabilidade de dar as alegres novas de salvação ao mundo. Nossas obrigações são muito maiores, seguramente, do que o foram as do antigo Israel. 
À medida que a obra de Deus se amplia, pedidos de auxílio aparecerão mais e mais freqüentemente. Para que esses pedidos possam ser atendidos, devem os cristãos acatar a ordem: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa." Mal. 3:10. Se os professos cristãos levassem fielmente a Deus os seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria então ocasião para recorrer a quermesses, rifas ou reuniões de divertimento a fim de angariar fundos para a manutenção do evangelho.
Os homens são tentados a usar seus bens em benefício próprio, na satisfação do apetite, no adorno pessoal ou no embelezamento de seus lares. Para estas coisas muitos membros da igreja não hesitam em gastar livremente, e até extravagantemente. Mas quando solicitados a dar para o tesouro do Senhor, a fim de que se promova Sua obra na Terra, titubeiam. Talvez, sentindo que não podem escapar à conjuntura, dão uma importância tão insignificante que não raro gastam com coisas desnecessárias. Não manifestam nenhum amor real pelo serviço de Cristo, nenhum fervente interesse na salvação de almas. Não admira que a vida cristã de tais criaturas seja uma existência atrofiada e enfermiça!
Aquele cujo coração se abrasa com o amor de Cristo considerará não apenas um dever, mas um prazer, ajudar no avançamento da mais elevada e santa obra cometida a homens - a obra de apresentar ao mundo as riquezas da bondade, misericórdia e verdade (Atos dos Apóstolos, p. 339).

João, no Apocalipse, prediz a proclamação da mensagem do evangelho, justamente antes da vinda de Cristo. Viu "outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo." Apoc. 14:6 e 7. [...]
O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo - "a toda nação, e tribo, e língua, e povo". Apoc. 14:6. A última mensagem de advertência e misericórdia deve iluminar com sua glória toda a Terra. Deve alcançar todas as classes sociais - ricos e pobres, elevados e humildes. "Sai pelos caminhos e atalhos", diz Cristo, "e força-os a entrar, para que a Minha casa se encha." (Luc. 14:23; Parábolas de Jesus, p. 227, 228).

Segunda, 19 de fevereiro: As bênçãos de Deus

É Deus quem abençoa os homens dando-lhes bens, e faz isto para que eles possam contribuir para o progresso de Sua causa. Ele envia o sol e a chuva. Faz florescer a vegetação. Dá saúde e habilidade para se adquirirem meios. Todas as nossas bênçãos são recebidas de Sua mão generosa. Em retribuição Ele quer que homens e mulheres demonstrem sua gratidão, devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas - em ofertas de ação de graças, em ofertas pelo pecado e ofertas voluntárias. Se o dinheiro entrasse para a tesouraria de acordo com este plano divinamente recomendado - a décima parte do que ganhamos e as ofertas liberais - haveria abundância para o avançamento do trabalho do Senhor (Atos dos Apóstolos, p. 75). 

O Senhor fez de nós Seus despenseiros. Põe em nossas mãos as Suas dádivas, para que repartamos com os que estão em necessidade, e é esse dar prático que será para nós seguro remédio para todo o egoísmo. Ao assim expressar amor para com os que necessitam de auxílio, fareis com que o coração do necessitado dê graças a Deus por Ele haver concedido aos irmãos a graça da beneficência, e feito com que aliviassem as necessidades do necessitado.
É pelo exercício desse amor prático que as igrejas se atraem cada vez mais na unidade cristã. Pelo amor aos irmãos é aumentado o amor a Deus, porque Ele não Se esqueceu dos que estavam angustiados, e assim ascendem a Deus ações de graças pelo Seu cuidado. "Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus." II Cor. 9:12. A fé dos irmãos, em Deus, aumenta, e eles são levados a entregar sua alma e corpo a Deus como a um fiel Criador. "Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos" (II Cor. 9:13; Conselhos Sobre Mordomia, p. 343, 344).

Os que cultivam a beneficência não estão apenas fazendo uma boa obra em favor de outros, e abençoando os que recebem a boa ação, mas estão beneficiando a si mesmos ao abrirem o coração à benéfica influência da verdadeira beneficência. Cada raio de luz lançado sobre outros será refletido sobre nosso próprio coração. Cada palavra de bondade e simpatia proferida aos tristes, cada ação que vise aliviar os oprimidos, e cada doação para suprir as necessidades de nossos semelhantes, dados ou feitos para glorificar a Deus, resultarão em bênçãos para o doador. Os que assim trabalham, estão obedecendo a uma lei do Céu e receberão a aprovação de Deus. O prazer de fazer o bem aos outros comunica aos sentimentos calor que atravessa os nervos, aviva a circulação do sangue e promove saúde mental e física (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 56).

