sábado, 30 de junho de 2018

3º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 1 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At 1:8).

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Sábado à tarde, 30 de junho

Por várias vezes havia Jesus tentado abrir o futuro a Seus discípulos, mas eles não haviam querido refletir no que Ele dissera. Por causa disto, Sua morte veio-lhes como uma surpresa; e mais tarde, ao rememorarem o passado e verem o resultado de sua incredulidade, encheram-se de tristeza. Quando Cristo foi crucificado, eles não creram que Ele ressurgisse. Ele havia afirmado claramente que haveria de ressurgir ao terceiro dia, mas eles ficaram perplexos sobre o que Ele queria dizer. Esta falta de compreensão deixou-os ao tempo da Sua morte em extremo desesperançados. Ficaram amargamente desapontados. Sua fé não penetrava além das sombras que Satanás tinha baixado em seu horizonte. Tudo lhes parecia vago e misterioso. Tivessem eles crido nas palavras do Salvador, e quanta tristeza teria sido evitada! (Atos dos Apóstolos, p. 25, 26)

Enquanto as santas mulheres estavam levando a notícia de que Jesus ressuscitara, a guarda romana circulava a mentira que lhe havia sido colocada na boca pelos principais dos sacerdotes e anciãos, de que os discípulos vieram à noite, enquanto eles dormiam, e roubaram o corpo de Jesus. Satanás pusera esta mentira no coração e boca dos principais dos sacerdotes, e o povo prontificou-se a receber sua palavra. Mas Deus havia agido de um modo seguro, e pusera este importante acontecimento, do qual depende a nossa salvação, fora de toda a dúvida; e era impossível aos sacerdotes e anciãos encobri-lo. Testemunhas foram ressuscitadas dos mortos para atestarem a ressurreição de Cristo.
Jesus permaneceu com Seus discípulos quarenta dias, ocasionando-lhes isto satisfação e alegria de coração, ao desvendar-lhes Ele mais amplamente as realidades do reino de Deus. Ele os comissionara a dar testemunho das coisas que tinham visto e ouvido, concernentes aos Seus sofrimentos, morte e ressurreição; de que Ele fizera um sacrifício pelo pecado, e que todos que o quisessem poderiam vir a Ele e encontrar vida. Com fiel ternura disse-lhes que seriam perseguidos e angustiados; mas que encontrariam alívio recordando-se de sua experiência, e lembrando-se das palavras que Ele lhes falara. Contou-lhes que tinha vencido as tentações de Satanás e obtido vitória através de provações e sofrimentos. Satanás não mais poderia ter poder sobre Ele, e faria suas tentações recaírem mais diretamente sobre eles, e sobre todos os que cressem em Seu nome. Mas poderiam vencer, assim como Ele venceu (Primeiros Escritos, p. 189).

Ao voltarem os discípulos do Olivete para Jerusalém, o povo fitava-os, esperando descobrir-lhes no rosto expressões de tristeza, confusão e derrota; mas viram a alegria e triunfo. Os discípulos não pranteavam desapontadas esperanças. Viram o Salvador ressurgido, e Sua promessa de despedida lhes ecoava constantemente aos ouvidos. [...]
Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade. Ao trazerem à lembrança as palavras que Cristo lhes havia dito antes de Sua morte, entenderam mais amplamente seu significado. Verdades que lhes tinham escapado à lembrança lhes voltavam à mente, e eles as repetiam uns aos outros. Reprovavam-se a si mesmos por não haverem compreendido o Salvador. Como numa procissão, cena após cena de Sua maravilhosa vida passou perante eles. Meditando sobre Sua vida pura, santa, sentiram que nenhum trabalho seria árduo demais, nenhum sacrifício demasiado grande, contanto que pudessem testemunhar na própria vida, da amabilidade do caráter de Cristo (Atos dos Apóstolos, p. 35, 36).

Domingo, 1º de julho: A restauração de Israel

Quando Jesus abriu o entendimento dos discípulos para o significado das profecias concernentes a Ele próprio, assegurou-lhes de que todo o poder Lhe era dado nos Céus e na Terra, e enviou-os a pregar o evangelho a toda a criatura. Os discípulos, com o súbito reavivamento da antiga esperança de que Jesus haveria de tomar Seu lugar sobre o trono de Davi em Jerusalém, indagaram: "Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?" Atos 1:6. O Salvador, em referência ao assunto, pôs a incerteza em suas mentes replicando que não lhes competia "saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo Seu próprio poder". Atos 1:7.
Os discípulos começaram a esperar que o maravilhoso derramamento do Espírito Santo influenciasse o povo judeu a aceitar a Jesus. O Salvador absteve-Se de explanar mais alguma coisa, pois sabia que quando o Espírito fosse derramado sobre eles em medida completa, suas mentes seriam iluminadas e haveriam de compreender inteiramente o seu trabalho e retomá-lo onde Ele o havia deixado História da Redenção, p. 241).

Os verdadeiros discípulos, sentando-se aos pés de Cristo, descobrem as preciosas gemas da verdade proferidas por nosso Salvador, e discernirão seu significado e apreciarão seu valor. E cada vez mais, ao tornarem-se humildes e dóceis, sua compreensão será aberta para descobrir maravilhosas coisas de Sua lei, pois Cristo as apresentou de modo claro e distinto.
A doutrina da graça e salvação por meio de Jesus Cristo é um mistério para uma grande parte daqueles cujos nomes se encontram nos livros da igreja. Se Cristo estivesse na Terra, falando a Seu povo, Ele os censuraria por sua morosidade de compreensão. Diria para os vagarosos e incompreensivos: "Deixei em vosso poder verdades que têm que ver com a vossa salvação, cujo valor não podeis imaginar" (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 187, 188).

Depois de Sua ressurreição, ao estar andando para Emaús com dois dos discípulos, Ele lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, explicando-lhes o Antigo Testamento de tal maneira que viram nos seus ensinos um significado que os próprios escritores não tinham visto. ...
As palavras de Cristo são o pão da vida. Quando os discípulos comeram as palavras de Cristo, avivou-se-lhes o entendimento. Eles compreenderam melhor o valor dos ensinos do Salvador. Em sua compreensão desses ensinos, eles saíram da obscuridade do amanhecer para o brilho do meio-dia. Acontecerá a mesma coisa conosco ao estudarmos a Palavra de Deus (Exaltai-O [MM 1992], p. 124).

