sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 7 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 A semente “que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lc 8:15).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 10 de fevereiro

Tudo que o homem recebe da generosidade de Deus, pertence ainda a Deus. O que quer que Deus tenha outorgado dentre as coisas valiosas e belas da Terra, é colocado nas mãos dos homens para os provar - a fim de sondar a profundidade de seu amor para com Ele e sua apreciação de Seus favores. Quer sejam tesouros de riqueza ou de intelecto, devem ser postos como sacrifício voluntário aos pés de Jesus, dizendo ao mesmo tempo o doador, como Davi: "Tudo vem de Ti, e da Tua mão To damos" (I Crôn. 29:14; Patriarcas e Profetas, p. 753).

Deus requer que todo pastor alcance o padrão, que se apresente aprovado diante de Deus, “como obreiro que não tem de que se envergonhar”. 2 Timóteo 2:15. Se eles se recusarem a essa disciplina estrita, Deus os recusará e selecionará homens que não descansarão até estarem completamente “preparados para toda a boa obra”. Tito 3:1. Nosso coração é naturalmente pecaminoso e indolente no serviço de Cristo. Necessitamos estar constantemente prevenidos ou fracassaremos em suportar as dificuldades como bons soldados de Cristo. Não sentiremos a necessidade de dirigir vigorosos golpes contra os pecados que nos rodeiam, mas prontamente aceitaremos as sugestões de Satanás, e ergueremos um estandarte para nós mesmos em lugar do puro e exaltado estandarte que Deus levantou por nós (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 710). 

O "coração honesto e bom" (Luc. 8:15), do qual fala a parábola, não é um coração sem pecado, pois o evangelho deve ser pregado aos perdidos. Cristo disse: "Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores." Mar. 2:17. Quem se rende à convicção do Espírito Santo é o que tem coração honesto. Reconhece sua culpa e sente-se necessitado da misericórdia e do amor de Deus. Tem desejo sincero de conhecer a verdade para obedecer-lhe. O bom coração é um coração crente, que deposita fé na Palavra de Deus. É impossível receber a Palavra sem fé. "Porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é galardoador dos que O buscam." (Heb. 11:6; Parábolas de Jesus, p. 58, 59).

Ao falar Jesus do novo coração, refere-Se Ele à mente, à vida, ao ser todo. Ter uma mudança de coração é retirar as afeições do mundo, e uni-las a Cristo. Ter um coração novo é possuir nova mente, novos propósitos, motivos novos. Qual é o sinal de um coração novo? — A vida transformada. Há um morrer dia a dia, hora a hora, para o egoísmo e o orgulho.
Alguns cometem grande erro ao supor que professar uma religião elevada substituirá o verdadeiro serviço. Mas a religião que não é prática, não é verdadeira. A verdadeira conversão nos torna estritamente honestos em nosso relacionamento com os semelhantes. Torna-nos fiéis em nosso trabalho diário. Todo sincero seguidor de Cristo demonstrará que a religião bíblica o habilita a usar seus talentos no serviço do Mestre (Mensagens aos Jovens, p. 72).

Os princípios, a justiça e a honestidade sempre devem ser acalentados. A honestidade não permanecerá onde se abriga a astúcia. Elas jamais estarão de acordo; uma é de Baal, a outra é de Deus. O Mestre requer que Seus servos sejam nobres nos intuitos e ações. Toda cobiça e avareza precisam ser vencidas. Os que escolhem a honestidade como sua companheira, introduzi-la-ão em todos os seus atos. Para uma grande classe, tais homens não são agradáveis, mas para Deus eles são belos (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 607).

