sábado, 4 de novembro de 2017

4º TRIMESTRE - LIÇÃO 6 - 4 A 10 DE NOVEMBRO - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017


 Verso para Memorizar:
 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:1, 2).


Sábado à tarde, 4 de novembro

Quando Cristo viu que nenhum ser humano seria capaz de interceder pelo homem, Ele próprio entrou no cerrado conflito e batalhou com Satanás. O Unigênito de Deus era o único que podia libertar aqueles que pelo pecado de Adão haviam sido subjugados ao maligno.
O Filho de Deus concedeu a Satanás toda oportunidade de tentar suas artimanhas nEle. O inimigo havia tentado os anjos no Céu, e posteriormente o primeiro Adão. Adão caiu, e Satanás julgava que poderia obter êxito em enganar a Cristo após este ter assumido a humanidade. Toda a hoste caída considerava ser esta situação uma oportunidade de obter a supremacia sobre Cristo. Haviam ansiado por uma oportunidade para revelar sua inimizade para com Deus. Quando os lábios de Cristo foram selados na morte, Satanás e seus anjos imaginaram que haviam obtido a vitória. ...
Na luta de morte, o Filho de Deus podia somente confiar em Seu Pai celestial; tudo foi suportado pela fé. Ele próprio foi um resgate, um dom, dado para a libertação dos cativos. Por seu próprio braço Ele trouxe salvação aos filhos dos homens, mas a que custo para Si mesmo! (Cristo Triunfante [MM 2002], p. 3, 4)

Quando Deus perdoa ao pecador, anula o castigo que ele merece e o trata como se não tivesse pecado, recebe-o no favor divino e o justifica em virtude dos méritos da justiça de Cristo. O pecador só pode ser justificado mediante a fé no sacrifício expiatório feito pelo amado Filho de Deus, que Se tornou um sacrifício pelos pecados do mundo culpado. Ninguém pode ser justificado por quaisquer obras próprias. Só pode ser liberto da culpa do pecado, da condenação da lei, da pena da transgressão, pela virtude do sofrimento, morte e ressurreição de Cristo. A fé é a condição única de obter a justificação, e a fé abrange não só a crença mas também a confiança. [...]
A fé que é para salvação não é uma fé casual, não é o mero assentimento do intelecto, é a crença arraigada no coração, que abraça a Cristo como Salvador pessoal, com a certeza de que Ele pode salvar perfeitamente aos que por Ele se chegam a Deus. Crer que Ele salve a outros, mas não vos salvará a vós, não é fé genuína; mas quando a alma se apóia em Cristo como a única esperança de salvação, então se manifesta fé genuína. Esta fé leva seu possuidor a colocar em Cristo todas as afeições da alma; seu entendimento fica sob o controle do Espírito Santo, e seu caráter é moldado segundo a semelhança divina. Sua fé não é uma fé morta, mas sim que opera por amor, e o leva a contemplar a formosura de Cristo, e a tornar-se semelhante ao caráter divino (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 389, 391).

Haverá paz, paz constante a fluir para a pessoa, pois o descanso se encontra na perfeita submissão a Jesus Cristo. A obediência à vontade de Deus encontra o descanso. O discípulo que segue os passos mansos e humildes do Redentor encontra descanso que o mundo não pode dar, nem pode tirar. "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti" (Isa. 26:3; Mente, Caráter e Personalidade, v. 3, p. 802).

Domingo, 5 de novembro: Justificado pela fé

Deus será para nós tudo quanto Lhe permitirmos ser. Nossas orações fracas, com coração dividido, não nos trarão resposta do Céu. Oh, necessitamos insistir em nossas petições! Pedi com fé, esperai com fé, recebei com fé, regozijai-vos na esperança, pois todo aquele que busca encontra. Penetrai genuinamente no assunto. Buscai a Deus de todo o coração. O povo põe a alma e diligência em tudo quanto empreende, quanto às coisas temporais, até que seus esforços sejam coroados de êxito. Com intensa seriedade aprendei a ocupação de buscar as ricas bênçãos que Deus prometeu, e com perseverante e determinado esforço obtereis Sua luz e verdade e preciosa graça. 
Clamai a Deus em sinceridade, com fome de alma. Lutai com os poderes celestes até que alcanceis a vitória. Ponde todo o vosso ser nas mãos do Senhor, alma, corpo e espírito, e decidi ser instrumentos vivos, consagrados Seus, movidos por Sua vontade, regidos por Sua mente, possuídos por Seu Espírito (Nossa Alta Vocação [MM 1962, p. 126, 127]). 

