sábado, 24 de março de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 13 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pe 2:12).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 1º Trimestre 2018 - Lição 13 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 24 de março

Deus espera que os que usam o nome de Cristo O representem. ... Devem ser um povo purificado e santo, comunicando luz a todos com quem se puserem em contato. [...]
Os seguidores de Cristo devem separar-se do mundo em princípios e em interesses; não se devem, porém, isolar do mundo. O Salvador misturava-Se constantemente com os homens, não para os animar em qualquer coisa que não estivesse em harmonia com a vontade de Deus, mas para os elevar e enobrecer. "Por eles Me santifico a Mim mesmo", declarou Ele, "para que também eles sejam santificados." João 17:19. Assim o cristão deve habitar entre os homens para que o aroma do amor divino seja como o sal a preservar o mundo da corrupção. [...]
O poder de uma vida mais elevada, mais pura e nobre, eis nossa grande necessidade. O mundo observa a ver que fruto é produzido pelos professos cristãos. Ele tem o direito de esperar abnegação e espírito de sacrifício da parte dos que acreditam em uma avançada verdade. Está atento, pronto a criticar aguda e severamente nossas palavras e atos. ... Estão-se produzindo constantemente impressões favoráveis ou desfavoráveis à religião bíblica no espírito de todos com quem temos de tratar.
Deus e os anjos estão observando. O Senhor deseja que Seu povo manifeste pela vida que vive a vantagem do cristianismo sobre a mundanidade; manifeste agir em plano mais elevado e santo. Ele anseia vê-los mostrar que a verdade que receberam os tornou filhos do celeste Rei. Anela torná-los condutos através dos quais possa vazar Seu ilimitado amor e misericórdia (Maranata, o Senhor Vem [MM 1977], p. 110).

Talvez se pergunte: Não devemos ter ligação alguma com o mundo? A Palavra do Senhor tem de ser nosso guia. Qualquer ligação com os infiéis e incrédulos, que nos viesse identificar com eles, é proibida pela Palavra. Temos de sair do meio deles, e ser separados. Em caso algum devemos unir-nos a eles em seus planos de trabalho. Mas não devemos viver isoladamente. Cumpre-nos fazer aos mundanos todo o bem que nos seja possível. Cristo nos deu um exemplo disto. Quando convidado a comer com publicanos e pecadores, não Se recusava; pois de nenhum outro modo, senão misturando-Se com eles, poderia chegar a essa classe. Mas, em toda ocasião lhes dava talentos de palavras e influência. Puxava temas de conversação que lhes apresentavam ao espírito os interesses eternos. E esse Mestre nos ordena: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:16. Quanto à questão da temperança, assumi, sem vacilação, vossa atitude. Sede firmes como a rocha. Não participeis dos pecados dos outros. Atos de desonestidade em transações comerciais, com crentes ou descrentes, devem ser condenados; e se eles não dão prova de reforma, retirai-vos do meio deles, separai-vos (Fundamentos da Educação Cristã, p. 482, 483).

Agora nos parece estarmos ignorados; mas nem sempre será assim. Processam-se movimentos no sentido de pôr-nos em evidência, e se nossas teorias da verdade puderem ser reduzidas a cacos pelos historiadores ou pelos maiores homens do mundo, isso será feito.
Temos que, individualmente, saber por nós mesmos o que é a verdade, e estar preparados para, com mansidão e temor, dar a razão da nossa esperança não com orgulho, vanglória ou pretensão, mas no espírito de Cristo. Aproximamo-nos do tempo em que teremos que permanecer sós, individualmente para responder pela nossa crença. Estão-se multiplicando e entrelaçando com poderio satânico os erros religiosos entre o povo. Quase não resta uma doutrina da Bíblia que não haja sido negada (Evangelismo, p. 69).

Ninguém deve ser presunçoso para entrar em debates, mas contar a simples história do amor de Jesus. Todos devem examinar constantemente as Escrituras quanto à razão de sua fé, de modo que, ao serem interrogados, possam dar "com mansidão e temor" "a razão da esperança que há" (I Ped. 3:15) neles. 
O melhor remédio que podeis ministrar à igreja, não é pregar ou fazer sermões, mas providenciar trabalho para os membros. Caso se empenhasse em trabalho, o desalentado esqueceria em breve seu desânimo, o fraco se tornaria forte, o ignorante inteligente, e todos estariam preparados para apresentar a verdade tal como é em Jesus. Encontrarão um infalível ajudador nAquele que prometeu salvar a todos quantos se chegam a Ele (Evangelismo, p. 356).

Domingo, 25 de março: Mordomia e piedade

Nos preceitos de Sua santa lei, deu Deus uma regra perfeita de vida; e Ele declarou que até o fim do tempo, esta lei, imutável num jota ou num til, deve manter seus reclamos sobre os seres humanos. Cristo veio para engrandecer a lei e a tornar gloriosa. Mostrou que ela está baseada no amplo fundamento do amor a Deus e amor aos homens, e que a obediência a seus preceitos compreende todo o dever do homem. Em Sua própria vida deu Ele exemplo de obediência à lei de Deus. No sermão da montanha Ele mostrou como seus requisitos vão além dos atos exteriores, e penetram os pensamentos e as intenções do coração (Atos dos Apóstolos, p. 505).

Cristo é nosso modelo, o perfeito e santo exemplo que nos foi dado para que o seguíssemos. Jamais poderemos igualar o Modelo; podemos, porém, imitá-Lo e assemelhar-nos a Ele de acordo com nossa capacidade. Quando caímos, em inteiro desamparo, sofrendo em consequência de nosso reconhecimento da malignidade do pecado; quando nos humilhamos perante Deus, afligindo nosso coração com o verdadeiro arrependimento e contrição; quando apresentamos ferventes orações a Deus, em nome de Cristo - seremos então recebidos pelo Pai, na razão direta de nossa sincera entrega de tudo que somos, a Deus. Devemos reconhecer, no íntimo do coração, que todos os nossos esforços em si mesmos serão inteiramente destituídos de valor, pois é unicamente em nome e no poder do Vencedor que seremos vencedores.
Se crermos no poder do nome de Jesus, e em Seu nome apresentarmos a Deus nossas petições, jamais seremos despedidos. [...] Nosso auxílio vem do Senhor, que em Suas mãos mantém todas as coisas. Nossa paz reside na certeza de que Seu amor se exerce em nosso favor. Se pela fé nos apoderarmos desta certeza, tudo teremos ganho; se a perdermos, perdido estará tudo. Quando rendemos a Deus tudo que temos e somos e, colocados em posições difíceis e perigosas, entramos em contato com Satanás, devemos lembrar-nos de que teremos a vitória se enfrentarmos o inimigo no nome e poder do Vencedor. Em vez de sermos abandonados à derrota, serão todos os anjos enviados ao nosso socorro, se assim confiarmos em Cristo.
Não podemos, porém, esperar alcançar a vitória sem sofrimento, pois Jesus sofreu, ao vencer em nosso favor. Ao sofrermos em Seu nome, ao sermos chamados a negar ao apetite e a afastar-nos dos amantes dos prazeres, não devemos murmurar, mas antes alegrar-nos por termos o privilégio de ser, em pequena medida, participantes, com Cristo, das provas, do sacrifício e dos sofrimentos que nosso Senhor suportou em nosso favor, a fim de que obtivéssemos a salvação eterna (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 262). 

A vida cristã é uma batalha e uma marcha. Nesta guerra não há trégua; o esforço deve ser contínuo e perseverante. É assim fazendo que mantemos a vitória sobre as tentações de Satanás. A integridade cristã deve ser buscada com irresistível energia, e mantida com resoluta fixidez de propósito.
Ninguém será levado para o alto sem árduo e perseverante esforço em prol de si mesmo. Todos têm de se empenhar por si nessa luta; nenhuma outra pessoa pode combater os nossos combates. Somos individualmente responsáveis pelos resultados do conflito; ainda que Noé, Jó e Daniel estivessem na Terra, não poderiam, por sua justiça, livrar nem filho nem filha (A Ciência do Bom Viver, p. 453).

"Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:20), declarou o Salvador. Todos os verdadeiros seguidores de Cristo darão frutos para Sua glória. Sua vida atesta que uma boa obra tem sido neles operada pelo Espírito de Deus, e seus frutos são para santidade. Sua vida é elevada e pura. Retas ações, eis os frutos inequívocos da verdadeira piedade, e os que não os dão dessa espécie revelam não possuir experiência nas coisas de Deus. Não se acham na Videira. Disse Jesus: "Estai em Mim, e Eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim. Eu sou a Videira, e vós as varas; quem está em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podereis fazer" (João 15:4 e 5; Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 329).

Segunda, 26 de março: Contentamento

Para sermos felizes, precisamos procurar alcançar um caráter como o que Cristo manifestou. Uma notável peculiaridade de Cristo foi Sua abnegação e benevolência. Ele veio não para buscar o que Lhe era próprio. Andou fazendo o bem, e isto era Sua comida e bebida. Nós podemos, seguindo o exemplo do Salvador, estar em santa comunhão com Ele; e ao buscar diariamente imitar o Seu caráter e seguir o Seu exemplo seremos uma bênção ao mundo e garantiremos nosso contentamento aqui e uma eterna recompensa no futuro (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 227).