Aquele cuja vida consiste em receber sempre e nunca dar, logo perde a bênção. Se a verdade não flui dele para outros, ele perde sua capacidade para receber. Precisamos partilhar os bens do Céu se queremos ter novas bênçãos. [...] Se os homens se tornarem condutos por cujo intermédio a graça de Deus possa fluir para outros, o Senhor abastecerá o conduto (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 318).

Terça, 20 de fevereiro: O propósito do dízimo

Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho." I Cor. 9:7-14.
O apóstolo aqui se refere ao plano do Senhor para a manutenção dos sacerdotes que ministravam no templo. Os que eram separados para esse sagrado ofício eram mantidos por seus irmãos, aos quais ministravam bênçãos espirituais. 
A devolução do dízimo era apenas uma parte do plano de Deus para o sustento de Seu trabalho. Numerosas dádivas e ofertas foram divinamente especificadas. Sob o sistema judaico, o povo era ensinado a cultivar o espírito de liberalidade, tanto em sustentar a causa de Deus como em socorrer os necessitados. Para ocasiões especiais havia ofertas voluntárias (Atos dos Apóstolos, p. 336). 

O Senhor designa que os meios a nós confiados sejam utilizados na edificação de Seu reino. Seus bens são outorgados aos mordomos, para que estes possam negociar cuidadosamente com eles, trazendo-Lhe de volta um bom rendimento sob a forma de pessoas salvas para a vida eterna. Essas almas, por sua vez, se tornarão mordomos da verdade e cooperadores do grande empreendimento que cuida dos interesses do reino de Deus (Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 448).

Assim nos tem o Senhor comunicado as mais ricas bênçãos celestiais, ao nos dar Jesus. Com Ele, nos tem dado desfrutar abundantemente todas as coisas. Os produtos da terra, abundantes colheitas, os tesouros de ouro e de prata, são dádivas Suas. Casas e terras, o alimento e o vestuário, colocou-os na posse dos homens. Pede que O reconheçamos como o Doador de todas as coisas; e, por essa razão, diz: De todas as vossas posses reserva a décima parte para Mim, além das dádivas e ofertas, que devem ser trazidas à casa do Meu tesouro. É essa a provisão que Deus fez para levar avante a obra do evangelho.
Foi pelo próprio Senhor Jesus Cristo, que deu Sua vida pela vida do mundo, que foi ideado o plano do dar sistemático. Aquele que deixou as cortes reais, que Se despiu das honras de Comandante das hostes celestes, que revestiu Sua divindade da humanidade para poder levantar a raça caída; Aquele que por amor de nós Se fez pobre, para que pela Sua pobreza enriquecêssemos, falou aos homens, e em Sua sabedoria lhes contou o plano que tinha para a manutenção dos que levam Sua mensagem ao mundo (Conselhos Sobre Mordomia, p. 65, 66). 

Ele deu a Seu povo um plano para levantamento de fundos suficientes para esse empreendimento se manter por si mesmo. O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. Todos podem dele lançar mão com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber o compreendê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promover a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem se pode tornar tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o tesouro. Diz o apóstolo: "Cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade." I Cor. 16:2.

Quarta, 21 de fevereiro: A casa do Tesouro

Os que realmente estão convertidos são chamados a realizar uma obra que requer dinheiro e consagração. As obrigações que nos constrangem a colocar nossos nomes no rol da igreja nos tornam responsáveis por trabalhar para Deus até o limite de nossa capacidade. Ele requer serviço não dividido e o pleno devotamento de coração, alma, entendimento e força. Cristo nos conduziu à qualidade de igreja para que Ele possa empregar e absorver todas as nossas capacidades em dedicado serviço pela salvação de outros. Qualquer coisa abaixo disso é oposição à obra. Há somente dois lugares no Universo em que podemos depositar nossos tesouros: no celeiro de Deus ou no de Satanás. E tudo quanto não é dedicado ao serviço de Deus é contado do lado de Satanás e contribui para fortalecer sua causa (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 317).

Grandes objetivos se conseguem com este sistema. Se todos o aceitassem, cada um se tornaria vigilante e fiel tesoureiro de Deus; e não haveria falta de recursos com que levar avante a grande obra de anunciar a última mensagem de advertência ao mundo. O tesouro estará provido se todos adotarem esse sistema, e os contribuintes não ficarão mais pobres. A cada depósito feito, tornar-se-ão mais ligados à causa da verdade presente. Eles estarão entesourando “para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna” (1 Timóteo 6:19; Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 389).

