sábado, 28 de outubro de 2017

4º TRIMESTRE - LIÇÃO 5 - 28 DE OUTUBRO A 3 DE NOVEMBRO - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017


 Verso para Memorizar:
 “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma!
Antes, confirmamos a lei” (Rm 3:31).


Sábado à tarde, 28 de outubro

Visto a lei do Senhor ser perfeita, e portanto imutável, é impossível aos homens pecadores satisfazer, por si mesmos, a norma de sua exigência. Foi por isso que Jesus veio como nosso Redentor. Era Sua missão, mediante o tornar os homens participantes da natureza divina, pô-los em harmonia com os princípios da lei celestial. Quando abandonamos nossos pecados, e recebemos a Cristo como nosso Salvador, a lei é exaltada. Pergunta o apóstolo Paulo: "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei." Rom. 3:31.
A promessa do novo concerto é: "Porei as Minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos." Heb. 10:16. Conquanto o sistema de símbolos que apontava para Cristo como o Cordeiro de Deus que devia tirar o pecado do mundo havia de passar com Sua morte, os princípios de justiça contidos no Decálogo são tão imutáveis como o trono eterno. Nenhum mandamento foi anulado, nem um jota ou um til foi mudado. Os princípios que foram dados a conhecer ao homem no Paraíso como a grande lei da vida, existirão, imutáveis, no Paraíso restaurado. Quando o Éden volver a florir na Terra, a lei divina do amor será obedecida por todos debaixo do Sol (O Maior Discurso de Cristo, p. 50).

A fé genuína se manifestará em boas obras, pois boas obras são frutos da fé. Ao operar Deus no coração, e entregar o homem sua vontade a Deus, e com Ele cooperar, ele manifesta na vida aquilo que Deus operou em seu íntimo pelo Espírito Santo, e há harmonia entre o propósito do coração e a prática da vida. Todo pecado deve ser renunciado como a coisa odiosa que crucificou o Senhor da vida e da glória, e o crente tem de ter uma experiência progressiva, fazendo continuamente as obras de Cristo. É pela contínua entrega da vontade, pela obediência contínua, que se retém a bênção da justificação.
Os que são justificados pela fé devem ter no coração o desejo de andar nos caminhos do Senhor. É uma prova de não estar o homem justificado pela fé, não corresponderem suas obras a sua profissão. Diz Tiago: "Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada." Tia. 2:22.
A fé que não produz boas obras não justifica a alma. "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé." Tia. 2:24. "Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça" (Rom. 4:3; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 397).

Como cristãos, comprometemo-nos a realizar e cumprir nossas responsabilidades e mostrar ao mundo que temos íntima ligação com Deus. Assim, por meio das piedosas palavras e obras de Seus discípulos, Cristo deve ser representado.
Deus requer de nós perfeita obediência a Sua lei - a expressão de Seu caráter. "Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei." Rom. 3:31. Esta lei é o eco da voz de Deus, dizendo a nós: Mais santos, sim, mais santos ainda (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 202).

Domingo, 29 de outubro: A lei

Os judeus volveram-se do Senhor Jesus, a quem os profetas haviam predito como o Messias vindouro, e não foram capazes de ver a finalidade daquilo que foi abolido. Anulando a lei de Deus, tendo aversão à verdade, o mundo cristão volveu costas a Cristo, tornando manifesto o fato de que não estavam acostumados a atentar para a verdade de origem celeste. As trevas se tornaram qual mortalha a cobrir a Terra toda. Não é agora o tempo de nos tornarmos débeis e doentios na fé. Não é tempo para permitir que o mundo converta a igreja de Deus. Levantem-se e resplandeçam agora os que possuem a luz, reunindo todos os raios de luz divina que lhes sejam comunicados (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 340).

Assim como a Bíblia apresenta duas leis, uma imutável e eterna, e outra provisória e temporária, assim há dois concertos. O concerto da graça foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando, depois da queda, foi feita uma promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. A todos os homens este concerto oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo. Prometia-lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim receberam os patriarcas a esperança da salvação.
Este mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: "Em tua semente serão benditas todas as nações da Terra." Gên. 22:18. Esta promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu (Gál. 3:8 e 16), e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe foi atribuída como justiça. O concerto com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: "Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1. O testemunho de Deus concernente a Seu fiel servo foi: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis." Gên. 26:5. E o Senhor lhe declarou: "Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti." Gên. 17:7.
Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser ratificado antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação de redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens de novo à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus (Patriarcas e Profetas, p. 370, 371).