Para que o edifício de nosso caráter seja agradável a Deus, temos de progredir constantemente em espiritualidade. Temos de considerar sem valor tudo que diminua a fé e confiança em nosso Redentor. Quanto mais luz brilhe em nossa vida, tanto maior a responsabilidade que temos, de refletir a outros essa luz. Deus deseja que deixeis vossa luz resplandecer para o mundo. Ele será glorificado em nosso ato individual, de refletir o Seu caráter. [...]
Descansando no amor de Cristo, confiando em que o Redentor e Doador da vida realize em vós a salvação de vossa vida, sabereis, à medida que mais e mais vos aproximardes dEle, o que significa suportar a vista dAquele que é invisível. Deus deseja que descansemos satisfeitos em Seu amor. A satisfação que Cristo concede é um dom de valor infinitamente maior do que ouro e prata e pedras preciosas (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 189). 

 Temos de oferecer aos homens alguma coisa melhor do que eles possuem, a própria paz de Cristo, que excede todo o entendimento. Cumpre-nos falar-lhes da santa Lei de Deus, a transcrição de Seu caráter, e uma expressão daquilo que Ele quer que se tornem. Mostrai-lhes quão infinitamente superior às fugazes alegrias e prazeres do mundo é a imperecível glória celeste. Falai-lhes da liberdade e do repouso que se encontram no Salvador. "Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede", declarou Ele. João 4:14.
Exaltai a Jesus, clamando: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. Unicamente Ele pode satisfazer o anseio do coração, e dar paz à alma.
De todos os povos da Terra, deviam ser os reformadores os mais abnegados, os mais bondosos, os mais corteses. Dever-se-ia ver em seus atos a verdadeira bondade dos atos desinteressados. O obreiro que manifesta falta de cortesia, que mostra impaciência ante a ignorância dos outros ou por se acharem extraviados, que fala bruscamente ou procede sem reflexão, pode cerrar a porta de corações por tal maneira que nunca mais lhes seja dado conquistá-los. Como o orvalho e a chuva branda caem nas ressequidas plantas, assim deixai cair suavemente as palavras quando procurais desviar os homens de seus erros. O plano de Deus é conquistar primeiro o coração. Devemos falar a verdade com amor, confiando nEle quanto ao poder para a reforma da vida. O Espírito Santo aplicará ao coração a palavra proferida com amor (A Ciência do Bom Viver, p. 157).

A presença do Pai circundou a Cristo e nada Lhe sobreveio sem que o infinito amor permitisse, para a bênção do mundo. Aí estava Sua fonte de conforto, e ela existe para nós. Aquele que estiver impregnado do Espírito de Cristo, habita em Cristo. O golpe que lhe é dirigido cai sobre o Salvador, que o circunda com Sua presença. O que quer que lhe aconteça vem de Cristo. Não precisa resistir ao mal, porque Cristo é sua defesa. Nada lhe pode tocar a não ser pela permissão de nosso Senhor; e todas as coisas que são permitidas "contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rom. 8:28; O Maior Discurso de Cristo, p. 71).

Terça, 27 de março: Confiança

Deus quer que confiemos nEle e desfrutemos Sua bondade. Ele estende um dia após o outro diante de nós, e precisamos ter olhos e faculdade de percepção para compreender essas coisas. Por mais importante e glorioso que seja o completo e perfeito livramento do mal que alcançaremos no Céu, nem tudo deve ser deixado para o tempo do livramento final. Deus o introduz em nossa vida no tempo atual. Diariamente precisamos cultivar a fé num Salvador presente. Confiando num poder fora e acima de nós mesmos, tendo fé em invisível amparo e poder que aguarda ao pedido dos necessitados e dependentes, podemos estar confiantes tanto no meio de nuvens como de luz solar, cantando o livramento atual e a presente fruição de Seu amor. A vida que agora vivemos deve ser pela fé no Filho de Deus (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 59).

Necessitas de orientação do alto. Confia no Senhor de todo o coração, e Ele jamais trairá tua confiança. Se pedires o auxílio de Deus, não pedirás em vão. A fim de animar-nos a ter confiança e fé, Ele Se aproxima de nós por meio de Sua santa Palavra e Espírito, procurando conquistar-nos a confiança de milhares de maneiras. Mas nada Lhe causa mais deleite do que receber os fracos que vão ter com Ele em busca de força. Se tivermos coração e voz para orar, Ele certamente terá ouvidos para ouvir e braços para salvar.
Não há um só caso em que Deus tenha escondido o Seu rosto das súplicas de Seu povo. Quando falharam todos os outros recursos, Ele foi um auxílio presente em todas as emergências. Deus te abençoe, pobre alma acabrunhada e ferida. Apega-te a Sua mão; segura-a firmemente. Ele te acolherá, bem como a teus filhos e a todos os teus fardos e aflições, se tão somente os lançares sobre Ele (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 202).

É perigoso aos seres humanos resistirem ao Espírito da verdade, da graça e da justiça porque as manifestações do Espírito não estão de acordo com as ideias deles e não se harmonizam com seus planos metódicos. O Senhor atua a seu próprio modo e de acordo com Seus desígnios. Que os seres humanos orem para que possam ser despidos a si mesmos e possam estar em harmonia com o Céu. "Não se faça a minha vontade, ó Deus, mas a Tua". Que as pessoas tenham em mente que os caminhos de Deus não são os seus caminhos, nem os pensamentos Dele os seus pensamentos, pois Ele diz: "Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55:9; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 2, p. 1108).

Quarta, 28 de março: Nossa influência

"Andai na luz." Andar na luz quer dizer decidir, exercitar o pensamento, exercer força de vontade, num sincero esforço de representar a Cristo na doçura de caráter. Quer dizer afastar toda disposição para a melancolia. Não vos deveis satisfazer apenas com dizer: "Sou um filho de Deus." Estais contemplando a Jesus e, pela contemplação, transformando-vos à Sua semelhança? Andar na luz significa avanço e progresso nas realizações espirituais. Paulo declarou: "Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; [...] esquecendo-me das coisas que atrás ficam", olhando constantemente ao Modelo, avanço "para as que estão diante de mim". Andar na luz quer dizer andar "retamente", andar "no caminho do Senhor", andar "em fé", andar "em Espírito", andar "na verdade", andar "em amor", andar "em novidade de vida". É aperfeiçoar "a santificação no temor de Deus". 
Que terrível coisa é obscurecer o caminho de outros com o trazer sombras e tristeza sobre nós mesmos! Cuide cada um de si mesmo. Não acuseis a outros por vossos defeitos de caráter. [...] Falai de luz; andai na luz. "Deus é luz, e não há nEle treva nenhuma." I João 1:5. [...] Recolhei em vosso coração a coragem que vem unicamente da Luz do mundo. 
Quando a luz do Céu incidir no instrumento humano, sua fisionomia exprimirá a alegria do Senhor na vida. É a ausência de Cristo na vida que torna as pessoas tristes e de espírito duvidoso. É a falta de Cristo que entristece o semblante, e a vida se torna uma peregrinação de suspiros. Regozijar-se é a própria nota tônica da Palavra de Deus para todos quantos O recebem. Por quê? porque têm a Luz da Vida. A luz traz alegria, e essa alegria se exprime na vida e no caráter (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956, 2005], p. 200).

A graça divina nos recém-conversos é progressiva. É uma graça crescente, que é recebida, não para ser oculta sob o alqueire, mas comunicada para que outros sejam beneficiados. Aquele que está verdadeiramente convertido trabalhará para salvar outros que se encontram em trevas. Uma alma realmente convertida esforçar-se-á com fé para converter outra e ainda outra. Os que isto fazem são instrumentos de Deus, Seus filhos e filhas. Fazem parte de Sua grande firma, e a obra deles é ajudar a reparar a brecha feita por Satanás e seus instrumentos na lei de Deus pisando o sábado verdadeiro, e pondo em seu lugar um falso dia de descanso (Evangelismo, p. 355).