Os membros devem contribuir alegremente para a manutenção do ministério. Devem exercer abnegação e economia, a fim de não ficar atrás em nenhum valioso dom. Somos peregrinos e estrangeiros, procurando uma pátria melhor, e toda alma deve fazer com Deus um concerto com sacrifício. O tempo de salvar almas é breve, e tudo quanto não seja necessário para prover necessidades positivas, deve ser levado como oferta de gratidão a Deus.
E é dever dos que trabalham na palavra e na doutrina manifestar um justo espírito de sacrifício. Repousa sobre aqueles que recebem os liberais donativos da igreja, e administram os meios no tesouro de Deus, uma solene responsabilidade. Cumpre-lhes estudar cuidadosamente as providências do Senhor, a fim de discernir onde existe a maior necessidade. Eles têm de ser colaboradores de Cristo no estabelecer Seu reino na Terra, em harmonia com a oração do Salvador: "Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu" (Mat. 6:10; Obreiros Evangélicos, p. 454).

Se aqueles a quem o dinheiro de Deus foi confiado forem fiéis em trazer à tesouraria do Senhor os meios a eles emprestados, Seu trabalho experimentará rápido avanço. Muitas pessoas serão trazidas à causa da verdade, e apressar-se-á o dia da vinda de Cristo. [...]
Assim deve ser levada avante a obra de Deus em nosso mundo. Mordomos fiéis devem colocar o dinheiro do Senhor em Seu tesouro, de modo que obreiros possam ser enviados a todas as partes do mundo. A igreja aqui da Terra deve servir a Deus com abnegação e sacrifício. Assim a obra será levada avante, e serão obtidos os mais gloriosos triunfos (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 58, 59).

Quinta, 22 de fevereiro: Dízimo e salvação pela fé

O plano da salvação não é apreciado como devera ser. Não é discernido nem compreendido. Considera-se assunto inteiramente comum - quando a união do humano com o divino exigiu um esforço da Onipotência. ... Cristo, revestindo de humanidade Sua divindade, eleva os homens a um valor infinito na escala dos valores morais. Que condescendência essa, da parte de Deus e de Seu Filho unigênito, que era igual ao Pai! [...]
Tão grande tem sido a cegueira espiritual dos homens, que têm eles procurado tornar sem efeito a Palavra de Deus. Por suas tradições têm declarado que o grande plano da redenção foi elaborado para abolir e tornar sem efeito a lei de Deus - quando é o Calvário o mais poderoso argumento a provar a imutabilidade dos preceitos de Jeová. [...]
O estado do caráter deve ser comparado com a grande norma moral de justiça. Tem de haver um expurgo de determinados pecados que têm sido ofensivos a Deus, desonrando o Seu nome, extinguindo a luz de Seu Espírito e reprimindo na vida o seu primeiro amor. [...]
A vitória é assegurada por meio da fé e obediência. ... A obra de vencer não se limita ao tempo dos mártires. O conflito se destina a nós, nestes dias de sutil tentação ao mundanismo, à proteção própria, à condescendência com o orgulho, à cobiça, às doutrinas falsas e à imoralidade. Subsistiremos ante a prova de Deus? (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 253).

Ao olharem para o grande espelho moral de Deus, Sua santa lei, que é Sua norma de caráter, não suponham por um só momento que ela possa limpá-los. Não há propriedades salvívicas na lei. Ela não pode perdoar o transgressor. A penalidade tem que ser executada. O Senhor não salva pecadores abolindo Sua lei, o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. A punição foi suportada pelo Substituto do pecador. Não que Deus seja cruel e sem misericórdia, e Cristo, tão misericordioso que morreu na cruz do Calvário, crucificado entre dois ladrões, para abolir uma lei tão arbitrária que precisava ser extinta.O trono de Deus não deve carregar uma só mancha de crime, uma só mácula de pecado. Nos concílios do Céu, antes de o mundo ser criado, o Pai e o Filho, que era um com o Pai, tomaria o lugar do transgressor e sofreria a penalidade da justiça que deveria cair sobre ele (Manuscrito 145, 1897).

Quando o pecador penitente, contrito diante de Deus, discerne a expiação de Cristo em seu favor e aceita essa expiação como sua única esperança nesta vida e na vida futura, seus pecados são perdoados. Isso é justificação pela fé. Toda pessoa crente deve submeter sua vontade inteiramente à vontade de Deus e manter-se num estado de arrependimento e contrição, exercendo fé nos méritos expiadores do Redentor e avançando de força em força, e de glória em glória. 
Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. Pela fé, o crente passa da posição de rebelde, de filho do pecado e de Satanás, para a posição de súdito leal de Cristo Jesus, não por causa de alguma bondade inerente, mas porque Cristo o recebe como Seu filho, por adoção (Fé e Obras, p. 93; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1190).

