sexta-feira, 17 de novembro de 2017

4º TRIMESTRE - LIÇÃO 8 - 18 A 24 DE NOVEMBRO - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017


 Verso para Memorizar:
 “Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7:6).


Sábado à tarde, 18 de novembro

Mas o Senhor requer obediência perfeita; e se realmente desejamos servi-Lo, não haverá dúvida em nossa mente a respeito de se obedeceremos a Suas exigências ou buscaremos nossos próprios interesses temporais.
¹ O Senhor da glória não levou em conta Sua comodidade ou prazer quando deixou Sua posição de alto comando para tornar-Se um Homem de dores e que sabe o que é padecer, aceitando a ignomínia e a morte a fim de livrar o homem da consequência de sua desobediência. Jesus morreu, não para salvar o homem em seus pecados, mas de seus pecados. Precisamos abandonar o erro de nossos caminhos, tomar nossa cruz e seguir a Cristo, negando o próprio eu e obedecendo a Deus a todo custo.
² Os que professam servir a Deus, mas na realidade servem a Mamom, serão punidos com juízos. Ninguém será justificado numa conduta de desobediência por causa de vantagens mundanas. Se Deus desculpasse um homem, teria de fazê-lo com todos. Os que menosprezam a ordem expressa do Senhor por conveniência pessoal, estão acumulando contra si mesmos ira para o futuro. Cristo disse: "Não está escrito: A Minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores." Mar. 11:17. O povo de Deus deveria indagar diligentemente se eles, como os judeus de outrora, não transformaram a casa de Deus num lugar de negócios.
Muitos estão caindo no pecado de sacrificar sua religião por amor ao lucro mundano, preservando uma forma de piedade, mas dedicando toda a atenção a interesses temporais. A lei de Deus deve, porém, ser considerada antes de mais nada, e obedecida em espírito e na letra. Jesus, nosso grande exemplo, em Sua vida e morte, ensinou a mais estrita obediência. Ele morreu, o justo pelos injustos, o Inocente pelos culpados, para que fosse preservada a honra da lei de Deus e, contudo, o homem não perecesse completamente (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 166, 167).

Ao pecador era impossível observar a lei de Deus, a qual é santa, justa e boa; mas essa impossibilidade foi removida pela comunicação da justiça de Cristo à pessoa arrependida e crente. A vida e a morte de Cristo em favor do homem pecaminoso tinham por finalidade restaurar o pecador à aprovação de Deus, comunicando-lhe a justiça que satisfizesse as reivindicações da lei e encontrasse aceitação da parte do Pai.
Sempre foi, porém, o propósito de Satanás invalidar a lei de Deus e deturpar o verdadeiro significado do plano da salvação. Consequentemente, ele originou a falsidade de que o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário tinha por finalidade livrar os homens da obrigação de guardar os mandamentos de Deus. Ele tem impingido ao mundo o engano de que Deus aboliu Sua constituição, lançou fora Seu padrão moral e invalidou Sua santa e perfeita lei. Caso houvesse feito isso, quão terrível teria sido o custo para o Céu! Em vez de proclamar a abolição da lei, a cruz do Calvário proclama retumbantemente o seu caráter imutável e eterno. Se a lei pudesse ser abolida e mantido o governo do Céu e da Terra e dos incontáveis mundos de Deus, Cristo não precisava ter morrido. A morte de Cristo destinava-se a resolver para sempre a questão da validade da lei de Jeová. Tendo sofrido toda a penalidade por um mundo culpado, Jesus tornou-Se o Mediador entre Deus e o homem, para restaurar a pessoa arrependida ao favor de Deus, concedendo-lhe graça para guardar a lei do Altíssimo. Cristo não veio destruir a lei ou os profetas, mas cumpri-los ao pé da letra. A expiação do Calvário vindicou a lei de Deus como santa, justa e verdadeira, não somente diante do mundo caído, mas também diante do Céu e perante os mundos que não caíram. Cristo veio engrandecer a lei e torná-la honrosa (Fé e Obras, p. 118, 119).

¹: parágrafo ausente na versão do comentário físico.
²: parágrafo ausente na versão do comentário físico.

