domingo, 4 de fevereiro de 2018

1º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 6 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:1, 2).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 1º Trimestre 2018 - Lição 6 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 3 de fevereiro

As Escrituras fornecem abundante evidência de que é mais seguro unir-se ao Senhor, perdendo o favor e amizade do mundo, do que esperar deste o favor e apoio, esquecidos de nossa dependência de Deus. ...
O Senhor mesmo estabeleceu uma parede de divisão entre as coisas do mundo e as que Ele escolheu fora do mundo, santificando-as para Ele mesmo. O mundo não reconhece essa distinção. ... Mas foi Deus quem fez a separação, e Ele quer que exista. Tanto no Antigo como no Novo Testamento o Senhor ordenou positivamente a Seu povo que fosse separado do mundo, em espírito, nos negócios, na prática; que fosse nação santa, povo particular, para que anunciasse as virtudes dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. O Oriente não está mais longe do Ocidente do que os filhos da luz estão, em costumes, práticas e espírito, dos filhos das trevas. Esta distinção será mais assinalada, mais decidida, ao nos aproximarmos do fim do tempo. [...] (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 305).

"Mas o que se ajunta com o Senhor" - que está estreitamente ligado a Cristo no concerto da graça - "é um mesmo espírito. Fugi da prostituição." I Cor. 6:17 e 18. Não vos de tenhais por um momento para arrazoar. Satanás se regozijaria ao ver-vos vencidos pela tentação. Não pareis para discutir o caso com vossa consciência enfraquecida. Desviai-vos do primeiro passo da transgressão (Conselhos Sobre Saúde, p. 587).

Se jamais houve tempo em que aqueles que professam ser cristãos devessem ser tudo quanto esse nome envolve, esse tempo é agora. Estamos nós seguindo verdadeiramente a Cristo? ... Esta é uma obra individual. Devemos cuidar diligentemente de nossa própria posição e responsabilidade. [...]
Estão os que conhecem a verdade para este tempo ancorados nas doutrinas bíblicas? São nossas armas "Assim diz o Senhor", "Está escrito"? Está nossa âncora firmada para além do véu? Estamos nós individualmente enraizados e fundados na verdade evangélica, de modo que sejamos estabelecidos, fortalecidos e assentados na fé? Somos nós, como aqueles que têm conhecimento dos mistérios de Deus, aqueles a quem Ele confiou os oráculos vivos, leais e fiéis a nossa mordomia? Os que forem verdadeiramente convertidos manifestarão, como missionários de Deus, o que a verdade para eles significa em sua transformadora eficiência e poder santificador.
Se nos achamos carregados dos tesouros da verdade eterna, proclamaremos à Terra agonizante em pecado o que significa possuir o amor santificador e remidor de Cristo na vida. Se estamos verdadeiramente unidos a Cristo, é porque a verdade tomou posse de nós. [...] (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 125).

Domingo, 4 de fevereiro: Fidelidade

[...] solene responsabilidade que repousa sobre os que são designados como vigias da igreja, mordomos dos mistérios de Deus. Eles devem ocupar a posição de sentinelas nos muros de Sião, para fazer soar o alarme à aproximação do inimigo. Se, por qualquer razão, seus sentidos espirituais ficam tão entorpecidos que são incapazes de discernir o perigo, e devido à sua falta em não dar a advertência o povo perece, Deus requererá de suas mãos o sangue dos que se perdem.
Têm as sentinelas sobre os muros de Sião o privilégio de viver tão perto de Deus, e ser tão susceptíveis às impressões de Seu Espírito, que Ele possa operar por meio deles, para avisar os pecadores do perigo que correm, indicando-lhes o lugar de segurança. Escolhidos por Deus, selados com o sangue da consagração, eles devem salvar homens e mulheres da destruição iminente. Cumpre-lhes advertir fielmente seus semelhantes do infalível resultado da transgressão, bem como fielmente salvaguardar os interesses da igreja. Em tempo algum podem eles afrouxar a vigilância. Sua obra requer o exercício de todas as faculdades de seu ser. Sua voz se deve erguer qual sonido de trombeta, nunca fazendo soar uma nota vacilante e incerta. Eles não devem trabalhar por causa do salário, mas por não poderem fazer de outra maneira, visto compreenderem que há um ai sobre eles se deixarem de pregar o evangelho (Obreiros Evangélicos, p. 15).