Sexta, 23 de fevereiro: Estudo adicional

A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1969], "A suficiência da justiça de Cristo", p. 107.

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

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Meditação Matinal Este Dia com Deus, sábado, 16 de fevereiro de 1980
Deus Odeia o Engano

Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados. Isa. 58:1.

A hipocrisia é deveras ofensiva a Deus. A grande maioria dos homens e das mulheres que professam conhecer a verdade preferem mensagens suaves. Não desejam que seus pecados e defeitos sejam apresentados diante deles. Querem ministros acomodatícios, que não despertem convicção por falarem a verdade. Escolhem homens que os adulem, e eles, por sua vez, adulam o ministro que revelou tão "bom" espírito, ao passo que injuriam o fiel servo de Deus. ...

Muitos louvam o ministro que se demora na graça, na misericórdia e no amor de Jesus, que não tem o cuidado de impor deveres e obrigações, que não adverte do perigo da hipocrisia nem apresenta os terrores da ira de Deus.

A obra do Senhor é diligente e definida, e está acima do engano e da hipocrisia. Seus verdadeiros pastores não enaltecerão nem exaltarão o homem. Apresentar-se-ão perante o povo com um claro: "Assim diz o Senhor, o Santo de Israel". Isa. 45:11. Transmitirão Sua mensagem, quer os homens ouçam ou deixem de ouvir. Se os homens desprezam a Palavra de Deus, e confiam na opressão, na hipocrisia e no mundanismo, devem expor-lhes as advertências de Deus, para que, se possível, sejam incitados ao arrependimento. Se forem demasiado altivos para se arrependerem e confessarem seus erros, volvendo-se para Deus, dando boa acolhida a Sua salvação e buscando Seu favor, o Senhor retirará deles a Sua luz e deixará que andem no caminho que escolheram.

Os que causam dificuldades aos fiéis mensageiros do Senhor, que os desanimam, que se colocam entre eles e o povo, para que sua mensagem não tenha a influência que Deus tencionava que tivesse, são responsáveis pelos enganos e heresias que penetram na igreja como resultado de sua conduta. Têm uma conta terrível a ser prestada a Deus. Depois que o Senhor advertiu reiteradas vezes a Seu povo, recusando eles ainda prestar atenção a Sua voz e ser instruídos, sua culpa torna-se deveras abominável para Ele. O relato de sua rebelião é escrito num livro perante Ele, e terão de enfrentá-lo quando se assentar o juízo e se abrirem os livros. Manuscrito 10, 1899.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 7 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 A semente “que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lc 8:15).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 1º Trimestre 2018 - Lição 7 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 10 de fevereiro

Tudo que o homem recebe da generosidade de Deus, pertence ainda a Deus. O que quer que Deus tenha outorgado dentre as coisas valiosas e belas da Terra, é colocado nas mãos dos homens para os provar - a fim de sondar a profundidade de seu amor para com Ele e sua apreciação de Seus favores. Quer sejam tesouros de riqueza ou de intelecto, devem ser postos como sacrifício voluntário aos pés de Jesus, dizendo ao mesmo tempo o doador, como Davi: "Tudo vem de Ti, e da Tua mão To damos" (I Crôn. 29:14; Patriarcas e Profetas, p. 753).

Deus requer que todo pastor alcance o padrão, que se apresente aprovado diante de Deus, “como obreiro que não tem de que se envergonhar”. 2 Timóteo 2:15. Se eles se recusarem a essa disciplina estrita, Deus os recusará e selecionará homens que não descansarão até estarem completamente “preparados para toda a boa obra”. Tito 3:1. Nosso coração é naturalmente pecaminoso e indolente no serviço de Cristo. Necessitamos estar constantemente prevenidos ou fracassaremos em suportar as dificuldades como bons soldados de Cristo. Não sentiremos a necessidade de dirigir vigorosos golpes contra os pecados que nos rodeiam, mas prontamente aceitaremos as sugestões de Satanás, e ergueremos um estandarte para nós mesmos em lugar do puro e exaltado estandarte que Deus levantou por nós (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 710). 

O "coração honesto e bom" (Luc. 8:15), do qual fala a parábola, não é um coração sem pecado, pois o evangelho deve ser pregado aos perdidos. Cristo disse: "Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores." Mar. 2:17. Quem se rende à convicção do Espírito Santo é o que tem coração honesto. Reconhece sua culpa e sente-se necessitado da misericórdia e do amor de Deus. Tem desejo sincero de conhecer a verdade para obedecer-lhe. O bom coração é um coração crente, que deposita fé na Palavra de Deus. É impossível receber a Palavra sem fé. "Porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que O buscam." (Heb. 11:6; Parábolas de Jesus, p. 58, 59).