Daniel foi considerado pelo Senhor como homem, porque era um mordomo que lidava fielmente com os bens do Senhor. Ele não se esqueceu de Deus, mas colocou-se no conduto de luz, onde podia comunicar-se com Deus em oração. E lemos que Deus concedeu a Daniel e seus companheiros conhecimento e habilidade em toda cultura e sabedoria. [...]
Em todo lugar, vejam os que vos rodeiam que dais glória a Deus. Que o homem seja posto na penumbra; e que Deus apareça como a única esperança da humanidade! Todo homem deve estabelecer o edifício do seu caráter sobre a Rocha eterna, Cristo Jesus; então ele permanecerá em meio à tormenta e tempestade.
Deus preparará a mente para que reconheça ser Ele o único que pode ajudar a pessoa que se esforça e luta. Todos os que estão sob o Seu estandarte serão por Ele educados a serem fiéis mordomos de Sua graça. Deus deu ao homem princípios imortais a que todo poder humano terá um dia de submeter-se. Ele confiou a verdade à nossa guarda. Os preciosos raios dessa luz não devem ser ocultados debaixo do alqueire, mas alumia a todos os que se encontram na casa. A verdade, a verdade imperecível, deve tornar-se preeminente. Mostrai àqueles com quem entrais em contato que a verdade é importante para vós. Permanecer ao lado dos princípios que subsistirão pelos séculos eternos significa muita coisa para vós.
Deus concedeu talentos a cada pessoa, para que seja exaltado o Seu nome, e não para que o homem seja enaltecido e louvado, honrado e glorificado, ao passo que o Doador é esquecido. A todos foram confiados dons de Deus, desde as pessoas mais humildes e mais afligidas pela pobreza, às mais elevadas e ricas. [...] Que ninguém desperdice o tempo que lhe foi dado por Deus em lamentações por ter apenas um talento. Passai cada momento usando os talentos que tendes. Eles são do Senhor, para serem devolvidos a Ele. Não estais administrando vossa própria propriedade, mas a do Senhor. Um dia Ele virá receber com juros o que é Seu. Cumpri fielmente a mordomia que vos foi designada, para que possais encontrar-vos com Ele em paz (Exaltai-O [MM 1992], p. 426).

Quinta, 29 de março: Palavras que queremos (e não queremos) ouvir

Os cristãos que vivem para si mesmos desonram o Redendor. Podem ser aparentemente muito ativos no serviço do Senhor, mas entretecem o eu em tudo que fazem. Como estão semeando as sementes do egoísmo, deverão, no final, obter uma colheita de corrupção. [...] O serviço egoísta assume uma variedade de formas. Algumas dessas formas parecem inofensivas. A bondade aparente faz com que as pessoas pareçam ter bondade genuína, mas elas não dão glória ao Senhor. O serviço delas atrapalha Sua causa. Cristo diz: "Quem não é por Mim é contra Mim, e quem Comigo não ajunta, espalha". 
Aqueles que colocam o eu em seu trabalho não merecem confiança. Se perdessem de vista o eu em Cristo, seus esforços teriam valor em Sua causa. Conformariam então a vida a Seus ensinos. Fariam planos em harmonia com Seu grande plano de amor; o egoísmo seria banido de seus esforços. [...] A negação própria, a humildade de coração e a nobreza de propósito marcaram a vida do Salvador (Ms 2, 1903; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1221).

Foi o amor pelos perdidos que conduziu Cristo ao Calvário. E esse amor deve levar-nos à abnegação e ao sacrifício, para a salvação dos que estão perdidos. Ao devolverem os seguidores de Cristo seus bens ao Senhor, estarão ajuntando tesouros em cuja posse entrarão quando ouvirem as palavras: “Bem está, servo bom e fiel. ...entra no gozo do teu Senhor.” Mateus 25:21. “Pelo gozo que Lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-Se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12:2. A alegria de ver pessoas eternamente salvas será a recompensa de todos os que seguem as pegadas do Redentor (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 59).

Quando o mundo afinal for levado a julgamento diante do grande trono branco para responder por sua rejeição a Jesus Cristo, o mensageiro do próprio Deus ao mundo, quão solene será essa cena! Que ajuste de contas terá que ser feito por ser pregado na cruz Aquele que veio ao nosso mundo com uma carta viva da lei! Deus fará a cada um a pergunta: "O que você fez do Meu Filho unigênito?" O que responderão aqueles que se recusaram a aceitar a verdade? [...] Se aqueles a quem for apresentada a luz do Céu a rejeitarem, estarão rejeitando a Cristo. Estarão rejeitando a única provisão pela qual podem ser purificados da impureza. [...] Será dito a eles: "Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim". Deus certamente vingará a morte de Seu Filho (Review and Herald, 30/01/1900; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1234).

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Provérbios 1:7. Uma única frase da Escritura é de muito mais valor que dez mil idéias e argumentos humanos. Os que se recusam a seguir os caminhos de Deus receberão por fim a sentença: “Apartai-vos de Mim.” Mateus 25:41. Mas ao nos submetermos à vontade de Deus, o Senhor Jesus nos dirige a mente e põe nos lábios palavras de certeza. Podemos ser fortes no Senhor e na força do Seu poder. Recebendo a Cristo, somos revestidos do Seu poder. Cristo habitando em nós faz com que Seu poder seja nossa propriedade. A verdade se torna nossa especialidade. Nenhuma injustiça é vista na vida. Somos capazes de falar palavras oportunas aos que não conhecem a verdade. A presença de Cristo no coração é um poder vitalizante que fortalece o ser todo.
Foi-me mandado dizer aos obreiros de nossas instituições de saúde que a incredulidade e a presunção são os perigos contra que deverão estar em guarda constante. Devem combater o mal com zelo e ardor tais que os enfermos sintam a influência enobrecedora dos seus esforços abnegados.
Nenhuma sombra de egoísmo deve manchar nosso serviço. “Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:24. Exaltemos o Homem do Calvário. Exaltemo-lO através de uma fé viva em Deus, a fim de que as nossas orações sejam ouvidas. Reconhecemos a proximidade a que Jesus chega de nós? Ele nos fala pessoalmente. Ele Se revelará a cada um que se disponha a revestir-se da Sua justiça. Declara Ele: “Eu [...] te tomo pela tua mão direita.” Isaías 41:13. Coloquemo-nos em lugar onde Ele nos possa tomar pela mão, onde Lhe possamos ouvir a voz, dizendo com segurança e autoridade: “Eu sou o que vivo e estive morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre” (Apocalipse 1:18; Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 71).

Sexta, 30 de março: Estudo adicional

Este Dia com Deus, "Sempre de Prontidão", p. 297.

sábado, 17 de março de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 12 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra. De todo o coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus mandamentos. Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:9-11).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 1º Trimestre 2018 - Lição 12 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 17 de março

O inimigo não pode vencer o humilde que aprende de Cristo, aquele que anda, orando, perante o Senhor. Cristo Se interpõe como uma proteção, um refúgio contra os assaltos do maligno. É-nos feita a promessa: "Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a Sua bandeira." Isa. 59:19. [...]
Foi permitido a Satanás tentar o muito confiante Pedro, como lhe fora permitido tentar a Jó; mas uma vez feito isso, teve que retirar-se. Se houvesse sido permitido a Satanás prosseguir em sua tentativa, não teria havido esperança para Pedro. Ele teria fracassado na fé. Mas o inimigo não ousa avançar um milímetro além dos limites que lhe são permitidos. Não existe, em toda a capacidade satânica, poder algum que incapacite a pessoa que confia, com fé simples, na sabedoria que de Deus vem. 
Cristo é a nossa torre forte, e Satanás não pode exercer poder sobre a pessoa que anda com Deus em humildade de espírito. A promessa é: "Que se apoderem da Minha força e façam paz comigo; sim, que façam paz comigo." Isa. 27:5. Em Cristo, há auxílio perfeito e completo para todo indivíduo tentado. Perigos nos assaltam a cada passo, mas todo o Universo celestial está a postos em guarda, para que ninguém possa ser tentado além do que é capaz de suportar. Alguns têm traços fortes de caráter, que precisarão ser constantemente refreados. Se mantidos sob o domínio do Espírito de Deus, esses traços serão uma bênção, mas se não, se tornarão em maldição. ... Se nos dedicarmos abnegadamente ao trabalho, não nos apartando no mínimo ponto dos princípios, o Senhor nos envolverá com Seus braços eternos e Se tornará um poderoso auxiliar. Se considerarmos a Jesus Alguém em quem podemos confiar, Ele nunca nos falhará em circunstância alguma (Minha Consagração Hoje [MM 1989/1953], p. 296). 

As palavras da verdade crescerão de importância e assumirão largueza e plenitude de significado com que jamais sonhamos. A beleza e a opulência da Palavra têm influência transformadora sobre a mente e o caráter. A luz do amor celeste incidirá sobre a alma, qual inspiração. A apreciação da Bíblia aumenta com o estudo. Para onde quer que se volte o aluno, achará manifestos a infinita sabedoria e o amor de Deus (Parábolas de Jesus, p. 132).

E cristãos que se ligam com associações mundanas estão se prejudicando a si mesmos da mesma maneira que desencaminhando a outros. Os que temem a Deus não podem escolher por companheiros os ímpios, e ficar eles próprios incólumes. Nessas sociedades eles são postos sob a influência de princípios e costumes mundanos, e mediante o poder da associação e do hábito a mente se torna mais e mais conformada às normas do mundo. Esfria seu amor para com Deus, e não têm nenhum desejo de comunhão com Ele. Tornam-se espiritualmente cegos. Não podem ver nenhuma diferença particular entre o transgressor da lei de Deus, e os que O temem e guardam os Seus mandamentos. Eles chamam ao mal bem, e ao bem mal. O esplendor das realidades eternas se esvaece. A verdade pode-lhes ser apresentada de maneira convincente, mas eles não têm fome do pão da vida, nem sede das águas da salvação. Bebem de cisternas rotas que não podem conservar as águas. Oh!, fácil coisa é, pela associação com o mundo, contagiar-se com seu espírito, ser moldado por suas maneiras de ver as coisas, de modo que não discirnamos a preciosidade de Jesus e da verdade. E justamente na medida em que o espírito do mundo habita em nosso coração, regerá ele nossa vida (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 129).

