sábado, 19 de maio de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 8 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 19 de maio

Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais e estejais confirmados na presente verdade. II Ped. 1:12.
Cremos sem nenhuma dúvida que Cristo está para vir em breve. Isto não é uma fábula para nós; é uma realidade. Não temos dúvida, nem por anos temos duvidado uma só vez, de que as doutrinas que hoje mantemos sejam verdade presente, e de que nos estamos aproximando do juízo. Estamos nos preparando para encontrar-nos com Aquele que, acompanhado por uma comitiva de santos anjos, há de aparecer nas nuvens do céu, para dar aos fiéis e justos o toque final da imortalidade. Quando Ele vier, não nos há de purificar de nossos pecados, remover de nós os defeitos que há em nosso caráter, ou curar-nos das fraquezas de nosso gênio e disposição. Se acaso esta obra houver de ser efetuada em nós, sê-lo-á totalmente antes daquela ocasião.
Quando o Senhor vier, os que são santos serão santos ainda. Os que houverem conservado o corpo e o espírito em santidade, em santificação e honra, receberão então o toque final da imortalidade. Mas os que são injustos, não santificados e sujos, assim permanecerão para sempre. Nenhuma obra se fará então por eles para lhes tirar os defeitos, e dar-lhes um caráter santo. Então o Refinador não Se assentará para prosseguir em Seu processo de purificação, e para remover-lhes os pecados e a corrupção. ... É agora que esta obra deve ser feita por nós.
Deus está agora experimentando e provando o Seu povo. O caráter está sendo aperfeiçoado. Os anjos estão pesando o valor moral, e mantendo fiel relatório de todos os atos dos filhos dos homens. ... Aquele Deus que lê o coração de todos, trará à luz coisas ocultas das trevas onde muitas vezes menos delas se suspeitava, para que aquelas pedras de tropeço que têm prejudicado o progresso da verdade sejam removidas. 
Não haverá oportunidade futura em que os homens se poderão preparar para a eternidade. Nesta vida é que devemos trajar as vestes da justiça de Cristo. Esta é a nossa única oportunidade de formar caráter para o lar que Cristo preparou para os que obedecem aos Seus mandamentos (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 215, 216).

Pessoas sinceras verão a cadeia direta da verdade presente. Perceberão suas harmoniosas conexões, elo após elo, unindo-se num grande todo e nela se firmarão. A verdade presente não é difícil de ser compreendida, e o povo a quem Deus está conduzindo estará unido sobre essa ampla e firme plataforma. Ele não utilizará indivíduos de fé, opiniões e pareceres diferentes, para espalhar e dividir. O Céu e os santos anjos estão trabalhando para unir, para conduzir à unidade de fé, em um só corpo. Satanás se opõe a isso e está determinado a dispersar e dividir e produzir os mais variados sentimentos, para que a oração de Cristo não seja respondida: “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em Mim; para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu, em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste.” João 17:20, 21. Jesus determinou que a fé de Seu povo seja uma. Se uma pessoa sai pregando uma coisa, e outra uma coisa diferente, como pode alguém crer que sua palavra seja uma só? Haverá diferença de opiniões (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 326, 327).

Precisamos esquadrinhar diariamente as Escrituras, para que conheçamos o caminho do Senhor, e não sejamos enganados pelos erros religiosos. O mundo está cheio de teorias falsas e idéias espiritualistas sedutoras, que tendem a destruir a clara percepção espiritual, e afastar da verdade e da santidade. Especialmente neste tempo, precisamos dar ouvidos à advertência: "Ninguém vos engane com palavras vãs." Efés. 5:6.
Cumpre-nos ser cuidadosos para que não interpretemos mal as Escrituras. Os claros ensinos da Palavra de Deus não devem ser tão espiritualizados que a realidade se perca de vista. Não forceis o sentido de sentenças bíblicas no esforço de produzir qualquer coisa de singular a fim de comprazer a fantasia. Tomai as Escrituras como rezam. Evitai ociosas especulações acerca do que será no reino do Céu (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 170).

Domingo, 20 de maio: A universalidade do evangelho

As últimas palavras de Cristo a Seus discípulos mostram a importância a ser dada à obra de disseminar a verdade. Pouco antes de Sua ascensão Ele deu-lhes a ordem: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." Mat. 28:19 e 20. 
Cristo não restringiu Seus labores a um só lugar. Lemos a respeito de Seu trabalho... : "Ele, porém, lhes disse: É necessário que Eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado. E pregava nas sinagogas da Galiléia." Luc. 4:43 e 44.
Oxalá todos os que possuem a luz da verdade seguissem o exemplo dado por Cristo, não despendendo o tempo, a habilidade e os recursos que lhes foram dados por Deus em um ou dois lugares, sendo que a luz da verdade deve ir ao mundo todo. A maravilhosa ostentação de graça manifestada na mensagem do evangelho deve ser levada a todos os lugares (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 107). 

