sábado, 30 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - 4º TRIMESTRE - LIÇÃO 1 - 30 DE SETEMBRO A 6 DE OUTUBRO


Verso para Memorizar:
“Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé” (Rm 1:8).


Sábado à tarde, 30 de Setembro

Por muitos anos, os apóstolos Paulo e Pedro estiveram bastante distanciados em seu trabalho, sendo que a atividade de Paulo era levar o evangelho aos gentios, enquanto Pedro trabalhava especialmente pelos judeus. Contudo, na providência de Deus, ambos deviam testemunhar de Cristo na metrópole do mundo, e sobre seu solo ambos deviam derramar o sangue, como semente de uma vasta colheita de santos e mártires (A História da Redenção, p. 315).

Durante sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países. A fim de preparar o caminho para os seus trabalhos entre esses irmãos, muitos dos quais lhe eram por enquanto estranhos, enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha.
Em sua epístola aos romanos, Paulo expôs os grandes princípios do evangelho. Ele afirmava a sua posição nas questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam pertencido outrora aos judeus especialmente, eram agora oferecidas também aos gentios.
Com grande clareza e poder o apóstolo apresentava a doutrina da justificação pela fé em Cristo. Ele esperava que outras igrejas também pudessem ser ajudadas pela instrução enviada aos cristãos de Roma; mas quão pouco podia ele prever o vasto alcance da influência de suas palavras! Através dos séculos a grande verdade da justificação pela fé tem permanecido como poderoso farol a guiar os pecadores arrependidos ao caminho da vida. Foi esta luz que dissipou as trevas que envolviam a mente de Lutero e revelou-lhe o poder do sangue de Cristo para purificar do pecado. A mesma luz tem guiado à verdadeira fonte de perdão e de paz, milhares de almas sobrecarregadas de pecado. Cada cristão tem motivos para agradecer a Deus pela epístola aos romanos (Atos dos Apóstolos, p. 373, 374).

Paulo não podia falar de tudo o que tinha visto em visão; pois entre seus ouvintes havia alguns que teriam interpretado mal suas palavras. Mas o que lhe fora revelado capacitou-o a trabalhar como líder e sábio mestre, e também a moldar as mensagens que em seus últimos anos enviou às igrejas. A impressão que recebeu quando em visão, ficou para sempre com ele, capacitando-o a dar uma representação correta do caráter cristão. De viva voz e por carta ele apresentou uma mensagem que desde então tem levado auxílio e força à igreja de Deus. Aos crentes de hoje esta mensagem fala claramente dos perigos que ameaçarão a igreja, e das falsas doutrinas que ela terá de enfrentar (Atos dos Apóstolos, p. 469, 470).

Domingo, 1º de outubro: A carta do apóstolo Paulo


Nas igrejas da Galácia, aberta e desmascaradamente estava o erro suplantando a mensagem do evangelho. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, fora virtualmente renunciado pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. O apóstolo viu que para que os crentes da Galácia fossem salvos das perigosas influências que os ameaçavam, as mais decisivas medidas deviam ser tomadas, dadas as mais penetrantes advertências.
...
Ele escreveu, não em hesitação e dúvida, mas com a segurança de decidida convicção e absoluto conhecimento. Esboçava claramente a diferença entre ser ensinado pelo homem e receber a instrução diretamente de Cristo.
O apóstolo exortava os gálatas a deixar os falsos guias por quem haviam sido desviados, e a voltar à fé que havia sido acompanhada por inquestionáveis evidências de aprovação divina. Os homens que os haviam procurado desviar de sua fé no evangelho eram hipócritas, de coração não santificado e vida corrupta. Sua religião era feita de um acervo de cerimônias, por cujas práticas esperavam ganhar o favor de Deus. Não tinham interesse num evangelho que requeria obediência à palavra: "Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:3. Sentiam que uma religião baseada em tal doutrina requeria demasiado sacrifício, e assim se apegavam a seus erros, enganando-se a si e aos outros (Atos dos Apóstolos, p. 385-387).

Cristo predisse que o aparecimento de enganadores seria acompanhado de mais perigos para Seus discípulos do que a própria perseguição.
Esta advertência é várias vezes repetida. Contra os sedutores, com seus problemas científicos, deviam acautelar-se mais do que contra qualquer outro perigo que eles tivessem de enfrentar; pois a entrada desses espíritos sedutores significa a introdução dos erros engenhosamente preparados por Satanás para enfraquecer as percepções espirituais dos que não tiveram senão pequena experiência nas operações do Espírito Santo, e dos que ficam satisfeitos com um bem limitado conhecimento espiritual. O esforço dos sedutores tem sido destruir a confiança na verdade de Deus e tornar impossível discernir a verdade do erro. Problemas científicos admiravelmente aprazíveis, fantasiosos, são apresentados com insistência à atenção dos descuidados; e a menos que os crentes se achem em guarda, o inimigo, disfarçado em anjo de luz, induzi-los-á a seguirem falsos caminhos. ...
Satanás pode jogar habilmente a partida da vida com muitas almas, e opera de maneira capciosa, enganadora, para estragar a fé do povo de Deus e o desanimar. ... Ele trabalha hoje como o fez no Céu, para dividir o povo de Deus, justamente na derradeira etapa da história terrestre. Ele busca suscitar dissensão, levantar contenda e discussão, e remover, se possível, os antigos marcos da verdade confiada ao povo de Deus. Procura fazer parecer como se o Senhor Se contradissesse (Evangelismo, p. 359, 360).

Segunda-feira, 2 de outubro: O desejo de Paulo de visitar Roma


Minha atenção foi dirigida aos tempos iniciais desta obra. Naquele tempo, alguns que amavam a verdade podiam com propriedade falar de sacrifícios. Davam muito para a causa de Deus, a fim de que a verdade fosse levada a outros. Ajuntavam com antecedência tesouros no Céu. Irmãos, vocês que receberam a verdade em período posterior e que possuem grandes bens, Deus os chamou para o campo, não simplesmente para que possam desfrutar da verdade, mas para que, com seus meios, auxiliem no avanço desta grande obra. E se vocês têm interesse nesta obra, nela se aventurarão, investirão algo para que outros possam ser salvos por seus esforços, e receberão a recompensa final. Grandes sacrifícios foram feitos e muitas privações suportadas para colocar a verdade sob clara luz perante vocês. Agora Deus os chama para que, por sua vez, façam grandes esforços e sacrifícios visando pôr a verdade diante daqueles que estão em trevas. Deus exige isso. Vocês que professam crer na verdade, deixem que as obras testifiquem desse fato. A menos que a fé atue, é morta. Nada senão uma viva fé os salvará das pavorosas cenas que se acham justamente diante de vocês.
Vi que é tempo de os que possuem grandes posses começarem a trabalhar com firmeza. É tempo de eles fazerem uma poupança, de acordo com a prosperidade que o Senhor lhes deu e dá. Nos dias dos apóstolos foram feitos planos para que alguns não ficassem isentos e outros sobrecarregados. Disposições foram aplicadas para que todos repartissem equitativamente as cargas da igreja de Deus, de acordo com suas variadas capacidades (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 191, 192).

Nosso Salvador Se representa como um homem que empreendeu uma viagem a um país distante e que deixou sua casa a cargo de servos escolhidos, dando a cada um seu trabalho. Cada cristão tem alguma coisa a fazer no serviço de seu Mestre. Não devemos ir à cata de nossas próprias facilidades ou conveniências, mas fazer da edificação do reino de Cristo nossa primeira preocupação. Esforços abnegados para auxiliar e abençoar nossos semelhantes não apenas evidenciarão nosso amor por Jesus, mas nos manterão ligados a Ele em dependência e fé, e em contínuo crescimento na graça e no conhecimento da verdade.
Deus tem espalhado Seus filhos por várias comunidades, para que a luz da verdade possa brilhar em meio à escuridão moral que cobre a Terra. Quanto mais densa a escuridão ao nosso redor, maior a necessidade de nossa luz brilhar por Deus. Podemos ser colocados em circunstâncias difíceis e probantes, mas isso não significa que não estamos na exata posição que a Providência designou.
Qualquer um que confie integralmente na divina graça pode fazer de sua vida um constante testemunho da verdade. Ninguém está em situação tal que não possa ser um verdadeiro e fiel cristão. Conquanto grandes os obstáculos, todos os que estão determinados a obedecer a Deus encontrarão um caminho aberto para prosseguir (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 182, 183).

Terça-feira, 3 de outubro: Paulo em Roma


Foi com o coração opresso que Paulo partiu para sua muito ansiada visita à metrópole do mundo. Quão diversas eram as circunstâncias do que ele imaginara! Como poderia ele, acorrentado e estigmatizado, proclamar o evangelho? Suas esperanças de conquistar muitas almas para a verdade em Roma, pareciam destinadas ao desapontamento.
Os viajantes chegaram afinal à praça de Ápio, sessenta e quatro quilômetros distante de Roma. Enquanto abrem caminho entre a multidão que transita na grande via, o encanecido ancião, acorrentado com um grupo de criminosos mal-encarados, recebe muitos olhares de zombaria, tornando-se objeto de muito gracejo rude e escarnecedor.
De súbito ouve-se um grito de alegria e um homem se destaca da turba que passa, e lança-se ao pescoço do prisioneiro, abraçando-o e chorando de alegria, como um filho que saudasse o pai por muito tempo ausente. A cena se repete muitas vezes à medida que, com a vista aguçada por expectante amor, muitos reconhecem no preso acorrentado aquele que em Corinto, Filipos e Éfeso, lhes havia pregado as palavras da vida. [...]
A nuvem de tristeza que estava sobre seu espírito se dissipara. Sua vida cristã tinha sido uma sucessão de sofrimentos, desapontamentos e provações, mas neste momento ele se sentia abundantemente recompensado. Com passos mais firmes e o coração repleto de alegria, ele continuou seu caminho. Não podia queixar-se do passado nem temer o futuro. Cadeias e aflições o esperavam, disto ele sabia; mas sabia também que lhe coubera libertar almas de um cativeiro infinitamente mais terrível, e se rejubilava em seus sofrimentos por amor de Cristo (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 448, 449).

