sábado, 21 de julho de 2018

3º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 4 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (At 6:7).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 21 de julho

Quando Cristo bradou na cruz: "Está consumado", o véu do templo rasgou-se em duas partes. Este véu significava a nação judaica. Era feito do mais caro material, de púrpura e ouro, e era de grandes dimensões. No momento em que Cristo exalou o último suspiro, havia testemunhas no templo que contemplaram o rasgar daquela peça forte e resistente, de alto a baixo por mãos invisíveis. Esse ato significava para o universo celeste e para o mundo corrompido pelo pecado, que se abriu à raça caída um novo e vivo caminho, que todas as ofertas sacrificais terminaram na única e grande oferta do Filho de Deus. Aquele que havia até então habitado no templo feito por mãos, havia saído para nunca mais agraciá-lo com Sua presença (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 201); Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1.237).

Por Cristo, a glória oculta do santo dos santos devia ser revelada. Ele sofrera a morte por todo homem, e por esta oferta, os filhos dos homens se deviam tornar filhos de Deus. Com cara descoberta, contemplando como por um espelho a glória do Senhor, os crentes em Cristo deviam ser transformados na mesma imagem, de glória em glória. O propiciatório, sobre o qual repousava a glória de Deus no santíssimo, é franqueado a todo o que aceitar a Cristo como propiciação pelo pecado, e por seu intermédio eles são postos em companheirismo com Deus. O véu está rasgado, a parede de separação derrubada, as ordenanças foram canceladas. Pela virtude de Seu sangue a inimizade está abolida. Pela fé em Cristo, judeus e gentios podem partilhar do pão vivo (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005], p. 228).

O que confessar a Cristo, tem de O possuir em si. Não pode comunicar aquilo que não recebeu. Os discípulos poderiam discorrer fluentemente acerca de doutrinas, poderiam repetir as palavras do próprio Cristo; mas a menos que possuíssem mansidão e amor cristãos, não O estariam confessando. Um espírito contrário ao de Cristo, negá-Lo-ia, fosse qual fosse a profissão de fé. Os homens podem negar a Cristo pela maledicência, por conversas destituídas de senso, por palavras inverídicas ou descorteses. Podem negá-Lo esquivando-se às responsabilidades da vida, pela busca dos prazeres pecaminosos. Podem negá-Lo conformando-se com o mundo, por uma conduta indelicada, pelo amor das próprias opiniões, pela justificação própria, por nutrir dúvidas, por ansiedades desnecessárias, e por deixar-se estar em sombras. Por todas essas coisas declaram não ter consigo a Cristo. E "qualquer que Me negar diante dos homens", diz Ele, "Eu o negarei também diante de Meu Pai, que está nos Céus".
O Salvador declarou a Seus discípulos que não esperassem que a inimizade do mundo para com o evangelho fosse vencida, e sua oposição deixasse de existir depois de algum tempo. Disse: "Não vim trazer paz, mas espada." Esse suscitar de conflitos não é efeito do evangelho, mas o resultado da oposição que lhe é movida. De todas as perseguições a mais dura de sofrer é a discórdia no lar, o afastamento dos mais queridos entes da Terra. Mas Jesus declara: "Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após Mim, não é digno de Mim" (O Desejado de Todas as Nações, p. 357).

Domingo, 22 de julho: A nomeação dos sete

A igreja primitiva era constituída de muitas classes de pessoas de diferentes nacionalidades. Ao tempo do derramamento do Espírito Santo, no dia do Pentecoste, "em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu". Atos 2:5. Entre os que adotavam a fé dos hebreus, reunidos em Jerusalém, havia alguns comumente conhecidos como gregos; entre estes e os judeus da Palestina tinha havido desde muito tempo desconfiança e mesmo antagonismo.
O coração daqueles que se converteram mediante o trabalho dos apóstolos, abrandou-se e uniu-se pelo amor cristão. A despeito de preconceitos anteriores, todos estavam em harmonia uns com os outros. Satanás sabia que, enquanto esta união continuasse a existir, ele seria impotente para deter o progresso da verdade evangélica; e procurou tirar vantagem de anteriores hábitos de pensar, na esperança de que por este meio pudesse introduzir na igreja elementos de desunião (Atos dos Apóstolos, p. 87. 88).

O Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa de repartir com os pobres, ou de tarefas similares, pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo. "E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra." Atos 6:2-4.
A igreja de comum acordo escolheu sete homens cheios de fé e da sabedoria do Espírito de Deus, para atender aos negócios pertinentes à causa. Estêvão foi o primeiro escolhido; ele era judeu por nascimento e religião, mas falava a língua grega, e era versado nos costumes e maneiras dos gregos. Foi, portanto, considerado a pessoa mais apropriada para estar à testa e ter a supervisão da distribuição dos fundos destinados às viúvas, órfãos e aos reconhecidamente pobres. Esta escolha satisfez a todos, de modo que o descontentamento e a murmuração foram aquietados (História da Redenção, p. 259, 260).

"Os rumores circulados são frequentemente os destruidores da unidade entre os irmãos. Há alguns que vigiam com a mente e os ouvidos abertos para captar os escândalos que estão no ar. Reúnem pequenos incidentes que em si mesmos são sem importância, e que são repetidos e exagerados até que um homem é considerado um ofensor por uma palavra. Seu moto parece ser: 'Conte e nós o contaremos.' Esses mexeriqueiros fazem a obra de Satanás com surpreendente fidelidade, pouco sabendo quão ofensivo a Deus é seu procedimento. ... Se metade da energia e do zelo que devotam a essa obra ímpia fosse por eles empregada no exame do próprio coração, encontrariam tanta coisa a fazer para limpar sua alma da impureza, que não teriam tempo nem disposição para criticar seus irmãos, nem cairiam sob o poder dessa tentação. Deve a porta do espírito ser fechada contra: 'Dizem', ou 'Ouvi'. Por que não devemos nós, em vez de permitir que o ciúme ou as más suspeitas entrem em nosso coração, ir ao nosso irmão, e, depois de com franqueza mas de maneira bondosa apresentar-lhe as coisas que ouvimos e que vêm em detrimento de seu caráter e de sua influência, orar com ele e por ele? Embora não possamos associar-nos com os que são inimigos acérrimos de Cristo, devemos cultivar o espírito de mansidão e de amor que caracterizou o nosso Mestre - o amor que não pensa mal, e que não se deixa facilmente provocar (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 503-505; Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 184; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1.318, 1.319).

Segunda, 23 de julho: O ministério de Estêvão

Estêvão era muito ativo na causa de Deus e declarava sua fé corajosamente. "Levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava." Atos 6:9 e 10. Esses estudiosos dos grandes rabis estavam confiantes que numa discussão pública poderiam obter uma completa vitória sobre Estêvão, por causa de sua suposta ignorância. Ele porém, não somente falava com o poder do Espírito Santo, mas ficava claro a toda a vasta assembleia que era também um estudioso das profecias e versado em todos os assuntos da lei. Defendia habilmente as verdades que advogava, e confundia inteiramente seus oponentes.
Os sacerdotes e príncipes que testemunharam a maravilhosa demonstração de poder que acompanhava a apresentação de Estêvão encheram-se de ódio atroz. Em vez de se renderem ao peso das evidências que apresentava, determinaram silenciar sua voz, matando-o (História da Redenção, p. 262).

Em todos os séculos os escolhidos mensageiros de Deus têm sido ofendidos e perseguidos; não obstante, mediante seus sofrimentos foi o conhecimento de Deus disseminado no mundo. Todo discípulo de Cristo tem de ingressar nas fileiras e levar avante a mesma obra, sabendo que seu inimigo nada pode fazer contra a verdade, senão pela verdade. Deus pretende que a verdade seja posta pela frente, se torne objeto de exame e consideração, a despeito do desprezo que lhe votem. O espírito do povo deve ser agitado; toda polêmica, toda crítica, todo esforço para restringir a liberdade de consciência, é um instrumento de Deus para despertar as mentes que, do contrário, ficariam sonolentas (O Maior Discurso de Cristo, p. 33).