Domingo, 19 de novembro: Morto para a lei

Os tipos e sombras do sistema sacrifical, com as profecias, deram aos israelitas uma visão velada e indistinta da misericórdia e graça que seriam trazidos ao mundo pela revelação de Cristo. ... Unicamente por Cristo pode o homem guardar a lei moral. Pela transgressão dessa lei trouxe o homem o pecado ao mundo, e com o pecado veio a morte. Cristo tornou-Se a propiciação do pecado do homem. Ele ofereceu Sua perfeição de caráter em lugar da pecaminosidade do homem. Tomou sobre Si a maldição da desobediência. Os sacrifícios e ofertas apontavam ao futuro, ao sacrifício que Ele faria. O cordeiro morto tipificava o Cordeiro que tiraria o pecado do mundo (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.221). 

Os que professam apegar-se a Cristo, polarizando nEle as suas esperanças, ao mesmo tempo que desprezam a lei moral e as profecias, não estão em posição mais segura do que os judeus descrentes. Não podem chamar inteligentemente os pecadores ao arrependimento, pois são incapazes de explicar devidamente o de que se devem arrepender. O pecador, ao ser exortado a abandonar seus pecados, tem o direito de perguntar: Que é pecado? Os que respeitam a lei de Deus podem responder: Pecado é a transgressão da lei. Em confirmação disto o apóstolo Paulo diz: Eu não conheceria o pecado, não fosse a lei.
Unicamente os que reconhecem a vigência da lei moral podem explicar a natureza da expiação. Cristo veio para servir de mediador entre Deus e o homem, para unir o homem a Deus, levando-o à obediência a Sua lei. Não havia na lei poder para perdoar ao transgressor. Jesus, tão-só, podia pagar a dívida do pecador. Mas o fato de que Jesus pagou a dívida do pecador arrependido não lhe dá licença para continuar na transgressão da lei de Deus; deve ele, daí por diante, viver em obediência a essa lei (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 229, 230).

A maior dificuldade que Paulo teve que defrontar provinha da influência dos mestres judaizantes. Estes lhe causavam muita perturbação, dando motivo a dissensões na igreja de Corinto. Apresentavam constantemente as virtudes das cerimônias da lei, exaltando essas cerimônias acima do evangelho de Cristo, e condenando a Paulo porque não as impunha aos novos conversos.
³ Paulo enfrentou-os em seu próprio terreno. "Se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória", disse ele, "de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça." II Cor. 3:7-9.
⁴ A lei de Deus, pronunciada do Sinai com terrível solenidade, é para o pecador o pronunciamento de sua condenação. É da alçada da lei condenar, mas não existe nela nenhum poder para perdoar ou redimir. É ordenada para vida; os que andam em harmonia com os seus preceitos receberão a recompensa da obediência. Ela traz, porém, escravidão e morte aos que permanecem sob sua condenação.
⁵ Tão sagrada e tão gloriosa é a lei que, quando Moisés voltou do monte santo, onde estivera com Deus, recebendo de Sua mão as tábuas de pedra, sua face refletia uma glória que o povo não podia contemplar sem sofrer, e Moisés viu-se obrigado a cobrir a face com um véu.
⁶ A glória que resplandecia da face de Moisés era um reflexo da justiça de Cristo na lei. A lei em si não possui glória, mas nela Se acha incorporado Cristo. Não tem poder para salvar. É sem brilho, mas nela é representado Cristo, cheio de justiça e verdade.
⁷ Os tipos e sombras do sistema sacrifical, com as profecias, deram aos israelitas uma visão velada e indistinta da misericórdia e graça que seriam trazidos ao mundo pela revelação de Cristo. A Moisés foi desdobrado o sentido dos tipos e sombras que apontavam a Cristo. Ele viu o fim daquilo que era transitório, quando, por ocasião da morte de Cristo, o tipo encontrou o antítipo. Viu ele que unicamente por Cristo pode o homem guardar a lei moral. Pela transgressão dessa lei trouxe o homem o pecado ao mundo, e com o pecado veio a morte. Cristo tornou-Se a propiciação do pecado do homem. Ele ofereceu Sua perfeição de caráter em lugar da pecaminosidade do homem. Tomou sobre Si a maldição da desobediência. Os sacrifícios e ofertas apontavam ao futuro, ao sacrifício que Ele faria. O cordeiro morto tipificava o Cordeiro que tiraria o pecado do mundo.
Foi o ver o objetivo daquilo que era transitório, o ver Cristo tal como é revelado na lei, que iluminou a face de Moisés. O ministério da lei, escrita e gravada em pedra, era um ministério de morte. Sem Cristo, o transgressor era deixado sob sua maldição, sem nenhuma esperança de perdão. O ministério nenhuma glória possuía em si mesmo, mas o Salvador prometido, revelado nos símbolos e sombras da lei cerimonial, tornou gloriosa a lei moral.
Paulo desejava que seus irmãos vissem que a grande glória de um Salvador que perdoa o pecado dava sentido a toda a economia judaica. Desejava também que vissem que, quando Cristo veio ao mundo, e morreu como sacrifício do homem, o tipo encontrara o antítipo (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 236-238).

