terça-feira, 17 de maio de 2016

QUANDO O INJURIAVAM, NÃO INJURIAVA


Pois Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-Se àquele que julga retamente. 1 Pedro 2:23. 

Quantas vezes achamos que fomos tratados injustamente, que disseram falsidades a nosso respeito, e que fomos colocados numa falsa luz diante dos outros! Quando assim somos provados, precisamos guardar estritamente nosso espírito e nossas palavras. Precisamos ter o amor de Cristo, a fim de não nutrirmos um espírito irreconciliável. Não sintamos que, se os que nos ofenderam não confessarem seus erros, estamos justificados em lhes negar o perdão. Não devemos acumular nossas ofensas, conservando-as no coração até que a pessoa que julgamos culpada se haja humilhado pelo arrependimento e a confissão. ... Por mais dolorosamente que nos hajam ofendido, não devemos acariciar esses agravos e compadecer-nos de nós mesmos por causa das ofensas sofridas, mas, como esperamos ser perdoados pelas ofensas que cometemos contra Deus, assim precisamos perdoar os que nos fizeram mal ... 

Quando somos injuriados, quão forte a tentação de injuriar em troca! Mas assim fazendo, mostramo-nos tão maus como o ofensor. Quando tentados a proceder assim, enviem a Deus uma oração silenciosa, para que lhes dê Sua graça e mantenha silenciosa a língua, seus lábios livres de engano. ... 

Jesus nos deu um exemplo para que Lhe seguíssemos os passos, e manifestássemos compaixão e amor e boa vontade para com todos. Cultivemos um bom espírito — o espírito de paciência, de terno e compassivo amor para com aqueles que, sob tentação, nos fizeram ofensivas injustiças. Se possível, curemos essas feridas, e cerremos a porta da tentação removendo toda barreira erguida pelo ofensor entre ele e nós. ... O Senhor Se compraz em conceder Suas bênçãos sobre os que O honrarem, que Lhe reconhecerem a misericórdia, e mostrarem que apreciam o amor que lhes tem, manifestando as mesmas benignas características para com os que os rodeiam.

Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus, 
Meditação Matinal, 17 de maio de 1956

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