Domingo, 18 de março: Hábito: buscar a Deus em primeiro lugar

Quanto mais nossa fé se firmar em Cristo, em perfeita confiança, tanto mais paz teremos. A fé aumenta pelo exercício. A regra de Deus é: Um dia de cada vez. Dia a dia, fazei a obra correspondente com a consciência de que trabalhais à vista de anjos, querubins e serafins, e Deus e Cristo. Somos "espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens." I Cor. 4:9. "O pão nosso de cada dia dá-nos hoje." Mat. 6:11. "A tua força será como os teus dias." Deut. 33:25. "Olhando para Jesus, autor e consumador da fé." Heb. 12:2. Vivendo assim, o Espírito Santo ajuda a nossa memória, santifica todas as faculdades e nos mantém lembrados de que a cada dia e a toda hora dependemos do cuidado, da guarda, sabedoria e incessante amor de nosso Pai celestial.
Este é o espírito semelhante ao de criança, que Jesus declarou aos discípulos que deviam ter a fim de entrar no reino dos Céus: confiar como uma criancinha em Deus, nosso Pai celestial. Então as tentações de Satanás são discernidas e mais facilmente vencidas, pois há no coração um constante aproximar-se de Deus. O sentimento de presunção, que opera a ruína de tantas pessoas, não terá então ambiente em que crescer.
"Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." (Mat. 6:33; Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 227, 228).

Deus será para nós tudo quanto Lhe permitirmos ser. Nossas orações fracas, com coração dividido, não nos trarão resposta do Céu. Oh, necessitamos insistir em nossas petições! Pedi com fé, esperai com fé, recebei com fé, regozijai-vos na esperança, pois todo aquele que busca encontra. Penetrai genuinamente no assunto. Buscai a Deus de todo o coração. O povo põe a alma e diligência em tudo quanto empreende, quanto às coisas temporais, até que seus esforços sejam coroados de êxito. Com intensa seriedade aprendei a ocupação de buscar as ricas bênçãos que Deus prometeu, e com perseverante e determinado esforço obtereis Sua luz e verdade e preciosa graça. 
Clamai a Deus em sinceridade, com fome de alma. Lutai com os poderes celestes até que alcanceis a vitória. Ponde todo o vosso ser nas mãos do Senhor, alma, corpo e espírito, e decidi ser instrumentos vivos, consagrados Seus, movidos por Sua vontade, regidos por Sua mente, possuídos por Seu Espírito.
Contai a Jesus vossas necessidades na sinceridade de vossa alma. Não se exige de vós que entretenhais longo debate com Deus ou Lhe pregueis um sermão, mas com o coração aflito pelos vossos pecados, dizei: "Salva-me, Senhor, senão pereço." Há esperança para tais pessoas. Elas buscarão, pedirão, baterão, e encontrarão. Quando Jesus houver tirado o fardo do pecado que está esmagando a pessoa, experimentareis a bem-aventurança da paz com Deus (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 126, 127).

Jesus foi nosso exemplo em tudo, e foi um diligente e constante obreiro. Começou a vida de utilidade desde a infância. Na idade de doze anos tratava dos negócios de Seu Pai. (Luc. 2:49.) Entre as idades de doze e trinta, antes de entrar em Seu ministério público, levou uma vida de ativo trabalho. Em Seu ministério, Jesus nunca estava ocioso. Disse: "Convém que Eu faça as obras dAquele que Me enviou." João 9:4. [...] Os sofredores que foram ter com Ele não foram mandados embora sem receber alívio. Ele estava relacionado com cada coração e sabia a maneira de atender-lhes as necessidades. Caíam de Seus lábios amoráveis palavras de conforto, animação e bênção; e os grandes princípios do reino do Céu eram expostos a grandes multidões em palavras tão simples que todos as compreendiam.
Jesus era um silencioso e abnegado obreiro. Não buscava fama, riquezas, ou aplausos; nem consultava a própria comodidade e prazer. [...] Não fugia das responsabilidades ou cuidados, como fazem muitos que professam ser Seus seguidores. [...]
Os direitos de Jesus a nosso serviço são novos a cada dia. Por mais completa que tenha sido nossa consagração quando nos convertemos, de nada nos valerá a menos que a renovemos dia a dia; mas uma consagração que abrange o presente é nova, genuína e aceitável a Deus (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 151).

Segunda, 19 de março: Hábito: aguardar o retorno de Jesus

As glórias que aguardam o fiel vencedor estão além de qualquer descrição. O Senhor honrará grandemente e exaltará Seus fiéis. Eles crescerão como o cedro, e sua compreensão certamente aumentará. E a cada passo de avanço no conhecimento sua expectativa se revelará bem aquém da realidade. "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." I Cor. 2:9. Nossa obra agora é preparar-nos para aquelas mansões que Deus está preparando para aqueles que O amam e guardam os Seus mandamentos. [...] O Senhor Jesus ampliará toda mente e coração para o recebimento do Espírito Santo (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 159). 

Deus deseja que Seu povo mantenha os olhos fixos no Céu, aguardando “o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”. Tito 2:13. Enquanto a atenção dos mundanos se volta para seus vários empreendimentos, a nossa deve ser posta no Céu; nossa fé deve atingir mais e mais distante, os gloriosos mistérios do tesouro celestial, extraindo os preciosos e divinos raios de luz do santuário celeste para brilharem em nosso coração, como brilham da face de Jesus. Os escarnecedores zombam dos que esperam e vigiam e lhes perguntam: “‘Onde está a promessa de Sua vinda?’ 2 Pedro 3:4. Vocês foram decepcionados. Venham conosco e prosperarão nas coisas mundanas. Lucrem, ganhem dinheiro e sejam honrados pelo mundo.” Os fiéis olham para cima e respondem: “Estamos vigiando.” E tornando-se dos prazeres, da fama e do engano das riquezas, mostram estar vigiando. Na vigilância, tornam-se fortes, vencem a indolência, o egoísmo e o amor à comodidade. O fogo da aflição arde sobre eles e o tempo de espera parece longo. Algumas vezes se entristecem e a fé vacila; mas, voltam ao combate, suplantando seus temores e dúvidas, e enquanto seus olhos estão dirigidos ao céu, dizem aos adversários: “Estou vigiando e esperando o retorno de meu Senhor. Gloriar-me-ei na tribulação, na aflição, nas necessidades.”
O desejo de nosso Senhor é que estejamos vigilantes, para que, quando Ele vier e bater, possamos abrir imediatamente a porta. Uma bênção é pronunciada sobre aqueles servos a quem Ele encontrar vigiando: Ele “Se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-Se, os servirá”. Lucas 12:37. Quem dentre nós, nesses últimos dias, será assim especialmente honrado pelo Senhor dos Exércitos? Estaremos preparados para sem demora abrir-Lhe a porta e saudá-Lo? Vigiem, vigiem, vigiem. Quase todos cessaram sua vigilância e espera; nós não estamos prontos para imediatamente abrir-Lhe a porta. O amor ao mundo tem ocupado tanto nossos pensamentos, que os olhos não estão postos no alto, mas na Terra. Estamos ansiosos por envolver-nos com zelo e dedicação em diferentes empreendimentos, mas Deus é esquecido e o tesouro celeste não é valorizado. Não estamos em atitude de espera e vigilância. O amor ao mundo e o engano das riquezas obscurecem nossa fé, e não mais ansiamos e amamos o retorno de nosso Salvador. Tentamos arduamente cuidar de nós mesmos. Estamos inquietos e precisamos grandemente de uma firme confiança em Deus. Muitos se afligem e trabalham, imaginando e planejando, temendo passar necessidades. Não se permitem tempo para orar ou assistir aos cultos e, no cuidado de si mesmos, não dão chance para que Deus cuide deles. E o Senhor não pode fazer muito por eles, pois não Lhe dão oportunidade. Fazem demasiado por si mesmos e creem e confiam muito pouco em Deus (Testemunhos para a Igreja, v.2 , p. 194, 195). 

Cristo está a par de tudo quanto é mal interpretado e desfigurado pelos homens. Seus filhos podem esperar com serena paciência e confiança, por mais que sofram malignidade e desprezo; pois nada há oculto que não haja de manifestar-se, e aqueles que honram a Deus hão de por Ele ser honrados na presença dos homens e dos anjos. [...]