O Senhor é compelido a fortalecer o coração contra a autossuficiência e a presunção, de modo que o obreiro não considere suas falhas como virtudes, e desse modo se perca em virtude de exaltação própria. Às vezes o Senhor abre caminho para a humanidade através de um processo doloroso; a obra de purificação é uma grande obra, e sempre acarretará sofrimento e provação ao homem. Mas ele precisa passar pela fornalha até que o fogo tenha consumido a escória, e ele possa refletir a imagem divina.
Os que seguem suas próprias inclinações não são bons juízes do que o Senhor está fazendo, e estão cheios de descontentamento. Veem fracasso onde há triunfo, e perda onde há ganho. Como Jacó, estão prontos a exclamar: "Todas estas coisas me sobrevêm" (Gên. 42:36), quando as próprias coisas das quais reclamam estão juntamente contribuindo para o seu bem. "Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor". Isa. 55:8. ...
Pensemos um pouco na experiência de Paulo. No exato momento em que os esforços do apóstolo pareciam ser mais necessários para fortalecer a provada e perseguida igreja, sua liberdade lhe foi tirada, e ele foi acorrentado. Mas esta foi a oportunidade para o Senhor atuar, e preciosas foram as vitórias obtidas (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 350).

Quarta-feira, 4 de outubro: Os "santos" em Roma

Nossa santificação é o objetivo de Deus em todo o Seu trato conosco. Ele nos escolheu desde a eternidade para que fôssemos santos. Cristo a Si mesmo Se entregou para nossa redenção, para que por nossa fé em Seu poder para salvar do pecado pudéssemos tornar-nos completos nEle. Ao dar-nos Sua Palavra, Ele nos deu pão do Céu. Ele declara que se comermos Sua carne e bebermos Seu sangue, receberemos a vida eterna.
Por que não nos alongamos mais sobre isso? Por que não procuramos fazer com que seja compreendido com facilidade, visto que significa tanta coisa? Por que os cristãos não abrem os olhos para ver a obra que Deus requer que eles façam? Santificação é a obra progressiva de toda a vida. O Senhor declara: "Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação." I Tess. 4:3. É vossa vontade que vossos desejos e inclinações sejam postos em conformidade com a vontade divina?
Como cristãos, comprometemo-nos a realizar e cumprir nossas responsabilidades e mostrar ao mundo que temos íntima ligação com Deus. Assim, por meio das piedosas palavras e obras de Seus discípulos, Cristo deve ser representado (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 202).

Deus não leva ninguém para o Céu, senão os que primeiramente se tornem santos neste mundo, mediante a graça de Cristo, àqueles nos quais Ele possa ver Cristo exemplificado. Quando o amor de Cristo é um princípio dominante no caráter, então saberemos que estamos escondidos com Cristo em Deus. ...
Somente estes que, pela oração, vigilância e amor, fazem o trabalho de Cristo, podem agradar a Deus com louvor. Quanto mais o Senhor vir o caráter de Seu amado Filho revelado em Seu povo, tanto maior será Sua satisfação e Seu deleite neles. Deus mesmo e os anjos celestiais se regozijam neles com louvor. O pecador que crê é declarado inocente, ao passo que sua culpa é posta sobre Cristo. A justiça de Cristo é creditada na conta do devedor, e defronte de seu nome, na folha do balancete, se encontra: Perdoado. Vida eterna (Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 255).

Não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja. O mais fraco dos santos, bem como o mais forte, podem alcançar a coroa de glória imortal. Podem vencer todos os que, pelo poder da divina graça, conduzem a vida em conformidade com a vontade de Cristo. A prática, nos pormenores da vida, dos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus, é não raro olhada como coisa sem importância - assunto por demais trivial para que se lhe dê atenção. Mas considerando o que está em jogo, nada é pequeno quando ajuda ou estorva. Cada ato acrescenta seu peso na balança que determina a vitória ou fracasso na vida. E a recompensa dada aos que triunfam será proporcional à energia e fervor com que lutaram (Atos dos Apóstolos, p. 313, 314).

Quinta-feira, 5 de outubro: Os cristãos em Roma


Todos passam por provações, por desgostos duros de suportar, por tentações difíceis de resistir. Não conteis vossas aflições a vossos semelhantes, também mortais, mas levai tudo a Deus em oração. Tomai como regra nunca proferir uma palavra de dúvida ou de desânimo. Está em vós fazer muito para iluminar a existência de outros; para lhes fortalecer os esforços, mediante palavras de esperança e santa alegria.
Há muita alma valorosa terrivelmente assaltada por tentações, prestes a desfalecer no conflito com o próprio eu e os poderes do mal. Não desalenteis essa alma em sua penosa luta. Animai-a com palavras de valor e esperança, que a incitem a perseverar no caminho. Assim irradiará, por meio de vós, a luz de Cristo. "Nenhum de nós vive para Si." Rom. 14:7. Pela influência que inconscientemente exercemos, outros se podem animar e fortalecer, ou ficar desanimados e alienados de Cristo e da verdade.
Diz-se muitas vezes que Jesus chorou, mas jamais foi visto a sorrir. Nosso Salvador foi, efetivamente, um Varão de dores, experimentado nos trabalhos, pois abria o coração a todos os sofrimentos humanos. Mas, se bem que Sua vida fosse cheia de abnegação e ensombrada por dores e cuidados, Seu espírito não se abatia. Sua fisionomia não apresentava a expressão do desgosto ou do descontentamento, mas sempre de inalterável serenidade. Seu coração era uma fonte de vida; e onde quer que fosse, levava descanso e paz, contentamento e alegria.
Nosso Salvador era profundamente sério e intensamente zeloso, mas nunca sombrio ou enfadado. A vida dos que O imitam revestir-se-á toda de fervorosos propósitos; experimentarão um profundo sentimento de sua responsabilidade. A leviandade será reprimida; não apresentará ruidosa alegria, nem gracejos de mau gosto. Entretanto, a religião de Jesus proporciona abundância de paz. Não extingue o brilho da alegria; não restringe a felicidade, nem tolda a fisionomia radiante e sorridente. Cristo não veio para ser servido, mas para servir; e uma vez que Seu amor nos domine o coração, havemos de seguir-Lhe o exemplo.
Enquanto deixarmos predominar na lembrança os atos desagradáveis e injustos de outros, parecer-nos-á impossível amá-los como Cristo nos ama; se, porém, nossos pensamentos se fixam no extraordinário amor e piedade de Cristo para conosco, esse mesmo espírito irradiará de nós para os nossos semelhantes. Cumpre-nos amar e respeitar uns aos outros, não obstante as faltas e imperfeições que não podemos, malgrado nosso, deixar de notar neles. Necessitamos cultivar a humildade e a desconfiança de nós mesmos, bem como paciente benevolência para com as faltas do próximo. Isso destruirá em nós todo o mesquinho egoísmo, tornando-nos magnânimos e generosos (Caminho a Cristo, p. 119-121).

Não é o que está ao nosso redor, mas o que está em nós; não o que temos, mas o que somos, que nos faz realmente felizes. Precisamos ter um fogo animado no altar de nosso coração; então consideraremos tudo numa luz feliz, animosa. Podemos ter a paz de Cristo. ... Se formos obedientes, confiantes em Deus, como uma criança em sua simplicidade confia em seus pais terrestres, teremos paz - não a paz que o mundo dá, mas aquela dada por Jesus. ... A vida, esta vida presente, terá muita animação se juntarmos as flores e deixarmos esquecidos os espinhos e cardos.
Introduzi a alegria do Céu em vossa vida. A luz do Céu, refletida em seus formosos encantos daqueles que se estão preparando para a trasladação, traz alegria à família celestial (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 251).

Estão justamente ante nós, tempos que hão de provar o coração dos homens, e os que são fracos na fé, não resistirão à prova daqueles dias de perigo. As grandes verdades da revelação devem ser estudadas cuidadosamente, pois todos teremos necessidade de um conhecimento inteligente da Palavra de Deus. Mediante o estudo da Bíblia e a diária comunhão com Jesus alcançaremos pontos de vista claros, bem definidos, da responsabilidade individual e a força necessária para subsistir no dia da prova e da tentação. Aquele cuja vida está unida a Cristo por elos ocultos será guardado pelo poder de Deus, mediante a fé para salvação.
Mais atenção deve ser dada às coisas divinas, e menos a assuntos temporais. O crente professo, amante do mundo, se utilizar a mente nessa direção, pode tornar-se tão familiarizado com a Palavra de Deus como o é hoje com os negócios do mundo. “Examinais as Escrituras”, disse Cristo, “porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam.” João 5:39. Requer-se do cristão que seja diligente em examinar as Escrituras lendo e relendo sempre as verdades da Palavra de Deus. A ignorância voluntária neste assunto põe em perigo a vida e o caráter cristãos. Cega o entendimento e corrompe as faculdades mais nobres. É isso que traz confusão à nossa vida. Nosso povo precisa compreender a Palavra de Deus. Muitos carecem de um conhecimento sistemático dos princípios da verdade revelada, que os habilitará para o que há de vir sobre a Terra e os impedirá de serem desviados por algum vento de doutrina (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 273).

Sexta-feira, 6 de outubro: Estudo adicional

Pela fé devemos contemplar o além e tomar posse do penhor de Deus quanto ao desenvolvimento de nosso intelecto, unindo com as divinas as faculdades humanas, e pondo em contato direto com a Fonte da luz todas as faculdades da alma. Poderemos regozijar-nos por tudo o que, nas providências de Deus, se nos tornou objeto de perplexidade. Coisas difíceis de compreender encontrarão explicação; e onde nossa mente finita só descobriu confusão e propósitos fracassados, veremos a mais perfeita e bela harmonia. Diz o apóstolo Paulo: “Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” 1 Coríntios 13:12.
Pedro exorta os irmãos: “Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” 2 Pedro 3:18. Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente uma compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isso se tem verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da verdade. As pessoas ficam satisfeitas com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de qualquer posterior estudo mais profundo das Escrituras. Tornam-se conservadoras e procuram evitar a discussão do assunto (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 706).