Devemos nesta vida enfrentar terríveis provas e fazer grandes sacrifícios, mas a paz de Cristo é a recompensa. Tem havido tão pouca abnegação, tão pouco sofrimento por amor a Cristo, que a cruz é quase inteiramente esquecida. Devemos ser co-participantes de Cristo em Seus sofrimentos, se quisermos sentar-nos em triunfo com Ele em Seu trono. Enquanto preferirmos o caminho fácil da condescendência própria, e nos amedrontarmos com a abnegação, nunca se afirmará a nossa fé, e não poderemos conhecer a paz de Jesus nem a alegria que provêm do sentimento da vitória. Os mais exaltados daquela multidão de resgatados que estão em pé diante do trono de Deus e do Cordeiro, vestidos de branco, conhecem a luta necessária para vencer, pois vieram de grande tribulação. Aqueles que se renderam às circunstâncias em vez de empenhar-se neste conflito, não saberão como ficar em pé naquele dia em que haverá angústia em toda alma, e, ainda que Noé, Jó e Daniel estivessem na Terra, não poderiam salvar nem filho nem filha, pois cada um deve livrar sua alma por sua própria justiça. [...]
Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos; devemos possuí-la, ou desfaleceremos e fracassaremos no dia da prova. As trevas que hão de cair em nosso caminho não deverão desanimar-nos nem levar-nos ao desespero. É o véu com que Deus cobre Sua glória, ao vir Ele para comunicar Suas ricas bênçãos. Deveríamos saber isso por nossa experiência passada. No dia em que Deus tiver uma contenda com o Seu povo, essa experiência será uma fonte de conforto e esperança (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 215). 

A paciência sob as provas nos guardará de dizer e fazer aquilo que nos prejudique a alma e aos que se acham ao nosso redor. Sejam nossas provações quais forem, coisa alguma nos pode causar sério dano, caso exerçais paciência, sejais calmos, não vos irriteis quando em condições difíceis. [... ]
A paciência deve ter sua obra perfeita, ou não podemos estar perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. São-nos designadas tribulações e aflições, e havemos nós de suportá-las com toda a paciência, ou tornaremos tudo amargo por nossos queixumes? O ouro é metido na fornalha a fim de remover-se a escória. Não seremos nós então pacientes diante dos olhos do refinador? Precisamos recusar-nos a imergir num triste e desconsolado estado de espírito, mostrando antes calma confiança em Deus, considerando tudo alegria ao ser permitido que suportemos provas por amor de Cristo (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 68).

Segunda-feira, 6 de novembro: Enquanto ainda pecadores

Não foi porque nós O amássemos primeiro que Cristo nos amou; mas, "sendo nós ainda pecadores" (Rom. 5:8), Ele morreu por nós. Não nos trata segundo os nossos merecimentos. Embora nossos pecados mereçam condenação, Ele não nos condena. Ano após ano, tem lidado com a nossa fraqueza e ignorância, com nossa ingratidão e extravios. Apesar desses desvios, nossa dureza de coração, nossa negligência de Sua santa Palavra, Sua mão ainda se acha estendida para nós.
A graça é um atributo de Deus, exercido para com as indignas criaturas humanas. Não a buscamos, porém ela foi enviada a procurar-nos. Deus Se regozija de conceder-nos Sua graça, não porque somos dignos, mas porque somos tão completamente indignos. Nosso único direito a Sua misericórdia é nossa grande necessidade.
O Senhor Deus, por intermédio de Jesus Cristo, estende o dia todo a mão num convite aos pecadores e caídos. A todos receberá. Dá as boas-vindas a todos. É Sua glória perdoar ao maior dos pecadores. Ele tomará a presa ao valente, libertará o cativo, tirará do fogo o tição. Baixará a áurea cadeia de Sua misericórdia às mais baixas profundezas da ruína humana, e erguerá a degradada alma, contaminada pelo pecado.
Toda criatura humana é objeto de amoroso interesse por parte dAquele que deu a vida a fim de reconduzir os homens a Deus. Almas culpadas e impotentes, sujeitas a ser destruídas pelos ardis e artes de Satanás, são cuidadas como a ovelha do rebanho o é pelo pastor (A Ciência do Bom Viver, p. 161, 162).