Em todos os séculos os escolhidos mensageiros de Deus têm sido ofendidos e perseguidos; não obstante, mediante seus sofrimentos foi o conhecimento de Deus disseminado no mundo. Todo discípulo de Cristo tem de ingressar nas fileiras e levar avante a mesma obra, sabendo que seu inimigo nada pode fazer contra a verdade, senão pela verdade. Deus pretende que a verdade seja posta pela frente, se torne objeto de exame e consideração, a despeito do desprezo que lhe votem. O espírito do povo deve ser agitado; toda polêmica, toda crítica, todo esforço para restringir a liberdade de consciência, é um instrumento de Deus para despertar as mentes que, do contrário, ficariam sonolentas.
Quantas vezes se têm observado esses resultados na história dos mensageiros de Deus! Quando o nobre e eloquente Estêvão foi apedrejado por instigação do conselho do Sinédrio, não houve nenhum prejuízo para a causa do evangelho. A luz do Céu a iluminar-lhe o semblante, a divina compaixão que transpirava de sua oração quando moribundo, foram qual penetrante seta de convicção para os fanáticos membros do Sinédrio ali presentes, e Saulo, o fariseu perseguidor, tornou-se um vaso escolhido para levar diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel, o nome de Cristo. E muito depois Paulo, já envelhecido, escreveu de sua prisão em Roma: "Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, ... não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento, ou em verdade." Filip. 1:15, 17 e 18. Por meio da prisão de Paulo o evangelho foi difundido, e almas ganhas para Cristo no próprio palácio dos Césares. Pelos esforços de Satanás para a destruir, a "incorruptível" semente da Palavra de Deus, "viva e que permanece para sempre" (I Ped. 1:23), é semeada no coração dos homens; mediante o sofrimento e a perseguição de Seus filhos, o nome de Cristo é magnificado, e almas são salvas.
Grande é no Céu o galardão dos que testemunham em favor de Cristo por meio de perseguição e opróbrio. Enquanto o povo está esperando bens terrenos, Jesus os encaminha a uma recompensa celestial. Não a coloca, entretanto, inteiramente na vida futura; ela começa aqui. O Senhor apareceu na antiguidade a Abraão, dizendo: "Eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão." Gên. 15:1. Esta é a recompensa de todos quantos seguem a Cristo. Jeová Emanuel - Aquele "em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência", em quem habita "corporalmente toda a plenitude da divindade" (Col. 2:3 e 9) - ser levado a sentir em correspondência com Ele, conhecê-Lo, possuí-Lo, à medida que o coração se abre mais e mais para receber-Lhe os atributos; conhecer-Lhe o amor e o poder, possuir as insondáveis riquezas de Cristo, compreender mais e mais "qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus" (Efés. 3:18 e 19) - "esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de Mim, diz o Senhor". (Isa. 54:17; O Maior Discurso de Cristo, p. 32-35).

Terça, 20 de março: Hábito: usar o tempo com sabedoria

É o dever de todo cristão adotar hábitos de ordem, perfeição e presteza. Não há desculpa para a morosidade e imperfeição em trabalho de qualquer natureza. Quando alguém está sempre trabalhando, e a tarefa nunca está concluída, é porque a mente e o coração não estão na obra. Os vagarosos, e que trabalham sem o competente preparo, deveriam reconhecer que essas são faltas para serem corrigidas. Precisam exercitar a mente em planejar como utilizar o tempo para alcançar os melhores resultados. Com tino e método alguns conseguirão em cinco horas o mesmo trabalho que outros em dez. Muitos que são encarregados de tarefas domésticas estão sempre labutando, não porque tenham tanto para fazer, mas por não planejarem como poupar tempo. Por causa de suas maneiras morosas e lerdas fazem do pouco trabalho muito. Mas todos quantos quiserem podem vencer estes hábitos falhos e lentos. Devem ter um alvo definido em sua ocupação. Decidam quanto tempo requer certo trabalho, e então se esforcem para executá-lo no dado tempo. O exercício da força de vontade tornará as mãos mais ágeis (Parábolas de Jesus, p. 344).

Todas as providências foram tomadas para que alcancemos em Cristo Jesus uma estatura que satisfaça a norma divina. Deus não Se agrada de Seus representantes se se satisfazem em serem pigmeus, quando poderiam crescer até à plena estatura de homens e mulheres em Cristo. ... Ele quer que tenhais pensamentos grandiosos, nobres aspirações, claras percepções da verdade, elevados propósitos de ação. Cada ano que passa deve aumentar o anseio da alma por pureza e perfeição do caráter cristão. E se esse conhecimento aumentar dia a dia, mês a mês, ano a ano, não será isso uma obra que se consuma como feno, madeira e restolho; mas será como que pôr sobre a pedra fundamental, ouro, prata e pedras preciosas - obras que não perecem, mas que resistirão ao fogo do último dia.
Está nossa obra terrestre sendo executada de modo cabal e com tal fidelidade que resista a inquirição? Haverá os que tenhamos ofendido e que testificarão contra nós no dia de Deus? Neste caso, o registro foi feito no Céu, e o encontraremos de novo. Devemos trabalhar à vista do grande Senhor da tarefa, quer nossos penosos esforços sejam vistos e apreciados pelos homens, quer não. Nenhum homem, mulher ou criança pode servir a Deus aceitavelmente, trabalhando de modo negligente, a esmo, hipocritamente, quer se trate de serviço secular ou religioso. O verdadeiro cristão terá em vista a glória de Deus em todas as coisas, animando seus propósitos e fortalecendo os princípios com este pensamento: "Faço isto por Cristo." (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 368) .

Aconselhava aos que eram seguidores de Jesus em comunidades pagãs, a não andarem como andavam "também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus... pela dureza do seu coração" (Efés. 4:14, 13, 17 e 18), mas "como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus". Efés. 5:15 e 16. Animava os crentes a olharem ao tempo em que Cristo, o qual "amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela", haveria de a "apresentar a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível". Efés. 5:25 e 27.
Essas mensagens, escritas não com o poder do homem mas de Deus, contêm lições que deviam ser estudadas por todos, e que podem com proveito ser muitas vezes repetidas. Nelas é esboçada a piedade prática, são assentados princípios que deviam ser seguidos em todas as igrejas, e é esclarecido o caminho que leva à vida eterna (Atos dos Apóstolos, p. 470,471).

Quarta, 21 de março: Hábito: manter a mente, o corpo e o espírito saudáveis

Temos a obrigação de controlar os nossos pensamentos e de sujeitá-los à lei de Deus. As nobres faculdades da mente nos foram dadas pelo Senhor a fim de que as possamos empregar na contemplação de coisas celestes. Deus fez abundante provisão para que a pessoa possa fazer contínuo progresso na vida divina. Por toda parte colocou Ele instrumentos para nos ajudarem no desenvolvimento quanto ao conhecimento e a virtude. Contudo, quão pouco esses instrumentos são apreciados ou aproveitados! Quão frequentemente a mente é dada à contemplação daquilo que é terreno, sensual e vil! Dedicamos o tempo e os pensamentos às coisas triviais e comuns do mundo e negligenciamos os grandes interesses que dizem respeito à vida eterna. As nobres faculdades da mente se encolhem e se enfraquecem por não serem exercitadas em temas dignos de sua concentração (Review and Herald, 12/06/1888, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1297).

A força é um talento, e deve ser usada para glorificar a Deus. Nosso corpo Lhe pertence. Ele pagou o preço da redenção tanto pelo corpo como pela alma. ... Melhor podemos servir a Deus no vigor da saúde do que na apatia da doença; portanto, no cuidado de nosso corpo precisamos cooperar com Ele. Amor a Deus é essencial para a vida e saúde. A fé em Deus é necessária para que tenhamos saúde. A fim de que tenhamos saúde perfeita, deve nosso coração estar cheio de amor, esperança e alegria no Senhor (Conselhos Sobre Mordomia, p. 115).

O devido emprego de si mesmo é a mais valiosa lição que se possa aprender. Não devemos fazer trabalho mental, e parar aí, ou fazer exercício físico e nisto ficar; temos de fazer o melhor uso das várias partes que compõem o organismo humano - o cérebro, os ossos, músculos, cabeça e coração. 
O correto emprego do próprio eu inclui todo o círculo de obrigações para consigo mesmo, para com o mundo e para com Deus. Depois usar as faculdades físicas proporcionalmente com as mentais. Toda ação deriva sua qualidade do motivo que a inspira, e se os motivos não são elevados e puros e abnegados, a mente e o caráter nunca ficarão bem equilibrados. [...] Vós pertenceis ao Senhor; pois Ele vos criou. Sois dEle pela redenção; pois deu a vida por vós. [...] Conservai cada parte do organismo vivo, a fim de o empregardes para o serviço de Deus. Conservai-o para Ele. Vossa saúde depende do devido uso de vosso organismo físico. Não empregueis mal nenhuma parte das faculdades que vos foram dadas por Deus, físicas, mentais ou morais. Todos os vossos hábitos devem ser postos sob a orientação de uma mente por sua vez regida por Deus.
Caso os jovens de ambos os sexos hajam de crescer até à plena estatura de Cristo Jesus, devem-se tratar inteligentemente. ... Os hábitos nocivos à saúde sejam de que espécie forem - dormir tarde, levantar tarde pela manhã, comer depressa - devem ser vencidos. Mastigai bem vossa comida. Não haja precipitação na comida. Ventilai bem o quarto de dormir dia e noite, e fazei trabalho físico útil. ... Usando com propriedade nossas faculdades ao máximo na mais útil ocupação, mantendo com saúde todo órgão do corpo, e assim conservando todo órgão, a mente, os nervos e os músculos hão de trabalhar harmoniosamente, e podemos realizar o mais precioso serviço para Deus. (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005], p. 171).