Segunda, 2 de julho: A missão dos discípulos

Ser-Me-eis testemunhas." Atos 1:8. Estas palavras de Jesus não perderam nada de sua força. Nosso Salvador pede fiéis testemunhas nestes dias de formalismo religioso; mas quão poucos mesmo entre os professos embaixadores de Cristo, se acham prontos a dar um fiel testemunho pessoal em favor de seu Mestre! Muitos podem dizer o que têm feito os grandes e bons homens das gerações passadas, o que ousaram, o que sofreram e sentiram. Tornam-se eloquentes ao salientar o poder do evangelho que habilitou outros a se regozijarem em suas aflições, e a se manterem firmes diante de cruéis tentações. Mas, conquanto tão fervorosos em apresentar outros cristãos como testemunhas de Jesus, eles próprios não parecem possuir uma experiência nova, atual, para relatar.
Ministros de Cristo, que tendes vós a contar quanto a vós mesmos? Que conflito de alma experimentastes vós, que se tornou em bem para vós, para outros, e para a glória de Deus? Vós, que professais estar proclamando a última e solene mensagem de misericórdia ao mundo, qual é vossa experiência no conhecimento da verdade, e quais têm sido seus efeitos sobre o vosso próprio coração? Acaso vosso caráter testifica em favor de Cristo? Podeis vós falar da influência da verdade como é em Jesus, a qual refina, enobrece e santifica? Que tendes vós visto, que tendes vós conhecido, do poder de Cristo? Esta é a espécie de testemunho que o Senhor pede, e por cuja falta as igrejas estão sofrendo. 
Sem uma fé viva em Cristo como um Salvador pessoal, é impossível fazer sentir vossa fé a um mundo cético. Se quereis arrebatar pecadores da impetuosa corrente, vossos próprios pés não se devem achar em lugar escorregadio (Obreiros Evangélicos, p. 273, 274).

Todo o Céu está interessado na obra que se processa na Terra, atualmente. Os anjos observam com interesse os que são honrados em participar como colaboradores de Deus. Quando os servos de Cristo têm um senso de percepção da presença dAquele que é poderoso para salvar, serão cheios de gratidão para com Deus pelo poder da Sua graça. ... Os que se dedicam integralmente a Cristo aprenderão como ganhar pessoas, pois terão íntima ligação com o Redentor do mundo (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 289). 

Deu Cristo "a cada um a sua obra". Mar. 13:34. Espera Ele que todo homem faça com fidelidade a obra que lhe toca. Elevados e humildes, ricos e pobres, todos têm uma obra a fazer pelo Mestre. Todos são conclamados para a ação. Se, porém, não obedecerdes à voz do Senhor, se não fizerdes a obra por Ele designada, com firme confiança em Cristo como vossa suficiência, se não seguirdes o Seu exemplo, será registrada junto de vosso nome a sentença "mau e negligente servo". A menos que a luz que vos foi concedida seja comunicada a outros, a menos que façais resplandecer vossa luz, ela se extinguirá em trevas, e vossa alma quedará em tremendo perigo. Diz Deus a todo aquele que conhece a verdade: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:16. Comunicai aos outros o conhecimento da verdade. Este é o plano de Deus para iluminar o mundo (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 266).

Terça, 3 de julho: Ele voltará

Os discípulos não somente viram o Senhor em ascensão, mas tiveram o testemunho dos anjos de que Ele havia ido ocupar o trono de Seu Pai no Céu. ... O brilho da escolta celestial e a abertura das portas gloriosas de Deus para recebê-Lo não eram para ser discernidos por olhos mortais. Tivesse o caminho de Cristo para o Céu sido revelado aos discípulos em toda a sua inexprimível glória, e eles não teriam suportado a cena. [...]
Mediante a visível ascensão de Cristo, toda a sua visão e contemplação do Céu está mudada. ... Agora olham [os discípulos] para ele como o seu futuro lar, onde mansões estavam-lhes sendo preparadas pelo seu amante Redentor. A oração se revestira de novo interesse, visto que era uma comunhão com o seu Salvador. ...
Eles tinham um evangelho para pregar - Cristo em forma humana, um Homem de dores; Cristo em humilhação, tomado por mãos ímpias e crucificado; Cristo ressurreto e assunto ao Céu, introduzido à presença de Deus, para ser o Advogado do homem; Cristo a voltar com poder e grande glória nas nuvens do céu (Maravilhosa Graça [MM 1974], p. 43). 

"Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram. E todas as tribos da Terra se lamentarão sobre Ele. Certamente. Amém!" (Ap. 1:7). ...
"Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes (O Grande Conflito, p. 635).

Quando Cristo vier pela segunda vez, ... eles O verão como Rei do Céu. ... Então os sacerdotes e maiorais recordarão distintamente a cena na sala de julgamento. Todas as circunstâncias aparecerão diante deles como que escritas com letras de fogo (Maranata [MM 1977], p. 280).

A fim de aumentar nossa dotação espiritual, é necessário andar na luz. Em vista do acontecimento que é a breve volta de Cristo precisamos trabalhar vigilantemente para preparar nossa alma, manter nossa lâmpada limpa e acesa, resplandecendo a fim de impressionar a outros quanto à necessidade de preparar-se para a vinda do Esposo. Vigiar e trabalhar precisam andar juntos; a fé e as obras precisam estar unidas, do contrário nosso caráter não será simétrico e equilibrado, perfeito em Cristo Jesus.
Se nos entregássemos tão somente a piedosa meditação, nossa luz se iria enfraquecendo, pois foi-nos dada para que possamos comunicar a outros, e quanto mais comunicarmos luz, tanto mais brilhante ela se tornará. Se há uma coisa no mundo em que possamos manifestar entusiasmo, seja este manifestado no buscar a salvação das almas por quem Cristo morreu. Obra dessa espécie não nos fará negligenciar a piedade individual. É-nos dada a exortação de não sermos "vagarosos no cuidado", antes "fervorosos no espírito, servindo ao Senhor" (Rom. 12:11; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 138, 139).

Quarta, 4 de julho: Preparação para o Pentecostes

[Os] discípulos se prepararam para a obra. Antes do dia de Pentecoste se reuniram e tiraram dentre eles todas as desinteligências. Estavam de um mesmo sentimento. Acreditavam na promessa de Cristo, de que a bênção seria dada, e oravam com fé. Não pediam a bênção apenas para si; estavam preocupados com a responsabilidade quanto à salvação de almas. O evangelho devia ser levado até aos confins da Terra, e eles reclamavam a doação do poder que Cristo prometera. Foi então que o Espírito Santo foi derramado, e milhares se converteram num dia.
Assim pode ser agora. Em vez das especulações dos homens, seja pregada a Palavra de Deus. Tirem os cristãos do meio deles as dissensões, e entreguem-se a si mesmos a Deus para salvação dos perdidos. Peçam a bênção com fé, e ela há de vir. O derramamento do Espírito, nos dias apostólicos, foi a "chuva temporã" (Joel 2:23), e glorioso foi o resultado. Mas a "chuva serôdia" será mais abundante (O Desejado de Todas as Nações, p. 827).