Cristo, e Este crucificado, deve tornar-Se o assunto de nossos pensamentos e despertar as mais profundas emoções de nosso coração. Os verdadeiros seguidores de Cristo apreciarão a grande salvação que Ele efetuou por eles; e segui-Lo-ão para onde quer que Ele os conduzir. Considerarão um privilégio levar qualquer fardo que Cristo colocar sobre eles. É só pela cruz que podemos avaliar o valor do ser humano. O valor dos homens por quem Cristo morreu é tal que o Pai ficou satisfeito com o preço infinito que pagou pela salvação do homem ao entregar o próprio Filho para morrer por sua redenção. Que sabedoria, misericórdia e amor em sua plenitude são aí manifestados! O valor do homem só é conhecido indo ao Calvário. No mistério da cruz de Cristo podemos fazer uma estimativa do homem (Exaltai-O, p. 277).

Os olhos de Adão e Eva foram realmente abertos, mas para quê? Para verem sua própria vergonha e ruína, para descobrirem que as vestes de brilho celestial que haviam constituído sua proteção não mais estariam ao seu redor por muito tempo como sua salvaguarda. Seus olhos foram abertos para ver que a nudez era o fruto da transgressão. Ao ouvirem a voz de Deus no jardim, esconderam-se dEle; pois previram aquilo que até sua queda não haviam conhecido - a condenação de Deus. [...]
Deus declarou que o único meio seguro consiste na inteira obediência a todas as Suas palavras. Não devemos seguir a experiência de provar o caminho do maligno, com todos os seus resultados. Isto trará debilidade por meio da desobediência. O plano de Deus era dar ao homem clara percepção em toda a sua obra (Vidas que Falam, p. 15).

Terça-feira, 7 de novembro: Morte por meio do pecado

O Céu encheu-se de tristeza quando se compreendeu que o homem estava perdido, que o mundo que Deus criara deveria encher-se de mortais condenados à miséria, enfermidade e morte, e não haveria um meio de livramento para o transgressor. A família inteira de Adão deveria morrer. Vi o adorável Jesus e contemplei uma expressão de simpatia e tristeza em Seu rosto. Logo eu O vi aproximar-Se da luz extraordinariamente brilhante que cercava o Pai. Disse meu anjo assistente: Ele está em conversa íntima com o Pai. A ansiedade dos anjos parecia ser intensa, enquanto Jesus Se comunicava com Seu Pai. Três vezes foi encerrado pela luz gloriosa que havia em redor do Pai; na terceira vez, Ele veio de Seu Pai, e podia ser visto. Seu semblante estava calmo, livre de toda perplexidade e inquietação, e resplandecia de benevolência e amabilidade, tais como não podem exprimir as palavras. Fez então saber ao exército angelical que um meio de livramento fora estabelecido para o homem perdido. Dissera-lhes que estivera a pleitear com Seu Pai, oferecera-Se para dar Sua vida como resgate e tomar sobre Si a sentença de morte, a fim de que por meio dEle o homem pudesse encontrar perdão; que, pelos méritos de Seu sangue, e obediência à lei divina, ele poderia ter o favor de Deus, e ser trazido para o belo jardim e comer do fruto da árvore da vida (Primeiros Escritos, p. 149).

