sábado, 28 de julho de 2018

3º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 5 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Vai, porque este é para Mim um instrumento escolhido para levar o Meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel” (At 9:15).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 28 de julho

Antes de sua conversão, Paulo era acérrimo perseguidor dos seguidores de Cristo. Mas, à porta de Damasco, uma voz lhe falou, sua alma foi iluminada por uma luz celeste, e na revelação que aí lhe foi dada do Crucificado, viu alguma coisa que lhe mudou o inteiro curso da vida. Daí em diante colocava acima de tudo o amor ao Senhor da glória, a quem havia tão incansavelmente perseguido na pessoa de Seus santos. Fora-lhe confiado o tornar conhecido "o mistério que desde tempos eternos esteve oculto". Rom. 16:25. "Este é para Mim um vaso escolhido", declarou o Anjo que apareceu a Ananias, "para levar o Meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel." Atos 9:15. [...]
A vida de Paulo foi de atividades várias e intensas. De cidade a cidade, de um país a outro, viajava, contando a história da cruz, ganhando conversos ao evangelho, e estabelecendo igrejas. Por essas igrejas tinha ele constante cuidado, e escreveu às mesmas várias cartas de instruções. Por vezes trabalhava no seu ofício a fim de ganhar o pão cotidiano (Obreiros Evangélicos, p. 58, 59). 

Como se acham muitos hoje, assim Paulo (antes de sua conversão) era muito confiante numa piedade hereditária; sua confiança, porém, baseava-se numa falsidade. Era uma fé fora de Cristo, pois confiava em formas e cerimônias. Seu zelo pela lei era desligado de Cristo, e sem valor. Seu orgulho era de que ele se achava inculpável na prática dos atos da lei; mas ao Cristo que valorizou a lei, ele recusava. Confiava em que estivesse direito. Diz ele: "Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus nazareno devia eu praticar muitos atos; o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles." Atos 26:9 e 10. Por algum tempo Paulo fez uma obra muito cruel, julgando estar prestando serviço a Deus, pois diz ele: "Porque o fiz ignorantemente, na incredulidade." I Tim. 1:13. Sua sinceridade, porém, não lhe justificou a obra, nem fez do erro, verdade.
A fé é o meio pelo qual a verdade ou o erro encontram abrigo na mente. É pelo mesmo ato da mente que se recebe a verdade ou o erro, mas faz grande diferença crermos na Palavra de Deus ou nos ditos dos homens. Quando Cristo Se revelou a Paulo, e este se convenceu de que estava perseguindo a Jesus na pessoa de Seus santos, aceitou ele a verdade como é em Jesus. Manifestou-se-lhe no caráter e na mente um poder transformador e ele se tornou um novo homem em Cristo Jesus. Recebeu a verdade tão plenamente que nem a Terra nem o inferno lhe poderiam abalar a fé (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 346).

A semana - sete anos - findou em 34 d.C. Então pelo apedrejamento de Estêvão os judeus selaram finalmente sua rejeição do evangelho; os discípulos que foram espalhados pela perseguição "iam por toda parte, anunciando a Palavra" (Atos 8:4); e pouco depois, Saulo o perseguidor foi convertido, e tornou-se Paulo, o apóstolo dos gentios (Profetas e Reis, p. 699).

Domingo, 29 de julho: Perseguidor da igreja

Depois da morte de Estêvão, levantou-se em Jerusalém uma perseguição tão implacável contra os crentes que "todos foram dispersos pelas terras da Judéia e Samaria". Atos 8:1. Saulo "assolava a igreja, entrando pelas casas: e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão". Atos 8:3. De seu zelo nesta cruel obra disse ele posteriormente: "Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos; o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; ... e, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui." Atos 26:9-11. Que Estêvão não foi o único que sofreu a morte pode ser evidenciado das próprias palavras de Saulo: "E quando os matavam eu dava o meu voto contra eles" (Atos 26:9; Atos dos Apóstolos, p. 103).