Deus pede de cada membro da igreja que dedique sem reservas sua vida ao serviço do Senhor. Ele pede decidida reforma. Toda a criação geme sob a maldição. O povo de Deus deve colocar-se onde cresça na graça, sendo santificado no corpo, na alma e no espírito, pela verdade. Quando romperem com toda ruinosa tolerância em matéria de saúde, terão mais clara percepção do que significa verdadeira piedade. Maravilhosa mudança será vista na experiência religiosa. [...]

"E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada e o dia é chegado. Rejeitemos pois as obras das trevas; e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne com suas concupiscências." (Rom. 13:11-14; Conselhos Sobre Saúde, p. 579).

Quinta, 22 de março: Hábito: moderação

Clamai a Deus em sinceridade, com fome de alma. Lutai com os poderes celestes até que alcanceis a vitória. Ponde todo o vosso ser nas mãos do Senhor, alma, corpo e espírito, e decidi ser instrumentos vivos, consagrados Seus, movidos por Sua vontade, regidos por Sua mente, possuídos por Seu Espírito (Filhos e Filhas de Deus [Meditações Matinais, 1956/2005], pág. 105).

Na esperança de imprimir vividamente no espírito dos crentes coríntios a importância de firme autocontrole, estrita temperança e persistente zelo no serviço de Cristo, Paulo em sua carta a eles faz saliente comparação entre a milícia cristã e as celebradas maratonas que se realizavam em intervalos fixos, próximo de Corinto. [...]
As competições eram regidas por regulamentos estritos, dos quais não havia apelação. Os que desejavam ter seus nomes inscritos como competidores ao prêmio, tinham que primeiro submeter-se a severo treino preparatório. Prejudicial condescendência no apetite, ou qualquer outra concessão que pudesse diminuir o vigor físico ou mental, eram estritamente proibidas. Para alguém ter alguma esperança de sucesso nessas competições de força e ligeireza, os músculos tinham de ser fortes e flexíveis e os nervos estar sob controle. Cada movimento tinha de ser exato, cada passo rápido e bem orientado; as faculdades físicas precisavam alcançar o mais alto ponto.
Nestas competições havia grandes riscos. Alguns jamais se refaziam do terrível esforço físico. Não era incomum pessoas caírem no percurso, sangrando pela boca e nariz, e algumas vezes um competidor caía morto quando estava para alcançar o prêmio. Mas a possibilidade de dano para o resto da vida, ou a própria morte, não eram olhados como risco grande demais por amor da honra reservada ao vencedor. [...]
Referindo-se a essas corridas como uma figura da milícia cristã, Paulo deu ênfase à preparação necessária para o sucesso dos contendores na maratona - a disciplina preliminar, o regime de abstenção alimentar, a necessidade de temperança. "E todo aquele que luta", declarou Paulo, "de tudo se abstém." I Cor. 9:25. Os corredores punham de lado toda a condescendência que tendesse a diminuir-lhes as faculdades físicas, e mediante severa e contínua disciplina, treinavam os músculos para se tornarem fortes e resistentes, para que ao chegar o dia da competição pudessem exigir de suas forças o máximo de rendimento. Quão mais importante é que o cristão, cujos eternos interesses estão em jogo, coloquem os apetites e as paixões em sujeição à razão e à vontade de Deus! Jamais deve ele permitir seja sua atenção desviada por entretenimentos, luxos ou comodidades. Todos os seus hábitos e paixões devem ser postos sob a mais estrita disciplina. A razão, iluminada pelos ensinos da Palavra de Deus e guiada por Seu Espírito, tem de tomar as rédeas do controle.
E havendo feito isso, precisa o cristão esforçar-se ao máximo para alcançar a vitória. Nos jogos coríntios, as derradeiras passadas dos contendores eram dadas sob agonizante esforço para conservar a velocidade. Assim o cristão, ao aproximar-se do alvo, prosseguirá com ainda maior zelo e determinação que no início da carreira.
Paulo apresenta a diferença entre a coroa de louros fenecíveis recebida pelo vencedor nas corridas, e a coroa de glória imortal que será dada ao que corre vitoriosamente a carreira cristã. "Eles o fazem", declara, "para alcançar uma coroa corruptível." I Cor. 9:25. Para alcançar um prêmio perecível, os corredores gregos não fugiam a qualquer esforço ou disciplina. Nós estamos lutando por um prêmio infinitamente mais valioso, a própria coroa da vida eterna. Quão mais cuidadosa deveria ser nossa luta, e quão maior nossa disposição para o sacrifício e renúncia!
Na epístola aos hebreus se salienta a inteireza de propósito que deve caracterizar a carreira do cristão para a vida eterna: "Deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé." Heb. 12:1 e 2. Inveja, malícia, ruins suspeitas, maledicências, cobiça - são embaraços que o cristão deve pôr de lado, se quiser correr com êxito a carreira para a imortalidade. Cada hábito ou prática que conduz ao pecado e leva a desonra a Cristo, precisa ser posto de lado, seja qual for o sacrifício. A bênção do Céu não pode acompanhar qualquer homem em violação dos eternos princípios de justiça. Um pecado acariciado é bastante para promover a degradação do caráter e desviar a outros (Atos dos Apóstolos, p. 311, 312).

Com que cuidado devem os cristãos reger os seus hábitos, a fim de que possam conservar o pleno vigor de cada faculdade para entregar ao serviço de Cristo! Se estivermos santificados em alma, corpo e espírito, devemos viver em conformidade com a lei divina. O coração não pode manter a consagração a Deus enquanto se condescende com os apetites e paixões a expensas da saúde e da vida (Conselhos Sobre Saúde, p. 69).

Sexta, 23 de março: Estudo adicional

Refletindo a Cristo, "A Avenida da Saúde", p. 153.

sábado, 10 de março de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 11 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei” (Rm 13:7, 8).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 1º Trimestre 2018 - Lição 11 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 10 de março

Alguns serão honestos quando virem que a honestidade não lhes prejudicará os interesses terrenos; mas o nome de todos quantos agirem segundo estes princípios serão apagados do livro da vida.
Importa cultivar estrita honestidade. Não podemos passar pelo mundo senão uma vez; não nos é possível voltar para retificar quaisquer erros; portanto, todo passo deve ser dado em piedoso temor e cuidadosa consideração. A honestidade e a astúcia não se harmonizam; ou a astúcia será dominada, e a verdade e a honestidade tomarão as rédeas do governo, ou a astúcia tomará as rédeas, e a honestidade deixará de dirigir. Não poderão ambas agir juntamente; elas jamais estarão de acordo. Quando Deus recolher Suas joias, os verdadeiros, os francos, os honestos, serão os Seus escolhidos, os Seus tesouros. Os anjos estão preparando coroas para esses; e a luz do trono de Deus refletir-se-á em seu esplendor desses diademas crivados de estrelas (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 223). 

Alguns não se têm erguido e unido no plano da doação sistemática, desculpando-se de não estarem livres de dívidas. Alegam que primeiro a ninguém devem ficar devendo coisa alguma. (Rom. 13:8.) Mas o fato de terem dívidas não os escusa. Vi que devem dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Alguns são conscienciosos quanto a não dever coisa alguma a ninguém, e pensam que Deus nada pode exigir deles enquanto todas as suas dívidas não estiverem pagas. Aí é que eles se enganam. Deixam de dar a Deus o que Lhe pertence. Devem todos levar ao Senhor uma oferta agradável. Os que têm dívidas devem retirar a quantia que devem do que possuem, e dar uma parte proporcional do restante (Conselhos Sobre Mordomia, p. 258). 

Jeová, o Ser eterno, existente por Si mesmo, incriado, sendo o originador e mantenedor de todas as coisas, é o único que tem direito a reverência e culto supremos. Proíbe-se ao homem conferir a qualquer outro objeto o primeiro lugar nas suas afeições ou serviço. O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou se incompatibilize com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus (Patriarcas e Profetas, p. 305).