Após muitos inevitáveis atrasos, Paulo chegou afinal a Corinto, cenário de tantos trabalhos ansiosos no passado, e por algum tempo objeto de profunda solicitude. Verificou que muitos dos primitivos crentes ainda se referiam a ele com afeição, como aquele que primeiro lhes levara a luz do evangelho. Como saudasse esses discípulos e visse as evidências de sua fidelidade e zelo, rejubilava-se por sua obra em Corinto não haver sido em vão.
Os crentes de Corinto, outrora tão propensos a perder de vista seu alto chamado em Cristo, tinham desenvolvido força de caráter cristão. Suas palavras e atos revelavam o poder transformador da graça de Deus, e eram eles agora uma potente força para o bem nesse centro de paganismo e superstição. Na sociedade de seus amados companheiros e desses fiéis conversos, o espírito cansado é abatido do apóstolo encontrou repouso.
Durante sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países. A fim de preparar o caminho para os seus trabalhos entre esses irmãos, muitos dos quais lhe eram por enquanto estranhos, enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha.
Em sua epístola aos romanos, Paulo expôs os grandes princípios do evangelho. Ele afirmava a sua posição nas questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam pertencido outrora aos judeus especialmente, eram agora oferecidas também aos gentios.
Com grande clareza e poder o apóstolo apresentava a doutrina da justificação pela fé em Cristo. Ele esperava que outras igrejas também pudessem ser ajudadas pela instrução enviada aos cristãos de Roma; mas quão pouco podia ele prever o vasto alcance da influência de suas palavras! Através dos séculos a grande verdade da justificação pela fé tem permanecido como poderoso farol a guiar os pecadores arrependidos ao caminho da vida. Foi esta luz que dissipou as trevas que envolviam a mente de Lutero e revelou-lhe o poder do sangue de Cristo para purificar do pecado. A mesma luz tem guiado à verdadeira fonte de perdão e de paz, milhares de almas sobrecarregadas de pecado. Cada cristão tem motivos para agradecer a Deus pela epístola aos romanos.
Nesta carta Paulo deu livre expressão a suas preocupações em favor dos judeus. Desde sua conversão suspirava ele por ajudar seus irmãos de raça a alcançar uma clara compreensão da mensagem do evangelho. "O bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel", declarou, "é para sua salvação." Rom. 10:1.
Não era um desejo comum que o apóstolo sentia. Constantemente estava ele pedindo a Deus para operar em favor dos israelitas que haviam deixado de reconhecer a Jesus de Nazaré como o Messias prometido. "Em Cristo digo a verdade, não minto", afirmou ele aos crentes de Roma, "dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos Deus bendito eternamente." Rom. 9:1-5.
Os judeus foram o povo escolhido de Deus, por cujo intermédio Ele Se propusera abençoar toda a humanidade. Dentre eles Deus havia levantado muitos profetas. Estes haviam predito o advento de um Redentor que devia ser rejeitado e morto pelos que deveriam ter sido os primeiros a reconhecê-Lo como o Prometido (Atos dos Apóstolos, p. 372-374).

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sábado, 23 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - LIÇÃO 14 - 23 A 29 DE SETEMBRO


Verso para Memorizar:
“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6:14).

Sábado à tarde, 23 de Setembro

Pudessem os homens enxergar um momento para além do horizonte da visão finita, pudessem ter um vislumbre do Eterno, e toda boca se calaria com seu orgulho. Finitos são os homens que vivem neste pequenino átomo de mundo; Deus tem inumeráveis mundos obedientes a Suas leis, e dirigidos para Sua glória. Quando os homens avançarem em suas pesquisas científicas até aonde lhes permitam as limitadas faculdades, existe ainda para além uma infinidade que lhes escapa à apreensão.
Antes de o homem se tornar realmente sábio, cumpre-lhe avaliar sua dependência de Deus, e encher-se de Sua sabedoria. Ele é a fonte do poder intelectual, bem como do espiritual. Os maiores homens, que atingiram o que o mundo considera o máximo na ciência, não são para se comparar com o amado João ou o apóstolo Paulo. É quando se combinam a capacidade intelectual e a espiritual, que se atinge a mais alta norma de varonilidade. Os que assim fizerem, Deus aceitará como coobreiros Seus no preparo das mentes.
Conhecer a nós mesmos é grande ciência. O mestre que se aprecia devidamente deixará que Deus lhe molde e discipline a mente. E reconhecerá a origem de sua força. O conhecimento de si mesmo leva à humildade e à confiança em Deus; não toma, porém, o lugar dos esforços para o aperfeiçoamento próprio. Aquele que compreende as próprias deficiências, não se poupará a sofrimentos para alcançar a mais alta norma possível na excelência física, mental e moral. No preparo da juventude, não deve ter parte pessoa alguma que se satisfaça com uma norma baixa (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 66, 67).

Domingo, 24 de Setembro: Da própria mão de Paulo


O desejo do apóstolo àqueles a quem enviava suas cartas de conselho e admoestação, era que não fossem "mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina"; mas para que viessem "à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo". Aconselhava aos que eram seguidores de Jesus em comunidades pagãs, a não andarem como andavam "também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus... pela dureza do seu coração" (Efés. 4:14, 13, 17 e 18), mas "como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus". Efés. 5:15 e 16. Animava os crentes a olharem ao tempo em que Cristo, o qual "amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela", haveria de a "apresentar a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível". Efés. 5:25 e 27.
Essas mensagens, escritas não com o poder do homem mas de Deus, contêm lições que deviam ser estudadas por todos, e que podem com proveito ser muitas vezes repetidas. Nelas é esboçada a piedade prática, são assentados princípios que deviam ser seguidos em todas as igrejas, e é esclarecido o caminho que leva à vida eterna (Atos dos Apóstolos, p. 470, 471).

Sempre o Senhor confere ao agente humano sua obra. Eis a cooperação entre o humano e o divino. Aí está o homem trabalhando em obediência à luz concedida por Deus. Se Saulo tivesse dito: "Senhor, não estou de maneira alguma inclinado a seguir as orientações que especificaste para que eu desenvolva minha própria salvação", então mesmo que o Senhor tivesse deixado a luz brilhar sobre Saulo dez vezes, isso teria sido inútil.
A obra do homem é cooperar com o divino. E o conflito mais renhido e severo acompanha o propósito e o momento da grande resolução e decisão do ser humano de submeter sua vontade e seus caminhos à vontade e aos caminhos de Deus.
O caráter determinará a natureza da resolução e da ação. O efetuar não está de acordo com os sentimentos nem com a inclinação, mas com a vontade conhecida de nosso Pai que está no Céu. Sigam as orientações do Espírito Santo e obedeçam a ela (CBASD, v. 6, p. 1175, 1176).

A vida em que é acariciado o temor do Senhor não será uma vida de tristeza e melancolia. É a ausência de Cristo que torna triste a fisionomia, e a vida uma peregrinação de gemidos. Quem muito se considera e está cheio de amor-próprio, não sente a necessidade de união vital e pessoal com Cristo. O coração que não caiu sobre a Rocha, vangloria-se de sua integridade. Os homens desejam uma religião dignificada. Desejam caminhar num caminho fácil para admitir seus bons predicados. Seu amor-próprio e sua ambição de popularidade e elogio excluem do coração o Salvador, e sem Ele só há melancolia e sombra. Mas Cristo habitando na vida é uma fonte de alegria. Para todos os que O aceitam, a nota predominante da Palavra de Deus é o regozijo (Parábolas de Jesus, p. 162).

Segunda-feira, 25 de Setembro: Buscando a glória na carne


Que os que se sentem inclinados a fazer alta profissão de santidade se contemplem no espelho da lei de Deus. Ao verem o vasto alcance de seus reclamos, e compreenderem que ela opera como perscrutadora dos pensamentos e intenções do coração, não se presumirão de estar sem pecado. "Se dissermos que não temos pecado", diz João não se excluindo de seus irmãos, "enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós." "Se dissermos que não pecamos, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós." "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça." I João 1:8, 10 e 9.
Há os que professam possuir santidade, que se declaram santos do Senhor, que reclamam como um direito a promessa de Deus, ao mesmo tempo que recusam obediência aos mandamentos de Deus. Esses transgressores da lei reclamam tudo quanto é prometido aos filhos de Deus; mas isto é presunção da parte deles, pois João nos diz que o verdadeiro amor a Deus se revelará na obediência a todos os Seus mandamentos. Não basta crer na teoria da verdade, fazer uma profissão de fé em Cristo, crer que Jesus não é um impostor, e que a religião da Bíblia não é uma fábula artificialmente composta. "Aquele que diz: Eu conheço-O", escreveu João, "e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a Sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado: nisto conhecemos que estamos nEle." I João 2:4 e 5. "Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele nele." I João 3:24.
João não ensinou que a salvação devia ser adquirida pela obediência, mas que a obediência é fruto da fé e do amor. "E bem sabeis que Ele Se manifestou para tirar os nossos pecados", disse, "e nEle não há pecado. Qualquer que permanece nEle não peca; qualquer que peca não O viu nem O conheceu." I João 3:5 e 6. Se estivermos em Cristo, se o amor de Deus estiver no coração, nossos sentimentos, pensamentos e ações estarão em harmonia com a vontade de Deus. O coração santificado está em harmonia com os preceitos da lei de Deus (Atos dos Apóstolos, p. 562, 563).

Caso os membros da igreja trabalhem fielmente para edificar a causa da verdade, não escaparão à língua da maledicência, da mentira e calúnia. "Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." II Tim. 3:12. Seu modo de viver coerente, inabalável, é constante repreensão à incredulidade, o orgulho e egoísmo dos professos cristãos hipócritas.
Suas orações e admoestações perturbam sua ambição mundana, e eles se esforçam por lançar opróbrio sobre os fiéis seguidores de Cristo. Eles hão de selecionar, desfigurar e apresentar falsamente os fatos, no mesmo espírito que atuava nos fariseus em sua oposição a Cristo.
Jesus não perde de vista a Seu povo, que tem tantos desencorajamentos a enfrentar. Pequeno esforço é requerido para flutuar com a corrente popular, mas os que quiserem alcançar as praias imortais precisam lutar contra o vento e a maré. Há uma forma de cristianismo - artigo falso - que não possui energia reformadora. Seu possuidor deleita-se em opor-se à fé dos outros e desacreditá-la. Sua religião não se vê nos locais de comércio, na família, ou na oficina. Sua experiência religiosa flui no canal corrupto do mundo.
O verdadeiro seguidor de Cristo não se deve desanimar por receber injúria dessa classe. Disse o apóstolo amado: "Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece". I João 3:13. E nosso Salvador lembra a Seus discípulos: "Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, Me aborreceu a Mim". João 15:18. Os que forem fiéis a Deus não sofrerão dano com o descrédito ou a oposição. Não, antes virtudes serão assim desenvolvidas, as quais não florescem ao sol da prosperidade. Fé, paciência, mansidão e amor desabrocharão entre nuvens e escuridade (Nossa Alta Vocação, [MM 1962], p. 357).

