sábado, 7 de outubro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - 4º TRIMESTRE - LIÇÃO 2 - 07 A 13 DE OUTUBRO


Verso para Memorizar:
“A lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1:17).


Sábado à tarde, 7 de outubro

Aquele que deseja tornar-se filho de Deus tem de receber a verdade de que o arrependimento e o perdão devem ser obtidos por meio de nada menos que a expiação de Cristo. Certo disto, o pecador tem de fazer um esforço em harmonia com a obra feita em seu favor, e com súplicas incansáveis recorrer ao trono da graça, para que o poder renovador de Deus possa vir a sua alma. Cristo não perdoa a ninguém senão ao penitente, mas àquele a quem Ele perdoa, primeiro faz penitente. A providência tomada é completa, e a eterna justiça de Cristo é colocada ao crédito de toda alma crente. As vestes, preciosas e sem mácula, tecidas nos teares do Céu, foram providas para o pecador arrependido e crente, e ele poderá dizer: "Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me vestiu de vestidos de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como o noivo que se adorna com atavios, e como noiva que se enfeita com as suas joias." Isa. 61:10.
Abundante graça foi provida para que o crente possa manter-se livre do pecado; pois todo o Céu, com seus recursos ilimitados, foi posto à nossa disposição. Devemos servir-nos da fonte da salvação. Cristo é o fim da lei, para justiça a todo aquele que crê. Em nós mesmos somos pecadores; mas em Cristo somos justos. Tendo-nos feito justos, mediante a imputada justiça de Cristo, Deus nos pronuncia justos e nos trata como justos. Considera-nos Seus filhos amados. Cristo atua contra o poder do pecado, e onde este abundava, muito mais abundante é a graça. (Rom. 5:20.) "Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus." Rom. 5:1 e 2 (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 393, 394).

Como o homem semeia, assim também ceifará. Todos os que estudam a Palavra com firme propósito de excluir da vida todo pecado, e que examinam as Escrituras para aprender o que é a verdade, acolherão a verdade da Palavra como um Assim diz o Senhor. Arrepender-se-ão sob as severas repreensões da verdade bíblica. ... Se um homem semeia o verdadeiro arrependimento, colherá a recompensa de sadias boas obras. Se continuar na fé, colherá a paz. Se se tornar santificado e purificado de seu apetite de coisas vulgares e loucas, ele... colherá justiça e perfeito amor. .:. A continuação no bom trabalho feito rumo da vitória, torna-o um cotidiano vencedor, por isso que mantém sempre diante de si o alvo da perfeição de Cristo (Para Conhecê-Lo, [MM 1965], p. 278).

A fé que opera por amor e purifica a alma, não podia encontrar união com a religião dos fariseus, feita de cerimônias e injunções de homens. O esforço de ligar os ensinos de Jesus com a religião estabelecida, seria em vão. A verdade vital de Deus, qual vinho em fermentação, estragaria os velhos, apodrecidos odres das tradições farisaicas.
Os fariseus julgavam-se demasiado sábios para necessitar instruções, demasiado justos para precisar salvação, muito altamente honrados para carecer da honra que de Cristo vem. O Salvador deles Se desviou em busca de outros que recebessem a mensagem do Céu.
[...]
Jesus mostrou o poder dos falsos ensinos para destruir a capacidade de apreciar e desejar a verdade. "Ninguém", disse Ele, "tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho." Luc. 5:39. Toda a verdade dada ao mundo por meio de patriarcas e profetas, resplandeceu com nova beleza nas palavras de Cristo. Mas os escribas e fariseus não tinham nenhum desejo quanto ao precioso vinho novo. Enquanto não se esvaziassem das velhas tradições, costumes e práticas, não tinham, na mente e no coração, lugar para os ensinos de Cristo. Apegavam-se às formas mortas, e desviavam-se da verdade viva e do poder de Deus. [...]
Uma religião legal nunca poderá conduzir almas a Cristo; pois é destituída de amor e de Cristo. Jejuar ou orar quando imbuídos de um espírito de justificação própria, é uma abominação aos olhos de Deus. A solene assembleia para o culto, a rotina das cerimônias religiosas, a humilhação externa, o sacrifício imposto, mostram que o que pratica essas coisas se considera justo, e com títulos ao Céu, mas tudo é engano. Nossas próprias obras jamais poderão comprar a salvação (O Desejado de Todas as Nações, p. 279, 280).