A respeito da posteridade de Abraão está escrito: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas, vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra." Heb. 11:13. Devemos morar neste mundo como peregrinos e estrangeiros se quisermos alcançar uma pátria "melhor, isto é, a celestial". Heb. 11:16. Aqueles que são filhos de Abraão estarão a procurar a cidade que ele estava, "da qual o artífice e construtor é Deus" (Patriarcas e Profetas, p. 170).

Zacarias bem sabia como fora dado a Abraão um filho em sua velhice, porque ele crera fiel Aquele que prometera. Por um momento, porém, o velho sacerdote volvera os pensamentos para a fraqueza da humanidade. Esqueceu-se de que Deus é capaz de cumprir aquilo que promete. Que contraste entre essa incredulidade, e a fé simples e infantil de Maria, a donzela de Nazaré, cuja resposta ao maravilhoso anúncio do anjo, foi: "Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra." Luc. 1:38.
O nascimento de um filho a Zacarias, como o do filho de Abraão, e o de Maria, visava ensinar uma grande verdade espiritual, verdade que somos tardios em aprender e prontos a esquecer. Somos por nós mesmos incapazes de fazer qualquer bem; mas o que não somos capazes de fazer, o poder de Deus há de operar em toda alma submissa e crente. Por meio da fé foi dado o filho da promessa. Mediante a fé é gerada a vida espiritual, e somos habilitados a realizar as obras da justiça (O Desejado de Todas as Nações, p. 98).

Todos os que penetrarem na cidade de Deus, hão de fazê-lo pela porta estreita - por angustiante esforço, pois "não entrará nela coisa alguma que contamine". Apoc. 21:27. Mas ninguém que tenha caído deve se desesperar. Homens encanecidos, uma vez honrados por Deus, podem ter envilecido suas almas, sacrificando a virtude no altar da luxúria; mas se se arrependem, abandonam o pecado e voltam-se para Deus, há ainda esperança para eles. Aquele que declara: "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apoc. 2:10), faz também o convite: "Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que Se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar." Isa. 55:7. Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. "Eu sararei sua perversão", Ele declara, "Eu voluntariamente os amarei." (Osé. 14:4; Profetas e Reis, p. 84).

Segunda-feira, 5 de fevereiro: Lealdade

As obras dos que têm um amor louco às riquezas tornam evidente ser impossível servir a dois senhores, a Deus e a Mamom. Mostram ao mundo que seu deus é o dinheiro. Prestam homenagem a seu poder, e em todos os intentos e propósitos servem ao mundo. O amor ao dinheiro torna-se uma força dominante, e por sua causa violam a lei de Deus. Podem professar ter a religião de Cristo, mas não amam aos seus princípios nem lhes atendem as admoestações. Dão suas melhores energias ao serviço do mundo, e se prostram diante de Mamom. [...]
Frequentemente se verifica que a mudança da piedade para o mundanismo se efetuou de maneira tão imperceptível pelas astutas insinuações do maligno, que a alma enganada não percebe que abandonou a companhia de Cristo, e é Sua serva apenas no nome (Conselhos Sobre Mordomia, p. 214). 

Os cristãos devem manter-se distintos e separados do mundo, de seu espírito e influências. Deus é perfeitamente capaz de guardar-nos no mundo, mas nós não devemos pertencer ao mundo. O amor de Deus não é incerto e vacilante. Ele vigia sempre sobre Seus filhos com desmedido cuidado. Mas requer submissão integral. "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." Mat. 6:24.
Salomão fora dotado com maravilhosa sabedoria; mas o mundo afastou-o de Deus. Os homens hoje não são mais fortes do que ele o era; são igualmente inclinados a ceder às influências que lhe provocaram a queda. Assim como Deus advertiu Salomão do perigo que o ameaçava, assim adverte Ele hoje a Seus filhos a que não ponham em perigo suas almas pela afinidade com o mundo. "Saí do meio deles", pede Ele, "e apartai-vos, ... não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso". II Cor. 6:17 e 18.
No meio da prosperidade ronda o perigo. Através dos séculos, riquezas e honra sempre têm-se feito seguir do perigo para a humildade e espiritualidade. Não é o copo vazio que se torna difícil de ser transportado; é o copo cheio que precisa ser cuidadosamente equilibrado para ser conduzido. A aflição e adversidade podem causar tristeza, mas é a prosperidade que representa maior perigo para a vida espiritual. A menos que o ser humano esteja em constante submissão à vontade de Deus, a menos que seja santificado pela verdade, a prosperidade fará que ressurja a inclinação natural para a presunção (Profetas e Reis, p. 59, 60).