Ao falar Jesus do novo coração, refere-Se Ele à mente, à vida, ao ser todo. Ter uma mudança de coração é retirar as afeições do mundo, e uni-las a Cristo. Ter um coração novo é possuir nova mente, novos propósitos, motivos novos. Qual é o sinal de um coração novo? — A vida transformada. Há um morrer dia a dia, hora a hora, para o egoísmo e o orgulho.
Alguns cometem grande erro ao supor que professar uma religião elevada substituirá o verdadeiro serviço. Mas a religião que não é prática, não é verdadeira. A verdadeira conversão nos torna estritamente honestos em nosso relacionamento com os semelhantes. Torna-nos fiéis em nosso trabalho diário. Todo sincero seguidor de Cristo demonstrará que a religião bíblica o habilita a usar seus talentos no serviço do Mestre (Mensagens aos Jovens, p. 72).

Os princípios, a justiça e a honestidade sempre devem ser acalentados. A honestidade não permanecerá onde se abriga a astúcia. Elas jamais estarão de acordo; uma é de Baal, a outra é de Deus. O Mestre requer que Seus servos sejam nobres nos intuitos e ações. Toda cobiça e avareza precisam ser vencidas. Os que escolhem a honestidade como sua companheira, introduzi-la-ão em todos os seus atos. Para uma grande classe, tais homens não são agradáveis, mas para Deus eles são belos (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 607).

Domingo, 11 de fevereiro: Uma questão de honestidade

São as raposinhas que destroem a vinha; as pequeninas negligências, as pequeninas deficiências, as desonestidades pequeninas, os pequeninos desvios do princípio, é o que cega a mente e a separa de Deus.
São as pequeninas coisas da vida que desenvolvem o espírito e determinam o caráter. Os que negligenciam as coisas pequeninas não estarão preparados para suportar as provas severas, quando lhes sobrevierem. Lembrai-vos de que a formação do caráter não se conclui antes que termine a vida. Cada dia é colocado na estrutura um tijolo, bom ou mau. Vós estais construindo, ou fora do prumo ou com a exatidão e correção que hão de formar um lindo templo para Deus. Portanto, ao cogitar em fazer grandes coisas, não negligencieis as pequeninas oportunidades que vos vêm dia a dia. Quem negligencia as coisas pequenas, e no entanto se lisonjeia de estar pronto para realizar coisas maravilhosas pelo Mestre, esse está em perigo de fracassar totalmente. A vida se compõe, não de grandes sacrifícios e realizações maravilhosas, mas de coisinhas (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 231). 

Muitos há que menosprezam os pequenos acontecimentos da vida, os pequeninos atos que devem ser executados dia a dia; estes, porém, não devem ser estimados em pouco, pois cada ação influi para benefício ou para dano de alguém. ...
É unicamente o agir em harmonia com os princípios da Palavra de Deus nos pequeninos tratos da vida, que nos coloca do lado do direito. Somos provados e experimentados por estas pequenas ocorrências, e nosso caráter será estimado segundo for a nossa obra. 
É a atenção conscienciosa ao que o mundo chama coisas pequenas, que faz a grande beleza e o êxito da vida (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 223, 224).

A devolução do dízimo era apenas uma parte do plano de Deus para o sustento de Seu trabalho. Numerosas dádivas e ofertas foram divinamente especificadas. Sob o sistema judaico, o povo era ensinado a cultivar o espírito de liberalidade, tanto em sustentar a causa de Deus como em socorrer os necessitados. Para ocasiões especiais havia ofertas voluntárias. Na colheita e na vindima, as primícias dos frutos do campo - grãos, vinho e óleo - eram consagrados como oferta ao Senhor. Os respigos e os cantos do campo eram reservados para o pobre. As primícias da lã, quando o rebanho era tosquiado, do grão, quando era malhado o trigo, eram postos de parte para Deus. De igual forma, os primogênitos de todos os animais; e o preço de resgate era pago pelo filho primogênito. As primícias deviam ser apresentadas perante o Senhor no santuário, e eram então dedicadas ao uso dos sacerdotes.
Por este sistema de beneficência, o Senhor procurava ensinar a Israel que em tudo devia Ele ser o primeiro. Assim era-lhes feito lembrar que Deus era o proprietário de seus campos, rebanhos de ovelhas e de gado; que era Ele quem enviava o sol e a chuva para que a seara se desenvolvesse e amadurecesse. Tudo que possuíam era dEle; eles eram apenas mordomos de Seus bens (Atos dos Apóstolos, p. 337).