Domingo, 11 de fevereiro: Uma questão de honestidade

São as raposinhas que destroem a vinha; as pequeninas negligências, as pequeninas deficiências, as desonestidades pequeninas, os pequeninos desvios do princípio, é o que cega a mente e a separa de Deus.
São as pequeninas coisas da vida que desenvolvem o espírito e determinam o caráter. Os que negligenciam as coisas pequeninas não estarão preparados para suportar as provas severas, quando lhes sobrevierem. Lembrai-vos de que a formação do caráter não se conclui antes que termine a vida. Cada dia é colocado na estrutura um tijolo, bom ou mau. Vós estais construindo, ou fora do prumo ou com a exatidão e correção que hão de formar um lindo templo para Deus. Portanto, ao cogitar em fazer grandes coisas, não negligencieis as pequeninas oportunidades que vos vêm dia a dia. Quem negligencia as coisas pequenas, e no entanto se lisonjeia de estar pronto para realizar coisas maravilhosas pelo Mestre, esse está em perigo de fracassar totalmente. A vida se compõe, não de grandes sacrifícios e realizações maravilhosas, mas de coisinhas (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 231). 

Muitos há que menosprezam os pequenos acontecimentos da vida, os pequeninos atos que devem ser executados dia a dia; estes, porém, não devem ser estimados em pouco, pois cada ação influi para benefício ou para dano de alguém. ...
É unicamente o agir em harmonia com os princípios da Palavra de Deus nos pequeninos tratos da vida, que nos coloca do lado do direito. Somos provados e experimentados por estas pequenas ocorrências, e nosso caráter será estimado segundo for a nossa obra. 
É a atenção conscienciosa ao que o mundo chama coisas pequenas, que faz a grande beleza e o êxito da vida (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 223, 224).

A devolução do dízimo era apenas uma parte do plano de Deus para o sustento de Seu trabalho. Numerosas dádivas e ofertas foram divinamente especificadas. Sob o sistema judaico, o povo era ensinado a cultivar o espírito de liberalidade, tanto em sustentar a causa de Deus como em socorrer os necessitados. Para ocasiões especiais havia ofertas voluntárias. Na colheita e na vindima, as primícias dos frutos do campo - grãos, vinho e óleo - eram consagrados como oferta ao Senhor. Os respigos e os cantos do campo eram reservados para o pobre. As primícias da lã, quando o rebanho era tosquiado, do grão, quando era malhado o trigo, eram postos de parte para Deus. De igual forma, os primogênitos de todos os animais; e o preço de resgate era pago pelo filho primogênito. As primícias deviam ser apresentadas perante o Senhor no santuário, e eram então dedicadas ao uso dos sacerdotes.
Por este sistema de beneficência, o Senhor procurava ensinar a Israel que em tudo devia Ele ser o primeiro. Assim era-lhes feito lembrar que Deus era o proprietário de seus campos, rebanhos de ovelhas e de gado; que era Ele quem enviava o sol e a chuva para que a seara se desenvolvesse e amadurecesse. Tudo que possuíam era dEle; eles eram apenas mordomos de Seus bens (Atos dos Apóstolos, p. 337).

O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros do evangelho em seu trabalho. Durante longo tempo, o Senhor tem sido roubado, porque há pessoas que não compreendem ser o dízimo a porção que Deus reserva para Si. Alguns se têm sentido insatisfeitos, e afirmado: “Não devolverei mais o dízimo; pois não confio na maneira como as coisas estão sendo dirigidas na sede da obra.” Roubará, porém, a Deus, por pensar que a direção da obra não é correta? Apresente sua queixa franca e abertamente, no devido espírito, e às pessoas competentes. Solicite em suas petições que as coisas sejam corrigidas e colocadas em ordem; mas não se retire da obra de Deus, nem se demonstre infiel porque outros não estejam fazendo o que é correto (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 249).

Segunda-feira, 12 de fevereiro: Vida de fé

A prova de Abraão foi a mais dura que pudesse sobrevir a um ser humano. Houvesse ele falhado nisso, e nunca haveria sido registrado como pai dos fiéis. ... A lição foi dada para resplandecer através dos séculos a fim de aprendermos que não há coisa alguma preciosa demais para darmos a Deus. É quando consideramos todo dom como sendo do Senhor, para ser empregado em Seu serviço, que asseguramos a bênção celeste. Devolvei a Deus os bens que vos confiou, e mais vos será concedido. Guardai para vós mesmos esses bens, e não recebereis nenhuma recompensa nesta vida, e perdereis a recompensa da vida por vir. [...] Muitos há que nunca fizeram uma entrega sem reservas de si mesmos a Deus. Não têm justa idéia do infinito sacrifício feito por Deus para salvar um mundo arruinado. Caso Deus lhes falasse como falou a Abraão, não estariam suficientemente relacionados com Sua voz para reconhecer que Ele os estava convidando a fazer um sacrifício a fim de provar a profundidade de seu amor e a sinceridade de sua fé. A mancha da praga do egoísmo é tão contagiosa como a lepra. Os que entram nas cortes celestes precisam estar purificados de todo vestígio dessa praga. [...] (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 187).