O universo celeste aguarda instrumentos consagrados por meio dos quais Deus possa comunicar-Se com Seu povo, e por meio dele com o mundo. Deus operará por meio de uma igreja consagrada, cheia de abnegação, e revelará Seu Espírito de maneira visível e gloriosa, especialmente neste tempo, quando Satanás está trabalhando de maneira magistral a fim de enganar as almas, tanto dos ministros como do povo. Se os ministros de Deus cooperarem com Ele, o Senhor estará com eles de maneira assinalada, da mesma forma que estava com Seus discípulos outrora.
Não despertará a igreja para sua responsabilidade? Deus espera para comunicar o Espírito do maior Missionário que o mundo já conheceu aos que trabalharem num espírito de consagração abnegada e pronta ao sacrifício. Quando o povo de Deus receber esse Espírito, deles sairá virtude (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 117).

Terça-feira, 6 de fevereiro: Consciência Limpa

Deus nos ordena encher o espírito com elevados e puros pensamentos. Deseja que meditemos sobre Seu amor e misericórdia, e estudemos Sua maravilhosa obra no grande plano de redenção. Então, nossa percepção da verdade tornar-se-á mais e mais clara, e nosso desejo de pureza de coração e clareza de pensamento mais elevado e mais santo. A alma que descansa na pura atmosfera de santa meditação será transformada pela comunhão com Deus mediante o estudo das Escrituras.
"E dão fruto." Os que, tendo ouvido a Palavra, a guardam, produzirão fruto pela obediência. Recebida na alma, a Palavra de Deus se manifestará em boas obras. O resultado será visto na vida e caráter semelhantes aos de Cristo. Jesus dizia de Si mesmo: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. "Porque não busco a Minha vontade, mas a vontade do Pai, que Me enviou." João 5:30. E a Bíblia diz: "Aquele que diz que está nEle também deve andar como Ele andou." (I João 2:6; Parábolas de Jesus, p. 60).

Deus, o grande governador do Universo, colocou todas as coisas debaixo de lei. A flor minúscula e o carvalho altaneiro, o grão de areia e o poderoso oceano, Sol e aguaceiro, vento e chuva, obedecem todos às leis da natureza. Mas o homem foi colocado sob uma lei superior. Foi-lhe dado um intelecto para ver, e uma consciência para sentir as poderosas reivindicações da grande lei moral de Deus, a expressão do que Ele deseja que Seus filhos sejam.
Deus deu a conhecer tão claramente Sua vontade, que ninguém precisa errar. Deseja que todos tenham correta compreensão de Sua lei, para lhe sentir o poder dos princípios; pois seus interesses eternos se acham aí envolvidos. Aquele que tem a compreensão das reivindicações de vasto alcance da lei de Deus, pode entender alguma coisa da odiosidade do pecado. E quanto mais exaltadas suas idéias quanto às reivindicações divinas, tanto maior será sua gratidão pelo perdão a ele assegurado. [...]
Em suas próprias forças não pode o pecador satisfazer as reivindicações de Deus. Precisa ir em busca de auxílio Àquele que pagou o resgate por ele. [...] (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 132).

Deus a Si mesmo Se deu para morrer por nós, a fim de que pudesse purificar-nos de toda iniquidade. O Senhor levará avante essa obra de perfeição para nós se consentirmos em ser dominados por Ele. Leva avante essa obra para nosso bem e para a glória de Seu próprio nome (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 201).