Os que se acham vazios do Espírito Santo não podem ser vigias fiéis sobre os muros de Sião; pois estão cegos quanto à obra que deve ser feita, e não dão à trombeta um sonido certo.
O batismo do Espírito Santo como no dia de Pentecoste levará a um reavivamento da verdadeira religião e à operação de muitas obras maravilhosas. Seres celestes entrarão em nosso meio, e homens falarão segundo forem movidos a fazê-lo pelo Espírito de Deus. Operasse, porém, o Senhor sobre homens como fez no dia de Pentecoste e posteriormente, muitos que hoje professam crer na verdade conheceriam tão pouco da operação do Espírito Santo que haviam de clamar: "Acautelai-vos do fanatismo." Diriam dos que estivessem cheios do Espírito: "Estão cheios de mosto." Atos 2:13.
Não está longe o tempo em que os homens queiram muito mais estreita relação com Cristo, mais achegada união com Seu Santo Espírito, do que jamais tiveram ou terão, a não ser que abandonem sua própria vontade e seu caminho, e se submetam à vontade e ao caminho de Deus. O grande pecado dos que professam ser cristãos é não abrirem o coração para receber o Espírito Santo. Quando almas anseiam por Cristo, e buscam tornar-se um com Ele, então os que estão satisfeitos com a forma de piedade, exclamam: "Tome cuidado, não vá a extremos." Quando os anjos do Céu vierem ao nosso meio, e operarem mediante instrumentos humanos, haverá conversões sólidas, substanciais, segundo a ordem das conversões depois do dia de Pentecoste (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 57).

Quinta, 5 de julho: O décimo segundo apóstolo

Aprendemos, desses passos das Escrituras, que o Senhor tem certos homens para ocupar determinados cargos. Deus ensinará Seu povo a proceder com cautela e a escolher cuidadosamente os homens que não traiam os sagrados encargos. Se nos dias de Cristo foi necessário que os crentes usassem de prudência para a escolha dos homens para os cargos de responsabilidade, nós que vivemos neste tempo certamente precisamos usar de grande discrição. Devemos apresentar a Deus cada caso, e, com oração fervorosa, pedir-Lhe que escolha por nós. 
O Senhor Deus do Céu escolheu homens de experiência para assumir as responsabilidades na Sua causa. Esses homens devem exercer influência especial. Se a todos está sendo concedida a autoridade conferida a esses homens escolhidos, algo terá que ser mudado. Os que são escolhidos para arcar com as responsabilidades da causa de Deus não devem ser precipitados, nem presumidos ou egoístas. Jamais devem a sua influência e exemplo estimular o mal. O Senhor jamais deu a algum homem ou mulher a liberdade de propor ideias que tirem da obra o seu cunho sagrado, produzindo nela vulgaridade. A obra de Deus deve tornar-se para Seu povo mais e mais sagrada. Devemos ressaltar por todos os meios possíveis o exaltado caráter da verdade. Os que foram postos como chefes da obra de Deus em nossas instituições devem acentuar sempre a vontade e o caminho de Deus. O bem da obra em geral depende da fidelidade dos homens designados para executar a vontade de Deus nas igrejas (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 264). 

O Senhor não opera por meio de acaso. Buscai-O mais diligentemente em oração. Ele impressionará a mente, e dará linguagem e expressão. O povo de Deus não deve ser educado em confiar em invenções humanas e provas incertas como um meio de conhecer a vontade de Deus a seu respeito. Satanás e seus instrumentos estão sempre prontos a entrar em qualquer porta que encontrem que afaste almas dos puros princípios da Palavra de Deus. O povo que é guiado e ensinado por Deus não dará lugar a métodos para os quais não há um "Assim diz o Senhor" (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 325).

A vontade de Deus exprime-se nos preceitos de Sua santa lei, e os princípios desta lei são os mesmos princípios do Céu. Os anjos celestes não atingem mais alto conhecimento do que saber a vontade de Deus; e fazer Sua vontade é o mais elevado serviço em que se possam ocupar suas faculdades.
No Céu, porém, o serviço não é prestado no espírito de exigência legal. Quando Satanás se rebelou contra a lei de Jeová, a ideia de que existia uma lei ocorreu aos anjos quase como o despertar para uma coisa em que não se havia pensado. Em seu ministério, os anjos não são como servos, mas como filhos. Existe perfeita unidade entre eles e seu Criador. A obediência não lhes é pesada. O amor para com Deus torna o Seu serviço uma alegria. Assim, em toda alma em que Cristo, a esperança da glória, habita, ecoam Suas palavras: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração"(Sal. 40:8; O Maior Discurso de Cristo, p. 109).

Nossa vontade finita precisa ser levada em submissão à vontade do Infinito; a vontade humana deve fundir-se com a divina. Isso trará o Espírito Santo em nosso auxílio; e cada conquista tenderá para o restabelecimento da possessão adquirida de Deus e a restauração de Sua imagem na alma.
O Senhor Jesus age por meio do Espírito Santo; pois Este é Seu representante. Por meio dEle, infunde na alma vida espiritual, vivificando as energias para o bem, purificando-a da corrupção moral e habilitando-a para Seu reino. Jesus tem grandes bênçãos a conceder, ricos dons a distribuir entre os homens. É o maravilhoso Conselheiro, infinito em sabedoria e força; e, se reconhecermos o poder de Seu Espírito e nos sujeitarmos a ser por Ele moldados, estaremos perfeitos nele. Que pensamento é este! Em Cristo "habita corporalmente toda a plenitude da divindade; e estais perfeitos nEle" (Col. 2:9 e 10; Mensagens aos Jovens, p. 55).

Sexta, 6 de julho: Estudo adicional
A Fé Pela Qual Eu Vivo, "Esse Mesmo Jesus Voltará", p. 348.

sábado, 23 de junho de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 13 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:27).

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Sábado à tarde, 23 de junho

O Doador da vida chamará a Sua adquirida possessão, quando da ressurreição primeira, e até aquela hora triunfante, quando há de soar a última trombeta e o vasto exército ressurgirá para a vitória eterna, todo santo que dorme será conservado em segurança, guardado como joia preciosa, conhecido de Deus por nome. Pelo poder do Salvador que neles habitou quando vivos e por terem sido participantes da natureza divina, são ressurgidos dentre os mortos. 
Nossas mais agradáveis esperanças com frequência malogram aqui. Nossos entes queridos se separam de nós pela morte. Cerramos-lhes os olhos, vestimo-los para a última morada, e são levados da nossa vista. Não estamos separados para sempre, mas encontraremos os nossos queridos que dormem em Jesus. Volverão de novo da terra do inimigo. O Doador da Vida vem. Milhares de santos anjos O escoltam no trajeto. Arrebenta as ataduras da morte, quebra os grilhões da tumba, e os preciosos cativos ressurgem em saúde e beleza imortal (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 182). 