³: parágrafo ausente na versão do comentário físico.
⁴: parágrafo ausente na versão do comentário físico.
⁵: parágrafo ausente na versão do comentário físico.
⁶: parágrafo ausente na versão do comentário físico.
⁷: parágrafo ausente na versão do comentário físico.

Segunda-feira, 20 de novembro: Pecado e lei

O povo de Deus, a quem Ele chama Seu peculiar tesouro, fora privilegiado com um duplo sistema de lei: a moral e a cerimonial. Uma dirige a atenção ao passado, para conservar a lembrança do Deus vivo que fez o mundo, cujos reclamos são obrigatórios para todos os seres humanos, em todas as dispensações, e que existirá enquanto durar o tempo e por toda a eternidade. A outra, dada por causa da transgressão da lei moral por parte do homem, cuja obediência consistia no oferecimento de sacrifícios e ofertas que apontavam para a redenção futura. Cada uma delas é clara e distinta da outra.
Desde a Criação era a lei moral parte essencial do plano divino, e tão imutável como Ele próprio. A lei cerimonial existiu para atender a um propósito particular no plano de Cristo para a salvação da humanidade. O sistema típico de sacrifícios e ofertas fora estabelecido para que através dele o pecador pudesse discernir a grande oferta: Cristo. ... A lei cerimonial era gloriosa; era a provisão feita por Jesus Cristo em conselho com Seu Pai, para auxiliar na salvação da raça. Todos os dispositivos do sistema típico foram baseados em Cristo. Adão vira Cristo prefigurado no inocente animal que sofria, a penalidade da sua própria transgressão à lei de Jeová (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.219, 1.220). 

Quando o Espírito de Deus revela ao homem o pleno sentido da lei, realiza-se em seu coração uma mudança. O fiel quadro de seu verdadeiro estado, pelo profeta Natã, revelou a Davi os seus pecados, ajudando-o a removê-los. Aceitou humildemente o conselho e humilhou-se perante Deus. [...]
O pecado não matou a lei, mas esta matou em Paulo a mente carnal. [...] Paulo chama a atenção de seus ouvintes para a lei quebrantada, e mostra-lhes em que são culpados. Instrui-os como um mestre-escola instrui seus alunos, e mostra-lhes o caminho de volta para a fidelidade a Deus (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 212, 213).

Muitos há que clamam: "Crede, tão-somente crede!" Perguntai-lhes o que é que deveis crer. Devereis crer nas mentiras forjadas por Satanás contra a lei de Deus, santa, justa e boa? Deus não usa Sua grande e preciosa graça para anular a Sua lei, mas sim para estabelecê-la. Qual foi a decisão de Paulo? Diz ele: "Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum: Mas eu não conheci o pecado, senão pela lei. [...] E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e [teve então fim o mandamento? - Não] eu [Paulo] morri. ... E assim a lei [obstruindo-me diretamente o caminho da liberdade e paz? - Não] é santa, e o mandamento santo, justo e bom." Rom. 7:7-12 (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 347).