Quando nova luz for apresentada à igreja, ser-vos-á perigoso rejeitá-la. Recusar ouvir a mensagem, por ter preconceito contra ela ou contra o mensageiro, não desculpará vosso caso perante Deus. Condenar aquilo que não ouvistes ou não compreendestes, não vos exaltará aos olhos dos que são sinceros em suas buscas da verdade. É loucura falar com desprezo a respeito dos que Deus enviou com uma mensagem verdadeira. Se os jovens estão procurando educar-se para serem obreiros em Sua causa, devem aprender o caminho do Senhor e viver de toda palavra que sai da boca de Deus. Não devem convencer-se de que toda verdade já foi revelada e que o Ser Infinito não tem mais luz para Seu povo. Se se firmam na crença de que toda verdade já foi revelada, estão em perigo de se desfazerem de preciosas gemas da verdade, que serão descobertas ao volverem os homens a atenção para pesquisar a rica mina da Palavra de Deus (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 32, 33).

Terça, 24 de julho: Perante o Sinédrio

Ele cria no Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e estava vigorosamente firmado em relação aos privilégios dos judeus; mas sua fé era ampla, e ele sabia que viera o tempo em que os verdadeiros crentes deviam adorar não apenas em templos feitos por mãos, mas, através do mundo, homens poderiam adorar a Deus em Espírito e em verdade. O véu foi tirado dos olhos de Estêvão, e ele discerniu o fim daquilo que foi abolido pela morte de Cristo.
Os sacerdotes e príncipes, embora veementes em sua oposição, em nada prevaleceram contra sua clara e calma sabedoria. Determinaram fazer de Estêvão um exemplo e, enquanto assim satisfaziam seu ódio vingativo, impediriam outros, pelo medo, de adotarem sua crença. Acusações foram proferidas contra ele, da maneira mais enganosa. Falsas testemunhas foram assalariadas para testificar que o ouviram proferir palavras blasfemas contra o templo e a lei. Disseram: "Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu." Atos 6:14.
Quando Estêvão se colocou face a face com seus juízes, para responder à acusação de blasfêmia, um santo brilho resplandeceu em seu rosto. "Todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de anjo." Atos 6:15. Muitos dos que contemplavam o iluminado rosto de Estêvão tremeram e cobriram a face, mas a pertinaz incredulidade e preconceito não se abalaram.
Estêvão foi interrogado quanto à verdade das acusações contra ele, e tomou sua defesa com voz clara, penetrante, que repercutia pelo recinto do conselho. Com palavras que mantinham a assembleia absorta, prosseguiu relatando a história do povo escolhido de Deus. Mostrou completo conhecimento da história judaica e sua interpretação espiritual, agora manifesta mediante Cristo. Começou com Abraão e fez um retrospecto através da História, de geração em geração, repassando todos os registros nacionais de Israel a Salomão, acentuando os mais impressivos pontos para vindicar sua causa.
Tornou clara sua própria lealdade para com Deus e para com a fé judaica, enquanto mostrava que a lei na qual os judeus confiavam para a salvação não fora capaz de salvar Israel da idolatria. Ligou Jesus Cristo com toda a história judaica. Referiu-se à construção do templo de Salomão, e às palavras deste, bem como de Isaías: "Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens." Atos 7:48. "O Céu é o Meu trono, e a Terra o estrado de Meus pés. Que casa Me edificareis? diz o Senhor: ou qual é o lugar do Meu repouso? Porventura não fez a Minha mão todas estas coisas?" Atos 7:49 e 50. O lugar da mais alta adoração de Deus estava no Céu (História da Redenção, p. 263. 264).

Vi que Estêvão foi um poderoso homem de Deus, suscitado especialmente para preencher um importante lugar na igreja. Satanás exultou com sua morte; pois ele sabia que os discípulos sentiriam sobremaneira a sua perda. Mas o triunfo de Satanás foi breve; pois nesse grupo, testemunhando a morte de Estêvão, havia um a quem Jesus estava para revelar-Se. Saulo não tomou parte no lançamento de pedras em Estêvão, mas consentiu em sua morte. Ele era zeloso na perseguição à igreja de Deus, caçando-os, aprisionando-os em suas casas e entregando-os a quem os mataria. Saulo era um homem de habilidade e educação; seu zelo e erudição tornava-o altamente estimado pelos judeus, ao mesmo tempo que era temido por muitos dos discípulos de Cristo. Seus talentos eram eficazmente empregados por Satanás em promover sua rebelião contra o Filho de Deus, e os que criam nEle. Mas Deus pode quebrar o poder do grande adversário e libertar os que são por ele levados cativos. Cristo havia separado Saulo como "um vaso escolhido" (Atos 9:15) para pregar o Seu nome, para fortalecer os discípulos em sua tarefa e mais ainda para preencher o lugar de Estêvão (Primeiros Escritos, p. 199).