Domingo, 8 de outubro: Uma aliança superior

As condições do "velho concerto" eram: Obedece e vive - "cumprindo-os [estatutos e juízos] o homem, viverá por eles" (Ezeq. 20:11; Lev. 18:5); mas "maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei". Deut. 27:26. O "novo concerto" foi estabelecido com melhores promessas: promessas do perdão dos pecados, e da graça de Deus para renovar o coração, e levá-lo à harmonia com os princípios da lei de Deus.
As bênçãos do novo concerto estão baseadas puramente na misericórdia em perdoar a injustiça e os pecados. ... Todo que humilha o coração, confessando os seus pecados, encontrará misericórdia, e graça e segurança. Deixou Deus de ser justo por mostrar misericórdia ao pecador? Desonrou Sua santa lei, e agora, passará por alto as violações da mesma? Deus é fiel. Ele não muda. As condições da salvação são sempre as mesmas. Vida, vida eterna, é para todos que obedeçam à lei de Deus. ...
Sob o novo concerto, as condições pelas quais a vida eterna pode ser alcançada são as mesmas do velho concerto - perfeita obediência. ... No novo e melhor concerto, Cristo cumpriu a lei para o transgressor da lei, se ele O aceitar pela fé como seu Salvador pessoal. ... No melhor concerto somos purificados do pecado pelo sangue de Cristo. (Maravilhosa Graça, [MM 1974], p. 133)

O povo de Deus é justificado por meio da administração da "superior aliança", por meio da justiça de Cristo. Uma aliança é um acordo pelo qual as partes assumem compromissos mútuos de obedecerem a certas condições. Assim o agente humano entra em acordo com Deus de aceitar as condições especificadas em Sua Palavra. Sua conduta mostra se está ou não respeitando as condições.
O ser humano ganha tudo em obedecer ao Deus que guarda a aliança. Os atributos de Deus são comunicados ao crente, habilitando-o a exercer misericórdia e compaixão. A aliança de Deus nos garante Sua conduta imutável. Por que, então, aqueles que afirmam crer em Deus são mutáveis, volúveis, indignos de confiança? Por que não prestam seu serviço resolutamente, como estando sob a obrigação de agradar e glorificar a Deus? Não é suficiente que tenhamos uma ideia geral das reinvidicações divinas; precisamos conhecer, por nós mesmos, quais são as Suas exigências e qual é a nossa obrigação. Os termos da aliança são: "Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo." Essas são as condições de vida. "Faze isso", disse Cristo, "e viverás" (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, p. 1.037, 1.038).

Ao olharmos para as promessas de Deus, encontramos conforto e esperança, pois falam-nos as palavras do Ser Infinito. Para apreciarmos devidamente essas preciosas promessas devemos estudá-las com muito cuidado, examinando-as minuciosamente. Quanta alegria podemos trazer para nossa vida, quanta bondade ao nosso caráter, se apenas, nos apossarmos dessas promessas! Ao viajarmos em nossa viagem para cima, falemos das bênçãos recolhidas ao longo do caminho. Ao pensarmos nas mansões que Cristo nos está preparando, esqueçamo-nos das pequenas contrariedades com que dia a dia nos defrontamos. Procuremos respirar a atmosfera da pátria celestial para a qual caminhamos, e seremos pacificados e confortados. ... Honremos a Deus entretecendo mais a Jesus e o Céu em nossa vida. (Minha Consagração Hoje, [MM 1989], p. 317).

Segunda-feira, 9 de outubro: Leis e regulamentos judaicos

A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia os nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo produzirá os "frutos do Espírito". Mediante a graça de Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele andou.
Há dois erros contra os quais os filhos de Deus - particularmente os que só há pouco vieram a confiar em Sua graça - devem, especialmente, precaver-se. O primeiro ... é o de tomar em consideração as suas próprias obras, confiando em qualquer coisa que possam fazer, a fim de pôr-se em harmonia com Deus. Aquele que procura tornar-se santo por suas próprias obras, guardando a lei, tenta o impossível. ...
O erro oposto e não menos perigoso é o de que a crença em Cristo isente o homem da observância da lei de Deus; que, visto como só pela fé é que nos tornamos participantes da graça de Cristo, nossas obras nada têm que ver com nossa redenção. ... Se a lei está escrita no coração, não moldará ela a vida? ... É a fé, e ela só, que, em vez de dispensar-nos da obediência, nos torna participantes da graça de Cristo, a qual nos habilita a prestar obediência (Maravilhosa Graça, [MM 1974], p. 133).