O único modo de crescer na graça é fazer desinteressadamente a obra que Cristo nos ordenou fazer - empenhar-nos, na medida de nossa capacidade, em ajudar e abençoar os que carecem do auxílio que lhes podemos dar. A força se desenvolve pelo exercício; a atividade é a própria condição de vida. Os que procuram manter a vida cristã aceitando passivamente as bênçãos que lhes são oferecidas pelos meios da graça nada fazendo por Cristo, estão simplesmente procurando comer para viver, sem trabalhar. No mundo espiritual, assim como no mundo natural, isso resulta sempre em degeneração e ruína. O homem que se recusasse a servir-se de seus membros, em breve perderia a faculdade de usá-los. Assim o cristão que não exercita as faculdades que Deus lhe deu, não só deixa de crescer em Cristo, como também perde a força que já possuía.
A igreja de Cristo é o agente designado por Deus para a salvação dos homens. Sua missão é levar o evangelho ao mundo. E essa obrigação repousa sobre todos os cristãos. Cada um, na medida de seus talentos e oportunidades, deve cumprir a comissão do Salvador. O amor de Cristo, revelado a nós, torna-nos devedores a todos os que O não conhecem. Deus nos outorgou luz, não para nosso proveito exclusivo, mas para que a derramássemos sobre eles.
Se os seguidores de Cristo estivessem sempre alerta ao chamado do dever, milhares estariam proclamando o evangelho em países gentios onde hoje só existe um. E todos os que se não empenhassem pessoalmente nessa obra, haveriam de sustentá-la com os seus recursos, sua simpatia e suas orações. E muito maior quantidade de zeloso trabalho se faria nos países cristãos (Caminho a Cristo, p. 80, 81).

A misericórdia implica a imperfeição do objeto a quem é concedida. Devido à imperfeição do homem, a misericórdia foi trazida à existência ativa. O pecado não é objeto do amor de Deus, mas de Sua aversão. Todavia Ele tem piedade do pecador, porque o culpado apresenta a imagem do Criador, e dEle recebeu as faculdades que lhe tornam possível tornar-se filho de Deus, não por meio dos próprios méritos, mas dos méritos imputados de Jesus Cristo, pelo grande sacrifício que o Salvador fez em seu favor (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 41).

Vós que tendes prazer em falar nas faltas alheias, despertai, e olhai para vosso próprio coração. Tomai a Bíblia e ide a Deus, em oração fervorosa. Pedi-Lhe que vos ensine a vos conhecerdes a vós mesmos, a compreenderdes vossa fraqueza, vossos pecados e loucuras, à luz da. eternidade. Pedi-Lhe que vos mostre tal como pareceis à vista do Céu. Esta é uma obra individual. ... Humildemente enviai vossa petição a Deus, e não descanseis, nem de dia nem de noite até que possais dizer: Ouvi o que o Senhor fez por mim - até que possais dar um vivo testemunho, e falar de vitórias alcançadas (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 87).

Segunda, 21 de maio: O ladrão na cruz e o "evangelho eterno"

Os ladrões que foram crucificados com Jesus sofriam a mesma tortura física que Ele: mas um deles pelo sofrimento tornou-se mais endurecido e desesperado. Ecoou a zombaria dos sacerdotes, e lançou-a sobre Jesus, dizendo: "Se Tu és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo, e a nós." Luc. 23:39. O outro malfeitor não era um criminoso endurecido. Quando ouviu as palavras de zombaria de seu companheiro de crime, ele "repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas Este nenhum mal fez". Luc. 23:40 e 41. Então, quando seu coração se voltou para Cristo, celestial iluminação inundou-lhe a mente. Em Jesus, ferido, zombado, e pendente da cruz, ele viu seu Redentor, sua única esperança, e a Ele apelou em humilde fé: "Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Luc. 23:42 e 43; História da Redenção, p. 222, 223).

Quando condenado por seu crime, o ladrão ficara possuído de desânimo e desespero; mas pensamentos estranhos, ternos, surgem agora. Evoca tudo quanto ouvira de Jesus. ... O Espírito Santo ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco se liga a cadeia das provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, vê o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto de esperança e de agonia em sua voz, a desamparada, moribunda alma atira-se sobre o agonizante Salvador. "Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino." Luc. 23:42, Trad. Trinitariana.
A resposta veio pronta. Suave e melodioso o acento, cheias de amor, de compaixão e de poder as palavras: "Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso." Luc. 23:43. ... Ao ladrão contrito sobreveio a perfeita paz da aceitação de Deus (Vidas que Falam [MM 1971], p. 329). 