Temos um Salvador que vive. Ele não está no sepulcro novo de José; ressuscitou dentre os mortos e ascendeu ao alto como Substituto e Penhor de toda pessoa crente. "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. O pecador é justificado pelos méritos de Jesus, e isto é o reconhecimento de Deus da perfeição do resgate pago pelo homem. Que Cristo foi obediente até à morte na cruz é uma garantia da aceitação do pecador penitente, pelo Pai. Permitiremos, então, que nós mesmos tenhamos uma experiência vacilante, de duvidar e crer, de crer e duvidar? Jesus é a garantia de nossa aceitação por Deus. Alcançamos favor perante Deus, não em virtude de algum mérito em nós mesmos, mas devido a nossa fé no "Senhor, Justiça Nossa".
Jesus está em pé no Santo dos Santos, para comparecer agora na presença de Deus por nós. Ali, Ele não cessa de apresentar Seu povo, momento após momento, perfeito nEle. No entanto, por sermos assim representados perante o Pai, não devemos imaginar que podemos abusar de Sua misericórdia, tornando-nos descuidados, indiferentes e comodistas. Cristo não é o ministro do pecado. Somos perfeitos nEle, aceitos no Amado, unicamente se permanecemos nEle pela fé.
Nunca podemos alcançar a perfeição por nossas próprias boas obras. A pessoa que vê a Jesus pela fé, rejeita sua própria justiça. Encara a si mesma como incompleta, seu arrependimento como insuficiente, sua mais forte fé como sendo apenas debilidade, seu mais custoso sacrifício como escasso, e se prostra com humildade ao pé da cruz. Mas uma voz lhe fala dos oráculos da Palavra de Deus.
Com estupefação ela ouve a mensagem: "NEle estais aperfeiçoados." Agora tudo está em paz nessa pessoa. Não precisa mais esforçar-se para encontrar algum merecimento em si mesma, alguma ação meritória pela qual alcance o favor de Deus (Fé e Obras, p. 107, 108).

O milagre que Cristo estava prestes a realizar, em ressuscitar a Lázaro dos mortos, representaria a ressurreição de todos os justos mortos. Por Suas palavras e obras, declarou-Se o Autor da ressurreição. Aquele que estava, Ele próprio, prestes a morrer na cruz, retinha as chaves da morte, vencedor do sepulcro, e afirmou Seu direito e poder de dar vida eterna (O Desejado de Todas as Nações, p. 532).

Quarta-feira, 8 de novembro: De Adão a Moisés

Em consequência do pecado de Adão, a morte passou a toda a raça humana. Todos semelhantemente descem ao sepulcro. E, pelas providências do plano da salvação, todos devem ressurgir da sepultura. "Há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos" (Atos 24:15); "assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo." I Cor. 15:22. Uma distinção, porém, se faz entre as duas classes que ressuscitam. "Todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação." João 5:28 e 29. Os que foram "tidos por dignos" da ressurreição da vida, são "bem-aventurados e santos". "Sobre estes não tem poder a segunda morte." Apoc. 20:6. Os que, porém, não alcançaram o perdão, mediante o arrependimento e a fé, devem receber a pena da transgressão: "o salário do pecado". Sofrem castigo, que varia em duração e intensidade, "segundo suas obras", mas que finalmente termina com a segunda morte. Visto ser impossível para Deus, de modo coerente com a Sua justiça e misericórdia salvar o pecador em seus pecados, Ele o despoja da existência, que perdeu por suas transgressões, e da qual se mostrou indigno. Diz um escritor inspirado: "Ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá." Sal. 37:10. E outro declara: "E serão como se nunca tivessem sido." Obad. 16.
Cobertos de infâmia, mergulham, sem esperança, no olvido eterno.
Assim se porá termo ao pecado, juntamente com toda a desgraça e ruína que dele resultaram (O Grande Conflito, p. 544, 545). 