A predição de Cristo acerca da destruição do templo era uma lição sobre a purificação religiosa, pelo fato de tornar sem efeito formas e cerimônias. Ele Se declarou maior do que o templo e distinguiu-Se ao proclamar: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida." João 14:6. Era Aquele no qual todo o cerimonial judaico e o serviço típico encontrariam o cumprimento. Ele distinguiu-Se em lugar do templo; todas as funções da igreja centralizavam-se unicamente nEle.
No passado, os homens aproximaram-se de Cristo por meio de formas e cerimônias, mas agora Ele estava sobre a Terra, chamando a atenção diretamente para Si mesmo, apresentando um sacerdócio espiritual e colocando o pecaminoso instrumento humano junto ao estrado da misericórdia. Lucas 11:9; João 14:14 e 15; João 14:21; João 15:9 e 10.
Cristo transmitiu estas lições em Seus ensinos, mostrando que o serviço cerimonial estava passando e não possuía virtude alguma. "A hora vem, - disse Ele - e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade." João 4:23 e 24. A verdadeira circuncisão é a adoração de Cristo em espírito e em verdade, não em formas e cerimônias, com pretensão hipócrita (Fundamentos da Educação Cristã, p. 399).

Terça-feira, 10 de outubro: Conforme o costume de Moisés

Os judeus se haviam sempre orgulhado de seu cerimonial de instituição divina; e muitos dos que se haviam convertido à fé de Cristo ainda sentiam que uma vez que Deus havia claramente esboçado a forma hebreia de adoração, era pouco provável que Ele tivesse autorizado uma mudança em quaisquer de suas especificações. Insistiam em que as leis e cerimônias judaicas deviam ser incorporadas aos ritos da religião cristã. Eram tardos em discernir que todas as ofertas sacrificais não tinham senão prefigurado a morte do Filho de Deus, em que o tipo encontrou o antítipo, depois do que os ritos e cerimônia da dispensação mosaica não mais deviam perdurar.
Antes de sua conversão, Paulo se havia considerado como irrepreensível "segundo a justiça que há na lei". Filip. 3:6. Mas desde sua mudança de coração, ele havia alcançado uma clara concepção da missão do Salvador como Redentor da raça toda, judeus e gentios, e aprendera a diferença entre uma fé viva e um formalismo morto. À luz do evangelho, os antigos ritos e cerimônias confiados a Israel haviam ganho uma nova e mais profunda significação. Aquilo que haviam prefigurado tinha-se cumprido, e os que estavam vivendo sob a dispensação evangélica tinham ficado livres de sua observância. A imutável lei de Deus, dos Dez Mandamentos, entretanto, Paulo ainda guardava no espírito bem como na letra (Atos dos Apóstolos, p. 189, 190).

A ordem que foi mantida na primitiva igreja cristã, possibilitou-lhes avançarem firmemente como bem disciplinado exército, vestido com a armadura de Deus. Os grupos de crentes, se bem que espalhados em um grande território, eram todos membros de um só corpo; todos se moviam em concerto e em harmonia uns com os outros. Quando surgia dissensão em uma igreja local, como mais tarde aconteceu em Antioquia e em outros lugares, e os crentes não podiam chegar a um acordo entre si, não se permitia que tais assuntos criassem divisão na igreja, mas eram encaminhados a um concílio geral de todo o conjunto dos crentes, constituído de delegados designados pelas várias igrejas locais, com os apóstolos e anciãos nos cargos de maior responsabilidade. Assim os esforços de Satanás para atacar a igreja nos lugares isolados, foram contidos pela ação concorde por parte de todos; e os planos do inimigo para esfacelar e destruir foram subvertidos (Atos dos Apóstolos, p. 95, 96).

Quarta-feira, 11 de outubro: Os cristãos gentios

Antes de sua conversão, Paulo se havia considerado como irrepreensível "segundo a justiça que há na lei". Filip. 3:6. Mas desde sua mudança de coração, ele havia alcançado uma clara concepção da missão do Salvador como Redentor da raça toda, judeus e gentios, e aprendera a diferença entre uma fé viva e um formalismo morto. À luz do evangelho, os antigos ritos e cerimônias confiados a Israel haviam ganho uma nova e mais profunda significação. Aquilo que haviam prefigurado tinha-se cumprido, e os que estavam vivendo sob a dispensação evangélica tinham ficado livres de sua observância. A imutável lei de Deus, dos Dez Mandamentos, entretanto, Paulo ainda guardava no espírito bem como na letra. Na igreja de Antioquia, a consideração do assunto da circuncisão deu em resultado muitas discussões e litígio. Afinal, os membros da igreja, temendo que o resultado de continuada discussão fosse uma divisão entre eles, decidiram enviar a Jerusalém Paulo e Barnabé, juntamente com alguns homens de responsabilidade na igreja, a fim de exporem a questão perante os apóstolos e anciãos. Ali deviam eles encontrar-se com delegados de diversas igrejas e com os que tinham ido a Jerusalém para assistir às próximas festas. Enquanto isto, toda a discussão devia cessar até que fosse pronunciada a decisão do concílio geral. Esta decisão devia ser então universalmente aceita pelas várias igrejas em todo o país (Atos dos Apóstolos, p. 190).