Despertem os que se tornaram sonolentos e indiferentes. Somos chamados para ser santos, e devemos cuidadosamente evitar dar a impressão de que é de pouca monta se retemos ou não os aspectos peculiares de nossa fé. Sobre nós repousa a solene obrigação de tomar uma posição mais decidida para com a verdade e justiça do que tomamos no passado.
A linha demarcatória entre os que guardam os mandamentos de Deus e os que não o fazem deve ser revelada com inconfundível clareza. Devemos honrar a Deus conscienciosamente, usando com diligência todo meio de manter-nos em relação de concerto com Ele, para que recebamos Suas bênçãos - as bênçãos tão essenciais para as pessoas que hão de ser tão severamente provadas. Dar a impressão de que nossa fé, nossa religião, não é um poder dominante em nossa vida, é desonrar grandemente a Deus (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 204).

Quarta, 25 de julho: Jesus no tribunal celestial

Estêvão, o primeiro mártir cristão, em seu terrível conflito com principados e potestades, e a impiedade espiritual nos lugares celestiais, exclamou: "Eis que vejo os Céus abertos e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus." Atos 7:56. O Salvador do mundo foi-lhe revelado a contemplá-lo, do Céu, com o mais profundo interesse; e a gloriosa luz do semblante de Cristo pousou sobre Estêvão com tal brilho que mesmo seus inimigos viram sua face resplandecer como a de um anjo.
Se permitíssemos que nosso espírito se demorasse mais em Cristo e no mundo celestial, encontraríamos poderoso estímulo e auxílio em pelejar as batalhas do Senhor. O orgulho e o amor ao mundo perderão o poder ao contemplarmos as glórias daquela Terra melhor, que tão cedo será nossa pátria. Ao lado da beleza de Cristo, todos os atrativos terrestres parecerão de pouco valor (Mensagens aos Jovens, p. 113).

Embora no meio de seu sermão, concluiu-o abruptamente. ... Nos rostos cruéis em redor de si, o prisioneiro leu a sua sorte; mas não vacilou. Desaparecera o temor da morte. Para ele os coléricos sacerdotes e a turba agitada não ofereciam terror. O quadro que diante dele estava se desvaneceu de sua vista. Para ele as portas do Céu estavam abertas, e, olhando por elas, viu a glória das cortes de Deus, e Cristo, em pé, como que Se havendo levantado de Seu trono precisamente então, para dar auxílio a Seu servo, que estava prestes a sofrer martírio por Sua causa. ...
Descrevendo ele a gloriosa cena que se desdobrava à sua frente, seus perseguidores não o suportaram mais. Tapando os ouvidos para não ouvir suas palavras, e dando altos brados, com fúria correram unânimes sobre ele. "E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu." Atos 7:59 e 60.
A aprovação de Deus na face de Estêvão, e suas palavras, que tocaram o coração dos que as ouviram, permaneceram na mente dos espectadores e testificaram a verdade do que ele havia proclamado (Exaltai-O [MM 1992], p. 111). 

Se os servos de Deus guardarem fielmente o depósito que lhes é confiado, grande será sua recompensa, quando o Mestre disser: "Presta contas da tua mordomia." Luc. 16:2. A ativa lida, a obra desinteressada, o esforço paciente e perseverante, serão abundantemente galardoados. Jesus dirá: "Já vos não chamarei servos, ... mas tenho-vos chamado amigos." João 15:15. A aprovação do Mestre não é dada por causa da grandeza da obra realizada, mas em virtude da fidelidade em tudo quanto foi feito. Não é o resultado que atingimos, mas os motivos por que procedemos, que têm valor para com Deus. Ele preza a bondade e a fidelidade acima de tudo mais (Obreiros Evangélicos, p. 267).

