sábado, 26 de maio de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 9 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a Terra, e, com ele, os seus anjos” (Ap 12:9).

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 2º Trimestre 2018 - Lição 9 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 26 de maio

Devemos examinar bem o fundamento de nossa esperança, pois teremos de dar a razão dela pelas Escrituras. Este engano se espalhará, e com ele teremos de lutar face a face; e, a menos que estejamos preparados para isto, seremos enredados e vencidos. Mas se fizermos o que pudermos, pela nossa parte, a fim de estarmos prontos para o conflito que se acha precisamente diante de nós, Deus fará a Sua parte, e Seu braço todo-poderoso nos protegerá. Mais depressa enviaria Ele todos os anjos da glória para fazerem uma barreira em redor dos fiéis, do que consentir que sejam enganados e desencaminhados pelos prodígios de mentira de Satanás (Primeiros Escritos, p. 262).

Quando, sob as tentações de Satanás, os homens caem em erro, e suas palavras e conduta não são cristãos, podem não reconhecer sua situação, pois que o pecado é enganoso, e tende a amortecer as percepções morais. Mas mediante o exame próprio, o estudo das Escrituras e humilde oração, eles, pelo auxílio do Espírito Santo, serão habilitados a reconhecer seu erro. Se então confessam seus pecados e volvem costas a eles, o tentador já não lhes aparecerá como anjo de luz, mas sim como enganador. ...
Os que reconhecem a repreensão e correção como vindas de Deus, tornando-se assim habilitados a ver e corrigir seus erros, aprendem lições preciosas, mesmo de seus erros. Sua aparente derrota transforma-se em vitória. Resistem, não porque confiem em suas próprias forças, mas no poder de Deus. Possuem eles fervor, zelo e afeição, unidos à humildade, e presididos pelos preceitos da Palavra de Deus. ... O Senhor pode ensinar-lhes Sua vontade. ... Não andam cambaleantes, mas firmes, num caminho em que incide a luz do Céu (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 235, 236).

Ao aproximar-nos do tempo em que os principados, potestades e exércitos espirituais da maldade nos lugares celestiais serão levados à luta contra a verdade, quando o poder enganador de Satanás será tão grande que, se possível, enganaria até os escolhidos, cumpre-nos ter o discernimento aguçado pela iluminação divina, para que possamos conhecer o espírito que é de Deus, para não sermos ignorantes dos ardis de Satanás. O esforço humano precisa aliar-se ao poder divino, a fim de sermos capazes de realizar a obra finalizadora para este tempo (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 15).

Domingo, 27 de maio: O principal engano

Ainda outro erro sutil e nocivo é a crença, que rapidamente se espalha, de que Satanás não existe como ser pessoal; de que este nome é empregado nas Escrituras meramente para representar os maus pensamentos e desejos do homem.
O ensino tão extensamente exposto dos púlpitos populares, de que o segundo advento de Cristo é a Sua vinda a cada indivíduo por ocasião da morte, é um ardil para desviar a mente dos homens de Sua vinda pessoal nas nuvens do céu. Durante anos Satanás tem estado assim a dizer: "Eis que Ele está no interior da casa" (Mat. 24:23-26); e muitas almas se têm perdido por aceitarem este engano.
Outrossim, ensina a sabedoria mundana que a oração não é essencial. Homens de Ciência pretendem que a oração não pode, na verdade, ser atendida; que isto seria uma violação da lei, um milagre, e que os milagres não existem. O Universo dizem eles, é governado por leis fixas, e o próprio Deus nada faz contrário a essas leis. Assim representam a Deus governado por Suas próprias leis, como se a operação das leis divinas pudesse excluir a liberdade divina. Tal ensino se opõe ao testemunho das Escrituras. Não foram operados milagres por Cristo e por Seus apóstolos? O mesmo compassivo Salvador vive hoje, e está tão disposto a escutar a oração da fé, como quando andava visivelmente entre os homens. O natural coopera com o sobrenatural. Faz parte do plano de Deus conceder-nos, em resposta à oração da fé, aquilo que Ele não outorgaria se o não pedíssemos assim.
Inumeráveis são as doutrinas errôneas e as fantasiosas idéias que estão ganhando terreno entre as igrejas da cristandade. É impossível avaliar os maus resultados de remover um dos marcos que foram fixados pela Palavra de Deus. Pouco dos que se arriscam a fazer isto param com a rejeição de uma única verdade. A maioria continua a pôr de lado, um após outro, os princípios da verdade, até que se tornam efetivamente incrédulos (O Grande Conflito, p. 525).