Pela fé os filhos de Deus obtêm um conhecimento de Cristo e acalentam a esperança de Seu aparecimento para julgar o mundo com justiça, até que se torne uma gloriosa expectativa; pois então O verão como Ele é, e se tornarão semelhantes a Ele, e sempre estarão com o Senhor. Os santos que dormem serão então chamados para fora de suas sepulturas, para uma gloriosa imortalidade. Quando chegar o dia do livramento, então vereis outra vez a diferença entre o que serve a Deus e o que não O serve. Quando Cristo vier, será para ser admirado por todos os que creem, e os reinos deste mundo tornar-se-ão os reinos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Os que estão aguardando a revelação de Cristo nas nuvens do céu com poder e grande glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, procurarão representá-Lo perante o mundo na vida e no caráter. "E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro." I João 3:3. Odiarão o pecado e a iniquidade, assim como Cristo odiou o pecado. Guardarão os mandamentos de Deus, como Cristo guardou os mandamentos de Seu Pai. Compreenderão que não basta aquiescer nas doutrinas da verdade, mas a verdade tem de ser aplicada ao coração e praticada na vida, a fim de que os seguidores de Cristo possam ser um com ele e os homens sejam tão puros em sua esfera com Deus na dEle (Fé e Obras, p. 115).

Cristo virá em Sua própria glória, na glória de Seu Pai, e na glória dos santos anjos. Milhares de milhares e miríades de miríades de anjos - os triunfantes filhos de Deus, possuidores de transcendente beleza e glória, escoltá-Lo-ão em Seu caminho. Em lugar de uma coroa de espinhos, trará coroa de glória - uma coroa dentro de outra. Em lugar daquele velho manto de púrpura, trajará vestes do mais puro branco, "tais como nenhum lavandeiro sobre a Terra as poderia branquear". Mar. 9:3. E em Suas vestes e na coxa terá escrito um nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Apoc. 19:16; Maranata [MM 1977], p. 289).

Domingo, 24 de junho: O Dia do Senhor

Disseram os profetas da antiguidade, ao contemplar em santa visão o dia de Deus: "Uivai, porque o dia do Senhor está perto; vem do Todo-poderoso como assolação." Isaías 13:6. "Entra nas rochas e esconde-te no pó, da presença espantosa do Senhor e da glória da Sua majestade. Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia. Porque o dia do Senhor dos exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido." 
[...] Os que tudo sacrificaram por Cristo estão agora em segurança, como que escondidos no lugar secreto do pavilhão do Senhor. Foram provados, e perante o mundo e os desprezadores da verdade, evidenciaram sua fidelidade Àquele que por eles morreu (O Grande Conflito, p. 639). 

Maravilhosos acontecimentos logo se desdobrarão perante o mundo. O fim de todas as coisas está próximo. O tempo de angústia está prestes a sobrevir ao povo de Deus. É então que sairá o decreto proibindo os que guardam o sábado do Senhor de comprar ou vender, e ameaçando-os de punição e mesmo de morte, se não observarem o primeiro dia da semana como o sábado.
"Nesse tempo, Se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro." Dan. 12:1. Com isso vemos a importância de ter os nossos nomes escritos no livro da vida. Todos aqueles cujos nomes estão registrados ali serão livrados do poder de Satanás, e Cristo ordenará que sejam tiradas suas vestes sujas e que eles sejam vestidos com Sua justiça. "Eles serão Meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para Mim particular tesouro; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho que o serve" (Mal. 3:17; Exaltai-O [MM 1992], p. 403).

"E os reis da Terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?" Apoc. 6:15-17. Aqueles que pouco tempo antes queriam destruir da Terra os fiéis filhos de Deus, testemunham agora a glória de Deus que sobre eles repousa. E, por entre todo o seu terror, ouvem as vozes dos santos em alegres acordes, dizendo: "Eis que Este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará" (Isa. 25:9; Primeiros Escritos, p. 287).

Segunda, 25 de junho: Daniel e a segunda vinda de Cristo

Almejo ver despedaçar-se o enganoso poder do inimigo. Mas não permitiremos que nossa fé fracasse. O único conforto verdadeiro que encontro é olhar além deste conflito e ver o triunfo final, a glória de Deus refletindo seu esplendor sobre os vencedores. A profecia indica o seguro resultado do conflito, e podemos vê-lo pela fé. Anseio realizar as experiências desdobradas diante de mim nas visões que o Senhor me tem dado.
O poder reprimidor do Espírito de Deus está sendo retirado da Terra. Nossa obra precisa ser efetuada rapidamente. Temos de fazer todo esforço ao nosso alcance para salvar pessoas da morte. Em breve o Senhor Deus do Céu estabelecerá Seu reino, que jamais será destruído. Agora é o tempo de desenvolvermos um caráter puro e celestial. A obra aumentará cada vez mais de fervor e intensidade até o fim. Necessitamos de um acréscimo de fé. Precisamos vigiar em oração (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 206).

Mas aproximava-se o tempo em que Ele seria glorificado. Pela ressurreição dentre os mortos, seria "declarado Filho de Deus em poder". Rom. 1:4. Em Sua segunda vinda, seria revelado como Senhor do Céu e da Terra. Os que se achavam então prestes a crucificá-Lo, reconheceriam Sua grandeza. Perante o Universo, a pedra rejeitada Se tornaria a principal pedra de esquina.
"E aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó." O povo que rejeitou a Cristo, teria de ver em breve destruídas sua cidade e nação. Sua glória seria despedaçada, espalhada como o pó diante do vento. E que foi que destruiu os judeus? Foi a rocha que, houvessem eles edificado sobre ela, teria sido sua segurança. Foi a bondade divina desprezada, a justiça maltratada, e menosprezada Sua misericórdia. Os homens deliberaram opor-se a Deus, e tudo quanto teria servido para sua salvação foi voltado para sua destruição. Tudo quanto Deus ordenara para vida, acharam ser para morte. Na crucifixão de Cristo pelos judeus, estava envolvida a destruição de Jerusalém. O sangue derramado sobre o Calvário, foi o peso que os fez abismar na ruína para este mundo e o mundo por vir. Assim será no grande dia final, quando o juízo cair sobre os que rejeitam a graça divina. Cristo, para eles a pedra de escândalo, aparecer-lhes-á então como vingadora montanha. A glória de Seu rosto, que para os justos é vida, será para os ímpios um fogo consumidor. Por causa do amor rejeitado, da graça desprezada, será destruído o pecador (O Desejado de Todas as Nações, p. 600).