A mente de Saulo foi grandemente agitada pela triunfante morte de Estêvão. Ele foi sacudido em seus preconceitos; porém as opiniões e argumentos dos sacerdotes e príncipes finalmente o convenceram de que Estêvão fora um blasfemo, que Jesus Cristo, a quem ele pregava, fora um impostor e que tinham de ter razão esses que ministravam no templo. Sendo um homem de opinião decidida e firme propósito, tornou-se mais severo em sua oposição ao cristianismo, depois de ter assentado de uma vez na mente que as opiniões dos sacerdotes e escribas eram corretas. Seu zelo levou-o a voluntariamente empenhar-se na perseguição aos crentes. Fez com que homens santos fossem arrastados perante os tribunais, e aprisionados ou condenados à morte sem prova de qualquer ofensa, salvo sua fé em Jesus. De caráter similar, embora numa direção diferente, foi o zelo de Tiago e João quando quiseram pedir fogo do céu para consumir aqueles que desprezavam o seu Mestre e dEle escarneciam.
Saulo estava para viajar a Damasco a seus próprios negócios; mas estava determinado a executar um duplo propósito, descobrindo, quando fosse, todos os crentes em Cristo. Para este propósito obteve cartas do sumo sacerdote para ler nas sinagogas, as quais o autorizavam a prender todos os que fossem suspeitos de serem crentes em Jesus, e mandá-los com mensageiros a Jerusalém, onde seriam julgados e castigados. Ele pôs-se a caminho, cheio do vigor da varonilidade e do fogo de um zelo equivocado (História da Redenção, p. 268, 269).

Temos evidência na Palavra de Deus de que Seu povo está sujeito a ser grandemente enganado. Há muitos casos onde aquilo que parece ser zelo sincero pela honra de Deus tem sua origem em deixar o coração desprevenido para o inimigo tentar e impressionar a mente com um senso pervertido do estado real das coisas. E podemos esperar exatamente essas coisas nestes últimos dias, pois Satanás está tão ocupado agora como estava na congregação de Israel. A crueldade e a força do preconceito não são compreendidas. Depois da congregação ter tido a evidência diante de seus olhos da destruição de seus líderes em rebelião, o poder da suspeita e desconfiança que tinha sido admitido em sua mente não foi removido. Viram a terra abrir-se e os líderes da rebelião descer ao seio da terra. Essa demonstração terrível certamente devia tê-los curado e os levado ao mais profundo arrependimento por sua ofensa a Moisés (Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 353). 

Há na natureza humana a tendência de pender para os extremos, e de um extremo a outro inteiramente oposto. Muitos são fanáticos. São consumidos por um ardente zelo, o qual é tomado por religião; mas o caráter é a verdadeira prova do discipulado. Têm eles a mansidão de Cristo? Têm Sua humildade e suave benevolência? Está o templo da alma vazio de orgulho, arrogância, egoísmo e crítica? Caso não seja assim, eles não sabem de que espírito são. Não compreendem que o verdadeiro cristianismo consiste em produzir muito fruto para a glória de Deus (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 305, 306).

Segunda, 30 de julho: Na estrada de Damasco

Quando os fatigados viajantes se aproximavam de Damasco, os olhos de Saulo repousaram com prazer sobre as terras férteis, belos jardins e pomares frutíferos e as frescas correntes que seguiam murmurantes em meio à verdejante vegetação. Era muito refrigerante contemplar tal cenário, depois de uma longa e cansativa viagem através da vastidão desolada. Enquanto Saulo e seus companheiros contemplavam e admiravam, subitamente uma luz mais brilhante que a do Sol brilhou ao redor, "e, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que Me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a Quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões". Atos 9:4 e 5. [...]
Este único olhar sobre aquele glorioso Ser gravou Sua imagem para sempre na alma do abalado judeu. As palavras atingiram seu coração com terrificante força. Nos entenebrecidos recessos do espírito derramou-se-lhe uma inundação de luz, revelando sua ignorância e erro. Viu que, conquanto imaginando estar zelosamente servindo a Deus no perseguir aos seguidores de Cristo, estivera na realidade fazendo a obra de Satanás (História da Redenção, p. 269)..

Que humilhação foi para Paulo sabe que o tempo todo em que estivera usando suas habilidades contra a verdade, crendo que fazia o serviço de Deus ele perseguia a Cristo! Quando o Salvador Se revelou a Paulo nos raios brilhantes de Sua glória, ele aborreceu sua obra e a si mesmo. O poder da glória de Cristo poderia tê-lo destruído, mas Paulo foi um prisioneiro da esperança. Ficou fisicamente cego por causa da glória da presença Daquele de quem havia blasfemado, mas foi para que pudesse ter visão espiritual, para que pudesse ser despertado da letargia que havia entorpecido e diminuído suas percepções. Sua consciência, despertada, atuava então energicamente acusando-o. O zelo de sua obra, sua decidida resistência à luz que sobre ele havia brilhado pelos mensageiros de Deus lhe trouxeram condenação, e ele se encheu de amargo remorso. Não mais se via como justo, mas como condenado pela lei em pensamento, espírito e em atos; Viu-se como um pecador, totalmente perdido, destituído do Salvador que estivera perseguindo. Durante os dias e as noites de sua cegueira ele teve tempo para reflexão e se lançou completamente impotente e sem esperança sobre Cristo, o único que podia perdoá-lo e vesti-lo com Sua justiça (Ms 23, 1899; Comentários de Ellen White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.175).