Terça-feira, 26 de setembro: Gloriando-se na cruz (Gl 6:14)


Para o entendimento de multidões que vivem no presente, a cruz do Calvário está cercada de sagradas recordações. Santas associações estão relacionadas com as cenas da crucifixão. Mas nos dias de Paulo a cruz era olhada com sentimentos de repulsa e horror. Exaltar como o Salvador da humanidade Aquele que havia encontrado a morte sobre a cruz, poderia naturalmente despertar o ridículo e a oposição.
Paulo bem sabia como sua mensagem seria considerada tanto pelos judeus como pelos gregos de Corinto. "Nós pregamos a Cristo crucificado", admitiu ele, "que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos." I Cor. 1:23. Entre seus ouvintes judeus havia muitos que ficariam irados com a mensagem que ele estava para proclamar. Na estimação dos gregos, suas palavras seriam absurda loucura. Ele seria considerado como um débil mental ao tentar mostrar como a cruz poderia ter qualquer relação com o reerguimento da raça ou a salvação da humanidade.
Mas para Paulo, a cruz era o único objeto de supremo interesse. Desde que fora detido em sua carreira de perseguição contra os seguidores do crucificado Nazareno, jamais cessara de se gloriar na cruz. Nesse tempo fora-lhe dada uma revelação do infinito amor de Deus, como revelado na morte de Cristo; e maravilhosa transformação tinha-se operado em sua vida, pondo em harmonia com o Céu todos os seus planos e propósitos. Desde esse momento tornara-se um novo homem em Cristo. Ele sabia por experiência pessoal que quando um pecador uma vez contempla o amor do Pai, como se vê no sacrifício de Seu Filho, e se rende à divina influência, tem lugar uma mudança de coração, e desde então Cristo é tudo em todos (Atos dos Apóstolos, p. 245).

Assim será com todos que contemplam a Cristo. Quanto mais nos aproximarmos de Jesus, e quanto mais claramente distinguirmos a pureza de Seu caráter, tanto mais claro veremos a excessiva malignidade do pecado, e tanto menos nutriremos o desejo de nos exaltar a nós mesmos. Haverá um contínuo anelo da alma em direção a Deus, uma contínua, sincera, contrita confissão de pecado e humilhação do coração perante Ele. A cada passo para a frente em nossa experiência cristã, nosso arrependimento se aprofundará. Saberemos que nossa suficiência está em Cristo unicamente, e faremos nossa própria a confissão do apóstolo: "Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum." Rom. 7:18. "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." (Gál. 6:14 ; Atos dos Apóstolos, p. 561).

Quarta-feira, 27 de setembro: Uma nova criatura

A simples profissão de piedade é sem valor. É o que permanece em Cristo que é cristão. [...] A menos que a mente de Deus se torne a mente do homem, todo esforço de alguém para purificar a si mesmo será inútil; pois é impossível elevar o homem a não ser pelo conhecimento de Deus. Os homens podem revestir-se do brilho exterior, e serem como os fariseus a quem Jesus descreveu como "sepulcros caiados" (Mt 23:37), cheios de corrupção e ossos de mortos. Mas toda a deformidade do caráter é patente Àquele que julga retamente, e a menos que a verdade se ache plantada no coração, não se pode controlar a vida. Limpar o exterior do copo jamais tornará limpo o interior. Uma aceitação nominal da verdade serve, até certo ponto, e a capacidade de dar razão de nossa fé e uma boa é uma boa realização, mas se a verdade não for mais fundo que isso, a pessoa jamais será salva. O coração deve ser purificado de toda contaminação moral (CBASD, v. 7, p. 1060, 1061).

Quando Paulo aceitou o evangelho de Jesus Cristo, tornou-se uma nova criatura. Ele foi transformado; a verdade incutida em sua alma deu-lhe tal fé e coragem como seguidor de Cristo que não podia ser perturbado pela oposição nem intimidado pelo sofrimento.
Os homens podem apresentar o pretexto que quiserem para sua rejeição da lei de Deus; mas nenhum pretexto será aceito no dia do juízo. Os que estão contendendo com Deus e tornando sua alma culpada mais audaz na transgressão muito em breve terão de haver-se com o Grande Legislador, a respeito da violação de Sua lei (Fé e Obras, p. 33).

Pela oferta feita em nosso favor, somos postos em terreno vantajoso. O pecador, atraído pelo poder de Cristo para sair da confederação do pecado, aproxima-se da cruz erguida, e diante dela se prostra. Então, surge uma nova criatura em Cristo Jesus. O pecador está limpo e purificado. É-lhe dado um novo coração. A santidade percebe não ter nada mais a exigir. A obra da redenção envolvia consequências das quais difícil é ao homem ter qualquer concepção. Devia ser comunicada ao ser humano que lutava por se moldar à imagem divina, uma dotação dos tesouros celestes, uma excelência de poder, que o colocasse acima dos anjos que nunca haviam caído. A batalha foi ferida, ganha a vitória. O conflito entre o pecado e a justiça exaltou o Senhor do Céu, e estabeleceu diante da família humana salva, diante dos mundos não caídos, de todo o exército dos obreiros do mal, do maior ao menor, a santidade, a misericórdia, a bondade e sabedoria de Deus.
Cristo na cruz foi o meio pelo qual a misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram. Este é o meio de mover o mundo (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 243).

À medida que a fé assim recebe e assimila os princípios da verdade, tornam-se eles parte do próprio ser, e a força motriz da vida. A palavra de Deus, recebida na alma, molda os pensamentos, e entra no desenvolvimento do caráter.
Olhando sempre a Jesus com os olhos da fé, seremos fortalecidos. Deus fará as mais preciosas revelações a Seu povo faminto e sequioso. Verificarão que Cristo é um Salvador pessoal. Ao alimentarem-se de Sua palavra, acharão que ela é espírito e vida. A palavra destrói a natureza carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança divina. É isto que significa viver "de toda a palavra que sai da boca de Deus". Isto é comer o Pão que desce do Céu (O Desejado de Todas as Nações, p. 391).

Quinta-feira, 28 de setembro: Considerações finais (Gl 6:16-18)


[Paulo] devia levar sempre em seu corpo as marcas da glória de Cristo, em seus olhos, que tinham sido cegados pela luz celestial (CBASD, v. 6, p. 1176).

Como medida acauteladora, Paulo aconselhou prudentemente a Timóteo a que se circuncidasse - não que Deus o exigisse, mas a fim de tirar do espírito dos judeus aquilo que poderia servir de objeção ao ministério de Timóteo. Em sua obra, Paulo devia viajar de cidade em cidade, em muitas terras, e teria muitas vezes ocasião de pregar a Cristo em sinagogas judaicas, bem como em outros lugares de reunião. Viesse a ser sabido que um de seus companheiros de trabalho era incircunciso, e sua obra seria grandemente entravada pelo preconceito e fanatismo dos judeus. Em toda parte encontrou o apóstolo determinada oposição e severa perseguição. Ele desejava levar a seus irmãos judeus, bem como aos gentios, o conhecimento do evangelho; e por essa razão buscava ele, tanto quanto estivesse em harmonia com a fé, remover cada pretexto de oposição. E conquanto fizesse esta concessão ao preconceito judaico, cria e ensinava nada ser a circuncisão ou incircuncisão, mas o evangelho de Cristo - este era tudo (Atos dos Apóstolos, p. 204).

Os gloriosos resultados que acompanharam o ministério dos escolhidos discípulos de Cristo foram consequência de levarem por toda parte, em seu corpo, a mortificação do Senhor Jesus. Alguns dos que testificaram de Cristo eram homens iletrados e ignorantes, mas a graça e a verdade reinavam-lhes no coração, inspirando-os, purificando-lhes a vida e controlando-lhes as ações. Eram representantes vivos da mente e do espírito de Cristo. Eram cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens. 2 Coríntios 3:2. Foram odiados e perseguidos por todos os que não aceitavam as verdades por eles pregadas e que desprezavam a cruz de Cristo.
Homens ímpios não se oporão a uma forma de piedade, nem rejeitarão um ministério popular que não apresenta uma cruz para carregarem. O homem natural não levantará séria objeção a uma religião que não faz o transgressor da lei tremer ou não traz ao coração e à consciência as terríveis realidades de um julgamento por vir. É a demonstração do Espírito e o poder de Deus que suscita oposição, e leva o coração natural a rebelar-se. A verdade que salva não deve apenas provir de Deus, mas Seu Espírito precisa acompanhar essa comunicação aos outros, senão ela sucumbe impotente diante das influências opositoras. Oh, que essa verdade saísse dos lábios dos servos de Deus com tal poder para inflamar o caminho ao coração das pessoas! (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 343, 344).

Sexta-feira, 29 de setembro: Leitura adicional

Nossa Alta Vocação [MM 1962], "A Cruz Antes da Coroa", p. 359.

Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. II Tim. 3:12.
Podemos fortalecer nossa fé e reavivar nosso amor, indo muitas vezes à cruz, e ali contemplando a humilhação de nosso Salvador. Contemplai a Majestade do Céu sofrendo como um transgressor! A imaculada pureza, a justiça sem mancha, não O resguardaram da falsidade e acusação. Com mansidão suportou a contradição de pecadores e rendeu a vida, para que pudéssemos ser perdoados e viver para sempre. Estamos dispostos a seguir Suas pisadas? A única razão de não estarmos agora sofrendo maior perseguição, é não estarmos em nossa vida exemplificando mais fielmente a vida de Cristo. Asseguro-vos, irmãos e irmãs, se andardes como Ele andou, sabereis o que é ser perseguido e acusado por Sua causa.
Se esperamos usar Sua coroa, temos de esperar suportar a cruz. Nossas maiores provas virão dos que professam piedade. Foi assim com o Redentor do mundo; assim será com os Seus seguidores. ... Os que forem sinceros na conquista da coroa da vida eterna, não precisam ficar surpreendidos ou desanimados se a cada passo rumo à Canaã celestial encontrarem obstáculos e provas. ...
O Salvador sabe o que é melhor. A fé aumenta mediante o conflito com a dúvida, as dificuldades e provas. A virtude reúne forças por meio da resistência à tentação. A vida do soldado fiel é um batalhar e um marchar. Não haverá repouso, ó companheiro de peregrinação, deste lado da Canaã celestial. ... Mas João, em santa visão, contempla os fiéis que saem de grande tribulação, em volta do trono de Deus com vestes brancas, e coroadas de glória imortal. Isso, embora tenham sido consideradas a escória da Terra! No juízo investigativo sua vida e caráter são levados em revista perante Deus, e aquele tribunal solene inverte a decisão de seus inimigos. Sua fidelidade a Deus e a Sua Palavra torna-se manifesta, e as altas honras do Céu são-lhes conferidas, como vencedores na luta com o pecado e Satanás.

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sábado, 16 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - LIÇÃO 13 - 16 A 22 DE SETEMBRO


Verso para Memorizar:
“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6:10).