Não vai longe o tempo em que a prova envolverá a todos. A marca da besta nos será recomendada com insistência. Os que, passo a passo, cederam às exigências do mundo e se sujeitaram a costumes mundanos não acharão difícil submeter-se aos poderes dominantes, de preferência a expor-se a escárnio, insultos, ameaças de prisão e morte. O conflito é entre os mandamentos de Deus e os mandamentos de homens. Nesse tempo, o ouro será separado da escória na igreja. A verdadeira piedade distinguir-se-á então claramente daquela que é só aparência. Muitas estrelas cujo brilho temos admirado, então se apagarão transformando-se em trevas. A palha, como nuvem, será levada pelo vento, mesmo de lugares onde só vemos ricos campos de trigo. Todos os que se apoderam dos ornamentos do santuário, mas não se acham vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão na vergonha da sua nudez (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).

Terça, 26 de junho: Perspectivas em longo prazo

A mensagem para este tempo é positiva, simples, e de profunda importância. Devemos agir como homens e mulheres que creem nela. Aguardar, vigiar, trabalhar, orar, advertir o mundo - eis nossa tarefa. 
Fiquei profundamente impressionada pelas cenas que recentemente passaram diante de mim, à noite. Parecia existir um grande movimento - um trabalho de reavivamento - em ação em vários lugares. Nosso povo movia-se em linha e respondia ao apelo de Deus. Meus irmãos, o Senhor está falando a cada um de nós. Não ouviremos Sua voz? Não espevitaremos nossas lâmpadas e não agiremos como homens que esperam a vinda de seu Senhor? (A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 357).

Paulo sofreu por amor da verdade; e, contudo, não ouvimos nenhuma queixa de seus lábios. Ao rever sua vida de fadiga, e cuidado, e sacrifício, ele diz: "Para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." Rom. 8:18. [...]
Embora Paulo fosse afinal confinado a uma prisão romana - excluído da luz e ar do céu, isolado de sua obra ativa no evangelho, esperando a todo o momento ser condenado à morte - não se entregou à dúvida ou ao desespero. Daquela escura masmorra partiu seu testemunho antes da agonia, cheio de uma sublime fé e ânimo que têm inspirado o coração dos santos e mártires em todos os séculos subsequentes. Suas palavras apropriadamente descrevem os resultados daquela santificação que temos desejado apresentar nestas páginas: "Eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que amarem a Sua vinda" (II Tim. 4:6-8; Santificação, p. 95, 96).

Fé é o de que precisais. Não deixeis vacilar a fé. Combatei o bom combate da fé e tomai posse da vida eterna. Será uma luta severa, mas combatei-a a todo o custo, pois as promessas de Deus são sim e amém em Cristo Jesus. Ponde a mão na mão de Cristo. Há dificuldades a ser vencidas, mas anjos magníficos em poder cooperarão com o povo de Deus. Olhai a Sião, forçai vossos passos para a cidade das solenidades. Uma coroa gloriosa e vestes tecidas no tear do Céu aguardam o vencedor. Embora Satanás lance sua infernal sombra através de vosso caminho e procure ocultar de vossa vista a escada mística que se estende da Terra para o trono de Deus, na qual sobem e descem os anjos, que são espíritos ministradores aos que hão de herdar a salvação, todavia pressionai vosso caminho para o alto, plantai os pés sobre um degrau após outro, e avançai rumo do trono do Infinito (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 462, 463).

Quarta, 27 de junho: Nas nuvens do Céu

Há em nosso mundo, hoje, uma classe cheia de justiça própria. Não são glutões, nem beberrões, não são incrédulos; porém, desejam viver para si mesmos e não para Deus. Ele não está em seus pensamentos; por isso são classificados com os descrentes. Caso lhes fosse possível entrar na cidade de Deus, não poderiam ter direito à árvore da vida; pois quando os mandamentos de Deus lhes foram apresentados com todas as reivindicações em vigor, disseram: Não.
Não serviram a Deus aqui, por isso não haveriam de servi-Lo futuramente. Não poderiam viver em Sua presença, e sentiriam que qualquer lugar seria preferível ao Céu.
Aprender de Cristo significa receber Sua graça, que é Seu caráter. Mas os que não apreciam nem aproveitam as preciosas oportunidades e sagradas influências a eles concedidas na Terra, não estão qualificados para tomar parte na pura devoção do Céu. Seu caráter não está moldado segundo a semelhança divina. Por sua própria negligência abriram uma voragem que nada pode transpor. Entre eles e o justo está posto um grande abismo (Parábolas de Jesus, p. 270, 271).

Por ocasião de Sua segunda vinda, será causada convicção em todo coração. Os que se afastaram dEle para as coisas triviais da Terra, em busca de interesses egoístas e honra mundana, reconhecerão o seu erro no dia de Sua vinda. São estes aqueles a quem o revelador se refere ao dizer que "todas as tribos da Terra se lamentarão sobre Ele". ... Apoc. 1:7.
"Até quantos O traspassaram". Apoc. 1:7. Estas palavras se aplicam não somente aos homens que traspassaram a Cristo quando Ele estava suspenso na cruz do Calvário, mas também aos que, pela difamação e a prática do mal, O traspassam hoje em dia (Maranata [MM 1977], p. 290).  

Muitos têm adotado o conceito de que não podem pecar porque estão santificados, mas isto é uma enganosa cilada do maligno. Há constante perigo de cair em pecado, pois Cristo nos admoestou a vigiar e orar para que não entremos em tentação. Se estivermos cientes da debilidade do próprio eu, não seremos presunçosos nem indiferentes ao perigo, mas sentiremos a necessidade de recorrer à Fonte de nossa força: Jesus, Justiça nossa. Iremos em arrependimento e contrição, com pungente senso de nossa própria fraqueza finita, e aprenderemos que precisamos apropriar-nos diariamente dos méritos do sangue de Cristo, a fim de que nos tornemos vasos preparados para uso do Mestre.
Confiando assim em Deus, não seremos achados a pelejar contra a verdade, mas sempre seremos habilitados a colocar-nos ao lado do que é direito. Devemos apegar-nos ao ensino da Bíblia e não seguir os costumes e tradições do mundo, as palavras e os atos de homens (Fé e Obras, p. 86).

O trato de Deus com a rebelião terá como resultado desmascarar completamente a obra que durante tanto tempo se tem continuado encobertamente. Os resultados do governo de Satanás, os frutos de se porem de lado os estatutos divinos, serão patenteados a todas as inteligências criadas. A lei de Deus ficará inteiramente reivindicada. Ver-se-á que todo o trato de Deus foi orientado com referência ao bem eterno de Seu povo, e ao bem de todos os mundos que Ele criara. O próprio Satanás, na presença do Universo como testemunha, confessará a justiça do governo de Deus, e a retidão de Sua lei.
Não muito longe está o tempo em que Deus Se levantará a fim de reivindicar Sua autoridade insultada (Patriarcas e Profetas, p. 338, 339).