Os cristãos professos se deixam ficar demasiadamente próximo das baixadas da Terra. Seus olhos são treinados para ver somente as coisas comuns, e sua mente se demora nas coisas que os olhos contemplam. Sua experiência religiosa é muitas vezes superficial e insatisfatória, e suas palavras são frívolas e sem valor. Como podem tais pessoas refletir a imagem de Cristo? Como podem irradiar os brilhantes raios do Sol da justiça para todos os lugares escuros da Terra? Ser cristão é ser semelhante a Cristo (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1223).

A fé é a confiança em Deus, ou seja, a crença de que Ele nos ama e conhece perfeitamente o que é para o nosso bem. Assim ela nos leva a escolher o Seu caminho em vez de o nosso próprio. Em lugar da nossa ignorância, ela aceita a Sua sabedoria; em lugar de nossa fraqueza, aceita a Sua força; em lugar de nossa pecaminosidade, Sua justiça. Nossa vida e nós mesmos somos já Seus; a fé reconhece essa posse e aceita as bênçãos dela. A verdade, correção e pureza, têm sido designadas como segredos do êxito da vida. É a fé que nos põe na posse destes princípios.
Todo o bom impulso ou aspiração é um dom de Deus; a fé recebe de Deus aquela vida que, somente, pode produzir o verdadeiro crescimento e eficiência (Educação, p. 253).

Devemos fazer tudo que pudermos, de nossa parte, para combater o bom combate da fé. Devemos lutar, labutar e esforçar-nos por entrar pela porta estreita. Sempre devemos pôr o Senhor diante de nós. Com mãos limpas, com coração puro, temos de procurar honrar a Deus em todos os nossos caminhos. Foi-nos provido auxílio nAquele que é poderoso para salvar. O espírito de verdade e luz nos vivificará e renovará por suas misteriosas atuações; pois todo o nosso progresso espiritual vem de Deus, e não de nós mesmos. O verdadeiro obreiro terá poder divino para ajudá-lo, mas o ocioso não será sustentado pelo Espírito de Deus.
Em certo sentido somos deixados na dependência de nossas próprias energias; devemos procurar diligentemente ser zelosos e arrepender-nos, limpar as mãos e purificar o coração de toda contaminação; devemos alcançar a norma mais elevada, crendo que Deus nos ajudará em nossos esforços. Precisamos buscar, se queremos achar, e buscar com fé; temos de bater, para que nos seja aberta a porta. A Bíblia ensina que tudo quanto se relaciona com  nossa salvação depende de nossa própria conduta. Se perecermos, a responsabilidade recairá inteiramente sobre nós mesmos. Tendo sido feita a provisão e se aceitarmos as condições de Deus, podemos tomar posse da vida eterna. Temos de ir a Cristo com fé, temos de ser diligentes e confirmar a nossa vocação e eleição (Fé e Obras, p. 48).

Terça-feira, 13 de fevereiro: Uma declaração de fé

Deve-se explicar bem como exercer a fé. Para toda promessa de Deus há condições. Se estamos dispostos a fazer a Sua vontade, toda a Sua força é nossa. Qualquer dom que Ele prometa, está na própria promessa. "A semente é a Palavra de Deus." Luc. 8:11. Tão certo como o carvalho está no seu fruto, o dom de Deus está em Sua promessa. Se recebemos a promessa, temos o dom.
A fé que nos habilita a receber os dons de Deus é em si mesma um dom, do qual certa medida é comunicada a todo ser humano. Ela cresce quando exercitada no apropriar-se da Palavra de Deus. A fim de fortalecer a fé devemos frequentemente trazê-la em contato com a Palavra (Educação, p. 253, 254).