Sábado à tarde, 16 de Setembro

Diz o Senhor: "Bem-aventurados vós, que semeais sobre todas as águas." Isa. 32:20. Semear sobre todas as águas significa dar onde quer que nosso auxílio seja necessário. Isto não levará à pobreza. "O que semeia em abundância em abundância também ceifará." II Cor. 9:6. O semeador multiplica suas sementes, lançando-as. Assim, aumentamos nossas bênçãos, comunicando-as. A promessa de Deus garante a necessária suficiência para que possamos continuar a dar.
Mais do que isto: quando comunicamos as bênçãos desta vida, a gratidão dos que as recebem prepara-lhes o coração para receberem verdades espirituais, e produz-se uma ceifa para a vida eterna.
Pelo lançamento da semente ao solo, o Salvador representa Seu sacrifício por nós. "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer", disse Ele, "fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto." João 12:24. Unicamente pelo sacrifício de Cristo - a Semente - poderia produzir-se fruto para o reino de Deus. De acordo com a lei do reino vegetal, a vida é o resultado de Sua morte.
Assim é com todos os que produzem frutos como coobreiros de Cristo: o amor e interesse próprios devem perecer, a vida deve ser lançada nos sulcos da necessidade do mundo. A lei do sacrifício próprio é a lei da preservação de si mesmo. O lavrador conserva o seu grão lançando-o fora, por assim dizer. Semelhantemente, a vida que se dá livremente ao serviço de Deus e do homem, é a que será preservada (Educação, p. 109, 110).

Muitos há para quem a vida é uma penosa luta; sentem suas deficiências, e são infelizes e incrédulos; pensam nada terem por que ser agradecidos. Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de apreciação, seriam para muitas almas lutadoras e solitárias como um copo de água fria a uma alma sedenta. Uma palavra compassiva, um ato de bondade, ergueriam fardos que pesam duramente sobre fatigados ombros. E toda palavra ou ato de abnegada bondade é uma expressão do amor de Cristo pela humanidade perdida.
Os misericordiosos "alcançarão misericórdia". Mat. 5:7. "A alma generosa engordará, e o que regar também será regado." Prov. 11:25. Há uma doce paz para o espírito compassivo, uma bendita satisfação na vida de esquecimento de si mesmo em benefício de outros. O Espírito Santo que habita na alma e Se manifesta na vida, abrandará corações endurecidos, e despertará simpatia e ternura. Haveis de ceifar aquilo que semeardes. "Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre. ... O Senhor o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na Terra, e Tu não o entregarás à vontade de seus inimigos. O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; Tu renovas a sua cama na doença." Sal. 41:1-3 (O Maior Discurso de Cristo, p. 23, 24).

Domingo, 17 de Setembro: Restaurando os caídos


Nós mesmos devemos tudo à livre graça de Deus. A graça do concerto é que prescreveu nossa adoção. A graça do Salvador efetua nossa redenção, regeneração e exaltação a co-herdeiros de Cristo. Que esta graça seja revelada a outros.
Não dê ao perdido ocasião para desânimo. Não permita intervir uma severidade farisaica para ferir seu irmão. Não surja amargo escárnio no espírito ou no coração. Não manifeste sinal de desprezo na voz. Se falar uma palavra de você mesmo, se tomar atitude de indiferença, ou denotar suspeita ou desconfiança, poderá causar a ruína de uma vida. Carece ela de um irmão com o coração simpatizante do Irmão mais velho para que lhe toque o coração humano. Sinta ela o aperto de uma mão simpatizante, e ouça o sussurro: Oremos. Deus dará rica experiência a ambos. A oração une-nos um ao outro e a Deus. A oração traz Jesus ao nosso lado, e dá à alma fatigada e perplexa novas forças para vencer o mundo, a carne e o diabo. A oração desvia os ataques de Satanás.
Quando alguém se volta da imperfeição humana para contemplar a Jesus, dá-se uma divina transformação no caráter. O Espírito de Cristo que opera no coração conforma-o a Sua imagem. Seja pois vosso esforço exaltar a Jesus. Que os olhos do espírito se dirijam ao "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". João 1:29. Empenhando-vos nesta obra, lembrai-vos de que "aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados". Tia. 5:20.
"Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." Mat. 6:15. Nada pode justificar o espírito irreconciliável. Aquele que não é misericordioso para com os outros, mostra não ser participante da graça perdoadora de Deus. No perdão de Deus, o coração do perdido é atraído ao grande coração do Infinito Amor. A torrente da compaixão divina derrama-se no espírito do pecador e, dele, na de outros. A benignidade e misericórdia que em Sua própria vida preciosa Cristo revelou, serão vistas também naqueles que se tornam participantes de Sua graça. "Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle." Rom. 8:9. Está alienado de Deus e apto unicamente para a eterna separação dEle (Parábolas de Jesus, p. 250, 251).

O poder restaurador de Deus encontra-se por toda a natureza. Se uma árvore é cortada, se um ser humano se fere ou fratura um osso, imediatamente a natureza começa a reparar o dano. Mesmo antes que exista a necessidade, os agentes de cura se encontram de prontidão; e logo que uma parte se acha ferida, toda a energia se aplica ao trabalho da restauração. Assim é no domínio das coisas espirituais. Antes que o pecado criasse a necessidade, Deus providenciara o remédio. Cada pessoa que cede à tentação, torna-se ferida, magoada pelo adversário; mas onde quer que haja pecado, há um Salvador. É a obra de Cristo "curar os quebrantados do coração, ... apregoar liberdade aos cativos, ... pôr em liberdade os oprimidos". Luc. 4:18 e 19.
Devemos cooperar nesta obra. "Se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, ... encaminhai o tal." Gál. 6:1. A palavra aqui traduzida "encaminhar" significa colocar no lugar, como se faz com um osso deslocado. Quão sugestiva é esta figura! Aquele que cai em erro ou pecado, coloca-se fora do lugar em relação a tudo que o cerca. Pode compenetrar-se de seu erro, e encher-se de remorso; mas não pode restabelecer-se a si mesmo. Está em confusão e perplexidade, vencido e desamparado. Deverá ser reclamado, curado e restabelecido. "Vós, que sois espirituais, encaminhai o tal." Gál. 6:1. Unicamente o amor que origina-se no coração de Cristo, pode curar. Unicamente Aquele, em quem flui esse amor, assim como faz a seiva na árvore e o sangue no corpo, poderá restaurar o coração ferido (Educação, p. 113, 114).

Segunda-feira, 18 de Setembro: Cuidado com a tentação!


As promessas de Deus não devem ser invocadas temerariamente por nós, como proteção, ao mesmo tempo que nos precipitamos corajosamente no perigo, violando as leis da natureza, ou desconsiderando a prudência e o juízo que Deus nos deu para deles usarmos. Isso não seria fé genuína, mas presunção.
Satanás vem a nós com honras mundanas, riquezas e prazeres da vida. Essas tentações são variadas a fim de irem ao encontro de homens de toda espécie e classe, tentando-os a se afastarem de Deus para se servirem mais a si que ao Criador. "Tudo isto te darei", disse Satanás a Cristo. Mat. 4:9. "Tudo isto te darei", diz ele ao homem. "Todo este dinheiro, esta terra, este poder, e honra e riquezas, te darei"; e o homem fica encantado, iludido, e traiçoeiramente seduzido, para sua ruína. Caso nos entreguemos ao mundanismo de coração e de vida, Satanás fica satisfeito (Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 25).

Como os discípulos houvessem visto o êxito de seus labores, estavam em risco de atribuir a honra a si mesmos, em risco de nutrir orgulho espiritual, caindo assim sob as tentações de Satanás. Achava-se diante deles uma grande obra, e antes de tudo deviam aprender que sua força não se encontrava neles mesmos, mas em Deus. Qual Moisés no deserto do Sinai, qual Davi entre os montes da Judeia e Elias junto à fonte de Querite, necessitavam os discípulos pôr-se à parte das cenas de sua atarefada atividade, para comungar com Cristo, com a natureza e com o próprio coração (O Desejado de Todas as Nações, p. 360).

Os que professam ser servos do Deus vivo precisam estar dispostos a ser servos de todos em vez de se exaltarem sobre os seus irmãos, e precisam possuir um espírito bondoso, cortês. Se errarem, devem estar prontos a confessá-lo por inteiro. A honestidade da intenção não pode ser tida como escusa para não confessar o erro. A confissão não diminui a confiança da igreja no mensageiro, e ele estaria dando um bom exemplo; seria encorajado o espírito de confissão na igreja, e o resultado seria agradável união. Os que professam ser ensinadores deviam ser padrões de piedade, mansidão e humildade, possuindo um bom espírito para ganhar almas para Jesus e a verdade bíblica. O ministro de Cristo deve ser puro na conversação e nas ações. Deve ter sempre em mente que está usando palavras de inspiração, palavras de um Deus santo. Precisa ter em mente também que o rebanho está confiado aos seus cuidados e que deve levar os seus casos a Jesus, suplicando por eles como Jesus suplica por nós ao Pai. Foi-me indicado o povo de Israel antigamente, e vi quão puros e santos tinham de ser os ministros do santuário, porque mediante o seu trabalho mantinham-se em íntima relação com Deus. Os que ministram devem ser santos, puros, sem mancha, ou Deus os destruirá. Deus não mudou. Ele é tão santo, tão puro e tão minucioso como sempre o foi. Os que professam ser ministros de Jesus devem ser homens de experiência e profunda piedade, e então em todas as ocasiões e em todos os lugares poderão derramar santa influência (Primeiros Escritos, p. 102, 103).

Eu vos rogo em nome de Jesus de Nazaré que afasteis de vós qualquer coisa como o orgulho espiritual e o amor da supremacia. Tornai-vos como criancinhas, se quereis, ao findar a peleja, tornar-vos membros da família real, filhos do celeste Rei. Lede repetidamente João 17. Aquela oração que nosso Salvador dirigiu ao Pai em favor de Seus discípulos, merece ser muitas vezes repetida, e posta em prática na vida. Isto erguerá homens caídos; pois o Senhor prometeu que se mantivermos esta unidade, Deus nos amará como amou a Seu Filho; os pecadores serão salvos, e Deus eternamente glorificado (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 295).