O próprio sistema de sacrifícios foi planejado por Cristo, e dado a Adão como típico de um Salvador vindouro, que havia de levar os pecados do mundo, e morrer por sua redenção. Por meio de Moisés deu Cristo instruções definidas aos filhos de Israel quanto às ofertas sacrificais. ... Unicamente animais limpos e preciosos, os que melhor poderiam simbolizar a Cristo, eram aceitos como ofertas a Deus. ...
Os israelitas eram proibidos de comer a gordura e o sangue. ... Essa lei não se referia apenas aos animais oferecidos em sacrifício, mas a todo o gado usado como alimento. Essa lei devia impressioná-los quanto ao importante fato de que, se não houvesse pecado, não teria havido derramamento de sangue. ...
O sangue do Filho de Deus era simbolizado pelo sangue da imolada vítima, e Deus queria que fossem conservadas ideias claras e definidas entre o santo e o comum. O sangue era sagrado, porquanto por meio do sangue do Filho de Deus unicamente podia haver expiação de pecado. O sangue era usado também para purificar o santuário dos pecados do povo, tipificando assim o sangue de Cristo, que é unicamente o que pode purificar do pecado (Filhos e Filhas de Deus [MM 1965], p. 225).

Muitos têm adotado o conceito de que não podem pecar porque estão santificados, mas isto é uma enganosa cilada do maligno. Há constante perigo de cair em pecado, pois Cristo nos admoestou a vigiar e orar para que não entremos em tentação. Se estivermos cientes da debilidade do próprio eu, não seremos presunçosos nem indiferentes ao perigo, mas sentiremos a necessidade de recorrer à Fonte de nossa força: Jesus, Justiça nossa. Iremos em arrependimento e contrição, com pungente senso de nossa própria fraqueza finita, e aprenderemos que precisamos apropriar-nos diariamente dos méritos do sangue de Cristo, a fim de que nos tornemos vasos preparados para uso do Mestre.
Confiando assim em Deus, não seremos achados a pelejar contra a verdade, mas sempre seremos habilitados a colocar-nos ao lado do que é direito. Devemos apegar-nos ao ensino da Bíblia e não seguir os costumes e tradições do mundo, as palavras e os atos de homens.
Quando surgem erros e são ensinados como verdade bíblica, os que têm ligação com Cristo não confiarão no que diz o pastor, mas, à semelhança dos nobres bereanos, examinarão as Escrituras todos os dias para ver se essas coisas são de fato assim. Quando eles descobrem qual é a recomendação do Senhor, colocam-se ao lado da verdade. Ouvem a voz do verdadeiro Pastor dizendo: "Este é o caminho; andai nele." Isa. 30:21. Assim sereis ensinados a fazer da Bíblia o vosso conselheiro, e não ouvireis nem seguireis a voz do estranho (Fé e Obras, p. 86, 87).

Quinta-feira, 12 de outubro: Paulo e os gálatas

Os gálatas eram dados à adoração de ídolos, mas como os apóstolos lhes pregassem, rejubilaram-se na mensagem que prometia libertação do cativeiro do pecado. Paulo e seus cooperadores proclamaram a doutrina da justificação pela fé no sacrifício expiatório de Cristo. Apresentaram a Cristo como sendo Aquele que, vendo o estado desesperado da raça caída, veio para redimir a homens e mulheres mediante uma vida de obediência à lei de Deus, e o pagamento da penalidade da desobediência. E à luz do madeiro, muitos que nunca dantes haviam conhecido o verdadeiro Deus, começaram a compreender a magnitude do amor do Pai.
Assim foram os gálatas ensinados no que respeita às verdades fundamentais concernentes a "Deus Pai" e a "nosso Senhor Jesus Cristo, o qual Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai". Gál. 1:3 e 4. "Pela pregação da fé", receberam o Espírito de Deus, e tornaram-se "filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus." (Gál. 3:2 e 26, Atos dos Apóstolos, p. 207, 208).