Da confiança no poder divino advém a paz. Logo que a alma resolve agir de acordo com a luz dada, dá o Espírito Santo mais luz e força. A graça do Espírito é suprida para cooperar com a resolução da alma, mas não é um substituto do exercício individual da fé. O êxito na vida cristã depende da apropriação da luz dada por Deus. Não é a abundância de luz e de evidências que torna a alma liberta em Cristo; é o despertar das faculdades, a vontade e as energias da alma para clamar sinceramente: "Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade" (Mar. 9:24; Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 518).

Com profunda gratidão [Jacó] repetiu a promessa de que a presença de Deus seria com ele; e então fez este voto solene: "Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestidos para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus; e esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo." Gên. 28:20-22.
Jacó não estava aqui a fazer um contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, e este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus. Jacó entendia que Deus tinha direitos sobre ele, os quais ele devia reconhecer, e que os sinais especiais do favor divino a ele concedidos exigiam retribuição. Assim, toda a bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao Autor de todas as nossas vantagens. O cristão deve muitas vezes rever sua vida passada, e relembrar com gratidão os preciosos livramentos que Deus operou em favor dele, amparando-o na provação, abrindo caminho diante dele quando tudo parecia escuro e vedado, refrigerando-o quando pronto a desfalecer. Deve reconhecê-los todos como provas do cuidado vigilante dos anjos celestiais. Em vista destas bênçãos inumeráveis, deve muitas vezes perguntar, com coração submisso e grato: "Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?" (Sal. 116:12; Patriarcas e Profetas, p. 187).

Quarta-feira, 14 de fevereiro: Dízimo honesto: santo ao Senhor

Aquele que dá ao homem a capacidade de adquirir riqueza, deu, juntamente com esse dom, uma obrigação. De tudo que adquirimos Ele exige determinada porção. O dízimo é do Senhor. "Todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, ... as dízimas de vacas e ovelhas, ... santas são ao Senhor." Lev. 27:30 e 32. O voto feito por Jacó em Betel mostra a extensão da obrigação. "De tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo", disse ele. Gên. 28:22.
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro" (Mal. 3:10), é a ordem de Deus. Não se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples honestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe devolvamos aquilo que é Seu. [...]
Não somos senão mordomos, e do desempenho de nossa obrigação para com Deus e o homem, depende tanto o bem-estar de nossos semelhantes como nosso próprio destino nesta vida e na vindoura (Educação, p. 138, 139).

Mas o sistema dos dízimos não se originou com os hebreus. Desde os primitivos tempos o Senhor reivindicava como Seu o dízimo; e tal reivindicação era reconhecida e honrada. Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, sacerdote do altíssimo Deus. Gên. 14:20. Jacó, quando em Betel, exilado e errante, prometeu ao Senhor: "De tudo quanto me deres, certamente Te darei o dízimo." Gên. 28:22. Quando os israelitas estavam prestes a estabelecer-se como nação, a lei dos dízimos foi confirmada, como um dos estatutos divinamente ordenados, da obediência ao qual dependia a sua prosperidade.
O sistema dos dízimos e ofertas destinava-se a impressionar a mente dos homens com uma grande verdade - verdade de que Deus é a fonte de toda bênção a Suas criaturas, e de que a Ele é devida a gratidão do homem pelas boas dádivas de Sua providência (Patriarcas e Profetas, p. 525).

Os israelitas eram ensinados a consagrar ao serviço do santuário o dízimo de toda renda. Além disso deviam trazer ofertas expiatórias, ofertas voluntárias e ofertas de gratidão. Esses eram os meios para sustentar o ministério do evangelho naquele tempo. Deus não espera menos de nós do que do povo antigamente. A grande obra da salvação precisa ser levada avante. Pelo dízimo, ofertas e dádivas fez Ele provisão para esta obra. Desse modo pretende seja sustentada a pregação do evangelho. Reclama o dízimo como Sua propriedade, e o mesmo deveria ser sempre considerado uma reserva sagrada a ser depositada no Seu tesouro para o benefício de Sua causa. Pede também nossas ofertas voluntárias e dádivas de gratidão. Tudo deve ser consagrado para enviar o evangelho às partes mais remotas da Terra (Parábolas de Jesus, p. 300)