Quinta, 28 de junho: Os vivos e os mortos

A luz emitida da vida do verdadeiro cristão testifica de sua união com Cristo. O eu se perde de vista, e Cristo é revelado. O Céu reconhece o cumprimento da promessa: "Agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-Lo como Ele é". I João 3:2. Então aqueles cuja vida esteve escondida em Cristo, e que neste mundo combateram o bom combate da fé, resplandecerão com a glória do Redentor no reino de Deus (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 99).

Quando Cristo vier, nosso corpo vil deverá ser transformado, e feito segundo Seu corpo glorioso, mas o caráter vil não se tornará santo então. A transformação do caráter precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; importa possuir a mente de Cristo, de modo que Ele veja com prazer Sua imagem refletida em nossa vida. ... José conservou sua integridade quando cercado de idólatras no Egito, em meio de pecado e blasfêmia e de influências corruptoras. Quando tentado a desviar-se da senda da virtude, sua resposta foi: "Como, pois, faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus?" Gên. 39:9. Enoque, José e Daniel confiavam numa força que era infinita. Eis o único caminho seguro para os cristãos seguirem em nossos dias (Nossa Alta Vocação [MM 1952], p. 275).

Todos, porém, surgem com a vivacidade e o vigor de eterna juventude. No princípio o homem foi criado à semelhança de Deus, não somente no caráter, mas na forma e aspecto. O pecado desfigurou e quase obliterou a imagem divina; mas Cristo veio para restaurar aquilo que se havia perdido. Ele mudará nosso corpo vil, modelando-o conforme Seu corpo glorioso. As formas mortais, corruptíveis, destituídas de garbo, poluídas pelo pecado, tornam-se perfeitas, belas e imortais. Todos os defeitos e deformidades são deixados no túmulo. Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva. Os últimos traços da maldição do pecado serão removidos, e os fiéis de Cristo aparecerão "na beleza do Senhor nosso Deus", refletindo no espírito, alma e corpo, a imagem perfeita de seu Senhor. Oh! maravilhosa redenção! Há tanto tempo objeto das cogitações, há tanto tempo esperada, contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente!
Os justos vivos são transformados "num momento, num abrir e fechar de olhos". I Cor. 15:52. À voz de Deus eles foram glorificados; agora, tornam-se imortais, e com os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos "ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus." Mat. 24:31. Crianças são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus (O Grande Conflito, p. 644, 645).

Por meio da obra redentora de Cristo, o governo de Deus fica justificado. O Onipotente é dado a conhecer como o Deus de amor. As acusações de Satanás são refutadas, e revelado seu caráter. A rebelião não se levantará segunda vez. O pecado jamais poderá entrar novamente no Universo. Todos estarão por todos os séculos garantidos contra a apostasia. Mediante o sacrifício feito pelo amor, os habitantes da Terra e do Céu se acham ligados a seu Criador por laços de indissolúvel união. 
A obra da redenção será completa. Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus. A Terra, o próprio campo que Satanás reclama como seu, será não apenas redimida, mas exaltada. Nosso pequenino mundo, sob a maldição do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. [...] E através dos séculos infindos, enquanto os remidos andam na luz do Senhor, hão de louvá-Lo por Seu inefável Dom - EMANUEL,"DEUS CONOSCO" (O Desejado de Todas as Nações, p. 26).

Sexta, 29 de junho: Estudo adicional

A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], "Ora vem, Senhor Jesus", p. 347.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 12 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA” (Ap 17:5).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 2º Trimestre 2018 - Lição 12 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 16 de junho

O termo "Babilônia" é derivado de "Babel" e significa confusão. É empregado nas Escrituras para designar as várias formas de religião falsa ou apóstata. Em Apocalipse, capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher - figura que a Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e uma mulher desprezível, a igreja apóstata (O Grande Conflito, p. 381).

Não mais têm as forças do mal poder para conservar cativa a igreja; pois "caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição" (Apoc. 14:8); e ao Israel espiritual é dada a mensagem: "Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." Apoc. 18:4. Assim como os exilados ouviram a mensagem: "Saí do meio de Babilônia" (Jer. 51:6), e foram restaurados à terra da promessa, assim os que temem a Deus hoje estão aceitando a mensagem para retirar-se da Babilônia espiritual, e logo devem permanecer como troféus da graça divina na Terra renovada, a Canaã celestial (Profetas e Reis, p. 715).

Uma terrível guerra está diante de nós. Aproximamo-nos da batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. O que tem sido mantido sob controle será solto. O anjo da misericórdia está fechando suas asas, preparando-se para sair de seu trono e deixar o mundo sob o domínio de Satanás. Os principados e potestades da Terra estão amargamente revoltados contra o Deus do Céu. Estão cheios de ódio contra os que O servem, e logo, muito breve, será travada a última grande batalha entre o bem e o mal. A Terra será o campo de luta - o cenário do conflito final e da última vitória. 
Enquanto se lhes afrouxavam as mãos e os quatro ventos estavam para soprar, os olhos misericordiosos de Jesus contemplaram os remanescentes que não estavam selados e, erguendo as mãos ao Pai, alegou que havia derramado Seu sangue por eles. Então outro anjo recebeu ordem para voar velozmente aos outros quatro e mandar-lhes reter os ventos até que os servos de Deus fossem selados na fronte com o selo do Deus vivo (Minha Consagração Hoje [MM 1989/1953], p. 289).

Dois grandes poderes opostos são revelados na última grande batalha. De um lado está o Criador do Céu e da Terra. Todos os que se encontram do Seu lado têm o Seu selo. Eles são obedientes a Suas ordens. Do outro lado está o príncipe das trevas, com os que escolheram a apostasia e a rebelião. [...]
Os poderes do mal não capitularão no conflito sem uma luta. Mas a Providência Divina tem uma parte a desempenhar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo de Apocalipse 18, os elementos religiosos, bons e maus, despertarão do sono, e os exércitos do Deus vivo pôr-se-ão em campo. 
Em breve será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, conduz os exércitos do Céu montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro (Apoc. 19:11-16; Eventos Finais, p. 249-251).

Domingo, 17 de junho: O "vinho da fúria da sua prostituição"

Aqueles que sempre se vão aproximando mais do mundo, tornando-se mais e mais semelhantes a ele nos sentimentos, planos e ideias, deixaram um espaço entre eles e o Salvador, e Satanás se insinuou nesse espaço, de modo que sua vida se torna entretecida com planos reles, mundanos e egoístas (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 246).