Aqueles que se empenham hoje na causa de Deus enfrentarão provações tais como suportou Paulo em seu trabalho. Pela mesma obra jactanciosa e enganadora Satanás procurará desviar conversos da fé. Serão introduzidas teorias com as quais não será sábio lidarmos. Satanás é um astuto obreiro, e introduzirá falsidades sutis para obscurecer e confundir a mente e extirpar as doutrinas da salvação. Os que não aceitam a Palavra de Deus tal qual reza, serão apanhados em sua armadilha.
Necessitamos hoje falar a verdade com santa ousadia. O testemunho dado à igreja primitiva pelo mensageiro do Senhor, deve Seu povo ouvir em nossos dias: "Ainda que nós mesmos ou um anjo do Céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema."Gál. 1:8.
O homem que torna a operação de milagres a prova de sua fé verificará que Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecerão genuínos milagres. Ele esperou fazer disto um elemento de prova para os israelitas ao tempo de seu livramento do Egito(Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 52).

Precisamos livrar-nos dos costumes e da servidão da sociedade, a fim de que, quando os princípios de nossa fé estiverem em jogo, não hesitemos em mostrar de que lado nos achamos, mesmo que sejamos tidos como singulares por fazê-lo. Mantende uma consciência sensível, para que possais ouvir o mais leve murmúrio da voz que falou como jamais alguém falou. Todos os que querem levar o jugo de Cristo manifestem o inflexível propósito de fazer o que é correto porque é correto. Fixai o olhar em Jesus, perguntando a todo passo: "É este o caminho do Senhor?" O Senhor não permitirá que quem fizer isso se torne o joguete das tentações de Satanás.
Quando surgem perplexidades, como é certo que irá acontecer, chegai-vos a Deus, e Ele Se chegará a vós outros. E então, quando o inimigo vier como uma torrente impetuosa, o Espírito do Senhor erguerá uma bandeira para vós. Compenetrai-vos de que há uma grande obra a ser realizada, e que a influência ou a oposição de homem algum vos desviarão do claro caminho do dever. Podereis então dizer com Neemias: "A boa mão do meu Deus [está] comigo." Nee. 2:8.
Quando homens relacionados com a obra de Deus consentem em serem comprados ou vendidos, quando violam a verdade para obter o favor e a aprovação dos homens, Deus os inscreve em Seu livro como traidores de encargos sagrados. Mantenha todo homem a independência moral, resolvendo que sua mente será moldada pelo Espírito Santo. Deus requer homens ativos, que não estejam dispostos a enunciar as palavras de homens que, caso se convertessem, poderiam exercer uma boa influência, mas não estando convertidos, não são dignos de confiança. Numa emergência, é indubitável que conduzirão a falsos caminhos. O Senhor não quer que imitemos a homem algum, e, sim, que prossigamos passo a passo em conhecê-Lo. ... (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 282).

