sábado, 12 de agosto de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - LIÇÃO 8 - 12 A 19 DE AGOSTO

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Sábado à tarde, 12 de Agosto
Maravilhoso amor, que Deus, o Deus infinito, tornou nosso o privilégio de nos aproximarmos dEle ao dirigir-nos a Ele pelo carinhoso nome de “Pai”! Nenhum pai terrestre poderia suplicar com mais insistência diante de seu filho errante, do que Aquele que nos fez, suplica diante do transgressor. Nenhum interesse humano jamais apresentou diante do impenitente tão ternos convites (Conduta Sexual, p. 196).

“Herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Romanos 8:17) — que posição honrosa, exaltada! Separados e distintos do mundo, a salvo dos astutos laços de Satanás! Por seus votos batismais, os professos seguidores de Deus se comprometeram a estar em oposição ao mal. O inimigo das pessoas trabalhará com toda a astúcia a fim de corromper o espírito deles. Procurará introduzir seus próprios métodos no serviço deles para o Mestre. Há, porém, segurança para eles caso Lhe deem ouvidos à recomendação: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”. Efésios 6:10, 11 (Manuscrito 57, 1907).

Que maior honra podemos desejar do que ser chamados filhos de Deus? Que maior posição poderíamos ocupar, que maior herança poderíamos encontrar, do que o que é concedido aos que são herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo? (Filhos e Filhas de Deus, [MD 2005], p. 15).

Maravilhoso amor este, que levou Deus, o Deus infinito, a facultar a prerrogativa de aproximar-nos dEle dando-Lhe o nome de Pai! Nenhum pai ou mãe poderia instar mais fervorosamente com um filho errante, do que Aquele que nos criou, o faz com o transgressor. Nunca uma criatura humana, por mais interessada e amável, seguiu o impenitente com convites tão ternos. ...

Sua palavra acha-se empenhada. Fugirão as montanhas, e as colinas serão removidas; mas a Sua bondade não se desviará de Seu povo, nem se removerá o concerto de Sua paz. Ouve-se-Lhe a voz: “Com amor eterno te amei.” Jeremias 31:3. “Com benignidade eterna Me compadecerei de ti.” Isaías 54:8. Quão maravilhoso é esse amor: condescender Deus em remover toda causa de dúvida proveniente dos temores e fraquezas humanos, e tomar a trêmula mão que Lhe é estendida com fé! E Ele nos ajuda a nEle confiar, mediante múltiplas promessas e afirmações (Para Conhecê-Lo, [MM 1965], p. 262).

Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus. A língua não o pode exprimir, nem a pena é capaz de o descrever. Pode-se meditar nele todos os dias de nossa vida; pode-se esquadrinhar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; pode-se reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celeste; e todavia existe ainda um infinito para além (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 740).

Notas de Jonath Soares da Silva

Parágrafo 1- O amor do Deus eterno é tão grandioso que Ele é quem toma a iniciativa de ir ao encontro da raça caída.
 
Parágrafo 2- A honra de termos a chance de sermos co-herdeiros de Cristo é infinita. Esta honra nos promete livramento dos laços do inimigo. Os votos que fazemos no momento do batismo são para a eternidade, e nos colocam num degrau de importância maravilhoso, permitindo que tenhamos o poder necessário para vencer os ardis do diabo. Cristo é nossa armadura, e com Ele venceremos.
 
Parágrafo 5- "Yahweh apareceu a Israel, assegurando: Com amor eterno te amei; com amor leal te atraí para mim mesmo!", Jeremias 31:3; "Por um breve momento Eu te abandonei, mas com profunda compaixão Eu te farei retornar. Num impulso de indignação escondi de ti o meu rosto, mas logo me compadeci de ti, levado por um amor que jamais se extinguirá! Declara Yahweh, o teu Redentor", Isaías 54:7 e 8.
 
Parágrafo 6- Interessante que nem toda a capacidade concedida aos homens pode esquadrinhar o amor eterno que Deus tem por nós. A eternidade nos concederá tempo suficiente para estudar e sentir este amor, e ainda assim não esgotaremos este vasto e infindável assunto.