Aqueles que ficarem confusos em sua compreensão da Palavra, que deixarem de ver o significado do anticristo, certamente se colocarão do lado dele. Não há tempo agora para nos tornarmos semelhantes ao mundo. O caso de Daniel já está decidido [ver Dn 12:13, ARC] e ele está em seu lugar. As profecias de Daniel e de João devem ser entendidas. Elas se interpretam mutuamente. Dão ao mundo verdades que todos devem compreender. Essas profecias devem ser testemunhas ao mundo. Por seu cumprimento nestes últimos dias, elas se explicarão a si mesmas (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1.058).

"Os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus Se lembrou das iniquidades dela." "No cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, dai-lhe outro tanto em tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto. Portanto, num dia virão as pragas, a morte, e o pranto e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga. E os reis da Terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delicias, a chorarão, e sobre ela prantearão, ... dizendo: Ai! ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! pois numa hora veio o seu juízo." Apoc. 18:5-10. [...]
Tais são os juízos que caem sobre Babilônia, no dia da ira de Deus. Ela encheu a medida de sua iniquidade; veio o seu tempo; está madura para a destruição (O Grande Conflito, p. 653).

Toda espécie de engano está sendo agora introduzida. As verdades mais claras da Palavra de Deus são cobertas  com uma multidão de teorias de feitura humana. Erros mortais são apresentados como sendo verdade perante os quais todos devam curvar-se. A simplicidade da verdadeira piedade é sepultada debaixo da tradição (Evangelismo, p. 247).

Como a Pedro, é-nos dirigida a palavra: "Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça." Luc. 22:31 e 32. Graças a Deus, não somos deixados sozinhos. Aquele que "amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16), não nos abandonará na batalha contra o adversário de Deus e do homem. "Eis", diz Ele, "que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum." Luc. 10:19.
Vivei em contato com o Cristo vivo, e Ele vos segurará firmemente com uma mão que nunca soltará. Conhecei e crede o amor que Deus nos tem, e estareis seguros; esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra todos os enganos e assaltos de Satanás. "Torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o justo e estará em alto retiro" (Prov. 18:10; O Maior Discurso de Cristo, p. 119).

Segunda, 18 de junho: Caiu! Caiu a grande Babilônia!

O mundo tornou-se ousado na transgressão da lei de Deus. Por causa de Sua longa clemência os homens Lhe espezinharam a autoridade. Fortaleceram-se na opressão e crueldade contra Sua herança, dizendo: "Como o sabe Deus? Ou: Há conhecimento no Altíssimo?" Sal. 73:11. Há, porém, um limite além do qual não podem passar. Próximo está o tempo em que atingirão o limite prescrito. Mesmo agora quase excederam os termos da longanimidade de Deus, e a medida de Sua graça e misericórdia. O Senhor Se interporá para vindicar Sua própria honra, para livrar Seu povo e reprimir os excessos da injustiça. [...]
"Os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus Se lembrou das iniquidades dela. Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro." Apoc. 18:5 e 6.
Da Índia, da África, da China, das ilhas do mar, dos milhões de oprimidos dos países chamados cristãos, sobe para Deus o clamor do tormento humano. Esse clamor não permanecerá muito tempo sem ser atendido. Deus purificará a Terra da corrupção moral, porém não por um mar de água como nos dias de Noé, mas com um mar de fogo, que não será apagado por artifício humano algum (Parábolas de Jesus, p. 177-179).

Jesus... andou como homem na Terra, tendo Sua divindade revestida com a humanidade, e foi um homem sofredor, tentado, atacado pelos ardis de Satanás. ... Agora Ele Se acha à destra de Deus, no Céu, onde atua como Advogado, fazendo intercessão por nós. Devemos sempre ficar confortados e esperançosos ao pensar nisso. Ele pensa naqueles que estão sujeitos a tentações neste mundo. Ele pensa em nós individualmente, e conhece cada necessidade nossa. Quando tentados, simplesmente dizei: Ele tem cuidado de mim, intercede por mim, Ele me ama, e morreu por mim. Entregar-me-ei sem reservas a Ele.
Ofendemos o coração de Cristo quando nos condoemos de nós mesmos, como se fôssemos nosso próprio salvador. Não; precisamos confiar a guarda de nossa vida a Deus, como a um Criador fiel. Ele vive sempre para interceder por nós, criaturas provadas e tentadas. Abri vosso coração aos brilhantes raios do Sol da Justiça, e não deixeis que um único suspiro de dúvida, uma palavra de descrença, escape de vossos lábios, para que não semeeis as sementes da dúvida. Há ricas bênçãos prometidas a nós; apossemo-nos delas pela fé. Suplico-vos que tenhais ânimo no Senhor. A força divina é nossa; falemos, pois, com ânimo, vigor e fé (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 101).

Terça, 19 de junho: Armagedom

Todo o mundo estará em um ou no outro lado da questão. Será travada a batalha do Armagedom. E nesse dia nenhum de nós deverá estar dormindo. Precisamos estar bem despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas com nossas lâmpadas. O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão do exército do Senhor estará à frente dos anjos do Céu para dirigir a batalha. 
A inimizade de Satanás contra o bem manifestar-se-á cada vez mais, ao conduzir ele em atividade suas forças em sua última obra de rebelião; e toda alma que não esteja inteiramente entregue a Deus e não seja guardada pelo poder divino, fará uma aliança com Satanás contra o Céu e se unirá na batalha contra o Governador do Universo. 
Logo, todos os habitantes da Terra terão tomado partido, ou a favor ou contra o governo do Céu.
Em breve será travada a batalha do Armagedom. Aquele em cuja vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores, conduz os exércitos do Céu montados em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. (Apoc. 19:11-16; Eventos Finais, p. 250, 251).

Há apenas dois grupos de pessoas em nosso mundo: as que são leais a Deus e as que estão sob a bandeira do príncipe das trevas. Satanás e seus anjos descerão com grande poder, sinais e prodígios da mentira, para enganar os que habitam sobre a Terra, e, se possível, até os escolhidos. A crise está bem à nossa frente. Mas isso irá paralisar as energias daqueles que têm o conhecimento da verdade? Seria a influência dos poderes enganadores tão forte a ponto de sobrepujar a influência da verdade? (Referência não consta na lição física e não foi encontrada. Se você por acaso encontrar, ponha nos comentários juntamente com o link. Obrigado).