Ninguém jamais se torna melhor pela denúncia e recriminação. Falar de sua culpa a uma pessoa tentada, de modo algum lhe incute a resolução de ser melhor. Encaminhai os errantes, desanimados, para Aquele que é capaz de salvar perfeitamente a todos os que vão a Ele. Mostrai-lhe o que ele se pode tornar. Dizei-lhe que não há nele coisa alguma que o recomende a Deus, mas que Cristo morreu por ele a fim de que ele possa ser aceito no Amado. Inspirai-lhe esperança, mostrando-lhe que na força de Cristo ele pode proceder melhor. Apresentai-lhe as possibilidades que lhe pertencem. Apontai-lhe as alturas que pode alcançar. Ajudai-o a apegar-se à misericórdia do Senhor, a confiar em Seu poder de perdoar. Jesus está à espera de tomá-lo pela mão, desejoso de dar-lhe poder para levar uma vida nobre, virtuosa (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 453).

Segunda-feira, 30 de outubro: Dívida ou graça?

Não bastava aos discípulos de Jesus o serem instruídos quanto à natureza de Seu reino. O que necessitavam era uma mudança de coração que os pusesse em harmonia com seus princípios. Chamando a Si uma criancinha, Jesus a colocou no meio deles; e, envolvendo ternamente o pequenino nos braços, disse: "Em verdade vos digo que, se vos não converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos Céus." Mat. 18:3. A simplicidade, o esquecimento de si mesma e o confiante amor de uma criancinha, são os atributos estimados pelo Céu. São essas as características da verdadeira grandeza.
Jesus tornou a explicar aos discípulos que Seu reino não se caracteriza por terrena dignidade e ostentação. Junto a Jesus esquecem-se todas estas distinções. O rico e o pobre, o instruído e o ignorante se encontram, sem nenhuma idéia de classe ou mundana preeminência. Todos se aproximam como almas compradas por sangue, igualmente dependentes dAquele que as redimiu para Deus (O Desejado de Todas as Nações, p. 437).

Apenas pela fé no nome de Cristo pode o pecador salvar-se. ... A fé em Cristo não é obra da natureza, mas, sim, atuação de Deus sobre o espírito humano, efetuada na vida pelo Espírito Santo, que revela a Cristo, como Cristo revelou o Pai. "A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem." Heb. 11:1. Com seu poder de justificar e santificar, está acima daquilo a que os homens chamam ciência. É a ciência das realidades eternas. A ciência humana é muitas vezes ilusória e desencaminhadora, mas essa ciência celestial jamais desencaminha. É tão simples que uma criança a pode compreender, e todavia os homens mais eruditos não a podem explicar. É inexplicável e imensurável, está além da capacidade humana expressá-la. 
Que inexprimível amor manifestou o Salvador para com os filhos dos homens! Não só afasta Ele o estigma do pecado, mas também limpa e purifica a alma, vestindo-a das roupagens de Sua própria justiça, que é imaculada, tecida nos teares do Céu. Ele não só alivia da maldição o pecador, mas leva-o à união consigo, fazendo incidir sobre ele os brilhantes raios de Sua justiça. O Universo celestial dá-lhe as boas-vindas, e ele é aceito no amado Filho de Deus. Que glória pode o homem caído, mediante arrependimento e fé, devolver a Deus! (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 48, 49).

Terça-feira, 31 de outubro: A promessa

Em uma visão da noite ouviu de novo a voz divina. "Não temas, Abraão", foram as palavras do Príncipe dos príncipes; "Eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão." Gên. 15:1-5. Mas sua mente estava tão oprimida com sinais que ele não pôde então apreender a promessa com implícita confiança, como antes fazia. Orou pedindo alguma prova palpável de que ela se cumpriria. E como deveria cumprir-se a promessa do concerto, enquanto o dom de um filho lhe era recusado? "Que me hás de dar", disse ele, "pois ando sem filhos?" Gên. 15:2. "E eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro." Gên. 15:3. Propôs fazer de seu fiel servo Eliézer seu filho adotivo, e herdeiro de suas posses. Mas foi-lhe assegurado que um filho dele mesmo seria o seu herdeiro. Levado para fora de sua tenda, foi-lhe dito que olhasse para as incontáveis estrelas a resplandecer nos céus; e, fazendo ele isto, foram proferidas estas palavras: "Assim será a tua semente." Gên. 15:5. "Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça" (Rom. 4:3; Patriarcas e Profetas, p. 136, 137).