Quinta, 26 de julho: A propagação do evangelho

Este etíope representa uma grande classe que necessita ser ensinada por missionários como Filipe - homens que ouçam a voz de Deus, e vão aonde Ele manda. Muitos há que estão lendo as Escrituras sem compreender-lhes o verdadeiro significado. Em todo o mundo homens e mulheres olham atentamente para o Céu. De almas anelantes de luz, de graça, do Espírito Santo, sobem orações, lágrimas e indagações. Muitos estão no limiar do reino, esperando somente serem recolhidos.
Um anjo guiou Filipe àquele que procurava a luz, e que estava pronto para receber o evangelho; e hoje anjos guiarão os passos dos obreiros que permitam ao Espírito Santo santificar-lhes a língua, educar e enobrecer-lhes o coração. 
Ele que enviou Filipe ao ministro etíope, Pedro ao centurião romano, e a menina israelita em auxílio de Naamã, o capitão sírio, envia hoje homens, mulheres e jovens como Seus representantes àqueles que têm necessidade de ajuda e guia divinas (Vidas que Falam [MM 1971], p. 335). 

O Senhor deseja que cada um de nós preencha o verdadeiro lugar que nos tem designado. Se andarmos em simplicidade e santidade, e confiarmos no Senhor, tal como a criancinha confia em seu pai terreno, Ele nos capacitará a fazermos a obra que nos tem dado para fazer. Se buscarmos ao Senhor Ele trabalhará em nosso favor. O Senhor operará nossa salvação por nós, se confiarmos a guarda de nossa alma a Ele como a um fiel Criador. ...
Não somos nós que influenciamos a mente e o coração. Anjos de Deus o fazem. Eles vêem todo esforço que fazemos e enternecem os corações e iluminam a mente daqueles pelos quais estamos trabalhando, abrindo-os às influências celestiais, para que corações e mentes sejam levados a ver e compreender. ...
Não estais trabalhando sozinhos. Quando sois tentados a tornar-vos desanimados, lembrai-vos disto: Anjos de Deus estão bem ao vosso redor. Eles ministrarão até mesmo na terra, levando-a a produzir seus tesouros. Esta é a instrução que estou tentando dar ao nosso povo. Quero que compreendam o que poderia ser realizado se executassem a vontade do Senhor. É o Senhor quem tem dado a instrução. Sigamos Suas instruções (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 135). 

Nós, individualmente, temos um caso pendente no tribunal divino. O caráter está sendo pesado nas balanças do santuário e ele deveria ser a fervente aspiração de todos que andam humilde e zelosamente, temendo que, por negligência de deixar brilhar sua luz no mundo, descaiam da graça de Deus e percam tudo o que realmente vale a pena. Todas as dissensões, diferenças e críticas deveriam ser postas de lado, com toda a maledicência e amargura. Bondade, amor, a compaixão de uns para com os outros, devem ser acalentados, para que a oração de Cristo a fim de que Seus discípulos pudessem ser um como Ele é com o Pai, possa ser respondida. A harmonia e unidade da igreja são as credenciais que eles devem apresentar ao mundo de que Cristo é o Filho de Deus. Conversão genuína sempre levará ao amor verdadeiro por Jesus e por todos aqueles por quem Ele morreu. 
Cada um que faz por Deus o que está ao seu alcance, que é verdadeiro e zeloso em fazer o bem àqueles que o cercam, receberá a bênção de Deus sobre seus esforços. Um homem pode prestar serviço real a Deus, embora não seja a cabeça ou o coração do corpo de Cristo. O serviço representado na Palavra de Deus pela mão ou o pé, embora humilde, é todavia importante. Não é a grandeza da obra, mas o amor com que é feita que determina seu valor. Há trabalho a ser feito em favor de nossos vizinhos e por aqueles com quem nos associamos. Não temos liberdade para interromper nossos pacientes e piedosos esforços pelas pessoas, enquanto elas estiverem fora da arca da salvação. Não há trégua nessa guerra. Somos soldados de Cristo e estamos sob obrigação de vigiar, receando que o inimigo obtenha vantagem e retenha a seu serviço alguns que podemos conquistar para Cristo (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 279).

Sexta, 27 de julho: Estudo adicional

Para Conhecê-Lo, "Desdenhando o Espírito de Deus", p. 240.

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