Agora Satanás busca desarraigar o fundamento da esperança cristã e atrair a mente dos homens para um rumo onde eles não possam ser beneficiados ou salvos pelo grande sacrifício oferecido. Ele conduz os homens caídos através de “todo engano da injustiça” (2 Tessalonicenses 2:10), levando-os a crer que podem salvar-se sem a expiação; que eles não precisam depender de um Salvador crucificado e ressurreto; que os próprios méritos humanos os recomendará ao favor de Deus. E então ele destrói a confiança do homem na Bíblia, sabendo que, se tiver êxito nisso, e conseguir destruir a fé no instrumento que revela o seu caráter, estará seguro. Ele coloca na mente humana o engano de que não há um demônio pessoal, e os que crêem nisso não fazem nenhum esforço para resistir e lutar contra o que eles sabem não existir. Assim, pobres e cegos mortais finalmente adotam a máxima: “O que quer que seja, é certo.” Eles não reconhecem nenhuma regra para medir sua conduta (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 294, 295). 

Estamos nós apercebidos para a prova que nos aguarda quando as mentirosas maravilhas de Satanás forem mais amplamente exibidas? Não serão muitas pessoas enredadas e arrebatadas? Separando-se dos positivos preceitos e mandamentos de Deus, e dando ouvido às fábulas, o espírito de muitos se está preparando para receber esses prodígios de mentira. Cumpre buscarmos todos armar-nos para o combate em que nos havemos de em breve empenhar. A fé na Palavra de Deus, o estudo apoiado pela oração e posto em prática, será nossa proteção contra o poder de Satanás, levando-nos à vitória pelo sangue de Cristo (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 302).

Não há necessidade de que alguém se deixe vencer pelas tentações de Satanás, violentando assim a sua consciência e entristecendo o Santo Espírito de Deus. Na Palavra de Deus foram feitas todas as provisões para que o auxílio divino seja dispensado a cada um que se esforce por vencer. Se conservarem a Jesus diante dos olhos, serão transformados na Sua imagem. Todos em quem Cristo habitar pela fé serão assistidos em seu trabalho por um poder que lhes assegurará o êxito. Tornar-se-ão continuamente mais eficientes em sua obra, e a bênção divina, revelando-se na prosperidade de seu trabalho, testificará que em realidade são cooperadores de Cristo. Mas por maiores que sejam os progressos que alguém tenha feito na vida espiritual, nunca atingirá um ponto em que não tenha mais necessidade de examinar diligentemente as Escrituras, pois nelas se contêm as evidências de nossa fé. Todos os pontos de doutrina, ainda que tenham sido aceitos como verdades, têm de ser provados pela lei e pelo testemunho; se não resistirem a essa prova, “nunca verão a alva” (Isaías 8:20; Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 574, 575).