O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros do evangelho em seu trabalho. Durante longo tempo, o Senhor tem sido roubado, porque há pessoas que não compreendem ser o dízimo a porção que Deus reserva para Si. Alguns se têm sentido insatisfeitos, e afirmado: “Não devolverei mais o dízimo; pois não confio na maneira como as coisas estão sendo dirigidas na sede da obra.” Roubará, porém, a Deus, por pensar que a direção da obra não é correta? Apresente sua queixa franca e abertamente, no devido espírito, e às pessoas competentes. Solicite em suas petições que as coisas sejam corrigidas e colocadas em ordem; mas não se retire da obra de Deus, nem se demonstre infiel porque outros não estejam fazendo o que é correto (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 249).

Segunda-feira, 12 de fevereiro: Vida de fé

A prova de Abraão foi a mais dura que pudesse sobrevir a um ser humano. Houvesse ele falhado nisso, e nunca haveria sido registrado como pai dos fiéis. ... A lição foi dada para resplandecer através dos séculos a fim de aprendermos que não há coisa alguma preciosa demais para darmos a Deus. É quando consideramos todo dom como sendo do Senhor, para ser empregado em Seu serviço, que asseguramos a bênção celeste. Devolvei a Deus os bens que vos confiou, e mais vos será concedido. Guardai para vós mesmos esses bens, e não recebereis nenhuma recompensa nesta vida, e perdereis a recompensa da vida por vir. [...] Muitos há que nunca fizeram uma entrega sem reservas de si mesmos a Deus. Não têm justa idéia do infinito sacrifício feito por Deus para salvar um mundo arruinado. Caso Deus lhes falasse como falou a Abraão, não estariam suficientemente relacionados com Sua voz para reconhecer que Ele os estava convidando a fazer um sacrifício a fim de provar a profundidade de seu amor e a sinceridade de sua fé. A mancha da praga do egoísmo é tão contagiosa como a lepra. Os que entram nas cortes celestes precisam estar purificados de todo vestígio dessa praga. [...] (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 187).

Os cristãos professos se deixam ficar demasiadamente próximo das baixadas da Terra. Seus olhos são treinados para ver somente as coisas comuns, e sua mente se demora nas coisas que os olhos contemplam. Sua experiência religiosa é muitas vezes superficial e insatisfatória, e suas palavras são frívolas e sem valor. Como podem tais pessoas refletir a imagem de Cristo? Como podem irradiar os brilhantes raios do Sol da justiça para todos os lugares escuros da Terra? Ser cristão é ser semelhante a Cristo (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1223).

A fé é a confiança em Deus, ou seja, a crença de que Ele nos ama e conhece perfeitamente o que é para o nosso bem. Assim ela nos leva a escolher o Seu caminho em vez de o nosso próprio. Em lugar da nossa ignorância, ela aceita a Sua sabedoria; em lugar de nossa fraqueza, aceita a Sua força; em lugar de nossa pecaminosidade, Sua justiça. Nossa vida e nós mesmos somos já Seus; a fé reconhece essa posse e aceita as bênçãos dela. A verdade, correção e pureza, têm sido designadas como segredos do êxito da vida. É a fé que nos põe na posse destes princípios.
Todo o bom impulso ou aspiração é um dom de Deus; a fé recebe de Deus aquela vida que, somente, pode produzir o verdadeiro crescimento e eficiência (Educação, p. 253).

Devemos fazer tudo que pudermos, de nossa parte, para combater o bom combate da fé. Devemos lutar, labutar e esforçar-nos por entrar pela porta estreita. Sempre devemos pôr o Senhor diante de nós. Com mãos limpas, com coração puro, temos de procurar honrar a Deus em todos os nossos caminhos. Foi-nos provido auxílio nAquele que é poderoso para salvar. O espírito de verdade e luz nos vivificará e renovará por suas misteriosas atuações; pois todo o nosso progresso espiritual vem de Deus, e não de nós mesmos. O verdadeiro obreiro terá poder divino para ajudá-lo, mas o ocioso não será sustentado pelo Espírito de Deus.
Em certo sentido somos deixados na dependência de nossas próprias energias; devemos procurar diligentemente ser zelosos e arrepender-nos, limpar as mãos e purificar o coração de toda contaminação; devemos alcançar a norma mais elevada, crendo que Deus nos ajudará em nossos esforços. Precisamos buscar, se queremos achar, e buscar com fé; temos de bater, para que nos seja aberta a porta. A Bíblia ensina que tudo quanto se relaciona com  nossa salvação depende de nossa própria conduta. Se perecermos, a responsabilidade recairá inteiramente sobre nós mesmos. Tendo sido feita a provisão e se aceitarmos as condições de Deus, podemos tomar posse da vida eterna. Temos de ir a Cristo com fé, temos de ser diligentes e confirmar a nossa vocação e eleição (Fé e Obras, p. 48).