Conquanto tenhamos de estar em harmonia com a lei de Deus, não somos salvos pelas obras da lei; contudo, não podemos ser salvos sem obediência. A lei é a norma pela qual é avaliada o caráter. Mas não podemos absolutamente guardar os mandamentos de Deus sem a graça regeneradora de Cristo. Só Jesus pode purificar-nos de todo pecado. Ele não nos salva pela lei, nem nos salvará na desobediência à lei.
Nosso amor a Cristo será proporcional à profundeza de nossa convicção do pecado. No entanto, ao vermos a nós mesmos, desviemos o olhar para Jesus, que a Si mesmo Se deu por nós para que pudesse remir-nos de toda iniqüidade. Pela fé apoderai-vos dos méritos de Cristo, e será aplicado o sangue que purifica a alma. Quão mais claramente discernirmos os males e os perigos a que temos estado expostos, tanto mais gratos seremos pela libertação por meio de Cristo. O evangelho de Cristo não dá licença aos homens para transgredirem a lei, pois foi pela transgressão que se abriram sobre o nosso mundo as comportas da aflição (Fé e Obras, p. 95, 96).

Há um tipo de crença que não é uma fé salvadora. A Palavra de Deus declara que os demônios crêem e tremem. A assim chamada fé que não opera por amor e purifica a alma, não justificará homem algum. Diz o apóstolo: "Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente." Tia. 2:24. Abraão cria em Deus. Como sabemos que ele cria? Suas obras testificavam do caráter de sua fé, e sua fé lhe foi imputada para justiça.
Precisamos da fé de Abraão em nossos dias, a fim de iluminar as trevas que nos cercam, impedindo a doce luz do amor de Deus e tolhendo o crescimento espiritual. Nossa fé deve ser fecunda em boas obras, pois a fé sem as obras é morta. Cada dever executado, cada sacrifício feito em nome de Jesus, resulta numa recompensa excelente. No próprio ato do dever Deus fala e dá a Sua bênção (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 71).

Quarta-feira, 1º de novembro: Lei e fé

É pela fé que os olhos espirituais contemplam a glória de Jesus. Esta glória está oculta até que o Senhor comunique a luz da verdade espiritual; pois os olhos da razão não a podem ver. A glória e mistério de Cristo permanecem incompreensíveis, enevoados por sua excessiva refulgência até que o Senhor faça resplandecer na vida sua significação. ... Pela fé, o homem apreende  luz divina de Cristo. Vemos incomparáveis atrativos em Sua pureza e humildade, em Sua abnegação, Seu assombroso sacrifício para salvar o homem caído. A contemplação de Cristo leva o homem a dar-se a si próprio o devido valor, pois compreende que o amor de Deus o fez grande. ... A possibilidade de ser semelhante a Jesus, a quem ama e adora, inspira-lhe aquela fé que opera por amor e purifica a alma.
Jesus é mais precioso à pessoa que O contempla com os olhos da fé, que tudo o mais; e o crente é mais precioso a Jesus que o fino ouro de Ofir. Cristo olha às próprias mãos - os sinais da crucifixão ali se encontram; e Ele diz: "Eis que, na palma das Minhas mãos, te tenho gravado; os teus muros estão continuamente perante Mim". Isa. 49:16. O cristão se acha murado pelas ricas, plenas promessas de um infinito Deus (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 56).

Temos Sua promessa. Temos o direito de posse à propriedade real no reino da glória. Nunca foi elaborado um título de propriedade mais estritamente de acordo com a lei, nem assinado de modo mais legível, do que o que dá ao povo de Deus o direito às mansões celestiais. "Não se turbe o vosso coração" - diz Cristo; - "credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também" (João 14:1-3; Visões do Céu, p. 35).

Todos os que quiserem podem ser incluídos na promessa do concerto. Precioso é o preço pago pela nossa redenção - o sangue do Filho unigênito de Deus. Cristo passou pela terrível prova da aflição. Sua natureza humana foi provada ao máximo. Ele sofreu a pena de morte da transgressão do homem. Tornou-Se o substituto e penhor do pecador. É poderoso para mostrar o fruto de Seus sofrimentos e morte, em Sua ressurreição dentre os mortos. Do fendido túmulo de José repercute a proclamação: "'Eu sou a ressurreição e a vida.' João 11:25. Os que crêem em Mim e fazem as obras de justiça que Eu faço, são justificados, santificados, embranquecidos e provados. Obtiveram piedade e vida eterna" (O Cuidado de Deus [MM 1995], p. 264).