É dever de homens e mulheres agir segundo a razão relativamente a seu labor. Não devem gastar as energias desnecessariamente, pois assim fazendo, não somente trazem sofrimentos a si próprios, mas por seus erros, acarretam ansiedade, fadiga e sofrimento àqueles a quem amam. Que requer tal soma de trabalho? Intemperança no comer e no beber, e o desejo de riqueza têm levado a essa intemperança. Caso o apetite seja controlado, e seja ingerido apenas o alimento saudável, haverá tanta economia nas despesas, que homens e mulheres não serão compelidos a trabalhar além de suas forças, violando assim as leis da saúde. O desejo de homens e mulheres de acumular propriedade não é pecado caso em seus esforços para atingirem seu objetivo não esquecerem a Deus, nem transgredirem os últimos seis preceitos de Jeová, que dita o dever do homem para com os semelhantes, colocando-os em posição em que lhes é impossível glorificar a Deus em seu corpo e espírito, que Lhe pertencem. Se em sua pressa de enriquecer eles sobrecarregam as próprias energias, e transgridem as leis de seu ser, situam-se de maneira a não lhes ser possível prestar a Deus serviço perfeito, e seguem uma direção pecaminosa. Os bens assim obtidos são-no a custa de imenso sacrifício (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 429).

Domingo, 11 de março: Empréstimos e despesas

Não existe função na vida, nem fase da experiência humana para a qual a Bíblia não contenha valiosa instrução. Governador ou súdito, senhor ou servo, comprador ou vendedor, o que empresta ou o que toma emprestado, pai ou filho, professor ou aluno - todos podem nela encontrar lições de inestimável valor (Fundamentos da Educação Cristã, p. 542).

Há um tipo de independência digno de louvor. Desejar levar a própria carga e não comer o pão da dependência é correto. É uma ambição nobre e generosa que dita o desejo de manutenção própria. São necessários hábitos de diligência e modéstia. 
Muitos, muitíssimos, não se têm educado o bastante para manter suas despesas nos limites de seus rendimentos. Não aprendem a ajustar-se a circunstâncias, e tomam e tornam a tomar empréstimos, sobrecarregando-se de débitos, e consequentemente ficam desencorajados.
Hábitos de condescendência egoísta, ou falta de tino e habilidade da parte da esposa e mãe, podem ser uma causa constante de escassez de fundos; e todavia essa mãe talvez julgue estar fazendo o melhor que pode, pois nunca foi ensinada a restringir suas necessidades e de seus filhos, e nunca adquiriu habilidade e tino nos negócios domésticos. Daí, uma família pode requerer para sua manutenção duas vezes tanto quanto bastaria para outra do mesmo tamanho.
Todos devem aprender a tomar notas de suas despesas. Alguns o negligenciam como não sendo coisa essencial; é um erro, porém. Todas as despesas devem ser anotadas com exatidão (O Lar Adventista, p. 374, 375). 

O Senhor tem confiado aos homens vida, saúde e as faculdades do raciocínio. Tem-lhes dado força física e mental para ser exercida; e não deveriam estes dons ser fiel e diligentemente empregados para a glória de Seu nome? Têm nossos irmãos considerado que precisam prestar contas de todos os talentos colocados em sua posse? Têm eles negociado sabiamente com os bens de seu Senhor, ou estão gastando negligentemente Sua fazenda e sendo inscritos no Céu como servos infiéis? Muitos estão gastando o dinheiro de seu Senhor em assim chamados prazeres dissolutos; não estão ganhando uma experiência em abnegação, mas gastando o dinheiro em vaidades e deixando de levar a cruz após Jesus. Muitos que são privilegiados com preciosas oportunidades, dadas por Deus, têm desperdiçado a vida e agora se acham em sofrimento e necessidade. [...]
Todos precisam praticar a economia. Nenhum obreiro deve dirigir seus negócios de modo a incorrer em dívida. A prática de sacar dinheiro do tesouro antes de o ganhar, é um laço. Assim os recursos são limitados, de modo que os obreiros não podem ser mantidos na obra missionária. Quando alguém, voluntariamente, se envolve em dívidas, está-se embaraçando numa das redes de Satanás que ele arma para as almas. [...]
A prática de tomar dinheiro emprestado para libertar-se de alguma premente necessidade e não tomar medidas para cancelar os débitos, conquanto comum é desmoralizante. O Senhor deseja que todos os que creem na verdade se convertam dessas práticas enganosas. Devem eles escolher antes sofrer necessidades do que cometer um ato desonesto. [...] Se os que compreendem a verdade não mudam no caráter em correspondência com a influência santificadora da verdade, serão um cheiro de morte para morte. Darão uma representação errônea da verdade, trarão vergonha sobre ela e desonrarão a Cristo, que é a verdade (O Colportor Evangelista, p. 93-96).

Segunda, 12 de março: Mordomia e satisfação instantânea

Propenso à satisfação própria, nada desejava tanto como a liberdade para fazer conforme lhe agradasse. Para ele, poderio e riquezas, festas e orgias, eram felicidade. Ele se gloriava na liberdade sem restrições de sua vida selvagem e errante.
Há muitíssimos que são semelhantes a Esaú. Representa ele uma classe de pessoas que tem ao seu alcance uma bênção especialmente valiosa: a herança imortal; uma vida que é tão duradoura como a vida de Deus, o Criador do Universo; felicidade imensurável; e um eterno peso de glória. Por tanto tempo, porém, condescenderam com os apetites, paixões e tendências, que se enfraqueceu sua faculdade de discernir e apreciar o valor das coisas eternas.
Esaú teve um desejo forte, especial, por uma determinada espécie de alimento, e por tanto tempo estava habituado a satisfazer o eu que não sentiu qualquer necessidade de fugir do prato tentador e cobiçado. Sobre ele pensou, nenhum esforço especial fazendo para restringir o apetite, até que o poder do apetite sobrepôs-se a qualquer outra consideração, e controlou-o, imaginando ele que sofreria grande prejuízo, até mesmo a morte, se não conseguisse esse determinado prato. Quanto mais nele pensava, mais seu desejo era fortalecido, até que sua primogenitura, que era coisa sagrada, perdeu para ele seu valor e santidade (Vidas que Falam [MM 1971], p. 58).

Os que transgridem as leis de Deus, existentes em seu próprio organismo, não serão menos vagarosos em violar a lei proclamada no Sinai. Aqueles que, após haverem recebido a luz, se recusam a comer e beber guiados pelo princípio em lugar de serem controlados pelo apetite, não serão perseverantes com relação a serem governados por princípio em outras coisas. A ventilação do assunto da reforma no comer e beber desenvolverá o caráter e conduzirá infalivelmente à luz aqueles que "fazem de seu ventre um deus" (Filip. 3:19; Conselhos Sobre Saúde, p. 39).

Há [na Bíblia] muita coisa que a mente finita, não iluminada pela sabedoria divina, é impotente para compreender; e assim encontram ensejo para criticar. Muitos há que parecem entender ser virtude achar-se do lado da descrença, do ceticismo e da incredulidade. Mas, sob aparência de sinceridade, ver-se-á que tais pessoas são movidas pela confiança própria e orgulho. Muitos se deleitam em encontrar nas Escrituras alguma coisa que confunda o espírito de outros. Alguns a princípio criticam e sofismam, por simples amor à controvérsia. Não compreendem que se estão assim enredando nas ciladas do caçador. Tendo, porém, expresso abertamente descrença, entendem que devem manter sua atitude. Assim se unem eles aos ímpios, e fecham para si mesmos as portas do paraíso (O Grande Conflito, p. 526). 

Os que amam a Deus de todo o coração, desejarão prestar-Lhe o melhor serviço de sua vida, e estarão constantemente procurando pôr toda faculdade do ser em harmonia com as leis que os tornarão aptos a fazer a Sua vontade. Não aviltarão nem mancharão, pela condescendência com o apetite ou paixões, a oferta que apresentam a seu Pai celestial.
Diz Pedro: "Peço-vos ... que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma." I Ped. 2:11. Toda condescendência pecaminosa tende a embotar as faculdades e a destruir o poder de percepção mental e espiritual, e a Palavra ou o Espírito de Deus apenas poderão impressionar debilmente o coração. Paulo escreve aos coríntios: "Purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (II Cor. 7:1; O Grande Conflito, p. 473, 474).

Terça, 13 de março: Vivendo com seus próprios recursos

Há homens que não agem com sabedoria. Estão ansiosos por ter grande aparência. Pensam que a exibição lhes dará influência. Em seu trabalho, não se assentam primeiro para avaliar o custo, para ver se são capazes de terminar o que começaram. Mostram assim sua fraqueza. Mostram que muito têm a aprender quanto à necessidade de agirem cuidadosa e cautelosamente. Em sua confiança própria, cometem muitos erros. Assim alguns têm tido um prejuízo do qual jamais se recuperarão (Conselhos Sobre Mordomia, p. 273).

Cristãos que creem na verdade presente devem manifestar sabedoria e previdência. Não devem negligenciar a disposição de seus recursos, esperando uma oportunidade favorável de ajustar seus negócios durante uma longa enfermidade. Devem manter seus negócios de tal forma que, se fossem chamados a qualquer hora para deixá-los e não tivessem voz nos arranjos, pudessem ser solucionados como gostariam que fossem se estivessem vivos. Muitas famílias têm sido defraudadas desonestamente de toda sua propriedade e ficaram sujeitas à pobreza porque o trabalho que podia ter sido bem feito numa hora foi negligenciado. Aqueles que preparam seu testamento não devem poupar esforço ou despesa para obter conselho jurídico e os preparar de modo a resistir à prova (Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 117).