Terça-feira, 13 de fevereiro: Uma declaração de fé

Deve-se explicar bem como exercer a fé. Para toda promessa de Deus há condições. Se estamos dispostos a fazer a Sua vontade, toda a Sua força é nossa. Qualquer dom que Ele prometa, está na própria promessa. "A semente é a Palavra de Deus." Luc. 8:11. Tão certo como o carvalho está no seu fruto, o dom de Deus está em Sua promessa. Se recebemos a promessa, temos o dom.
A fé que nos habilita a receber os dons de Deus é em si mesma um dom, do qual certa medida é comunicada a todo ser humano. Ela cresce quando exercitada no apropriar-se da Palavra de Deus. A fim de fortalecer a fé devemos frequentemente trazê-la em contato com a Palavra (Educação, p. 253, 254).

Da confiança no poder divino advém a paz. Logo que a alma resolve agir de acordo com a luz dada, dá o Espírito Santo mais luz e força. A graça do Espírito é suprida para cooperar com a resolução da alma, mas não é um substituto do exercício individual da fé. O êxito na vida cristã depende da apropriação da luz dada por Deus. Não é a abundância de luz e de evidências que torna a alma liberta em Cristo; é o despertar das faculdades, a vontade e as energias da alma para clamar sinceramente: "Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade" (Mar. 9:24; Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 518).

Com profunda gratidão [Jacó] repetiu a promessa de que a presença de Deus seria com ele; e então fez este voto solene: "Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestidos para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus; e esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo." Gên. 28:20-22.
Jacó não estava aqui a fazer um contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, e este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus. Jacó entendia que Deus tinha direitos sobre ele, os quais ele devia reconhecer, e que os sinais especiais do favor divino a ele concedidos exigiam retribuição. Assim, toda a bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao Autor de todas as nossas vantagens. O cristão deve muitas vezes rever sua vida passada, e relembrar com gratidão os preciosos livramentos que Deus operou em favor dele, amparando-o na provação, abrindo caminho diante dele quando tudo parecia escuro e vedado, refrigerando-o quando pronto a desfalecer. Deve reconhecê-los todos como provas do cuidado vigilante dos anjos celestiais. Em vista destas bênçãos inumeráveis, deve muitas vezes perguntar, com coração submisso e grato: "Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?" (Sal. 116:12; Patriarcas e Profetas, p. 187).

Quarta-feira, 14 de fevereiro: Dízimo honesto: santo ao Senhor

Aquele que dá ao homem a capacidade de adquirir riqueza, deu, juntamente com esse dom, uma obrigação. De tudo que adquirimos Ele exige determinada porção. O dízimo é do Senhor. "Todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, ... as dízimas de vacas e ovelhas, ... santas são ao Senhor." Lev. 27:30 e 32. O voto feito por Jacó em Betel mostra a extensão da obrigação. "De tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo", disse ele. Gên. 28:22.
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro" (Mal. 3:10), é a ordem de Deus. Não se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples honestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe devolvamos aquilo que é Seu. [...]
Não somos senão mordomos, e do desempenho de nossa obrigação para com Deus e o homem, depende tanto o bem-estar de nossos semelhantes como nosso próprio destino nesta vida e na vindoura (Educação, p. 138, 139).

Mas o sistema dos dízimos não se originou com os hebreus. Desde os primitivos tempos o Senhor reivindicava como Seu o dízimo; e tal reivindicação era reconhecida e honrada. Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, sacerdote do altíssimo Deus. Gên. 14:20. Jacó, quando em Betel, exilado e errante, prometeu ao Senhor: "De tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo." Gên. 28:22. Quando os israelitas estavam prestes a estabelecer-se como nação, a lei dos dízimos foi confirmada, como um dos estatutos divinamente ordenados, da obediência ao qual dependia a sua prosperidade.
O sistema dos dízimos e ofertas destinava-se a impressionar a mente dos homens com uma grande verdade - verdade de que Deus é a fonte de toda bênção a Suas criaturas, e de que a Ele é devida a gratidão do homem pelas boas dádivas de Sua providência (Patriarcas e Profetas, p. 525).