Terça-feira, 21 de novembro: A lei é santa

Que aconteceria se saíssemos para a rua, sujássemos nossas roupas de lama e, depois, entrássemos em casa; e, olhando para nossas roupas imundas diante do espelho, disséssemos a ele: "Limpe-me de minha sujeira"; ele nos limparia? Essa não é a função do espelho. Tudo o que ele pode fazer é revelar que nossas vestes estão sujas; ele não pode remover a sujeira.
O mesmo ocorre com a lei de Deus. Ela evidencia os defeitos de caráter. Condena-nos como pecadores, mas não oferece perdão para o transgressor; não pode salvá-lo de seus pecados. Porém, Deus fez uma provisão. Diz João: "Se [...] alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1 Jo 2:1). Então vamos a Ele, e ali encontramos o caráter de Jesus, e a justiça de Seu caráter salva o transgressor - se fizemos, de nossa parte, tudo o que podíamos.
Porém, conquanto salve o transgressor, Cristo não abole a lei de Deus, mas a exalta. Ele exalta a lei porque ela é o aferidor do pecado. E é o sangue purificador de Cristo que tira nossos pecados, quando vamos a Ele em contrição de alma, buscando Seu perdão, Ele imputa Sua justiça, toma a culpa sobre Si (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1.042). 

Em resultado da desobediência de Adão, todo ser humano é transgressor da lei, vendido sob o pecado. A menos que se arrependa e se converta, está ele sob a escravidão da lei, servindo a Satanás, caindo nos enganos do inimigo, e dando testemunho contra os preceitos de Jeová. Mas pela obediência perfeita à lei, é o homem justificado. Unicamente por meio da fé em Cristo é possível essa obediência. Podem os homens compreender a espiritualidade da lei, podem reconhecer o seu poder como detector do pecado, mas são incapazes de resistir ao poder e enganos de Satanás, a menos que aceitem a expiação para eles provida no reparador sacrifício de Cristo, que é nossa Expiação, reconciliando-nos com Deus (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 148).

O infinito valor do sacrifício requerido para nossa redenção revela que o pecado é um tremendo mal. Pelo pecado, perturba-se todo o organismo humano, a mente é pervertida, corrompida a imaginação. O pecado tem degradado as faculdades da alma. As tentações exteriores encontram eco no coração, e os pés se volvem imperceptivelmente para o mal.
Como foi completo o sacrifício feito em nosso favor, assim deve ser a nossa restauração do aviltamento do pecado. Nenhum ato de impiedade será desculpado pela lei de Deus; injustiça alguma lhe pode escapar à condenação. A ética evangélica não reconhece nenhuma norma senão a perfeição do caráter divino. A vida de Cristo foi um perfeito cumprimento de todo preceito da lei. Ele disse: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. Sua vida é nosso exemplo de obediência e serviço. Somente Deus pode renovar o coração (A Ciência do Bom Viver, p. 451, 452).

Quarta-feira, 22 de novembro: O homem de Romanos 7

Não basta percebermos a benignidade de Deus, vermos a benevolência, a ternura paternal de Seu caráter. Não basta reconhecermos a sabedoria e justiça de Sua lei, e que ela se baseia sobre o eterno princípio do amor. Paulo, o apóstolo, reconheceu tudo isto quando exclamou: "Consinto com a lei, que é boa." "A lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom." Acrescentou, porém, na amargura de sua íntima angústia e desespero: "Mas eu sou carnal, vendido sob o pecado." Rom. 7:16, 12 e 14. Ansiava a pureza, a justiça, as quais era impotente para alcançar por si mesmo e exclamou: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Rom. 7:24. Tal é o brado que tem subido de corações oprimidos, em todas as terras e em todos os tempos. Para todos só existe uma resposta: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29 (Caminho a Cristo, p. 19).

 Aproximando-se o pecador da cruz erguida, e prostrando-se junto à mesma, atraído pelo poder de Cristo, dá-se uma nova criação. É-lhe dado um novo coração. Torna-se uma nova criatura em Cristo Jesus. A santidade acha que nada mais há para requerer. Deus mesmo é "justificador daquele que tem fé em Jesus". Rom. 3:26. E "aos que justificou, a esses também glorificou". Rom. 8:30. Grande como seja a vergonha e degeneração pelo pecado ainda maior será a honra e exaltação pelo amor redentor. Aos seres humanos que lutam por conformidade com a imagem divina, será concedido um suprimento do tesouro celeste, uma excelência de poder que os colocarão acima dos próprios anjos que jamais caíram (Parábolas de Jesus, p. 163).