Jesus não nos abandonou dando-nos razão para ficarmos espantados diante das provações e dificuldades. A respeito delas Ele tudo nos falou, e também nos disse que não ficássemos acabrunhados nem abatidos quando sobreviessem as provações. Olhemos para Jesus, nosso Redentor, alegremo-nos e nos regozijemos. As provações mais difíceis de suportar são as causadas por nossos irmãos, nossos próprios amigos íntimos; mas até essas provas podem ser suportadas com paciência. Jesus não permaneceu no sepulcro novo de José. Ele ressuscitou e ascendeu ao Céu, para ali interceder em nosso favor. Temos um Salvador que nos amou de tal maneira que morreu por nós, para que por Ele possamos ter esperança, e força e ânimo, bem como um lugar com Ele no Seu trono. Ele pode e está desejoso de nos ajudar, sempre que a Ele recorrermos. 
Se tentarmos carregar sozinhos as nossas cargas, ficaremos esmagados sob o seu peso. Temos pesadas responsabilidades. Jesus tem delas conhecimento e, se O não abandonarmos, Ele também não nos deixará. Ele é honrado quando Lhe confiamos, como fiel Criador, a guarda de nossa alma. Ele nos convida a termos esperança em Sua misericórdia, crendo que Ele não deseja que sejamos esmagados por essas pesadas responsabilidades. Tão-somente temos de crer, para ver a salvação operada por Deus (Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 128).

Terça, 22 de maio: Temam a Deus e deem glória a Ele

João, no Apocalipse, prediz a proclamação da mensagem do evangelho, justamente antes da vinda de Cristo. Viu "outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo." Apoc. 14:6 e 7.
A esta advertência do Juízo e às mensagens com ela relacionadas segue-se, na profecia, a volta do Filho do homem nas nuvens do céu. A proclamação do Juízo é uma anunciação de que a segunda vinda de Cristo está próxima. E esta proclamação é chamada o evangelho eterno. Deste modo é mostrado que a pregação da segunda vinda de Cristo [...] ou a anunciação de sua brevidade, é parte essencial da mensagem evangélica (Parábolas de Jesus, p. 227, 228).

Seus mandamentos e graça são adaptados às nossas necessidades, e sem eles não podemos ser salvos, não importa o que façamos. Ele requer obediência espontânea. A oferta de bens ou de qualquer serviço não será aceita sem o coração. A vontade precisa ser mantida em sujeição. O Senhor pede maior consagração a Ele e maior separação do espírito e influência do mundo. [...]
A conduta do cristão é como a de seu Senhor. Ele ergueu o estandarte e deixou a nosso cargo dizer se desejamos ou não nos arregimentar em volta dele. Nosso Senhor e Salvador deixou de lado Seu domínio, riquezas e glória, e veio até nós para que pudesse salvar-nos da miséria, e fazer-nos semelhantes a Ele. Humilhou-Se e tomou nossa natureza para que pudéssemos ser capazes de aprender dEle e, imitando Sua vida de benevolência e abnegação, segui-Lo passo a passo ao Céu. Vocês não podem igualá-Lo, mas podem parecer-se com Ele e, de acordo com sua capacidade, agir de igual modo (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 169, 170). 

Os pais e as mães que consideram a Deus o primeiro em seus lares, que ensinam a seus filhos que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, glorificam a Deus diante dos anjos e dos homens. [...]
O sagrado privilégio da comunhão com Deus torna distinta e clara a visão das coisas gloriosas, preparadas para os que amam a Deus e reverenciam Seus mandamentos. Temos que trazer reverência à nossa vida diária. ...
Em nossa vida diária, damos muita importância ao que é sem importância e vulgar e o resultado é que falhamos em ver Aquele que é invisível. Assim perdemos muitas ricas bênçãos em nossa experiência religiosa.
A verdadeira reverência se revela pela obediência. Deus nada ordenou que não seja essencial, e não há outro modo tão agradável a Ele para se manifestar reverência como a obediência àquilo que Ele falou (Minha Consagração Hoje [MM 1989/1953], p. 266).

Quarta, 23 de maio: É chegada a hora do Seu juízo

Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o pronunciariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muito pequena importância para exigir tão decidida resistência - tal que poderia envolver o provável sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas exigências de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e para o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Suas exigências deveriam ter sido sagradamente obedecidas. Aqueles que aceitam e obedecem a um de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. "Assim diz o Senhor", deve ser nossa regra em todas as coisas (Conselhos sobre Saúde, p. 69, 70).

É privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e abençoe. Podeis estar a cada hora em comunhão com o Céu; não é vontade de vosso Pai celeste que jamais vos encontreis sob condenação e trevas. Não agrada a Deus que vos desmereçais a vós mesmos. Deveis cultivar o respeito próprio vivendo de modo que tenhais a aprovação de vossa consciência, e dos homens e dos anjos. ... Tendes o privilégio de ir ter com Jesus e ser purificados, e achar-vos perante a lei sem impedimento e sem remorso. "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:1. Conquanto não devamos julgar-nos mais do que o devido, a Palavra de Deus não condena o justo respeito próprio. Como filhos e filhas de Deus, devemos ter conscienciosa dignidade de caráter, na qual não têm lugar o orgulho nem a presunção (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 138).

Seja este ponto plenamente estabelecido em todas as mentes: Se aceitamos a Cristo como Redentor, precisamos aceitá-Lo como Soberano. Não podemos ter certeza e perfeita confiança em Cristo como nosso Salvador enquanto não O reconhecermos como nosso Rei e formos obedientes a Seus mandamentos. Assim evidenciamos nossa lealdade a Deus. Nossa fé tem, então, o timbre genuíno, pois é uma fé operante. Ela opera pelo amor. Dizei isto de vosso coração: "Senhor, creio que morreste para resgatar minha alma. Se deste tanto valor à alma que chegaste a dar Tua vida pela minha, mostrar-me-ei sensível. Entrego minha vida, com todas as suas possibilidades, em toda a minha fraqueza, aos Teus cuidados."
A vontade deve ser colocada em completa harmonia com a vontade de Deus. Quando isto é efetuado, não será repelido nenhum raio de luz que incide sobre o coração e sobre os recessos da mente. A alma não será obstruída pelo preconceito, chamando a luz trevas, e as trevas luz. A luz do Céu é bem-recebida, como luz que inunda os recessos da alma. Isto é entoar melodias a Deus (Fé e Obras, p. 16).

Quinta, 24 de maio: Adorai Aquele que fez o céu e a Terra

O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoração, acima dos deuses dos pagãos, enumeram-se as provas de Seu poder criador. [...] Diz o salmista: "Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele, e não nós que nos fez povo Seu." "Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemo-nos diante do Senhor que nos criou." Sal. 100:3; 95:6. E os seres santos que adoram a Deus nos Céus, declaram porque Lhe é devida sua homenagem: "Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder porque Tu criaste todas as coisas" (Apoc. 4:11; Exaltai-O [MM 1992], p. 45).

Uma vez que Ele fez todas as coisas, fez também o sábado. Este foi por Ele posto à parte como lembrança da criação. Mostra-O como Criador tanto como Santificador. Declara que Aquele que criou todas as coisas no Céu e na Terra, e por quem todas as coisas se mantêm unidas, é a cabeça da igreja, e que por Seu poder somos reconciliados com Deus. Pois, falando de Israel, disse: "Também lhes dei os Meus sábados, para que servissem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o Senhor que os santifica" (Ezeq. 20:12) - os torna santos. Portanto, o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos. E é dado a todos quantos Cristo santifica. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se tornam parte do Israel de Deus. [...]
A todos quantos recebem o sábado como sinal do poder criador e redentor de Cristo, ele será um deleite. Vendo nele Cristo, nEle se deleitam. O sábado lhes aponta as obras da criação, como testemunho de Seu grande poder em redimir. Ao passo que evoca a perdida paz edênica, fala da paz restaurada por meio do Salvador. E tudo na natureza Lhe repete o convite: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei" (Mat. 11:28; O Desejado de Todas as Nações, p. 288, 289).

Não está longe o tempo quando virá a prova a cada alma. A observância do falso sábado será imposta sobre todos. A controvérsia será entre os mandamentos de Deus e os mandamentos dos homens. Os que passo a passo têm-se rendido às exigências mundanas e se conformado a mundanos costumes, então render-se-ão aos poderes existentes, em vez de se sujeitarem ao escárnio, ao insulto, às ameaças de prisão e morte. Nesse tempo o ouro será separado da escória. A verdadeira piedade será claramente distinguida da piedade aparente e fictícia. Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevas. Os que têm cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão então na vergonha de sua própria nudez (Profetas e Reis, p. 188).

Sexta, 25 de maio: Estudo adicional

Para Conhecê-Lo [MM 1965], "Ressurreição para nova vida", p. 66.

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