Terça-feira, 19 de setembro:Levando as cargas uns dos outros (Gl 6:2-5)


O Senhor não habilitou nenhum de nós a levar o fardo da obra sozinho. Ele associou homens de mentalidade diferente, para que possam aconselhar-se e ajudar-se mutuamente. Deste modo a deficiência na experiência e na capacidade de um é suprida pela experiência e capacidade de outro. Devemos todos estudar atentamente a instrução dada em Coríntios e Efésios no tocante a nossa relação uns com os outros como membros do corpo de Cristo. ...
Em teu trabalho, Edson, deves considerar a relação que cada obreiro mantém com os outros obreiros ligados à Causa de Deus. Deves lembrar-te de que os outros, como tu mesmo, têm uma obra a fazer em conexão com esta Causa. Não deves fechar a mente aos conselhos. Em teus planos para levar avante a obra, tua mente deve fundir-se com outras mentes. ...
Estamos ligados ao serviço e à Causa de Deus, e temos de compreender individualmente que somos partes de um grande todo. Precisamos buscar sabedoria de Deus, aprendendo o que significa ter um espírito expectante e vigilante, e ir ter com nosso Salvador quando cansados e deprimidos. Confia em Deus, e não só no critério humano.
Tens de aprender a renunciar a tua vontade e a teus planos e a receber luz daqueles que Deus tornou Sua mão auxiliadora, daqueles por cujo intermédio Ele quer que sejas ajudado. Dirige-te a Cristo em busca de alívio. Apega-te a Ele. Demora-te o suficiente para submeter tua vontade à vontade de Deus. Muitos oram com demasiada pressa. Com passos apressados eles passam pela sombra da amorosa presença de Cristo, detendo-se talvez por alguns momentos nos recintos sagrados, mas não esperando receber conselho. Não têm tempo para sentar-se nem para permanecer junto ao Mestre divino. Com seus fardos, retornam a seu trabalho (Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 152).

"Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos." Rom. 15:1. Devemos nos relacionar corretamente uns com os outros, mesmo que o fazê-lo requeira sacrifício. Cristo realizou um sacrifício infinito por nós, e não deveríamos estar dispostos a nos sacrificar por outros? Devemos guardar-nos cuidadosamente contra ferir ou magoar o coração dos filhos de Deus, pois quando o fazemos, ferimos e magoamos o coração de Cristo (Olhando Para o Alto [MM 1983], p. 25).

Quarta-feira, 20 de setembro: A lei de Cristo

Caso um membro da família de Cristo caia em tentação, os outros membros devem olhar por ele com bondoso interesse, procurando firmar os pés que se estão desviando para caminhos falsos, e conquistando-o para uma vida pura e santa. Este serviço requer Deus de todo membro de Sua igreja. ... Os membros da família do Senhor devem ser sábios e vigilantes, fazendo tudo ao seu alcance para salvar seus irmãos mais fracos das ocultas redes de Satanás.
Isto é trabalho missionário doméstico, e é tão proveitoso para os que o fazem, como para aqueles por quem é feito. O bondoso interesse que manifestamos no círculo doméstico, as palavras de simpatia que dizemos aos nossos irmãos e irmãs, habilitam-nos a trabalhar pelos membros da família do Senhor, com quem, uma vez que permaneçamos fiéis a Cristo, viveremos por todos os séculos. "Sê fiel até à morte", diz Cristo, "e dar-te-ei a coroa da vida." Apoc. 2:10. Portanto, quão cuidadosamente devem os membros da família do Senhor guardar seus irmãos e irmãs! Tornai-vos amigos seus. Se eles são pobres, e necessitados de alimento e vestuário, ministrai-lhes as necessidades temporais da mesma maneira que as espirituais. Ser-lhes-eis assim dupla bênção (Evangelismo, p. 353).

Vai a Ele, tal qual estás, e confia-te às Suas mãos. Crê que Ele te aceita como o prometeu. Não tentes fazer alguma grande coisa para recomendar-te a Deus, mas confia nEle agora, exatamente agora. Quebra as cadeias da dúvida e desconfiança com as quais Satanás te mantém preso ao castelo da dúvida. Vem em humilde fé Àquele que nunca disse ao necessitado e sofredor: "Buscai-Me em vão." Isa. 45:19. Sabemos que somos pecadores e que muitas vezes erramos e somos frequentemente vencidos pela tentação; mas isto não deveria levar-nos em nossa grande necessidade a manter-nos afastados dAquele que nos pode ajudar e salvar do poder de Satanás. Esta é a obra do inimigo, desanimar e levar ao desespero.
Que evidência temos do inigualável amor de Jesus no fato de que deixou o Céu e veio à Terra para nos ajudar. Disse Ele: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28 (Olhando Para o Alto [MM 1983], p. 322).

Por vezes desabafamos nossas aflições em ouvidos humanos, e contamos nossas dores aos que não nos podem ajudar, e negligenciamos confiar tudo a Jesus, que é capaz de transformar o doloroso caminho em caminhos de paz e alegria. ...
Ele Se propõe ser nosso amigo, andar conosco por todos os difíceis caminhos da vida. Diz-nos: Eu sou o Senhor teu Deus; anda comigo, e hei de encher teu caminho de luz. Jesus, a Majestade do Céu, propõe-Se elevar ao companheirismo com Ele os que a Ele se chegam com seus fardos, suas fraquezas e cuidados (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 95).

Quinta-feira, 21 de setembro: Semear e Colher (Gl 6:6-10)


Em virtude das leis de Deus na natureza, os efeitos seguem as causas com certeza invariável. A colheita testifica da semeadura. Nisto não se admitem simulações. Os homens podem enganar seus semelhantes, e receber louvor e recompensa pelos serviços que não prestaram. Mas quanto à natureza não poderá haver engano. Contra o lavrador infiel a ceifa profere sentença condenatória. E no mais alto sentido isto é verdade também no mundo espiritual. É na aparência e não na realidade que o mal é bem-sucedido. O menino vadio que foge da escola, o jovem preguiçoso em seus estudos, o balconista ou aprendiz que deixa de servir aos interesses de seu patrão, o homem que em qualquer negócio ou profissão é infiel para com as suas mais altas responsabilidades, pode lisonjear-se de que esteja a adquirir vantagens enquanto o mal estiver oculto. De fato, nada ganha com isto, antes se está defraudando a si próprio. A ceifa da vida é o caráter, e é este que determina o destino tanto para esta como para a vida futura.
A ceifa é uma reprodução das sementes semeadas. Cada semente produz fruto "segundo a sua espécie". Gên. 1:11. Assim é com os traços de caráter que acariciamos. Egoísmo, amor-próprio, presunção, condescendência própria, reproduzem-se, e o fim é miséria e ruína. "O que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna." Gál. 6:8. Amor, simpatia, bondade, produzem frutos de bênçãos, colheita esta que é imperecível (Educação, p. 108, 109).

"Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé." Gál. 6:10.
Em sentido especial, Cristo colocou sobre Sua igreja o dever de cuidar dos necessitados dentre seus próprios membros. Ele consente que Seus pobres se encontrem nos limites de todas as igrejas. Devem achar-se sempre entre nós, e Ele dá aos membros da igreja uma responsabilidade pessoal quanto a cuidar deles.
Como os membros de uma verdadeira família cuidam uns dos outros, tratando dos doentes, sustentando os fracos, ensinando os ignorantes, exercitando os inexperientes, assim cumpre aos que pertencem à "família da fé" atender aos seus necessitados e inválidos. Por nenhuma consideração deverão estes ser passados por alto (A Ciência do Bom Viver, p. 201).

Deixar um próximo a sofrer sem o auxiliar, é uma brecha na lei de Deus. ... Quem ama a Deus, não somente ama a seu semelhante, mas olhará com terna compaixão as criaturas feitas por Ele. Quando o Espírito de Deus está em um homem, leva-o a aliviar em vez de causar sofrimento. ... Cumpre-nos cuidar de todo caso de sofrimento, e considerarmos como instrumentos de Deus para ajudar o necessitado ao máximo de nossa capacidade. Devemos ser cooperadores de Deus. Alguns há que manifestam grande afeição pelos parentes, pelos amigos e favoritos, e que todavia falham em ser bondosos e considerados para com os que necessitam de terna simpatia, que necessitam de bondade e amor. Coração ansioso, indaguemos: Quem é meu próximo? Nossos semelhantes não são apenas os vizinhos e amigos especiais, não são meramente os que pertencem à nossa igreja, ou que pensam como nós. Nossos semelhantes são a inteira família humana. Cumpre-nos fazer bem a todos os homens, e especialmente aos que são domésticos da fé. Devemos dar ao mundo uma manifestação do que significa cumprir a lei de Deus. Amar supremamente a Deus, e a nosso próximo como a nós mesmos (Filhos e Filhas e Deus [MM 1956], p. 52).

Sexta-feira, 22 de setembro: Leitura adicional

Refletindo a Cristo [MM 1986], "Jesus Nos Mostrou Como Viver", p. 332.

Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim... evidenciasse Jesus Cristo a Sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nEle para a vida eterna. I Tim. 1:16.
Ele [Jesus] era um Mestre, um educador como o mundo jamais vira ou ouvira antes. Ele falava como tendo autoridade, mas atraía a confiança de todos. "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve." Mat. 11:28-30.
O Filho unigênito do infinito Deus, através de Suas palavras e de Seu exemplo prático, deixou-nos um exemplo simples, que devemos imitar. Por meio de Suas palavras Ele nos ensinou a obedecer a Deus, e por experiência própria nos mostra como podemos obedecer a Deus. Esta é precisamente a obra que Ele deseja todo homem faça: obedecer a Deus inteligentemente, e por preceito e exemplo ensinar aos outros o que precisam fazer, de modo a serem obedientes filhos de Deus.
Jesus ajudou o mundo todo a obter um conhecimento inteligente de Sua missão e obra divinas. Ele veio para representar o caráter do Pai ao nosso mundo, e ao estudarmos a vida, as palavras e obras de Jesus Cristo, seremos auxiliados de todas as maneiras no aprendizado da obediência a Deus; ao imitarmos o exemplo que Ele nos deixou, seremos cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens. Somos instrumentos humanos vivos para representar no caráter a Jesus Cristo perante o mundo.
Cristo deu não apenas regras explícitas mostrando como podemos nos tornar filhos obedientes, mas também nos mostrou através de Sua própria vida e caráter como fazer as coisas que são corretas e aceitáveis diante de Deus, de modo a não haver desculpa para não fazermos as coisas que são agradáveis a Sua vista. ...
O Grande Mestre veio ao nosso mundo para estar à testa da humanidade, e desse modo erguê-la e santificá-la por meio de Sua santa obediência a todos os requisitos divinos, mostrando que é possível obedecer a todos os mandamentos de Deus. Ele demonstrou que uma vida toda de obediência é possível. Como o Pai deu o Seu Filho, assim Ele dá ao mundo homens escolhidos, representativos, para exemplificarem em sua vida a vida de Jesus Cristo. Manuscrito 1, 1892.
NEle se encontrara o perfeito ideal. A fim de revelar esse ideal como o único verdadeiro modelo a ser atingido; a fim de mostrar o que todo ser humano poderia tornar-se; o que mediante a habitação da divindade na humanidade se tornariam todos os que O recebessem - para isso veio Cristo ao mundo. Veio para mostrar como os homens devem ser ensinados conforme convém a filhos de Deus; como devem praticar na Terra os princípios do Céu e viver a vida celestial. Educação, págs. 73 e 74.