Quarta-feira, 7 de fevereiro: Obediência

A razão por que muitos nesta época não fazem maiores progressos na vida religiosa é interpretarem a vontade divina como sendo apenas o que eles gostariam de fazer. Presumem de estar em conformidade com a vontade de Deus, quando na verdade estão seguindo seus próprios desejos. Esses não têm conflito com o eu. Há outros que por algum tempo são bem-sucedidos na luta contra seus desejos egoístas por prazeres e comodidades. São sinceros e fervorosos, mas cansam-se do contínuo esforço, do morrer cada dia, da incessante labuta. A indolência parece convidativa, repulsiva a morte do eu; fecham os olhos sonolentos e caem sob a tentação em vez de resistir-lhe.
As diretrizes traçadas na Palavra de Deus não deixam lugar para compromisso com o mal. O Filho de Deus Se manifestou para atrair a Si todos os homens. Não veio para embalar o mundo em seu sono, mas para indicar o caminho estreito em que todos devem seguir para alcançar afinal os portais da cidade de Deus. Seus filhos precisam seguir por onde Ele abriu caminho; seja qual for o sacrifício do bem-estar ou condescendência egoísta, seja qual for o custo do trabalho ou sofrimento, precisam manter constante batalha contra o eu.

Se agirmos de acordo com as condições que o Senhor estabeleceu, asseguraremos nossa eleição para a salvação. A perfeita obediência a Seus mandamentos é a evidência de que amamos a Deus e de que não estamos endurecidos no pecado.
Cristo tem uma igreja em todas as épocas. Há, na igreja, aqueles que não experimentam nenhuma melhora ao se ligarem a ela. Eles mesmos transgridem as condições de sua eleição. A obediência aos mandamentos de Deus nos dá direito aos privilégios de Sua igreja (Ms 166, 1898; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1201).

O grande objetivo de Deus na execução de Suas providências é provar os homens e dar-lhes oportunidades para desenvolver o caráter. Deste modo prova se são obedientes ou não a Seus mandamentos. Boas obras não adquirem o amor de Deus, porém revelam que possuímos esse amor. Se rendermos a vontade a Deus, não trabalharemos com o fim de merecer o Seu amor. Seu amor, como dádiva livre, será acolhido no coração, e impelido pelo mesmo nos deleitaremos em obedecer aos Seus mandamentos.
Há no mundo hoje somente duas classes, e somente essas duas serão reconhecidas no Juízo - os que violam a lei de Deus, e os que a ela obedecem. Cristo nos dá a prova pela qual demonstramos nossa lealdade ou deslealdade. Diz Ele: "Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, este é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei e Me manifestarei a ele. Quem não Me ama não guarda as Minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é Minha, mas do Pai que Me enviou." João 14:15, 21 e 24. "Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; do mesmo modo que Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e permaneço no Seu amor." (João 15:10; Parábolas de Jesus, p. 283).

Todos nós sabemos que as lutas íntimas mais graves e mais intensas se produzem no momento da grande resolução de executar as convicções que estão no coração humano. A consagração da alma a Deus é a entrega da guarda da alma Àquele que comprou Sua liberdade a um preço infinito, e então devemos prosseguir em conhecer ao Senhor para que possamos saber que como a alva será a Sua saída. "Obedecer é melhor do que o sacrificar." I Sam. 15:22. Toda a obra do cristão se resume em querer e efetuar (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 241).

Quinta-feira, 8 de fevereiro: Digno de confiança

"Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito." Luc. 16:10. A importância das coisas pequenas é muitas vezes desapreciada por serem insignificantes; porém suprem muito da real disciplina da vida. Realmente não há coisas não essenciais na vida cristã. A formação de nosso caráter será cheia de perigos, se avaliarmos mal a importância das coisas pequenas.
"Quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito." Luc. 16:10. Pela infidelidade mesmo nos mínimos deveres, o homem rouba seu Criador do serviço que Lhe é devido. Esta infidelidade prejudica-o a ele próprio. Deixa de ganhar a graça, o poder, e a força de caráter que podem ser recebidos por uma entrega sem reservas a Deus. Vivendo apartado de Cristo está sujeito às tentações de Satanás e comete erros em sua obra para o Mestre. Por não ser guiado pelos justos princípios nas minúcias, deixa de obedecer a Deus nas grandes coisas que considera sua obra especial. Os defeitos acariciados no trato dos pormenores da vida, passam aos afazeres mais importantes. Procede segundo os princípios a que se acostumou. Assim as ações repetidas formam hábitos, os hábitos formam o caráter, e pelo caráter é decidido nosso destino para este tempo e para a eternidade (Parábolas de Jesus, p. 356).