Sexta-feira, 13 de outubro: Estudo Adicional

Foi o seu coração mau, incrédulo, dirigido por Satanás, que os levou a ocultar sua luz, em vez de espargi-la sobre os povos vizinhos; foi esse mesmo espírito de fanatismo que fez com que ou seguissem as práticas iníquas dos gentios, ou se encerrassem em um orgulhoso exclusivismo, como se o amor e cuidado de Deus estivessem somente sobre eles.
Assim como a Bíblia apresenta duas leis, uma imutável e eterna, e outra provisória e temporária, assim há dois concertos. O concerto da graça foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando, depois da queda, foi feita uma promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. A todos os homens este concerto oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo. Prometia-lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim receberam os patriarcas a esperança da salvação.
Este mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: "Em tua semente serão benditas todas as nações da Terra." Gên. 22:18. Esta promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu (Gál. 3:8 e 16), e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe foi atribuída como justiça. O concerto com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: "Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1. O testemunho de Deus concernente a Seu fiel servo foi: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis." Gên. 26:5. E o Senhor lhe declarou: "Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti." Gên. 17:7.
Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser ratificado antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação de redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens de novo à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus.
Outro pacto, chamado nas Escrituras o "velho" concerto, foi formado entre Deus e Israel no Sinai, e foi então ratificado pelo sangue de um sacrifício. O concerto abraâmico foi ratificado pelo sangue de Cristo, e é chamado o "segundo", ou o "novo" concerto, porque o sangue pelo qual foi selado foi vertido depois do sangue do primeiro concerto. Que o novo concerto era válido nos dias de Abraão, evidencia-se do fato de que foi então confirmado tanto pela promessa como pelo juramento de Deus, "duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta". Heb. 6:18.
Mas, se o concerto abraâmico continha a promessa da redenção, por que se formou outro concerto no Sinai? - Em seu cativeiro, o povo em grande parte perdera o conhecimento de Deus e os princípios do concerto abraâmico. Libertando-os do Egito, Deus procurou revelar-lhes Seu poder e misericórdia, a fim de que fossem levados a amá-Lo e confiar nEle. Trouxe-os ao Mar Vermelho - onde, perseguidos pelos egípcios, parecia impossível escaparem - a fim de que se compenetrassem de seu completo desamparo, e da necessidade de auxílio divino; e então lhes operou o livramento. Assim eles se encheram de amor e gratidão para com Deus, e de confiança em Seu poder para os ajudar. Ele os ligara a Si na qualidade de seu Libertador do cativeiro temporal.
Havia, porém, uma verdade ainda maior a ser-lhes gravada na mente. Vivendo em meio de idolatria e corrupção, não tinham uma concepção verdadeira da santidade de Deus, da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e de sua necessidade de um Salvador. Tudo isto deveria ser-lhes ensinado.
Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob condição de obediência: "Se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto, então... Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo." Êxo. 19:5 e 6. O povo não compreendia a pecaminosidade de seus corações, e que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entraram em concerto com Deus. Entendendo que eram capazes de estabelecer sua própria justiça, declararam: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." Êxo. 24:7. Haviam testemunhado a proclamação da lei, com terrível majestade, e tremeram aterrorizados diante do monte; e no entanto apenas algumas semanas se passaram antes que violassem seu concerto com Deus e se curvassem para adorar uma imagem esculpida. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante um concerto que tinham violado; e agora, vendo sua índole pecaminosa e necessidade de perdão, foram levados a sentir que necessitavam do Salvador revelado no concerto abraâmico e prefigurado nas ofertas sacrificais. Agora, pela fé e amor, uniram-se a Deus como seu Libertador do cativeiro do pecado. Estavam então, preparados para apreciar as bênçãos do novo concerto.
As condições do "velho concerto" eram: Obedece e vive - "cumprindo-os [estatutos e juízos] o homem, viverá por eles" (Ezeq. 20:11; Lev. 18:5); mas "maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei". Deut. 27:26. O "novo concerto" foi estabelecido com melhores promessas: promessas do perdão dos pecados, e da graça de Deus para renovar o coração, e levá-lo à harmonia com os princípios da lei de Deus. "Este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração. ... Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados." Jer. 31:33 e 34.
A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia os nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo produzirá os "frutos do Espírito". Mediante a graça de Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele andou. Pelo profeta Ele declarou a respeito de Si mesmo: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. E, quando esteve entre os homens, disse: "O Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada." João 8:29.
O apóstolo Paulo apresenta claramente a relação entre a fé e a lei, no novo concerto. Diz ele: "Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." Rom. 3:31. "Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne" - ou seja, ela não podia justificar o homem, porque em sua natureza pecaminosa este não a poderia guardar - "Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:3 e 4.
A obra de Deus é a mesma em todos os tempos, embora haja graus diversos de desenvolvimento e diferentes manifestações de Seu poder, para satisfazerem as necessidades dos homens nas várias épocas. Começando com a primeira promessa evangélica, e vindo através da era patriarcal e judaica, e mesmo até ao presente, tem havido um desenvolvimento gradual dos propósitos de Deus no plano da redenção. O Salvador tipificado nos ritos e cerimônias da lei judaica, é precisamente o mesmo que se revela no evangelho. As nuvens que envolviam Sua divina pessoa foram removidas; o nevoeiro e as sombras desapareceram; e Jesus, o Redentor do mundo, Se acha revelado. Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei ritual, é o mesmo que proferiu o sermão do monte. Os grandes princípios de amor a Deus, que estabeleceu como fundamento da lei e dos profetas, são apenas uma repetição do que Ele dissera por meio de Moisés ao povo hebreu: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder." Deut. 6:4 e 5. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lev. 19:18. O ensinador é o mesmo em ambas as dispensações. As reivindicações de Deus são as mesmas. Os mesmos são os princípios de Seu governo. Pois tudo procede dAquele "em quem não há mudança nem sombra de variação". (Tia. 1:17, Patriarcas e Profetas, p. 370-373).

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