Quando se faz da Bíblia o livro de estudo, com fervorosa súplica quanto à guia do Espírito e com uma entrega do coração para ser santificado pela verdade, tudo quanto Cristo prometeu se cumprirá. O resultado do estudo da Bíblia assim feito será uma mente bem equilibrada. Avivar-se-á a compressão; serão despertadas as sensibilidades. A consciência tornar-se-á sensível; as simpatias e sentimentos se purificarão; criar-se-á melhor atmosfera moral; e novo poder será comunicado para resistir à tentação (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 357).

Terça, 31 de julho: A visita de Ananias

Ananias mal podia crer nas palavras do anjo; pois a notícia da tenaz perseguição aos santos em Jerusalém tinha-se espalhado amplamente. Atreveu-se a argumentar: "Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos Teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o Teu nome." Mas a ordem foi imperativa: "Vai, porque este é para Mim um vaso escolhido, para levar o Meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel." Atos 9:13-15.
Obediente à orientação do anjo, Ananias saiu em busca do homem que ainda recentemente havia respirado ameaças contra todos os que criam no nome de Jesus; e colocando as mãos sobre a cabeça do penitente sofredor, disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
"E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado" (Atos 9:17 e 18; Atos dos Apóstolos, p. 121, 122).

Sempre o Senhor confere ao instrumento humano a sua obra. Eis aí a cooperação humana e a divina. Eis o homem trabalhando em obediência à luz divina concedida. Se Saulo tivesse dito: Senhor, não estou nada inclinado a seguir Tuas específicas direções para operar minha salvação, então poderia o Senhor ter deixado a luz brilhar sobre Saulo dez vezes, e teria sido inútil.
É a obra do homem cooperar com o divino. E é o mais árduo e severo conflito o que se apresenta com o propósito e a hora da grande resolução e decisão do humano de inclinar a vontade e a direção à vontade e conselho de Deus, confiando nas graciosas influências que o acompanharam toda a vida. Ao homem compete a obra de ter inclinação: "Porque Deus é o que opera em vós [em nós] tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade." Filip. 2:13. O caráter determinará a natureza da resolução e da ação. O efetuar não está de acordo com os sentimentos ou a inclinação, mas com a conhecida vontade de nosso Pai que está no Céu. Segui e obedecei a guia do Espírito Santo (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 757). 

Não foi para exaltar-se, mas para magnificar a graça de Deus, que Paulo assim apresentou aos que estavam pondo em dúvida seu apostolado, provas de que não era "inferior aos mais excelentes apóstolos". II Cor. 11:5. Os que procuravam diminuir sua vocação e sua obra estavam lutando contra Cristo, cuja graça e poder eram manifestos através de Paulo. O apóstolo foi forçado, pela oposição de seus inimigos, a tomar decidida atitude de manter sua posição e autoridade (Atos dos Apóstolos, p. 388).

Quarta, 1º de agosto: O início do ministério de Paulo

Novas de apostasia em alguma das igrejas por ele estabelecidas causaram-lhe profunda tristeza. Temeu que seus esforços em benefício deles tivesse sido em vão. Muitas noites de insônia havia ele passado em oração e fervorosa meditação, quando ouvira que medidas estavam sendo tomadas para contrariar sua obra. Quando tinha oportunidade e quando as condições o requeriam, escrevia às igrejas reprovando, aconselhando, admoestando e encorajando. Nessas cartas o apóstolo não se detém sobre suas próprias lutas, embora houvesse vislumbres ocasionais de seus labores e sofrimentos na causa de Cristo. Açoites e prisões, frio, fome e sede, perigos por terra e por mar, nas cidades e no deserto, da parte de seus patrícios, dos pagãos e dos falsos irmãos - tudo isto ele sofreu por causa do evangelho. Foi "difamado", "injuriado", feito "a escória de todos", "angustiado", "perseguido", "em tudo atribulado", "a toda a hora em perigo, sempre entregue à morte por amor de Jesus". I Cor. 4:13.
Em meio a constantes tempestades de oposição, o clamor de inimigos e a deserção de amigos, o destemido apóstolo quase perdia o ânimo. Mas lançando um olhar retrospectivo ao Calvário, com novo ardor prosseguia disseminando o conhecimento do Crucificado. Ele estava palmilhando a trilha sangrenta que Cristo tinha palmilhado antes dele. Procurava não abandonar a luta até que pudesse depor a armadura aos pés de seu Redentor (Atos dos Apóstolos, p. 296, 297).