No instante em que, pela fé, lançardes mão às promessas de Deus, e disserdes: Eu sou a ovelha perdida que Jesus veio salvar, nova vida tomará posse de vós, e recebereis força para resistir ao tentador. Mas a fé necessária para lançar mão das promessas não vem por intermédio dos sentimentos. "A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus." Rom. 10:17. Não deveis esperar que se efetue alguma grande mudança; não deveis esperar sentir maravilhosa emoção. O Espírito de Deus deve impressionar vossa mente. ...
Dai crédito à palavra de Deus, dizendo: Ele me ama; deu a vida por mim; e Ele me salvará (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 116).

Quinta-feira, 2 de novembro: A lei e o pecado

Somos pecaminosos, e incapazes por nós próprios de praticar as palavras de Cristo. Mas Deus fez uma provisão, através da qual o pecador condenado pode ficar livre de qualquer mancha. "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2:1. "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." I João 1:9. Mas enquanto Cristo salva o pecador, Ele não remove a lei que condena o pecador. ... A lei nos mostra os pecados, da mesma maneira que um espelho nos mostra que nosso rosto não está limpo. O espelho não pode limpar o rosto; esta não é sua finalidade.
Assim também com a lei. Ela aponta nossos defeitos, e nos condena, mas não tem poder para salvar-nos. Precisamos ir a Cristo, a fim de obter perdão. Ele tomará nossa culpa sobre Si, e nos justificará perante Deus. E Ele não apenas nos libertará do pecado, mas nos dará poder para obedecer à vontade de Deus (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 47). 

Estamos autorizados a ter na mesma consideração indicada pelo discípulo amado os que alegam permanecer em Cristo ao mesmo tempo que vivem em transgressão da lei de Deus. Existem nestes últimos dias males semelhantes àqueles que ameaçavam a prosperidade da igreja primitiva; e os ensinos do apóstolo João sobre estes pontos deveriam ser cuidadosamente considerados. "Necessitais mostrar caridade", é o clamor que se ouve em todos os lugares, principalmente da parte daqueles que professam santificação. Mas a verdadeira caridade é demasiado pura para acobertar um pecado inconfessado. Conquanto devamos amar as almas por quem Cristo morreu, não nos devemos comprometer com o mal. Não nos podemos unir aos rebeldes e chamar a isto caridade. Deus requer de Seu povo nesta fase do mundo que permaneça firme pelo direito tanto quanto João, em oposição aos erros que arruínam a alma (Atos dos Apóstolos, p. 554, 555).

O desejo de uma religião fácil, que não exija esforço, renúncia, nem ruptura com as loucuras do mundo, tem tornado popular a doutrina da fé, e da fé somente; mas que diz a Palavra de Deus? Declara o apóstolo Tiago: "Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? ... Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. ... Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé." Tia. 2:14-24.
O testemunho da Palavra de Deus é contra esta doutrina perigosa da fé sem as obras. Não é fé pretender o favor do Céu sem cumprir as condições necessárias para que a graça seja concedida: é presunção; pois que a fé genuína se fundamenta nas promessas e disposições das Escrituras.
Ninguém se engane com a crença de que pode tornar-se santo enquanto voluntariamente transgride um dos mandamentos de Deus. O cometer o pecado conhecido faz silenciar a voz testemunhadora do Espírito e separa a alma de Deus. "Pecado é o quebrantamento da lei." E "qualquer que peca [transgride a lei] não O viu nem O conheceu". I João 3:6. Conquanto João em suas epístolas trate tão amplamente do amor, não hesita, todavia, em revelar o verdadeiro caráter dessa classe de pessoas que pretende ser santificada ao mesmo tempo em que vive a transgredir a lei de Deus. "Aquele que diz: Eu conheço-O, e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a Sua Palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado." I João 2:4 e 5. Essa é a pedra de toque de toda profissão de fé. Não podemos atribuir santidade a qualquer pessoa sem julgá-la pela medida da única norma divina de santidade, no Céu e na Terra. Se os homens não sentem o peso da lei moral, se amesquinham e consideram levianamente os preceitos de Deus, se violam o menor desses mandamentos, e assim ensinam os homens, não serão de nenhum apreço à vista do Céu, e podemos saber que suas pretensões são destituídas de fundamento (O Grande Conflito, p. 472, 473).

Sexta-feira, 3 de novembro: Estudo adicional


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