Domingo, 13 de Agosto: Nossa condição em Cristo (Gálatas 3:26-29)

“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” 2 Coríntios 6:17, 18. Que promessa! Ela é a garantia de que vocês se tornarão membros da família real, herdeiros do reino celeste. Se uma pessoa é honrada por qualquer dos governantes da Terra ou está ligada a eles, como lemos costumeiramente nos jornais diários, incita a inveja dos que se julgam menos afortunados. Mas aqui está Alguém que é o Rei dos reis, o Soberano do Universo, o Autor de tudo o que é bom, e Ele nos diz: Eu farei de vocês Meus filhos e filhas, e os unirei a Mim; vocês se tornarão membros da família real e filhos do celeste Rei. (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 592)

O preço pago por nossa redenção, o infinito sacrifício de nosso Pai celestial em entregar Seu Filho para morrer por nós, deveria inspirar-nos ideias elevadas sobre o que nos podemos tornar por meio de Cristo. Quando o inspirado apóstolo João contemplou a altura, a profundidade e a amplidão do amor do Pai para com a raça perdida, foi possuído de um espírito de adoração e reverência; e, não podendo encontrar linguagem apropriada para exprimir a grandeza e ternura desse amor, chamou para ele a atenção do mundo. “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus.” 1 João 3:1. Em que grande valor é tido o homem! Pela transgressão tornam-se os filhos dos homens sujeitos a Satanás. Pela fé no sacrifício expiatório de Cristo, os filhos de Adão podem voltar a ser filhos de Deus. Assumindo a natureza humana, Cristo elevou a humanidade. Os homens caídos são colocados na posição em que, mediante a conexão com Cristo, podem na verdade tornar-se dignos do nome de “filhos de Deus”.

Tal amor é incomparável. Filhos do celeste Rei! Preciosa promessa! Tema para a mais profunda meditação! O inigualável amor de Deus por um mundo que O não amou! Este pensamento exerce um poder subjugante sobre a alma e leva cativo o entendimento à vontade de Deus. Quanto mais estudarmos o caráter divino à luz que vem da cruz, tanto mais veremos a misericórdia, a ternura e o perdão aliados à equidade e à justiça, e tanto mais claro discerniremos as inumeráveis provas de um amor que é infinito, e de uma terna compaixão que sobrepuja o amor anelante de uma mãe para com o filho extraviado. (Caminho a Cristo, p. 15)

Simboliza o batismo soleníssima renúncia ao mundo. Os que ao iniciar a carreira cristã são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, declaram publicamente que renunciaram ao serviço de Satanás, e se tornaram membros da família real, filhos do Rei celestial. Obedeceram ao preceito que diz: “Saí do meio deles, e apartai-vos... e não toqueis nada imundo.” Cumpriu-se em relação a eles a promessa divina: “E Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” 2 Coríntios 6:17, 18. (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 91)


Notas de Jonath Soares da Silva


Parágrafo 1- É interessante que temos a chance de sermos chamados filhos e filhas de Deus, estando ligados ao Soberano do Universo inteiro! Porém, antes de tudo, esta maravilhosa promessa vem com uma exigência: "saiam do meio deles e não toquem em nada impuro". Esta passagem está em conformidade com Salmo 1:1 - "Abençoado com felicidade é o homem que não segue o conselho dos ímpios, não se deixa influenciar pela conduta dos pecadores, nem se assenta na reunião dos zombadores". Aqui podemos ver a exigência da atitude humana para que a divina tenha onde agir.

Parágrafo 2- Contemplar a altura, profundidade e amplidão do amor de Deus levou o apóstolo a conseguir exprimir uma pequena frase com um significado infindável. Ser chamados 'filhos de Deus' é alto privilégio! O texto diz que nós ficamos sujeitos à Satanás através da nossa transgressão. Também diz que a fé no sacrifício de Cristo nos habilita a "voltarmos" a ser filhos de Deus. Para voltar a ser algo é preciso ter deixado de ser. Gênesis 6 fala dos filhos de Deus e filhas dos homens; 1 João 3:10 menciona uma característica dos filhos do diabo; e em Mateus 7:23 Jesus fala para os que praticam a iniquidade se afastarem dEle. Isaías 59:2 diz que nosso pecado nos separa de Deus. Assim, podemos concluir que é necessário contemplar a Cristo e permitir que Sua graça encha nosso ser para que sejamos cheios do poder do Espírito Santo, que nos habilitará a vencer os dardos inflamados de Satanás e o mal que ele nos influencia a praticar, para que, ao vencer (Apocalipse 3:21) nos tornemos filhos e filhas de Deus.

Parágrafo 4- Jesus disse que quem com Ele não ajunta, espalha (Lucas 11:23). Ao momento da solenidade batismal, o converso está entregando-se ao serviço de Deus, e abandonando o lado do inimigo, tornando-se parte da família real do céu. Somos então aceitos pelo Pai através dos méritos de Cristo.


