sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

DENTRO EM BREVE, SIM...

26 de dezembro – Meditação Matinal 2014

Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo. Tito 2:13, ARC

Alguma vez você olhou para o mundo ao redor – as perplexidades, o cerco opressivo de uma enfermidade, a violência, a injustiça, a corrupção, a traição de alguém em quem você julgou poder confiar, as incertezas de um diagnóstico desfavorável, a depressão, a impotência humana diante dos absurdos da vida e a brutalidade das perdas – e se perguntou se a vida é apenas isso? Alguma vez, olhando a variedade dos desencantos, você já se perguntou se não existe um lugar em que a vida é sem fim, onde a felicidade é duradoura e os relacionamentos perduram sem separações ou despedidas?

De fato, algo dentro de nós grita por uma paz que nunca desfrutamos plenamente. Sentimos saudades de um lugar em que nunca estivemos. Mesmos os melhores momentos parecem, às vezes, envolvidos por uma aura de nostalgia, talvez por sabermos que a juventude, a saúde, os relacionamentos e o sucesso apenas brilham por pouco tempo e logo se desfazem. Blaise Pascal, filósofo francês, estava correto ao ponderar que nossos anseios são evidência de nossa origem. Afinal, quem se sentiria infeliz por não ser um rei, exceto um rei deposto?

Os cristãos aguardam ansiosos o retorno de Cristo, a solução final para os males do presente. Se nossas expectativas quanto ao futuro estiverem centralizadas na “bendita esperança”, como Paulo chama o advento de Jesus Cristo, podemos ser pessoas de esperança. Podemos olhar com confiança para além da dor e dos males que testemunhamos. Essa esperança provê a libertação da tirania das inseguranças humanas. A certeza do retorno de Cristo ajuda-nos a confrontar o presente de modo mais realista do que jamais foi imaginado pela ciência ou pela filosofia. Essa convicção nos ajuda a não absolutizar o mal que nos cerca, redime o significado da vida e nos transforma.

Ser orientado pelo segundo advento de Cristo não significa meramente simpatizar-se com uma abstração ou recorrer a um tipo de escapismo da história. Significa assumir um estilo de vida solidário, porque, afinal, aqueles que estão comprometidos com “as coisas de cima” se tornam verdadeiramente comprometidos com “as coisas legítimas daqui debaixo”. A fé no retorno de Jesus equivale a possuir o futuro sem alienação do presente.

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