Segunda, 28 de maio: Os dois grandes erros

Cristo predisse que se levantariam enganadores, por cuja influência faria transbordar a iniquidade e esfriaria o "amor de muitos". Mat. 24:12. Advertiu os discípulos de que a igreja se encontraria em maior perigo por motivo desse mal, do que pela perseguição movida por seus inimigos. Vezes e mais vezes Paulo advertiu os crentes contra esses falsos ensinadores. Contra este perigo, acima de qualquer outro, deviam eles precaver-se; pois que, recebendo falsos ensinadores, abririam a porta aos erros mediante o que o inimigo turbaria as percepções espirituais e abalaria a confiança dos recém-conversos à fé do evangelho. Cristo era a norma pela qual deviam eles testar as doutrinas apresentadas. Tudo o que não estivesse em harmonia com Seus ensinos devia ser rejeitado. Cristo crucificado pelo pecado, Cristo ressurgido dos mortos, Cristo assunto ao Céu - esta era a ciência da salvação que eles deviam aprender e ensinar.
As advertências da Palavra de Deus com respeito aos perigos que rodeiam a igreja cristã pertencem a nós hoje. Como nos dias dos apóstolos os homens procuravam destruir a fé nas Escrituras pelas tradições e filosofias, assim hoje, pelos aprazíveis sentimentos da "alta crítica", evolução, espiritismo, teosofia e panteísmo, o inimigo da justiça está procurando levar as almas para caminhos proibidos. Para muitos a Bíblia é uma lâmpada sem óleo, porque voltaram a mente para canais de crenças especulativas que produzem má compreensão e confusão. A obra da "alta crítica", em dissecar, conjeturar, reconstruir está destruindo a fé na Bíblia como uma revelação divina. Está roubando a Palavra de Deus em seu poder de controlar, erguer e inspirar vidas humanas. Pelo espiritismo, multidões são ensinadas a crer que o desejo é a mais alta lei, que licenciosidade é liberdade, e que o homem deve prestar contas apenas a si mesmo.
O seguidor de Cristo enfrentará "palavras persuasivas" (Col. 2:4), contra as quais o apóstolo advertiu os crentes colossenses. Enfrentará interpretações espiritualistas das Escrituras, mas não as deve aceitar. Sua voz deve ser ouvida na clara afirmação das verdades eternas das Escrituras. Conservando os olhos fixos em Cristo, deve avançar com firmeza no caminho estabelecido, rejeitando todas as ideias que não estejam em harmonia com os Seus ensinos. A verdade divina deve ser o objeto de sua contemplação e meditação. Deve ele considerar a Bíblia como a voz de Deus a ele falando diretamente. Achará assim a sabedoria que é divina (Atos dos Apóstolos, p. 473-475).

Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que havemos de aceitar-Lhe o caráter, manifestar-Lhe o espírito e fazer Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. "Se Me amardes", diz, "guardareis os Meus mandamentos." João 14:15. Ele salva os homens, não em pecado, mas do pecado; e os que O amam manifestarão seu amor pela obediência.
Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele por tal forma Se identificará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. A vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite em fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pecado se nos tornará aborrecível (O Desejado de Todas as Nações, p. 668).

Terça, 29 de maio: A imortalidade da alma

A teologia popular representa os justos mortos como estando no Céu, admitidos na bem-aventurança, e louvando a Deus com língua imortal; Ezequias, porém, não pôde ver tal perspectiva gloriosa na morte. Com suas palavras concorda o testemunho do salmista: "Na morte não há lembrança de Ti; no sepulcro quem Te louvará?" "Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio." Sal. 6:5; 15:17.
Pedro, no dia de Pentecoste, declarou que o patriarca Davi "morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura". "Porque Davi não subiu aos Céus." Atos 2:29 e 34. O fato de Davi permanecer na sepultura até à ressurreição, prova que os justos não ascendem ao Céu por ocasião da morte. É unicamente pela ressurreição, e em virtude de Jesus haver ressuscitado, que Davi poderá finalmente assentar-se à destra de Deus (O Grande Conflito, p. 546).