Deus tem direito sobre nós e tudo o que temos. Seu direito está acima de qualquer outro. E, em reconhecimento desse direito, ordena que Lhe demos uma parte proporcional fixa de tudo o que Ele nos dá. Essa parte específica é o dízimo. Sob a direção do Senhor, foi-Lhe consagrado nos tempos mais remotos. [...]
Reclama o dízimo como Seu, e este deve ser sempre considerado uma reserva sagrada, a ser colocada no Seu tesouro para o bem de Sua causa, para o avanço de Sua obra, para enviar Seus mensageiros às partes mais distantes da Terra (Conselhos sobre Mordomia, p. 71).

Quinta-feira, 15 de fevereiro: Reavivamento, reforma e dízimo

Ao retornar da Pérsia, Neemias soube da ousada profanação, e tomou de pronto medidas para expulsar o intruso. "Muito me desagradou", ele declara; "de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara. E, ordenando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali os vasos da casa de Deus, com as ofertas de manjares e o incenso." Nee. 13:8 e 9.
Não somente havia o templo sido profanado, mas as ofertas tinham sido mal empregadas. Isto estava desencorajando a liberalidade do povo. Haviam perdido seu zelo e fervor, e relutavam em pagar o dízimo. A tesouraria da casa do Senhor estava pobremente suprida; muitos dos cantores e outros empregados nos serviços do templo, não recebendo sustento suficiente, haviam deixado a obra de Deus para trabalharem em outras partes.
Neemias pôs mãos à obra para corrigir esses abusos. Reuniu todos os que tinham deixado a obra da casa do Senhor, e os restaurou "no seu posto". Isto inspirou confiança ao povo, e todo o Judá "trouxe os dízimos do grão, e do mosto, e do azeite aos celeiros". Homens "que se tinham achado fiéis" foram feitos "tesoureiros... sobre os celeiros", "e se lhes encarregou a eles a distribuição para seus irmãos" (Nee. 13:11-13; Profetas e Reis, p. 670).

Restituindo a Deus essa parte, testemunharemos nosso apreço por Suas dádivas. Como podemos, pois, reivindicar Suas bênçãos, se retemos o que Lhe pertence? Como podemos esperar que nos confie coisas celestiais, se somos mordomos infiéis das terrenas? Pode ser que nisso esteja o segredo das orações não atendidas.
Em Sua grande misericórdia, porém, o Senhor está pronto a perdoar. [...] (Parábolas de Jesus, p. 144).

Na obra de reforma a ocorrer hoje, há necessidade de homens que, como Esdras e Neemias não obscureçam ou desculpem o pecado, nem se esquivem de vindicar a honra de Deus. Aqueles sobre quem repousa o fardo desta obra, não se sentirão em paz quando o erro é praticado, nem cobrirão o mal com o manto da falsa caridade. Eles se lembrarão que Deus não faz acepção de pessoas, e que a severidade para com uns poucos pode representar misericórdia para com muitos. Lembrar-se-ão também de que o Espírito de Cristo deve ser revelado naquele que repreende o mal.
Em sua obra, Esdras e Neemias se humilharam perante Deus, confessando os seus pecados e os pecados do seu povo, e pleiteando o perdão como se fossem eles os ofensores. Pacientemente labutaram, oraram e sofreram. O que tornou mais difícil a sua obra não foram as hostilidades abertas dos pagãos, mas a oposição secreta de pretensos amigos, que, colocando a sua influência a serviço do mal, aumentaram dez vezes o fardo dos servos de Deus. Esses traidores forneceram os inimigos do Senhor com material para ser usado em sua guerra contra o seu próprio povo. Suas más paixões e rebeldes desejos estavam sempre em conflito com os claros reclamos de Deus (Profetas e Reis, p. 675).

Sexta-feira, 16 de fevereiro: Estudo adicional

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
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