Não devem os seguidores de Cristo desprezar a riqueza; devem considerá-la como talento confiado pelo Senhor. Pelo uso sábio de Seus dons, podem eles ser eternamente beneficiados, mas devemos ter sempre em mente o fato de que Deus não nos deu riquezas para usá-las justamente como imaginamos, para satisfazer o impulso, para as conferirmos ou retermos de acordo com a nossa vontade. Não devemos usar as riquezas de maneira egoísta, empregando-as simplesmente para nossa própria satisfação. Tal atitude não seria correta nem para com Deus nem para com nossos semelhantes, trazendo apenas, por fim, perplexidade e dificuldades. [...]
O mundo favorece os ricos e os considera de maior valor que os pobres honestos; mas os ricos desenvolvem seu caráter pela maneira em que usam os dons que lhes foram confiados. Estão revelando se será ou não seguro confiar-lhes riquezas eternas. Tanto os pobres como os ricos estão decidindo o seu próprio destino eterno e provando se são súditos aptos para a herança dos santos na luz. Os que fazem de sua riqueza uso egoísta neste mundo revelam atributos de caráter que mostram o que fariam se tivessem maiores vantagens e possuíssem os tesouros imperecíveis do reino de Deus. Os princípios egoístas exercidos na Terra não são os princípios que prevalecerão no Céu. Todos os homens estão em pé de igualdade no Céu. [...] (Conselhos Sobre Mordomia, p. 133).

Seus recursos não são de maior valor do que a areia, exceto se forem empregados unicamente para as necessidades da vida diária e para abençoar outros e fazer avançar a causa de Deus. Ele lhe concedeu testemunhos de advertência e encorajamento, mas você se desviou deles. Duvidou dos Testemunhos. Quando você retornar e reunir os raios de luz, e tomar a posição de que os Testemunhos procedem de Deus, então se firmará em sua crença e não vacilará em trevas e fraqueza. 
[...] Ele o convida a retirar suas afeições do mundo e a colocá-las sobre coisas celestiais. A fim de conhecer a vontade de Deus, você deve estudá-la ao invés de seguir as próprias inclinações e a tendência natural da sua mente. “Que queres que te faça?” (Lucas 18:41) deve ser a ardente e ansiosa indagação de seu coração (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 53, 54).

Quarta, 14 de março: Dizendo não à dívida

Homens que poderiam ter feito bem se tivessem se consagrado a Deus, se estivessem dispostos a trabalhar de maneira humilde, aumentando gradualmente seus negócios, e recusando entrar em dívidas, fracassam porque não têm trabalhado de maneira correta. E depois de terem caído em dificuldades ficam desmoralizados, tornando-se incompetentes para administrar. Desejavam libertar-se da pressão financeira e não pararam para pensar nos resultados posteriores.
Os que os ajudam a sair da dificuldade são tentados a ligá-los com peias tão fortes na forma de compromissos, que daí por diante sentem que estão escravizados. Raras vezes conseguem ressarcir-se da reputação de má administração e fracasso.
Aos que assim se acham envolvidos em dívidas, fui instruída a dizer: não desanimeis se estiverdes agindo na direção certa. Trabalhai com todas as forças para aliviar vós mesmos a situação. [...] (Conselhos Sobre Mordomia, p. 273, 274).

Vi que Deus estava desgostoso com Seu povo por se tornarem fiadores de incrédulos. Minha atenção foi dirigida para estes textos: “Não estejas entre os que dão as mãos, e entre os que ficam por fiadores de dívidas.” Provérbios 22:26. “De certo sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que aborrece a fiança estará seguro.” Provérbios 11:15. Mordomos infiéis! Empenham aquilo que pertence a outro — seu Pai celeste — e Satanás está a postos para ajudar seus filhos a arrebatá-lo de suas mãos. Os observadores do sábado não devem ser sócios dos incrédulos. O povo de Deus confia demasiado nas palavras dos estranhos, e buscam-lhes o conselho, quando não o devem fazer. O inimigo os torna agentes seus, e por intermédio deles trabalha para desconcertar os filhos de Deus, e os prejudicar (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 200).

Aquilo que se acha na base da integridade comercial e do verdadeiro êxito, é o reconhecimento da propriedade de Deus. O Criador de todas as coisas é o seu proprietário original. Somos Seus mordomos. Tudo que temos foi confiado por Ele, para ser usado de acordo com Sua direção.
Essa é uma obrigação que repousa sobre todo ser humano. Afeta toda esfera da atividade humana. Quer o reconheçamos quer não, somos mordomos, supridos por Deus com talentos e facilidade, e colocados no mundo para realizar uma obra indicada por Ele (Educação, p. 137).

Muitos, muitíssimos, não se educaram de modo a poderem conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas. Não aprendem a se adaptar às circunstâncias, e vez após vez tomam emprestado, tomam emprestado, ficando sobrecarregados de dívidas, e consequentemente desanimados.
Muitos não se lembram da causa de Deus, e descuidadamente gastam dinheiro em divertimentos dos feriados, em roupas e tolices, e quando se faz um apelo para o avanço da obra tanto nas missões nacionais como nas estrangeiras, nada têm para dar, ou até mesmo já estouraram sua conta. Roubam, assim, a Deus nos dízimos e ofertas, e, pela sua egoísta condescendência expõem a alma a cruéis tentações, e caem nas ciladas de Satanás.
Devemos estar sempre em guarda, e não nos permitir gastar dinheiro com o que não é necessário, simplesmente por ostentação. Não nos devemos permitir condescender com gostos que nos levam a seguir os costumes do mundo, e roubar o tesouro do Senhor (Conselhos Sobre Mordomia, p. 249).

Quinta, 15 de março: Poupando e investindo

O sábio se dirige ao indolente, nestas palavras: "Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio. A qual, não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento." Prov. 6:6-8. A habitação que as formigas constroem para si revela habilidade e perseverança. Tão somente um pequenino grão de cada vez podem elas carregar, mas pela diligência e perseverança realizam maravilhas.
Salomão indica a operosidade da formiga como uma censura aos que desperdiçam suas horas na ociosidade, ou em práticas que corrompem a alma e o corpo. A formiga se prepara para as estações futuras; mas muitos que são dotados das faculdades do raciocínio deixam de se preparar para a futura vida imortal.
O Sol, a Lua, as estrelas, as sólidas rochas, o rio que flui e o vasto e inquieto oceano ensinam lições que todos bem fariam em levar a sério (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 190).

Deus nos chama servos, o que implica que somos empregados por Ele para realizar certo trabalho e assumir certas obrigações. Emprestou-nos um capital para investimento. Este não é nossa propriedade, e desagradamos a Deus se acumularmos os bens do Senhor para gastarmos como nos aprouver. Somos responsáveis pelo uso ou abuso daquilo que Deus nos emprestou. Se o capital que Ele colocou em nossas mãos está inoperante ou enterrado, mesmo que seja apenas um talento, seremos chamados a dar contas ao Mestre. Ele requer, não o nosso, mas o Seu com juros (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 668).

Não devemos atentar "nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas". II Cor. 4:18. A permuta que fazemos ao renunciar desejos e inclinações egoístas, é uma permuta do inútil e transitório com o precioso e duradouro. Isto não é sacrifício, antes infinito ganho.
"Algo melhor" é a senha da educação, a lei de todo o verdadeiro viver. Cristo oferece, em lugar do que quer que nos ordene renunciar, algo melhor. Muitas vezes os jovens anelam objetivos, realizações e prazeres que podem não parecer males, mas que deixam de ser o mais elevado bem. Desviam a vida de seu mais nobre objetivo. Medidas arbitrárias ou ataques diretos podem deixar de produzir efeito no sentido de levar estes jovens a abandonar o que têm na conta de precioso. Sejam eles dirigidos a algo melhor do que a ostentação, ambição e condescendência própria. Ponde-os em contato com uma beleza mais verdadeira, com princípios mais elevados e com mais nobres vidas. Induza-os a contemplar Aquele que é "totalmente desejável". Cant. 5:16. Quando o olhar se fixa nEle, a vida encontra o seu centro. O entusiasmo, a devoção generosa, o apaixonado ardor da juventude encontram aqui o seu verdadeiro objetivo. O dever torna-se um deleite e o sacrifício um prazer. Honrar a Cristo, tornar-se semelhante a Ele, trabalhar por Ele, será a mais elevada ambição da vida e sua máxima alegria (Educação, p. 296, 297).

Sexta, 16 de março: Estudo adicional

Conselhos Sobre Mordomia, "Como nos dias de Noé, p. 135.

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
Faça parte deste projeto curtindo, comentando e compartilhando. Marque seus amigos e inimigos também. Vamos utilizar este meio de comunicação para honra e glória de Deus.