Foi-me apresentado o engano das pancadas na parede e vi que Satanás tem poder para trazer perante nós o aparecimento de formas que pretendem ser nossos parentes ou amigos que dormem em Jesus. Far-se-á parecer como se esses amigos estivessem efetivamente presentes; as palavras que proferiram enquanto estiveram aqui, com as quais estamos familiarizados, e o mesmo tom de voz que tinham quando vivos, cairá em nossos ouvidos. Tudo isso visa enganar o mundo e enredá-lo na crença deste engano.
Vi que os santos precisam alcançar completa compreensão da verdade presente, a qual serão obrigados a sustentar pelas Escrituras. Precisam compreender o estado dos mortos; pois os espíritos dos demônios ainda lhes aparecerão, pretendendo ser amigos ou parentes amados, os quais lhes declararão doutrinas não bíblicas. Farão tudo ao seu alcance para despertar simpatia e operarão milagres diante deles para confirmar o que declaram. O povo de Deus deve estar preparado para enfrentar esses espíritos com a verdade bíblica, segundo a qual, os mortos não sabem coisa nenhuma, e que aqueles que lhes aparecem são espíritos de demônios (Primeiros Escritos, p. 262).

Nesta época degenerada, Satanás mantém controle sobre os que se afastam do direito e se arriscam em seu território. Sobre esses ele exerce seu domínio de maneira alarmante. Foi-me chamada a atenção para estas palavras: “Metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão.” Colossences 2:18. Alguns, foi me mostrado, satisfazem sua curiosidade, e metem-se com o diabo. Não têm realmente fé no espiritualismo, e recuariam horrorizados à idéia de serem médiuns. Aventuram-se, todavia, e colocam-se em posição em que Satanás pode exercer poder sobre eles. Estes não pretendem aprofundar-se nessa obra; mas não sabem o que estão fazendo. Estão-se aventurando no terreno do diabo, e tentam-no a controlá-los. Esse poderoso destruidor os considera sua legítima presa, e sobre eles exerce domínio, e isto contra a vontade deles. Quando se querem governar, não podem. Subordinam a mente a Satanás, e ele não cede seus direitos, mas mantém-nos cativos. Coisa alguma pode libertar o coração enredado, senão o poder de Deus, em resposta às fervorosas orações de Seus fiéis seguidores (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 299).

Quarta, 30 de maio: O sábado e a teoria da evolução

Relativamente ao primeiro dia empregado na obra da criação, há o seguinte registro: "E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro." Gên. 1:5. E substancialmente o mesmo é dito de cada um dos seis primeiros dias da semana da criação. Declara a Inspiração que cada um desses períodos foi um dia formado de tarde [isto é, noite] e manhã, como todos os dias desde aquele tempo. Em relação à obra da própria criação diz o testemunho divino: "Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu." Sal. 33:9. Para Aquele que assim poderia evocar à existência inumeráveis mundos, quanto tempo seria necessário para fazer surgir a Terra do caos? Deveríamos, a fim de dar explicação às Suas obras, fazer violência à Sua palavra?
É verdade que vestígios encontrados na terra testificam da existência do homem, animais e plantas muito maiores do que os que hoje se conhecem. Tais são considerados como a prova da existência da vida vegetal e animal anterior ao tempo referido no relato mosaico. Mas com referência a estas coisas a história bíblica fornece ampla explicação. Antes do dilúvio o desenvolvimento da vida vegetal e animal era superior ao que desde então se conhece. Por ocasião do dilúvio fragmentou-se a superfície da Terra, notáveis mudanças ocorreram, e na remodelação da crosta terrestre foram preservadas muitas evidências da vida previamente existente. As vastas florestas sepultadas na terra no tempo do dilúvio, e desde então transformadas em carvão, formam os extensos territórios carboníferos, e fazem o suprimento de óleos que servem ao nosso conforto e comodidade hoje. Estas coisas, ao serem trazidas à luz, são testemunhas a testificarem silenciosamente da verdade da Palavra de Deus (Educação, p. 129).

Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou pô-lo à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, pudesse seu coração encher-se de amor e reverência para com o Criador. 
No Éden, Deus estabeleceu o memorial de Sua obra da criação, depondo a Sua bênção sobre o sétimo dia. O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a Terra, de que Deus era seu Criador e legítimo Soberano; de que eles eram a obra de Suas mãos, e súditos de Sua autoridade. Assim, a instituição era inteiramente comemorativa, e foi dada a toda a humanidade. Nada havia nela prefigurativo, ou de aplicação restrita a qualquer povo (Patriarcas e Profetas, p. 47, 48).

Enquanto céus e Terra durarem, continuará o sábado como sinal do poder do Criador. E quando o Éden florescer novamente na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. "Desde um sábado até ao outro", os habitantes da glorificada nova Terra irão "adorar perante Mim, diz o Senhor" (Isa. 66:23; Filhos e Filhas de Deus [MM 2005/1956], p. 59).

Quinta, 31 de maio: Os três poderes satânicos

A cadeia de profecias na qual se encontram estes símbolos, começa no capítulo 12 de Apocalipse, com o dragão que procurava destruir Cristo em Seu nascimento. Declara-se que o dragão é Satanás (Apoc. 12:9); foi ele que atuou sobre Herodes a fim de matar o Salvador. Mas o principal agente de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo, durante os primeiros séculos da era cristã, foi o Império Romano, no qual o paganismo era a religião dominante. Assim, conquanto o dragão represente primeiramente Satanás, é, em sentido secundário, símbolo de Roma pagã.
No capítulo 13:1-10, descreve-se a besta "semelhante ao leopardo", à qual o dragão deu "o seu poder, o seu trono, e grande poderio". Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao leopardo: "Foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias. ... E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação." Esta profecia, que é quase idêntica à descrição da ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado (O Grande Conflito, p. 438, 439).

Está chegando o tempo em que o povo de Deus sentirá a mão da perseguição, por santificarem o sétimo dia (Manuscrito 135, 1902; Maranata, o Senhor Vem [MM 1977], p. 181). 

Satanás causou a mudança do dia de repouso na esperança de realizar seu propósito de derrotar os planos de Deus. Procura fazer com que os mandamentos de Deus tenham menos força no mundo do que as leis humanas (Obs.: A referência não existe na lição física. Procurei em todos os livros do Espírito de profecia e não encontrei. Se por acaso você encontrar, por favor, comente. Grato).

O homem do pecado, que cuidou em mudar os tempos e a lei e que sempre oprimiu o povo de Deus, suscitará leis que forçarão a observância do primeiro dia da semana. O povo de Deus, porém, deve permanecer firme nEle, e o Senhor atuará em seu favor, mostrando claramente que é o Deus dos deuses (Manuscrito 135, 1902; A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 2005/1959], p. 291).

A Palavra de Deus declara positivamente que Sua lei será escarnecida e pisada pelo mundo. Haverá extraordinário predomínio da iniquidade. O professo mundo protestante formará uma confederação com o homem do pecado, e a igreja e o mundo estarão em corrupta harmonia.
Eis que a grande crise vem sobre o mundo (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1.090).

Ao aproximar-se o segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, instrumentos satânicos são movidos por um poder de baixo. Satanás não só aparecerá como ser humano, mas personificará Jesus Cristo, e o mundo que rejeitou a verdade o receberá como o senhor dos senhores e rei dos reis. Ele exercerá seu poder e atuará sobre a imaginação humana. Corromperá a mente e o corpo das pessoas e operará mediante os filhos da desobediência, fascinando e seduzindo, como o faz uma serpente. Que espetáculo será o mundo para os seres celestiais! Que espetáculo contemplará Deus, o Criador do mundo! (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1.233).

Sexta, 1º de junho: Estudo adicional

Maranata, o Senhor Vem [MM 1977], "Satanás é Solto de sua Prisão", p. 335.

Nenhum comentário:

Postar um comentário