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sábado, 9 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - LIÇÃO 12 - 09 A 15 DE SETEMBRO



Verso para Memorizar:

“Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gl 5:16, NVI).

Sábado à tarde, 9 de Setembro

Andai na luz." Andar na luz quer dizer decidir, exercitar o pensamento, exercer força de vontade, num sincero esforço de representar a Cristo na doçura de caráter. Quer dizer afastar toda disposição para a melancolia. Não vos deveis satisfazer apenas com dizer: "Sou um filho de Deus." Estais contemplando a Jesus e, pela contemplação, transformando-vos à Sua semelhança? Andar na luz significa avanço e progresso nas realizações espirituais. Paulo declarou: "Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; ... esquecendo-me das coisas que atrás ficam", olhando constantemente ao Modelo, avanço "para as que estão diante de mim". Andar na luz quer dizer andar "retamente", andar "no caminho do Senhor", andar "em fé", andar "em Espírito", andar "na verdade", andar "em amor", andar "em novidade de vida". É aperfeiçoar "a santificação no temor de Deus" (Filhos e Filhas de Deus, [MD 2005], p. 200).

Com que cuidado devem os cristãos reger os seus hábitos, a fim de que possam conservar o pleno vigor de cada faculdade para entregar ao serviço de Cristo! Se estivermos santificados em alma, corpo e espírito, devemos viver em conformidade com a lei divina. O coração não pode manter a consagração a Deus enquanto se condescende com os apetites e paixões a expensas da saúde e da vida. ...
As inspiradas advertências de Paulo contra a condescendência própria soam desde então até o nosso tempo. ... Apresenta ele para o nosso encorajamento a liberdade desfrutada pelo verdadeiramente santificado: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:1. Ele exorta os gálatas: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne." Gál. 5:16 e 17. Menciona algumas formas de concupiscências carnais - a idolatria, bebedices e coisas semelhantes. Depois de mencionar os frutos do Espírito, entre os quais está a temperança, acrescenta: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências." Gál. 5:24 (Conselhos Sobre Saúde, p. 69).

Há em nosso mundo, hoje, uma classe cheia de justiça própria. Não são glutões, nem beberrões, não são incrédulos; porém, desejam viver para si mesmos e não para Deus. Ele não está em seus pensamentos; por isso são classificados com os descrentes. Caso lhes fosse possível entrar na cidade de Deus, não poderiam ter direito à árvore da vida; pois quando os mandamentos de Deus lhes foram apresentados com todas as reivindicações em vigor, disseram: Não.
Não serviram a Deus aqui, por isso não haveriam de servi-Lo futuramente. Não poderiam viver em Sua presença, e sentiriam que qualquer lugar seria preferível ao Céu.
Aprender de Cristo significa receber Sua graça, que é Seu caráter. Mas os que não apreciam nem aproveitam as preciosas oportunidades e sagradas influências a eles concedidas na Terra, não estão qualificados para tomar parte na pura devoção do Céu. Seu caráter não está moldado segundo a semelhança divina. Por sua própria negligência abriram uma voragem que nada pode transpor. Entre eles e o justo está posto um grande abismo (Parábolas de Jesus, p. 270 e 271).

Domingo, 10 de Setembro: Andar no Espírito 


Paulo insta com os efésios para que preservem a unidade e o amor: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” Efésios 4:1-6.
O apóstolo exorta seus irmãos a manifestarem em sua vida o poder da verdade que ele lhes apresentara. Por sua mansidão e bondade, paciência e amor, deviam exemplificar o caráter de Cristo e as bênçãos de Sua salvação. Só há um corpo, e um Espírito, um Senhor, uma fé. Como membros do corpo de Cristo, todos os crentes são animados pelo mesmo espírito e a mesma esperança (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 239).

Os que são participantes da mansidão de Cristo, de Sua pureza e amor, regozijar-se-ão em Deus, e irradiarão luz e alegria a todos os que os cercam. O pensamento de que Cristo morreu para obter-nos o dom da vida eterna, é suficiente para despertar em nosso coração o mais sincero e fervoroso reconhecimento, e tirar de nossos lábios o mais entusiástico louvor. Ricas são as promessas de Deus, e plenas, e gratuitas. Quem quer que queira, no poder de Cristo, cumprir com as condições, pode reivindicar essas promessas, com toda a sua grandeza de benefícios, como propriedade sua. E sendo assim abundantemente provido do tesouro de Deus, pode, na jornada da vida, andar "dignamente diante do Senhor, agradando-Lhe em tudo" (Col. 1:10); beneficiando seu semelhante pelo exemplo piedoso, e honrando a seu Criador. Ao passo que nosso Salvador queria guardar Seus seguidores da confiança própria mediante a advertência: "Sem Mim nada podereis fazer", Ele pôs ao lado da mesma, para nossa animação, a graciosa certeza: "Quem está em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto." João 15:5. (Filhos e Filhas de Deus, [MD 2005], p. 327).

A verdade de Deus revelada em Sua Palavra deve ser um princípio vivo, que perdura. Não deve ser encarada como uma influência entre muitas outras, mas como algo estabelecido acima de todas as demais. Exercerá um poder sobre a vida e conduta até que todo o ser humano assimile a imagem do Perfeito Modelo e o agente humano seja completo em Jesus Cristo. "Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nEle, ... radicados, e edificados", não em si mesmos, nem segundo concepções humanas, mas nEle " ... tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças. Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs subtilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo." Col. 2:6-8 (Olhando Para o Alto, [MM 1983], p. 21).

Segunda-feira, 11 de Setembro: O conflito do cristão 


Não basta percebermos a benignidade de Deus, vermos a benevolência, a ternura paternal de Seu caráter. Não basta reconhecermos a sabedoria e justiça de Sua lei, e que ela se baseia sobre o eterno princípio do amor. Paulo, o apóstolo, reconheceu tudo isto quando exclamou: "Consinto com a lei, que é boa." "A lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom." Acrescentou, porém, na amargura de sua íntima angústia e desespero: "Mas eu sou carnal, vendido sob o pecado." Rom. 7:16, 12 e 14. Ansiava a pureza, a justiça, as quais era impotente para alcançar por si mesmo e exclamou: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Rom. 7:24. Tal é o brado que tem subido de corações oprimidos, em todas as terras e em todos os tempos. Para todos só existe uma resposta: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29 (Caminho à Cristo, p. 19).
É pela renovação do coração que a graça de Deus atua para transformar a vida. Não basta mera mudança externa, para nos pôr em harmonia com Deus. Muitos há que procuram reformar-se corrigindo este ou aquele mau hábito, e esperam desta maneira tornar-se cristãos, mas começam de modo errado. Nossa primeira obra realiza-se no coração. ...
O fermento da verdade atua secreta, silenciosa e constantemente para transformar a vida. As inclinações naturais são abrandadas e subjugadas. Implantam-se novos pensamentos, novos sentimentos, motivos novos. Estabelece-se nova norma de caráter: a vida de Cristo. Transforma-se a mente; as faculdades despertam para a ação em novos rumos. O homem não é dotado de novas faculdades, mas as faculdades que possui são santificadas. Desperta a consciência (Nos Lugares Celestiais, [MM 1968], p. 21).

As grandes verdades da Bíblia são para nós individualmente - para reger, guiar, controlar nossa vida, pois esta é a única forma pela qual Cristo pode ser apropriadamente apresentado ao nosso mundo - em graça e bondade no caráter daqueles que professam ser Seus discípulos. Nada menos do que o serviço de coração será aceitável a Deus. Deus requer a santificação do homem completo: corpo, alma, e espírito. O Espírito Santo implanta uma nova natureza, e molda mediante a graça de Cristo o caráter humano, até que a imagem de Cristo esteja aperfeiçoada. Isso é verdadeira santidade. ...
O espírito, palavra e influência que transmitis estão causando impressões sobre a mente de outros. A atmosfera que rodeia a alma, se for má, será como uma malária espiritual que há de contaminar aqueles que estão ao redor. Mas é proveitoso para a alma ter uma atmosfera que represente um cheiro de vida para vida em relação aos outros. Quando a alma sentir o peso da verdade que opera por amor e purifica o ser, uma atmosfera celestial dominará a vida. "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau." Prov. 13:20. Toda pessoa que alega crer na verdade deve manifestar retidão de caráter, devoção a Deus, firmeza de propósito, e representar o caráter de Cristo numa vida bem ordenada e conversação santa. Carta 70, 1894 (Olhando Para o Alto, [MM 1938], p. 21).

Terça-feira, 12 de setembro: As obras da carne


Que é semear para a carne? - É seguir os desejos e inclinações de nosso coração natural. Seja qual for nossa profissão, se estivermos servindo ao eu em vez de a Deus, estamos semeando para a carne. A vida cristã é uma vida de abnegação e de carregar a cruz. Devemos suportar as durezas como bons soldados de Jesus Cristo. ... Não podemos indagar: Que é para nossa conveniência? Mas simplesmente: Quais são as ordens para nós? Ninguém considera a vida de um soldado como uma vida de agradar-se e satisfazer-se a si mesmo. Encontramo-nos hoje no campo de batalha, e duas grandes forças estão sempre lutando pela supremacia. ...
Que estais semeando em vossa vida diária? Estais semeando para a carne? Estais pensando apenas em vossos prazeres, vossas conveniências? Semeando para o orgulho e a vaidade e a ambição? "Tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Gál. 6:7. Rogo-vos que semeeis para o Espírito. Toda tentação resistida vos dará poder para semear no Espírito em outra ocasião de prova.
Se estais semeando fé, prestando obediência a Cristo, haveis de ceifar fé e poder para futura obediência. Se estais procurando ser uma bênção aos outros, Deus vos abençoará. ... A alegria que aos outros damos refletir-se-á novamente sobre nós; pois segundo semearmos, assim ceifaremos. ...
Têm sido tomadas abundantes providências para que aqueles que desejam viver uma vida piedosa tenham graça e força por Jesus, nosso divino Redentor. A vida cristã não deve ser de fardos e cuidados, se bem que a cruz deva ser erguida e os fardos carregados; pois os servos de Deus devem auferir paz e forças da Fonte de sua força, e assim fazendo acharão a vida plena de felicidade e paz. ...
Todo o ser deve ser consagrado a Deus; pois nosso precioso Salvador nunca partilha de um coração dividido. Nossas inclinações e desejos precisam estar sob o domínio do Espírito de Deus, e então seremos fortalecidos para combater o bom combate da fé. Devemos perguntar diariamente: Quais são as ordens do Chefe? (Para Conhecê-Lo, [MM 1965], p. 92)

Não hesitamos em dizer-vos que a fim de obter a herança imortal e a natureza eterna, deveis ser vencedores nesta vida probatória. Tudo que macula e mancha a alma precisa ser removido, precisa ser purificado do coração. Temos de saber o que significa ser participante da natureza divina, havendo escapado das corrupções que pela concupiscência há no mundo. Estais dispostos a guerrear contra as concupiscências da carne? Estais prontos a batalhar contra o inimigo de Deus e do homem? Satanás está resolvido a escravizar toda pessoa, se puder fazê-lo; pois realiza um jogo de desespero para conquistar as almas dos homens de Cristo e da vida eterna. Permitireis que ele vos arrebate as graças do Espírito de Deus e implante em vós sua própria natureza corrupta? ou aceitareis a grande provisão da salvação, e, mediante os méritos do Sacrifício Infinito feito em vosso favor, tornar-vos-eis participantes da natureza divina? Deus deu Seu Filho unigênito, para que por meio de Sua ignomínia, sofrimento e morte possais ter glória, honra e imortalidade (Este Dia Com Deus, [MM 1980], p. 173).