Toda expressão do mal há de lançar-se em intensa atividade. Anjos maus unem seus poderes a homens maus. Como eles têm estado em constante conflito e obtido experiência nos melhores métodos de engano e combate, tendo-se fortalecido durante séculos, não se renderão na última grande contenda sem uma furiosa luta. O mundo inteiro estará de um lado ou de outro da questão. Será travada a batalha do Armagedom, e esse dia não deverá surpreender nenhum de nós adormecidos. Devemos estar bem despertos, como as virgens prudentes, tendo azeite em nossas vasilhas e lâmpadas (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1.098).

O poder do Espírito Santo deve estar sobre nós, e o Capitão do exército do Senhor estará à frente dos anjos do Céu para dirigir a batalha. Solenes acontecimentos ainda ocorrerão diante de nós. Soará uma trombeta após a outra; uma taça após a outra será derramada sucessivamente sobre os habitantes da Terra. Cenas de estupendo interesse se acham precisamente diante de nós (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 426).

Quarta, 20 de junho: O Armagedom e o monte Carmelo: parte 1

Permanecendo em conscienciosa inocência perante Acabe, Elias não procura escusar-se ou lisonjear o rei. Nem busca fugir à ira do rei mediante as boas novas de que a seca está para findar. Ele não tem desculpas a pedir. Com indignação e em zelo pela honra de Deus, devolve a imputação de Acabe, declarando audazmente ao rei que são os pecados dele, rei, e de seus pais, que trouxeram sobre Israel esta terrível calamidade (Vidas que Falam [MM 1971], p. 208). 

Deus não pode usar homens que, em tempos de perigo, quando a força, a coragem e a influência de todos são necessárias, temem tomar uma firme posição pelo direito. Ele chama a homens para que se empenhem fielmente na batalha contra o erro, guerreando contra principados e potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as forças espirituais da maldade nos lugares celestiais. A tais é que Ele dirigirá as palavras: "Bem está, bom e fiel servo... entra no gozo do teu Senhor" (Mat. 25:23; Profetas e Reis, p. 142).

A verdadeira reverência para com Deus é inspirada pela percepção de Sua infinita grandeza e de Sua presença. Todo coração deve ser profundamente impressionado com essa percepção do Invisível. A hora e o lugar da oração são sagrados, porque Deus está ali; e, à medida que a reverência for manifestada em atitude e comportamento, o sentimento que a inspirará se tornará mais profundo. “Ele é santo e poderoso” (Salmos 111:9), declara o salmista. Quando os anjos falam Seu nome, cobrem o rosto. Com que reverência, então, nós, caídos e pecadores, devemos proferi-lo! (Mensagens aos Jovens, p. 251).

Séculos mais tarde Paulo ensinou a mesma verdade nas palavras: "O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do Céu e da Terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tão pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas; ... para que buscassem ao Senhor, se porventura tateando, O pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; porque nEle vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17:24-28; Profetas e Reis, p. 48-50).

Os pátios do templo de Jerusalém, cheios do tumulto de um tráfico profano, representavam com exatidão o templo da alma, contaminado por paixões sensuais e pensamentos profanos. Purificando o templo dos compradores e vendilhões mundanos, Jesus anunciou Sua missão de limpar a alma da contaminação do pecado - dos desejos terrenos, das ambições egoístas, dos maus hábitos que a corrompem. [...]
Sua presença purificará e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo templo para o Senhor, e uma "morada de Deus em Espírito" (Efés. 2:21 e 22; O Desejado de Todas as Nações, p. 161, 162).

Quinta, 21 de junho: O Armagedom e o monte Carmelo: parte 2

João [...] foi testemunha das terríveis cenas que ocorrerão como sinais da vinda de Cristo. Ele viu exércitos dispostos para a batalha e pessoas desmaiando de terror. Viu a terra movida de seu lugar, montanhas transportadas para o meio do oceano, cujas ondas rugiam revoltadas. Viu as taças da ira abertas, e a pestilência, fome e morte vindo sobre os habitantes da Terra (Cristo Triunfante [MM 2002], p. 315; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1.098).

Aproximamo-nos do fim da história terrestre, em que só pode haver dois grupos, e todo homem, mulher e criança estará num desses exércitos. Jesus será o General de um exército; do exército oposto Satanás será o dirigente. Todos os que estão transgredindo e ensinando outros a transgredir a lei de Deus, o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra, são arregimentados sob uma liderança superior, que os dirige em oposição ao governo de Deus. E a "anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio" (Jud. 6) são rebeldes contra a lei de Deus e inimigos de todos os que amam os Seus mandamentos e obedecem a eles. Estes súditos, com Satanás, seu dirigente, reunirão outros em suas fileiras de toda maneira possível, a fim de fortalecer suas forças e impor suas reivindicações.
Por meio de sua impostura e mentira, Satanás quer enganar, se possível, os próprios eleitos. Sua hipocrisia não é sem importância. Ele procurará molestar, importunar, deturpar, acusar e desfigurar todos aqueles que não pode compelir a dar-lhe honra e ajudá-lo em sua obra. Seu grande êxito está em manter confusa a mente dos homens e na ignorância dos seus ardis, pois então ele pode conduzir os imprudentes, por assim dizer, de olhos vendados (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 423).

Jeová, o Ser eterno, existente por Si mesmo, incriado, sendo o originador e mantenedor de todas as coisas, é o único que tem direito a reverência e culto supremos. Proíbe-se ao homem conferir a qualquer outro objeto o primeiro lugar nas suas afeições ou serviço. O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou se incompatibilize com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus.
"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na Terra, nem nas águas debaixo da Terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás." [...]
"Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso." A íntima e sagrada relação de Deus para com Seu povo é representada sob a figura do casamento. Sendo a idolatria o adultério espiritual, é o desprazer de Deus contra a mesma apropriadamente chamado ciúme (Patriarcas e Profetas, p. 305, 306).

Tudo o que Cristo foi para os primeiros discípulos, deseja ser para Seus filhos hoje; pois naquela última oração, rodeado do pequeno grupo de discípulos, disse: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em Mim." João 17:20.
Jesus orou por nós, pedindo que fôssemos um com Ele, assim como Ele é um com o Pai. Que união é esta! Disse o Salvador, de Si mesmo: "O Filho por Si mesmo não pode fazer coisa alguma" (João 5:19); "o Pai, que está em Mim, é quem faz as obras." João 14:10. Habitando, pois, Cristo em nosso coração, operará, em nós "tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade". Filip. 2:13. Trabalharemos como Ele trabalhou; manifestaremos o mesmo espírito. E assim, amando-O e nEle permanecendo, havemos de crescer "em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo" (Efés. 4:15; Caminho a Cristo, p. 75).

Sexta, 22 de junho: Estudo adicional

Este Dia com Deus [MM 1980], "O Cuidado de Deus por Sua Igreja", p. 177.