A alma provada pela tormenta nunca é amada mais ternamente por seu Salvador do que quando está sofrendo opróbrio por causa da verdade. Quando, por amor à verdade, o crente se encontra à barra de tribunais injustos, Cristo está ao seu lado. Todas as desonras que incidem sobre o crente incidem sobre Cristo na pessoa de Seus santos. "Eu o amarei diz Cristo - e Me manifestarei a ele." João 14:21. Cristo é condenado outra vez na pessoa de Seus discípulos crentes.
Quando, por amor à verdade, o crente é encarcerado dentro dos muros de uma prisão, Cristo Se manifesta a ele, e arrebata-lhe o coração com Seu amor (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 420).

Devemos conservar nosso pensamento no amor, na misericórdia e benignidade de nosso Deus. ... O experimentarmos dúvidas e desencorajamentos não é sinal de que Jesus tenha deixado de nos amar. É pela providência de Deus que nos vem aflição, a fim de que possamos ver que Cristo é nosso Ajudador, que nEle existem amor e consolação. Podemos receber graça pela qual podemos ser vencedores, herdando a vida que se compara com a vida de Deus. Devemos ter tal firmeza que, ao nos sobrevir a aflição, não nos desviemos da fé, preferindo o lado de Satanás. ...
Com a mão da fé, apanhai as promessas de Deus, e mantende-vos em terreno vantajoso (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 275).

Quinta, 2 de agosto: Retorno a Jerusalém

Quando Paulo entrou em Jerusalém, considerou com opiniões mudadas a cidade e o templo. Agora sabia que o juízo retributivo de Deus pendia sobre eles.
O desgosto e a ira dos judeus por causa da conhecida conversão de Paulo não conhecia limites. Mas estava firme qual uma rocha, e esperançoso de que quando relatasse sua maravilhosa experiência a seus amigos, estes mudariam sua fé como ele havia feito, e creriam em Jesus. Havia sido estritamente consciencioso em sua oposição a Cristo e Seus seguidores, e quando foi subjugado e convencido de seu pecado, imediatamente abandonou seus maus caminhos e professou a fé em Jesus. Agora cria plenamente que quando seus amigos e associados anteriores ouvissem as circunstâncias de sua maravilhosa conversão, e vissem quão diferente estava ele do orgulhoso fariseu que perseguira e entregara à morte aqueles que criam em Jesus como o Filho de Deus, eles também se tornariam convictos de seu erro e se uniriam às fileiras dos crentes (História da Redenção, p. 276, 277).

O principal objetivo [de Paulo] ao fazer esta visita, como ele próprio mais tarde declarou, era "ver a Pedro". Gál. 1:18. Tendo chegado à cidade onde outrora fora bem conhecido como "Saulo, o perseguidor", "procurava ele juntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse 
discípulo". Era-lhes difícil crer que tão fanático fariseu, e um dos que tanto fizeram para destruir a igreja, se pudesse transformar num sincero seguidor de Jesus. "Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus" (Atos dos Apóstolos, p. 128, 129).

A mesma devoção, consagração igual e igual submissão às exigências da Palavra de Deus que se manifestavam em Cristo, devem ver-se em Seus servos. Ele deixou Seu lar de segurança e paz, deixou a glória que tinha com o Pai antes que o mundo existisse, deixou Sua posição sobre o trono do Universo, e foi, como homem tentado e sofredor, em solidão, semear em lágrimas, regar com Seu sangue a semente da vida para um mundo perdido.
Assim devem Seus servos sair a semear. Quando chamado para tornar-se semeador da semente da verdade, foi dito a Abraão: "Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei." Gên. 12:1. "E saiu, sem saber para onde ia" (Heb. 11:8), como portador da luz de Deus, para conservar vivo o Seu nome na Terra. Abandonou seu país, lar, parentes, e todas as aprazíveis relações de sua vida terrestre, para tornar-se peregrino e estrangeiro.
Assim ao apóstolo Paulo, orando no templo em Jerusalém, veio a mensagem: "Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe." Atos 22:21. Da mesma maneira, os que são chamados a se unirem com Cristo, devem deixar tudo a fim de O seguirem. Velhas relações devem ser desfeitas, planos de vida postos à margem, renunciadas as esperanças terrestres. Em fadigas e lágrimas, em solidão e sacrifícios, deve a semente  ser lançada (Obreiros Evangélicos, p. 111, 112).

Sexta, 3 de agosto: Estudo adicional

Para Conhecê-Lo, "Da Derrota para a Vitória", p. 235.

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