Os israelitas eram ensinados a consagrar ao serviço do santuário o dízimo de toda renda. Além disso deviam trazer ofertas expiatórias, ofertas voluntárias e ofertas de gratidão. Esses eram os meios para sustentar o ministério do evangelho naquele tempo. Deus não espera menos de nós do que do povo antigamente. A grande obra da salvação precisa ser levada avante. Pelo dízimo, ofertas e dádivas fez Ele provisão para esta obra. Desse modo pretende seja sustentada a pregação do evangelho. Reclama o dízimo como Sua propriedade, e o mesmo deveria ser sempre considerado uma reserva sagrada a ser depositada no Seu tesouro para o benefício de Sua causa. Pede também nossas ofertas voluntárias e dádivas de gratidão. Tudo deve ser consagrado para enviar o evangelho às partes mais remotas da Terra (Parábolas de Jesus, p. 300)

Deus tem direito sobre nós e tudo o que temos. Seu direito está acima de qualquer outro. E, em reconhecimento desse direito, ordena que Lhe demos uma parte proporcional fixa de tudo o que Ele nos dá. Essa parte específica é o dízimo. Sob a direção do Senhor, foi-Lhe consagrado nos tempos mais remotos. [...]
Reclama o dízimo como Seu, e este deve ser sempre considerado uma reserva sagrada, a ser colocada no Seu tesouro para o bem de Sua causa, para o avanço de Sua obra, para enviar Seus mensageiros às partes mais distantes da Terra (Conselhos sobre Mordomia, p. 71).

Quinta-feira, 15 de fevereiro: Reavivamento, reforma e dízimo

Ao retornar da Pérsia, Neemias soube da ousada profanação, e tomou de pronto medidas para expulsar o intruso. "Muito me desagradou", ele declara; "de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara. E, ordenando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali os vasos da casa de Deus, com as ofertas de manjares e o incenso." Nee. 13:8 e 9.
Não somente havia o templo sido profanado, mas as ofertas tinham sido mal empregadas. Isto estava desencorajando a liberalidade do povo. Haviam perdido seu zelo e fervor, e relutavam em pagar o dízimo. A tesouraria da casa do Senhor estava pobremente suprida; muitos dos cantores e outros empregados nos serviços do templo, não recebendo sustento suficiente, haviam deixado a obra de Deus para trabalharem em outras partes.
Neemias pôs mãos à obra para corrigir esses abusos. Reuniu todos os que tinham deixado a obra da casa do Senhor, e os restaurou "no seu posto". Isto inspirou confiança ao povo, e todo o Judá "trouxe os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite aos celeiros". Homens "que se tinham achado fiéis" foram feitos "tesoureiros... sobre os celeiros", "e se lhes encarregou a eles a distribuição para seus irmãos" (Nee. 13:11-13; Profetas e Reis, p. 670).

Restituindo a Deus essa parte, testemunharemos nosso apreço por Suas dádivas. Como podemos, pois, reivindicar Suas bênçãos, se retemos o que Lhe pertence? Como podemos esperar que nos confie coisas celestiais, se somos mordomos infiéis das terrenas? Pode ser que nisso esteja o segredo das orações não atendidas.
Em Sua grande misericórdia, porém, o Senhor está pronto a perdoar. [...] (Parábolas de Jesus, p. 144).

Na obra de reforma a ocorrer hoje, há necessidade de homens que, como Esdras e Neemias não obscureçam ou desculpem o pecado, nem se esquivem de vindicar a honra de Deus. Aqueles sobre quem repousa o fardo desta obra, não se sentirão em paz quando o erro é praticado, nem cobrirão o mal com o manto da falsa caridade. Eles se lembrarão que Deus não faz acepção de pessoas, e que a severidade para com uns poucos pode representar misericórdia para com muitos. Lembrar-se-ão também de que o Espírito de Cristo deve ser revelado naquele que repreende o mal.
Em sua obra, Esdras e Neemias se humilharam perante Deus, confessando os seus pecados e os pecados do seu povo, e pleiteando o perdão como se fossem eles os ofensores. Pacientemente labutaram, oraram e sofreram. O que tornou mais difícil a sua obra não foram as hostilidades abertas dos pagãos, mas a oposição secreta de pretensos amigos, que, colocando a sua influência a serviço do mal, aumentaram dez vezes o fardo dos servos de Deus. Esses traidores forneceram os inimigos do Senhor com material para ser usado em sua guerra contra o seu próprio povo. Suas más paixões e rebeldes desejos estavam sempre em conflito com os claros reclamos de Deus (Profetas e Reis, p. 675).

Sexta-feira, 16 de fevereiro: Estudo adicional

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
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