Há constantes batalhas a enfrentar, e nem por um instante estamos seguros, a menos que nos coloquemos sob a guarda dAquele que deu Sua vida preciosa, a fim de tornar possível a todos os que crerem nEle como Filho de Deus, ao mesmo tempo que sofrem as pressões de Satanás, escapar das corrupções que pela concupiscência da carne há no mundo. Ele é perfeitamente capaz de, em resposta à nossa fé, unir nossa natureza humana com a Sua, divina. Enquanto confiamos na natureza divina e dela participamos, redobrando nossos próprios esforços, proclamamos que a missão de Cristo aqui é de paz na Terra e boa vontade para com os homens. Temos obrigação de falar dos perigos da batalha com adversários invisíveis, e de estar sempre revestidos da armadura, pois não lutamos apenas contra a carne e o sangue, mas contra os principados e potestades, contra os exércitos espirituais da maldade, nos lugares celestiais. ... Por isso devemos manter-nos sempre sob a constante guarda dos santos anjos.
Seguir a Cristo não é isenção de conflito. Não é brincadeira de criança. Não é ociosidade espiritual. Toda a satisfação no serviço de Cristo implica em sagradas obrigações de resistir a lutas severas. Seguir a Cristo significa batalhas ensanguentadas, ativo trabalho, guerra contra o mundo, a carne e o diabo. Nossa alegria está nas vitórias alcançadas para Cristo, em fervoroso e rígido batalhar. ... Somos alistados para o trabalho, "não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna". João 6:27. Devemos cooperar com nossa salvação com temor e tremor (Nos Lugares Celestiais, [MM 1968], p. 117).

Quarta-feira, 13 de setembro: O fruto do Espírito (Gl 5:22-24)

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio... E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.” Gálatas 5:22, 24, 25.
O inimigo procurará introduzir-se mesmo em meio aos cultos. Cada avenida necessitará ser fielmente guardada a fim de que o egoísmo e o orgulho não se misturem com a obra. Se o eu tiver realmente sido crucificado com suas afeições e concupiscências, o fruto se manifestará em boas obras para a glória de Deus. Rogo-lhes, no temor de Deus, não permitam que suas obras degenerem. Sejam cristãos firmes, simétricos. Quando o coração concedeu suas afeições a Cristo, as velhas coisas ficaram para trás e tudo se fez novo.
Nossa religião deve ser inteligente. A sabedoria do alto precisa nos fortalecer, estabelecer e firmar. Precisamos ir cada vez mais para a frente e para o alto, de luz para luz ainda maior, e Deus ainda revelará Sua glória a nós como Ele não fez ao mundo (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 650).

"Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa." Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus.
Todo cristão tem o privilégio, não só de esperar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, como também de apressá-la. (II Ped. 3:12.)  Se todos os que professam Seu nome produzissem fruto para Sua glória, quão depressa não estaria o mundo todo semeado com a semente do evangelho! Rapidamente amadureceria a última grande seara e Cristo viria recolher o precioso grão (Parábolas de Jesus, p. 69).

Aquele que é constrangido pelo amor de Cristo, anda entre os semelhantes para ajudar os desajudados e animar os desanimados, para apontar aos pecadores o ideal de Deus para com Seus filhos, e guiá-los Aquele que, só, os pode habilitar a alcançar esse ideal (Nos Lugares Celestiais, [MM 1968], p. 234).

Quinta-feira, 14 de setembro: O caminho para a vitória


As mais baixas paixões têm sua sede no corpo e por seu intermédio operam. As palavras "carne" ou "carnal" ou ainda "concupiscência da carne" envolvem a natureza inferior, corrupta; a carne por si mesma não pode agir contrariamente à vontade de Deus.
É-nos ordenado crucificar a carne com suas afeições e concupiscências. Como o faremos? Devemos infligir sofrimento ao corpo? Não; mas dar morte à tentação do pecado. Os pensamentos corruptos devem ser expulsos. Todo o pensamento deve ser levado cativo a Jesus Cristo. Toda propensão animal deve ser sujeita às faculdades mais altas da alma. O amor de Deus deve reinar supremo; Cristo deve ocupar um trono não dividido. Nosso corpo deve ser considerado como havendo sido comprado. Os membros do corpo devem tornar-se instrumentos de justiça (O Lar Adventista, p. 127, 128).

Seguir a Cristo não é isenção de conflito. Não é brincadeira de criança. Não é ociosidade espiritual. Toda a satisfação no serviço de Cristo implica em sagradas obrigações de resistir a lutas severas. Seguir a Cristo significa batalhas ensanguentadas, ativo trabalho, guerra contra o mundo, a carne e o diabo. Nossa alegria está nas vitórias alcançadas para Cristo, em fervoroso e rígido batalhar. ... Somos alistados para o trabalho, "não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna". João 6:27. Devemos cooperar com nossa salvação com temor e tremor. ...Toda pessoa deve calcular os sacrifícios. Ninguém alcançará êxito senão pelo diligente esforço. Devemos usar espiritualmente todas as nossas faculdades, e crucificar a carne com suas afeições e concupiscências. A crucifixão significa muito mais do que muitos supõem. ...
Requer constante vigilância o ser fiel até à morte, combater o bom combate da fé até que a carreira esteja terminada e, como vencedores, recebamos a coroa da vida.
Posso ver meu Redentor, e recebo nova animação para nEle crer, como perene Fonte de força (Nos Lugares Celestiais, [MM 1968], p. 117).

Aí se declara a mesma verdade que Jesus expusera a Nicodemos, quando disse: "Aquele que não nascer de novo [de cima, diz outra versão], não pode ver o reino de Deus." João 3:3. Não por procurar um monte santo ou um templo sagrado, são os homens postos em comunhão com o Céu. Religião não é limitar-se a formas e cerimônias exteriores. A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele. Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino Espírito. Isso purificará o coração e renovará a mente, dando-nos nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Comunicar-nos-á voluntária obediência a todos os Seus reclamos. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo. É pelo Espírito que toda prece sincera é ditada, e tal prece é aceitável a Deus. Onde quer que a alma se dilate em busca de Deus, aí é manifesta a obra do Espírito, e Deus Se revelará a essa alma. A tais adoradores ele busca. Espera recebê-los, e torná-los Seus filhos e filhas (O Desejado de Todas as Nações, p. 189).

A Palavra de Deus - a verdade - é o conduto pelo qual o Senhor manifesta Seu Espírito e poder. A obediência à Palavra produz o fruto da qualidade requerida - "caridade fraternal, não fingida". I Ped. 1:22. Este amor tem a sua origem no Céu, e conduz aos mais altos motivos e ações altruístas.
Quando a verdade se torna um princípio dominante na vida, a alma é gerada, "não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre". I Ped. 1:23. Este novo nascimento é o resultado de receber Cristo como a Palavra de Deus. Quando, mediante o Espírito Santo, as verdades divinas são impressas no coração, surgem novas concepções, e as energias outrora dormentes despertam para cooperar com Deus (Atos dos Apóstolos, p. 520).

Sexta-feira, 15 de setembro: Leitura adicional

Para Conhecê-Lo [MM 1965], "A Medida do Caráter", p. 117.

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, mão se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. I Cor. 13:4-7.
Por meio de Seu inspirado apóstolo, Cristo apresentou-nos a medida do caráter impregnado do Seu amor. Devemos levar em nós as marcas de Cristo, devemos ter Sua semelhança. Esse exemplo nos é dado a fim de que conheçamos as possibilidades, as alturas a que podemos atingir em Cristo e por meio de Cristo. A norma apresentada por Ele é perfeição nEle, e por Seus méritos a podemos atingir. Ficamos aquém, porque nos contentamos em olhar às coisas terrenas de preferência a fazê-lo às celestiais. É contemplando a Cristo que somos transformados de glória em glória. Os olhos que fitam as coisas comuns necessitam ser elevados. ...
Homem algum já mediu a natureza de Deus ou o caráter de Seu Filho. Precisamos possuir conhecimento de Deus por uma viva experiência. Carta 102, 1899.
Esta vida é nosso tempo de graça. Estamos colocados sob a disciplina e o governo de Deus para formar caracteres e adquirir hábitos para a vida superior. Tentações virão sobre nós. ... Seremos sujeitos a rigorosas provas, oposição, privações, aflição; mas sabemos que Jesus passou por tudo isso. Essas experiências nos são valiosas; as vantagens não se limitam de maneira alguma a esta vida breve; alcançam aos séculos eternos. ... Todas as cenas desta vida, nas quais temos de desempenhar um papel, devem ser cuidadosamente estudadas, pois são parte de nossa educação. Cumpre-nos pôr sólidas vigas na edificação de nosso caráter; pois estamos trabalhando tanto para esta vida como para a eterna. E ao aproximar-nos do final da história da Terra, avançamos mais e mais rapidamente no desenvolvimento cristão, ou retrocedemos na mesma proporção. ... A misericórdia e a verdade se encontraram em Cristo, e a justiça e a paz se abraçaram. É quando estais olhando ao Seu trono, apresentando vosso arrependimento e louvor e ação de graças a Deus, que aperfeiçoais o caráter cristão, e apresentais Cristo ao mundo. Estais em Cristo, e Cristo está em vós.


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