A morte entrou no mundo devido à transgressão. Mas Cristo deu Sua vida para que o homem tivesse outra oportunidade. Não morreu Ele na cruz para abolir a lei de Deus, mas para garantir ao homem uma segunda prova. Não morreu para tornar o pecado um atributo imortal; morreu para garantir o direito de destruir aquele que tinha o império da morte, isto é, o diabo. Sofreu toda a penalidade de uma lei quebrada pelo mundo todo. Fê-lo, não para que o homem pudesse continuar na transgressão, mas para que eles pudessem voltar à sua lealdade e guardar os mandamentos de Deus, e a Sua lei como a menina de seus olhos (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélico, p. 134).

Satanás exultou de ter conseguido fazer com que Moisés pecasse contra Deus. Por causa dessa transgressão, Moisés ficou sob o domínio da morte. Se ele tivesse continuado fiel e sua vida não tivesse sido manchada com essa transgressão, ao não dar a Deus a glória de trazer água da rocha, ele teria entrado na terra prometida e teria sido trasladado para o Céu sem ver a morte (Spiritual Gifts, v. 4A, p. 57).

A obra da redenção será completa. Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus. A Terra, o próprio campo que Satanás reclama como seu, será não apenas redimida, mas exaltada. Nosso pequenino mundo, sob a maldição do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. Aqui, onde o Filho de Deus habitou na humanidade; onde o Rei da Glória viveu e sofreu e morreu - aqui, quando Ele houver feito novas todas as coisas, será o tabernáculo de Deus com os homens, "com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus". Apoc. 21:4. E através dos séculos infindos, enquanto os remidos andam na luz do Senhor, hão de louvá-Lo por Seu inefável Dom - EMANUEL,"DEUS CONOSCO" (O Desejado de Todas as Nações, p. 26).

Quinta-feira, 9 de novembro: Jesus, o segundo Adão

No momento em que a obra das mãos de Deus recusou obedecer às leis do reino de Deus, nesse próprio instante ele se tornou desleal ao governo de Deus e se fez inteiramente indigno de todas as bênçãos com as quais Deus o havia favorecido.
Esta foi a posição da raça humana depois que o homem se divorciou de Deus pela transgressão. Então ele não tinha mais direito a uma inspiração de ar, a um raio da luz do Sol ou a uma partícula de alimento. E a razão de o homem não ter sido destruído era que Deus o amou de tal maneira que deu o Seu Filho amado para que sofresse a penalidade da transgressão dele. Cristo Se prontificou a tornar-Se o penhor e substituto do homem, para que este, por meio de graça sem igual, tivesse outra prova - uma segunda oportunidade - tendo a experiência de Adão e Eva como advertência para não transgredir a lei de Deus como eles o fizeram. E, visto que o homem desfruta as bênçãos de Deus na dádiva da luz do Sol e na dádiva do alimento, deve haver da parte do homem um respeito diante de Deus em grato reconhecimento de que todas as coisas provêm dEle. Tudo que Lhe é prestado como retribuição é somente o que Lhe pertence por ser o Doador (Fé e Obras, p. 21, 22).

 Filho de Deus colocou-Se em lugar do pecador, e passou pelo terreno em que Satanás caiu, e suportou a tentação no deserto, a qual era cem vezes mais forte do que aquilo que já incidiu ou virá a incidir sobre o ser humano. Jesus resistiu às tentações de Satanás do mesmo modo que toda alma tentada pode resistir: chamando-lhe a atenção para o relato inspirado e dizendo: "Está escrito."
Cristo venceu as tentações de Satanás como homem. Toda pessoa pode vencer como Cristo venceu. Ele humilhou-Se por causa de nós. Foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança. Remiu o ignominioso fracasso e queda de Adão, e foi vitorioso, demonstrando assim a todos os mundos não caídos, e à humanidade decaída, que o homem podia guardar os mandamentos de Deus pelo poder divino que lhe é concedido pelo Céu. Jesus, o Filho de Deus, humilhou-Se por causa de nós, suportou a tentação por nós, venceu em nosso favor para mostrar-nos como podemos ser vitoriosos. Ele ligou assim os Seus interesses com a humanidade pelos laços mais íntimos e deu a positiva certeza de que não seremos tentados além das nossas forças, pois juntamente com a tentação proverá livramento (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 136, 137).

Sexta-feira, 10 de novembro: Estudo adicional


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