De todo aquele que Lhe professa o nome, Cristo indaga: “Amas-Me?” João 21:15. Se você ama a Jesus, amará as almas por quem Ele morreu. Talvez um homem não apresente o exterior mais agradável, talvez seja deficiente em muitos respeitos; se, porém, sua reputação é a de uma pessoa reta e honesta, granjeará a confiança dos outros. O amor da verdade, a dependência e confiança que os homens podem nele depositar, removerão ou subjugarão os traços indesejáveis de seu caráter. A fidedignidade em sua posição e vocação, a boa vontade de negar-se com a fidelidade de levar benefício a outros, trará paz de espírito e o favor de Deus. 
Os que andarem estritamente nas pegadas de seu abnegado Redentor, refletirão em sua mente a mente de Cristo. A pureza e o amor de Jesus irradiar-lhes-ão da vida diária e do caráter, ao mesmo tempo que seus caminhos serão guiados pela mansidão e a verdade. Toda a vara frutífera é podada, para que produza mais fruto. Mesmo varas frutíferas podem exibir demasiada folhagem, e parecer o que realmente não são. Talvez os discípulos de Cristo estejam efetuando alguma obra para o Mestre, não fazendo todavia metade do que poderiam produzir. Ele os poda, então, porque o mundanismo, a condescendência consigo mesmos e o orgulho estão brotando em sua vida. O lavrador corta o excesso de gavinhas das videiras, pois estão a pegar o lixo da terra, e as torna assim mais frutíferas. Essas causas de embaraço precisam ser removidas, e os brotos defeituosos cortados, a fim de dar espaço aos saudáveis raios do Sol da Justiça (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 353, 354).

Em cada ato da vida o verdadeiro cristão é justamente aquilo que deseja que os circunstantes pensem que ele seja. É guiado pela verdade e sinceridade. Ele não faz projetos dúbios, portanto nada tem para encobrir. Pode ser criticado, pode ser provado; mas através de tudo sua inflexível integridade transparece como ouro puro. É amigo e benfeitor de todos os que se lhe acham associados, e seus semelhantes nele depõem confiança, pois é digno dela. Emprega assalariados para colher sua seara? Não retém seu suado dinheiro. Possui recursos para os quais não tem emprego imediato? Alivia com eles as necessidades de seu irmão menos afortunado.
Não procura ampliar suas posses prevalecendo-se de circunstâncias adversas de seu próximo. Aceita apenas um preço razoável por aquilo que vende. Se há defeitos nos artigos que vende, disso avisa francamente os fregueses, embora assim fazendo possa parecer estar trabalhando contra seus próprios interesses financeiros. [...]

Satanás sabe muito bem que poder para o bem é a vida de um homem de inflexível integridade, e empenha zelosos esforços para impedir os homens de viverem semelhante vida. Chega-se a eles com sedutoras tentações, prometendo-lhes riqueza, posição, honras mundanas, se tão-somente abandonarem os princípios da justiça. E tem ele muito êxito. ... Da triste história de muitos que fracassaram, aprendemos do perigo da prosperidade. Não são os que perderam a propriedade que estão em maior perigo, mas os que alcançaram fortuna. ... Muitas vezes se pedem orações em favor de homens e mulheres enfermos; e isto é justo. Mas os que fruem prosperidade estão em maior necessidade das orações dos servos de Deus, pois estão em maior perigo de perder a salvação. No vale da humilhação os homens andam com segurança, enquanto reverenciam a Deus e fazem dEle a sua confiança. No pináculo altaneiro, onde se ouvem elogios, precisam do auxílio de poder especial, do alto. [...]
A religião verdadeira não é uma experimentação. É real imitação de Cristo. Deus mantém uma conta especial com todo homem, provando-o pelos resultados práticos de sua obra. Logo se ouvirá o chamado: "Presta contas de tua mordomia" (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 249).

Sexta-feira, 9 de fevereiro: Estudo adicional

"Salvar do pecado e guiar no serviço", eis o nosso lema. Nenhum sacrifício jamais será maior que o de nosso Salvador. 
Faça parte deste projeto curtindo, comentando e compartilhando. Marque seus amigos e inimigos também. Vamos utilizar este meio de comunicação para honra e glória de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário