Verso para Memorizar:
“Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23).
Se preferir, baixe este estudo em PDF: Comentários de Ellen G. White Sobre a Lição da Escola Sabatina 2017, 4º Trimestre, Lição 3, 14 a 20 de outubro
Sábado à tarde, 14 de outubro
Satanás conseguiu levar o
homem à queda, e desde esse tempo tem sido sua obra desfigurar no homem a
imagem de Deus e estampar nos corações a sua própria imagem. ... Ele intercepta
cada raio de luz que parte de Deus para o homem, e se apropria do culto que só
é devido a Deus. ...
Mas o Filho unigênito de
Deus olhou a cena e contemplou os sofrimentos e infelicidade do homem. ...
Considerou os planos pelos quais Satanás atua para apagar da alma todo traço de
semelhança com Deus; como ele os leva à intemperança, de modo que sejam
destruídas as faculdades morais dadas por Deus ao homem como a dotação mais
preciosa, acima de avaliação. Viu como, mediante a satisfação do apetite, as
faculdades do cérebro eram destruídas, e o templo de Deus feito em ruínas. ...
Os sentidos, os nervos, as paixões, os órgãos, eram trabalhados por agentes
sobrenaturais na satisfação da mais grosseira e vil sensualidade. A própria
marca de demônios era impressa na fisionomia dos homens, e suas faces refletiam
a expressão das legiões do mal de que estavam possuídos. Tais eram as
perspectivas que o Redentor do mundo contemplava. Que horrível espetáculo para
ser visto pelos olhos de infinita pureza! ...
A grande condescendência
da parte de Deus é um mistério que está além de nossa compreensão. A
grandiosidade do plano não pode ser plenamente compreendida, e nem poderia a
infinita sabedoria idear um plano que o superasse. Ele só poderia ser
bem-sucedido ... tornando-Se Cristo um homem e sofrendo a ira que o pecado
gerara em virtude da transgressão da lei de Deus. Por meio deste plano o
grande, o impressionante Deus, pode ser justo e justificador de todo que crê em
Jesus, e que O aceita como Salvador pessoal. Esta é a celestial ciência da
redenção, a ciência de salvar os homens da ruína eterna. ...
Deus amou o mundo de tal
maneira que Se deu em Cristo para o mundo, a fim de sofrer a penalidade da
transgressão do homem. Deus sofreu com Seu Filho, como só o Ser divino podia
sofrer, a fim de que o mundo pudesse ser reconciliado com Ele (A Maravilhosa
Graça de Deus [MM 1974], p. 159).
Os mandamentos de Deus
abrangem muito e são de vasto alcance; em poucas palavras desdobram todo o
dever do homem. "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças.
... Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Mar. 12:30 e 31. Nessas
palavras se compreendem o comprimento e a largura, a profundidade e a altura da
lei de Deus; pois declara Paulo: "O cumprimento da lei é o amor."
Rom. 13:10. A única definição de pecado, encontrada na Bíblia, é: "O
pecado é a transgressão da lei." I João 3:4. A Palavra de Deus declara:
"Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." Rom. 3:23.
"Não há quem faça o bem, não há nem um só." Rom. 3:12. Muitos se
enganam acerca do estado de seu coração. Não entendem que o coração natural é
enganoso mais que todas as coisas, e perverso. Envolvem-se em sua própria
justiça, e satisfazem-se com alcançar sua própria norma humana de caráter; mas
quão fatalmente fracassam quando não alcançam a norma divina, e por si mesmos
não podem satisfazer as reivindicações de Deus!
Podemos medir-nos por nós
mesmos, podemos comparar-nos uns aos outros, podemos dizer que procedemos tão
bem como Fulano ou Sicrano, mas a pergunta para a qual o juízo exigirá resposta
é: Satisfazemos as reivindicações dos altos Céus? Alcançamos o padrão divino?
Está nosso coração em harmonia com o Deus do Céu? (Mensagens Escolhidas, v. 2,
p. 320, 321)
Deus declara: "Não
há um justo, nem um sequer." Rom. 3:10. Todos têm a mesma natureza
pecaminosa. Todos são suscetíveis de cometer erros. Ninguém é perfeito. O
Senhor Jesus morreu pelos que erram, a fim de que fossem perdoados. Não é nossa
obra condenar. Cristo não veio para condenar, mas para salvar (Nos Lugares
Celestiais [MM 1968], p. 301).
Nenhum dos apóstolos e
profetas declarou jamais estar sem pecado. Homens que viveram o mais próximo de
Deus, que sacrificariam a vida de preferência a cometer conscientemente um ato
mau, homens a quem Deus honrou com divina luz e poder, confessaram a
pecaminosidade de sua natureza. Eles não puseram a sua confiança na carne, nem
alegaram possuir justiça própria, mas confiaram inteiramente na justiça de
Cristo. Assim será com todos que contemplam a Cristo (Atos dos Apóstolos, p.
314).
Domingo, 15 de outubro: O poder de Deus
Estudai a Cristo. Estudai
Seu caráter, aspecto após aspecto. Ele é o nosso Modelo que nos é requerido
imitar em nossa vida e em nosso caráter, senão deixaremos de representar a
Jesus, e apresentaremos ao mundo um modelo falso. Não imiteis a homem algum,
pois os homens são imperfeitos nos hábitos, na linguagem, nas maneiras, no
caráter. Eu vos apresento o Homem Cristo Jesus. Precisais conhecê-Lo
individualmente como vosso Salvador, antes que possais estudá-Lo como vosso
modelo e exemplo.
Paulo disse: "Não me
envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo
aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de
Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por
fé. ... Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque
Deus lhes manifestou." (Rom. 1:16-19; Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 170)
Afugentemos tudo quanto
seja desconfiança e falta de fé em Jesus. Comecemos uma vida de confiança
simples, infantil, não confiando no sentimento, mas na fé. Não desonreis a
Cristo duvidando de Suas preciosas promessas. Ele quer que acreditemos nEle com
fé inabalável.
Existe uma classe que
diz: "Eu creio, eu creio", e reivindica todas as promessas dadas sob
condição de obediência; mas não fazem as obras de Cristo. Deus não é honrado
por uma fé assim. Ela é falsa. Outra classe está buscando cumprir todos os
mandamentos de Deus, mas muitos deles não chegam a seu exaltado privilégio no
suplicar as promessas que lhes foram dadas. As promessas de Deus são para
aqueles que observam Seus mandamentos, e fazem o que é agradável aos Seus
olhos.
Verifico que tenho de
combater o bom combate todo dia. Tenho de exercer toda a minha fé, e não
descansar no sentimento; tenho de agir como se soubesse que o Senhor me ouve, e
me responde e abençoa. A fé não é feliz impulso de sentimento; é simplesmente
pegar a Deus na Palavra - crer que Ele cumprirá Suas promessas por que disse
que o faria.
Esperai em Deus, nEle
confiai e descansai em Suas promessas, quer vos sintais contentes quer não. Uma
boa emoção não é prova de serdes filhos de Deus, nem os sentimentos inquietos,
perturbados, desconcertantes são indício de que não o sois. Ide às Escrituras e
pegai inteligentemente a Deus em Sua Palavra. Cumpri as condições e crede que
Ele vos aceitará por filhos. Não sejais incrédulos, mas crentes (Nossa Alta
Vocação [MM 1962], p. 115).
Era nas ocasiões de maior
fraqueza que assaltavam a Cristo as mais cruéis tentações. Assim pensava
Satanás prevalecer. Por esse método obtivera a vitória sobre os homens. Quando
a resistência desfalecia, a força de vontade se debilitava e a fé deixava de
repousar em Deus, então eram vencidos os que se haviam valorosamente mantido ao
lado direito. Moisés achava-se fatigado pelos quarenta anos da peregrinação de
Israel, quando, por um momento, sua fé deixou de se apoiar no infinito poder.
Fracassou exatamente no limiar da terra prometida. O mesmo quanto a Elias, que
se mantivera diante do rei Acabe; que enfrentara toda a nação de Israel, com os
quatrocentos e cinquenta profetas de Baal a sua frente. Depois daquele terrível
dia sobre o Carmelo, em que os falsos profetas haviam sido mortos, e o povo
declarara sua fidelidade a Deus, Elias fugiu para salvar a vida diante das
ameaças da idólatra Jezabel. Assim se tem Satanás aproveitado da fraqueza da
humanidade. E continuará a operar deste modo. Sempre que uma pessoa se encontra
rodeada de nuvens, perplexa pelas circunstâncias, ou aflita pela pobreza e a
infelicidade, Satanás se acha a postos para tentar e aborrecer. Ataca nossos
pontos fracos de caráter. Procura abalar nossa confiança em Deus, que permite
existirem tais condições. Somos tentados a desconfiar de Deus, pôr em dúvida
Seu amor. Frequentemente o tentador vem a nós como foi a Cristo, apresentando
nossas fraquezas e enfermidades. Espera desanimar-nos a alma, e romper nossa
ligação com Deus. Então está seguro de sua presa. Se o enfrentássemos como
Jesus fez, haveríamos de escapar a muita derrota. Parlamentando com o inimigo,
damos-lhe vantagem (O Desejado de Todas as Nações, p. 74, 75).
Segunda, 16 de outubro: Todos pecaram
Minha alma se tem curvado
em angústia, ao ser mostrada a débil condição do professo povo de Deus. A iniquidade
é abundante e o amor de muitos esfria. Não há senão poucos professos cristãos
que consideram esse assunto em seu devido aspecto, e que mantêm sobre si mesmos
o justo governo quando a opinião pública e o costume não os condena. Quão
poucos refreiam suas paixões por se sentirem sob obrigação moral de fazê-lo, e
porque o temor de Deus está diante de seus olhos! As faculdades mais elevadas
do homem são escravizadas pelo apetite e por paixões corruptas.
Alguns reconhecerão o mal
das condescendências pecaminosas, todavia se desculparão dizendo que não lhes é
possível vencer as paixões. Isso é coisa terrível de ser admitida por qualquer
pessoa que profere o nome de Cristo. “Qualquer que profere o nome de Cristo
aparte-se da iniquidade.” 2 Timóteo 2:19. Por que essa fraqueza? É porque as
propensões sensuais têm sido fortalecidas pelo exercício, até que tomaram
ascendência sobre as faculdades superiores. Homens e mulheres carecem de
princípios. Estão morrendo espiritualmente, por haverem tão longamente nutrido
seus apetites naturais, que sua capacidade de governar-se parece haver
desaparecido. As paixões inferiores de sua natureza têm tomado as rédeas, e o
que devia ser o poder dirigente se tem tornado o servo da paixão corrupta. A
mente é mantida na mais baixa servidão. A sensualidade tem extinguido o desejo
de santidade, e ressecado o viço espiritual (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p.
347, 348).
A pessoa que se acha
possuída do amor de Jesus... gosta de pensar em Jesus, e contemplando-O será
transformada à Sua semelhança. Cristo é formado no interior, a esperança da
glória. Sua confiança aumenta... e seu amor aprofunda-se e amplia-se à medida
que ele tem a certeza de que permanece em Cristo, e Cristo nele. ... E podemos
olhar a Jesus em busca da mais terna simpatia, e ser animados a perseverar,
pondo toda a confiança nAquele que disse: "Tende bom ânimo; Eu venci o
mundo." (João 16:33; Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 310).
Cristo é a nossa única
esperança. Podemos olhar para Ele, pois é o nosso Salvador. Devemos pegar-Lhe
na palavra, e nEle pôr a nossa confiança. Ele sabe justamente o auxílio de que
necessitamos, e nEle podemos depositar seguramente a nossa confiança. Se
dependermos meramente de que a sabedoria humana nos guie, encontrar-nos-emos do
lado que perde. Mas podemos ir diretamente ao Senhor Jesus, pois Ele disse:
“Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” É nosso privilégio ser
ensinados por Aquele que disse: “Se não comerdes da carne do Filho do homem, e
não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.”
Temos um ouvinte divino
ao qual apresentar os nossos pedidos. Então nada nos impeça de fazer nossas
petições em nome de Jesus, crendo com fé inabalável que Deus nos ouve, e que
nos atenderá. Levemos nossas dificuldades a Deus, humilhando-nos diante dEle.
Há uma grande obra a fazer, e embora seja nosso privilégio buscar o conselho
uns dos outros, devemos estar bem certos em cada questão, de buscar o conselho
de Deus, pois Ele nunca nos desencaminhará. Não devemos fazer da carne o nosso
braço. Se o fizermos, dependendo principalmente do auxílio humano, da
orientação humana, a incredulidade entrará furtivamente, e nossa fé fenecerá
(Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 486, 487).
Terça, 17 de outubro: Progresso?
Muitos existem que todos
os dias testificam: Não me transformei no caráter, mas apenas na teoria. ...
Todos podem, mediante a fé, alcançar a coroa do vencedor, mas muitos não estão
dispostos a empenhar-se em luta corpo-a-corpo com suas disposições imperfeitas.
Retêm atributos que os tornam ofensivos a Deus. Todos os dias transgridem os
princípios de Sua santa lei. Se todos tão-somente aprendessem a simples lição
de que devem tomar e usar o jugo de Cristo, e aprender do Grande Mestre a Sua
mansidão e humildade, melhor haveriam de cumprir seu concerto de amar a Deus
supremamente e ao próximo como a si mesmos. ... Devem começar mesmo no
princípio. Cristo diz: Tomai sobre vós Meu jugo de restrições e obediência, e
aprendei de Mim. ... O coração então se tornará reto para com Deus, mediante o
poder criador de Cristo. Participantes da natureza divina, são eles
transformados. ...
A obra renovadora e
transformadora tem de começar no coração, do qual procedem as saídas da vida.
Oh, como poderá então ser considerado suficiente o serviço de lábios?! Rogo-te,
por amor de Cristo, não te detenhas em qualquer lugar no meio do caminho, mas
marcha, marcha! Prossegue para o aperfeiçoamento das realizações cristãs. Não
deixes coisa nenhuma na incerteza. Vigia sobre ti mesmo com toda a diligência.
Lembra-te de que és responsável no sentido de não representares falsamente a
Cristo no caráter. Não se dê o caso de que nós, por nossos defeitos, levemos
outros a praticar os mesmos pecados (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 164,
165).
Os que pensam poder obter
um conhecimento de Deus à margem de Seu Representante, a quem a Palavra declara
ser "a expressa imagem da Sua Pessoa" (Heb. 1:3), terão de tornar-se
loucos em sua própria estima antes de ser sábios. É impossível alcançar um
perfeito conhecimento de Deus, da natureza tão-somente; pois a natureza mesma é
imperfeita. Em sua imperfeição não pode representar a Deus; não pode revelar o
caráter de Deus em sua perfeição moral. Mas Cristo veio ao mundo como um Salvador
pessoal. Representou um Deus pessoal. Como Salvador pessoal, subiu ao alto; e
virá de novo tal qual subiu ao Céu - como Salvador pessoal. É Ele a expressa
imagem da pessoa do Pai. "NEle habita corporalmente toda a plenitude da
Divindade." (Col. 2:9; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 295).
Quarta, 18 de outubro: O que os judeus e gentios têm
em comum
Não façais de vossas
opiniões, vossos pontos de vista quanto ao dever, vossas interpretações da
Escritura, um critério para outros, condenando-os em vosso coração se não
atingem vosso ideal. Não critiqueis a outros, conjeturando os seus motivos, e
formando juízos. "Nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o
qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios
dos corações." I Cor. 4:5. Não nos é possível ler o coração. Faltosos nós
mesmos, não nos achamos capacitados para assentar-nos como juízes dos outros.
Os homens finitos não podem julgar se não pelas aparências. Unicamente Àquele
que conhece as ocultas fontes da ação, e que trata terna e compassivamente,
pertence decidir o caso de cada alma (O Maior Discurso de Cristo, p. 124).
Tu, que te glorias na
lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o
nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós. Rom. 2:23 e 24.
Aqueles que se unem à
igreja mas não se unem ao Senhor, a tempo revelarão seu verdadeiro caráter.
"Pelos seus frutos os conhecereis." Mat. 7:20. O precioso fruto da
piedade, temperança, paciência, bondade, amor e caridade não aparecem em sua
vida. Produzem somente espinhos e abrolhos. Deus é desonrado perante o mundo
por tais professadores. ...
Satanás sabe que eles são
seus agentes que atuam por não apresentarem mudança no coração e na vida, e
suas obras estão em tão marcante contraste com o que professam, que se
constituem numa pedra de tropeço para os descrentes e uma grande prova para os
crentes. ...
Que contas terão que
prestar no dia do acerto final os que professam guardar os mandamentos de Deus
ao passo que a sua vida contradiz a crença que têm, porque não produzem os
preciosos frutos! (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 88).
Um dia de cada vez nos
pertence, e durante o mesmo cumpre-nos viver para Deus. Por esse dia devemos
colocar na mão de Cristo, em solene serviço, todos os nossos desígnios e
planos, depondo sobre Ele toda a nossa solicitude, pois tem cuidado de nós.
"Eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de
paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais." Jer. 29:11. "Em
vos converterdes e em repousardes, estaria a vossa salvação; no sossego e na
confiança, estaria a vossa força." Isa. 30:15.
Se buscardes o Senhor e
vos converterdes cada dia; se, por vossa própria escolha espiritual, fordes
livres e felizes em Deus; se, com satisfeito consentimento do coração a Seu
gracioso convite, vierdes e tomardes o jugo de Cristo - o jugo da obediência e
do serviço - todas as vossas murmurações emudecerão, remover-se-ão todas as
vossas dificuldades, todos os desconcertantes problemas que ora vos defrontam
se resolverão (O Maior Discurso de Cristo, p. 101).
Quinta, 19 de outubro: O evangelho e o arrependimento
Os judeus ensinavam que o
pecador devia arrepender-se antes de lhe ser oferecido o amor de Deus. A seu
parecer, o arrependimento é obra pela qual os homens ganham o favor do Céu. Foi
esse pensamento que induziu os fariseus atônitos e irados a exclamarem:
"Este recebe pecadores." Luc. 15:2. Conforme sua suposição, não devia
permitir que pessoa alguma a Ele se achegasse sem se ter arrependido. Mas na
parábola da ovelha perdida, Cristo ensina que a salvação não é alcançada por
procurarmos a Deus, mas porque Deus nos procura. "Não há ninguém que
entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram." Rom.
3:11 e 12. Não nos arrependemos para que Deus nos ame, porém Ele nos revela Seu
amor para que nos arrependamos.
Quando a ovelha
extraviada é recolhida afinal, o júbilo do pastor se exprime em cânticos
melodiosos de regozijo. Convoca seus amigos e vizinhos e lhes diz:
"Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida." Luc.
15:6. Igualmente o Céu e a Terra unem-se em ações de graças e júbilo quando um
pecador é achado pelo grande Pastor de ovelhas (Parábolas de Jesus, p. 95).
Seja qual for a espécie
de vosso pecado, confessai-o. Se for contra Deus apenas, confessai-o a Ele só.
Se cometestes algum erro ou ofensa contra outros, confessai-o a eles, e a
bênção do Senhor repousará sobre vós. Desta maneira morreis para vós mesmos, e
Cristo é formado em vós [Gál. 4:19]. ...
Quando, sob as tentações
de Satanás, os homens caem em erro, e suas palavras e conduta não são cristãos,
podem não reconhecer sua situação, pois que o pecado é enganoso, e tende a
amortecer as percepções morais. Mas mediante o exame próprio, o estudo das Escrituras
e humilde oração, eles, pelo auxílio do Espírito Santo, serão habilitados a
reconhecer seu erro. Se então confessam seus pecados e volvem costas a eles, o
tentador já não lhes aparecerá como anjo de luz, mas sim como enganador. ...