Os que creem em Cristo e obedecem aos Seus mandamentos não estão debaixo da escravidão da lei de Deus, pois aos que creem e obedecem, Sua lei não é lei de escravidão, mas de liberdade. Todo aquele que crê em Cristo, todo que confia no poder protetor de um Salvador ressurgido, que sofreu a pena pronunciada sobre o transgressor, todo aquele que resiste à tentação e em meio ao mal copia o modelo dado na vida de Cristo, esse, pela fé no sacrifício expiatório de Cristo se tornará participante da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. Todo aquele que, pela fé, obedece aos mandamentos, alcançará o estado de inocência no qual Adão viveu antes de sua transgressão (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 148).

Paulo sempre tinha em vista a coroa da vida, a qual lhe seria dada, e não somente a ele, mas também a todos os que amam a vinda de Cristo. Foi, porém, a vitória por meio de Jesus Cristo que tornou a coroa da vida tão desejável para ele. Jesus não quer que sejamos ambiciosos de obter recompensa, mas ambiciosos de fazer a vontade de Deus porque é Sua vontade, sem levar em conta a recompensa que receberemos (Exaltai-O [MM 1992], p. 398).

Quinta-feira, 23 de novembro: Salvo da morte

Muitos há que pensam ser impossível escapar do poder do pecado, mas a promessa é de que seremos tomados de toda a plenitude de Deus. Nós pomos a mira muito baixo. O alvo é muito mais elevado. Nossa mente carece de expansão, para podermos compreender o sentido das providências de Deus. Devemos refletir os mais altos atributos de caráter divino. Devemos ser gratos por não sermos deixados a nós mesmos. A lei de Deus é a exaltada norma que a todos cumpre alcançar. ... Não devemos andar segundo nossas próprias ideias, ... mas sim seguir as pisadas de Cristo. 
A tarefa de vencer acha-se em nossas próprias mãos, mas não venceremos em nosso próprio nome ou força, pois por nós mesmos não podemos guardar os mandamentos de Deus. O Espírito de Deus tem de ajudar nossas fraquezas. Cristo Se tornou nosso sacrifício e penhor. Tornou-Se pecado por nós, para que nEle pudéssemos tornar-nos a justiça de Deus. Mediante a fé em Seu nome, recebemos dEle a justiça, a qual se torna um princípio vivo em nossa vida. ... Cristo nos atribui Seu caráter sem pecado, apresentando-nos ao Pai em Sua própria pureza (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 299).

Os que não querem cair presa dos enganos de Satanás, devem guardar bem as vias de acesso à alma; devem-se esquivar de ler, ver ou ouvir tudo quanto sugira pensamentos impuros. Não devem permitir que a mente se demore ao acaso em cada assunto que o inimigo das almas possa sugerir. O coração deve ser fielmente guardado, pois de outra maneira os males externos despertarão os internos, e a alma vagará em trevas. 
Tereis de tornar-vos fiéis sentinela sobre os olhos, ouvidos, e vossos sentidos todos, se quereis controlar vossa mente e impedir que pensamentos vãos e corruptos vos manchem a alma. O poder da graça, unicamente, pode realizar esta importante obra (Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 228, 229). 

Muitos compreendem sua impotência; anelam aquela vida espiritual que lhes trará harmonia com Deus, e estão-se esforçando por obtê-la. Mas em vão. Em desespero, clamam: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Rom. 7:24. Que essas almas abatidas, em luta, olhem para o alto. O Salvador inclina-Se sobre a aquisição de Seu sangue, dizendo com inexprimível ternura
e piedade: "Queres ficar são?" João 5:6. Manda-vos levantar em saúde e paz. Não espereis sentir que estais são. Crede na palavra do Salvador. Ponde vossa vontade do lado de Cristo. Determinai servi-Lo, e agindo em obediência a Sua palavra, recebereis forças. Seja qual for a má prática, a paixão dominante que, devido a longa condescendência, prende tanto a alma como o corpo, Cristo é capaz de libertar, e anseia fazê-lo. Ele comunicará vida aos seres "mortos em ofensas". Efés. 2:1. Porá em liberdade o cativo, preso por fraqueza e infortúnio e pelas cadeias do pecado (A Ciência do Bom Viver, p. 84, 85).

Sexta-feira, 24 de novembro: Estudo adicional


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