Os que reconhecem a
repreensão e correção como vindas de Deus, tornando-se assim habilitados a ver
e corrigir seus erros, aprendem lições preciosas, mesmo de seus erros. Sua
aparente derrota transforma-se em vitória. Resistem, não porque confiem em suas
próprias forças, mas no poder de Deus. Possuem eles fervor, zelo e afeição,
unidos à humildade, e presididos pelos preceitos da Palavra de Deus. ... O
Senhor pode ensinar-lhes Sua vontade. ... Não andam cambaleantes, mas firmes,
num caminho em que incide a luz do Céu (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 235,
236).
Há pecadores no
pastorado. Não estão eles porfiando por entrar pela porta estreita. Deus não
trabalha com eles, pois não pode suportar a presença do pecado. Essa é a coisa
que Sua alma aborrece. Mesmo aos anjos que estavam ao redor do Seu trono, a
quem Ele amava, mas que não conservaram seu primeiro estado de lealdade,
expulsou Deus do Céu com seu guia rebelde. A santidade é o fundamento do trono
de Deus; o oposto da santidade é o pecado; o pecado crucificou o Filho de Deus.
Pudessem os homens ver quão odioso é o pecado e não o tolerariam nem nele se
educariam. Reformariam sua vida e caráter. As faltas secretas seriam vencidas.
Se quiserdes ser santos nos Céus primeiramente precisais ser santos na Terra
(Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 145).
Sexta, 20 de outubro: Leitura adicional
Perdão Através do Sangue
de Cristo
Pois todos pecaram e
carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por Sua graça,
mediante a redenção que há em Cristo Jesus. Rom. 3:23 e 24.
Necessitamos de Jesus a
cada instante. Perder o Seu amor de nosso coração significa muito. No entanto,
é Ele próprio quem diz: "Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu
primeiro amor." Apoc. 2:4. ...
A religião de muitos é
semelhante a um pingente de gelo - extremamente fria. O coração de não poucos
continua insensível e rebelde. Eles não conseguem tocar o coração de outros
porque o seu coração não se acha repleto do bem-aventurado amor que procede do
coração de Cristo. ...
A religião genuína se
baseia na crença nas Escrituras. A Palavra de Deus deve ser crida sem reservas.
Nenhuma parte dela deve ser cortada e moldada a fim de se ajustar a certas
teorias. Os homens não devem exaltar a sabedoria humana assumindo a posição de
juízes em relação à Palavra de Deus. A Bíblia foi escrita por homens santos do
passado, ao serem movidos pelo Espírito Santo; e este Livro contém tudo o que
sabemos com certeza, e tudo o que podemos jamais aprender com respeito a Deus e
Cristo, a menos que, como Paulo, sejamos arrebatados ao terceiro Céu. ... Esta
revelação ao apóstolo não prejudicou sua humildade.
A vida do cristão é
regulada pela Palavra de Deus, tal e qual está escrito.Todas as verdades do
Antigo e Novo Testamentos formam um todo, completo em si. Devemos nutrir, crer
e obedecer a tais verdades. Para o verdadeiro discípulo, a fé na Palavra de
Deus é um princípio vivo e ativo, "porque com o coração se crê para
justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação." Rom. 10:10. Pela
fé o homem crê receber a justiça de Cristo.
A fé, em si mesma, é uma
ação mental. O próprio Jesus é o Autor e Consumador de nossa fé. Ele deu Sua
vida por nós, e Seu sangue dá um melhor testemunho em nosso favor do que o
sangue de Abel, que clamou a Deus contra Caim, o assassino. O sangue de Cristo
foi derramado para perdoar os nossos pecados.
Muitos cometem o erro de
tentar definir minuciosamente os pequenos pontos de diferença entre
justificação e santificação. E eles frequentemente trazem para as definições
destes dois termos suas próprias ideias e especulações. Por que procurar ser
mais minucioso do que a Inspiração na questão vital da justificação pela fé?
Os que se acham unidos
com Cristo através do exercício diário e constante da fé que opera por amor e
purifica a alma, recebem o perdão de seus pecados, e são santificados para a
vida eterna (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 69).
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