Segunda, 14 de Agosto: Escravizados aos princípios elementares

Devemos ir a Deus em fé e derramar nossas súplicas diante dEle, crendo que Ele atuará em nosso favor e em favor daqueles a quem buscamos salvar. Devemos devotar mais tempo à oração fervorosa. Com a confiante fé de uma criancinha, devemos ir ao nosso Pai celestial, contando a Ele todas as necessidades. Ele está sempre pronto a perdoar e a ajudar. É inesgotável o suprimento da sabedoria divina, e o Senhor nos encoraja a nos servirmos abundantemente dele. O anseio que devemos ter pelas bênçãos divinas é descrito nas palavras: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Salmo 42:1). Precisamos de mais profunda fome de alma pelos ricos dons que o Céu tem a conceder. Devemos ter fome e sede de justiça.
Quem dera tivéssemos um desejo profundo de conhecer a Deus de maneira experimental, de entrar na sala de audiência do Altíssimo, estendendo a mão da fé e lançando nossa alma desajudada sobre Aquele que é poderoso para salvar! Sua graça é melhor do que a vida (CBASD, v. 3, p. 1299).

A graça divina nos recém-conversos é progressiva. É uma graça crescente, que é recebida, não para ser oculta sob o alqueire, mas comunicada para que outros sejam beneficiados. Aquele que está verdadeiramente convertido trabalhará para salvar outros que se encontram em trevas. Uma alma realmente convertida esforçar-se-á com fé para converter outra e ainda outra. Os que isto fazem são instrumentos de Deus, Seus filhos e filhas. Fazem parte de Sua grande firma, e a obra deles é ajudar a reparar a brecha feita por Satanás e seus instrumentos na lei de Deus pisando o sábado verdadeiro, e pondo em seu lugar um falso dia de descanso. Carta 29, 1900. (Evangelismo, p. 355)

Se fosse possível aos seres criados alcançarem plena compreensão de Deus e Suas obras, então, tendo alcançado esse ponto, não haveria para eles novas descobertas de verdade, nem crescimento em sabedoria, nem outro desenvolvimento do espírito e do coração. Deus não mais seria supremo; e os homens, tendo atingido os limites do conhecimento e das realizações, deixariam de avançar. Demos graças a Deus por assim não ser. Deus é infinito; nEle “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”. Colossenses 2:3. E por toda a eternidade os homens poderão pesquisar sempre, sempre aprendendo, e, no entanto jamais esgotarão os tesouros de Sua sabedoria, Sua bondade e Seu poder (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 703)
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Notas de Jonath Soares da Silva 

Parágrafo 1- "Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos". Quando suplicarmos como Jacó suplicou ao Anjo e foi bem sucedido, aí obteremos torrentes de poder vindas do Alto. Que façamos da oração uma necessidade diária, pois ela é o respirar da alma. "Perseverai na oração, vigiando com ações de graças", Colossenses 4:2.


Parágrafo 3- A luz é progressiva, e nós vivemos num tempo em que ela nos foi dada a tal nível que ninguém será tido por inocente no grande Dia do Senhor. É preciso fazer uso desta luz, confiando que o Espírito Santo será nosso guia. É interessante a menção à adoração quando o sábado é mencionado. Dos mandamentos este é o mais pisado, e é justamente o que completa o ciclo perfeito da Lei e da adoração dos fiéis súditos do Rei. Que reparemos as brechas feitas pelo diabo à Lei de Deus, e que mostremos ao mundo como devemos adorar ao Senhor neste dia especial, reservado aos Seus filhos e filhas.

Parágrafo 4- "Porquanto a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: Ele apanha os sábios nas próprias artimanhas deles", 1 Coríntios 3:19.


Terça, 15 de agosto: "Deus enviou Seu Filho" (Gl 4:4)

"Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho." A Providência havia dirigido os movimentos das nações, e a onda do impulso e influência humanos, até que o mundo se achasse maduro para a vinda do Libertador. As nações estavam unidas sob o mesmo governo. Falava-se vastamente uma língua, a qual era por toda parte reconhecida como a língua da literatura. De todas as terras os judeus da dispersão reuniam-se em Jerusalém para as festas anuais. Ao voltarem para os lugares de sua peregrinação, podiam espalhar por todo o mundo as novas da vinda do Messias.
Por essa época, os sistemas pagãos iam perdendo o domínio sobre o povo. Os homens estavam cansados de aparências e fábulas. Ansiavam uma religião capaz de satisfazer a alma. Conquanto a luz da verdade parecesse afastada dos homens, havia almas ansiosas de luz, cheias de perplexidade e dor. Tinham sede do conhecimento do Deus vivo, da certeza de uma vida para além da morte (O Desejado de Todas as Nações, p. 32).

Assim, nos divinos conselhos fora determinada a hora da vinda de Cristo. Quando o grande relógio do tempo indicou aquela hora, Jesus nasceu em Belém. "Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho." A Providência havia dirigido os movimentos das nações, e a onda do impulso e influência humanos, até que o mundo se achasse maduro para a vinda do Libertador. ...

Satanás rejubilava por haver conseguido rebaixar a imagem de Deus na humanidade. Então veio Cristo, a fim de restaurar no homem a imagem de seu Criador. Ninguém, senão Cristo, pode remodelar o caráter arruinado pelo pecado. Veio para expelir os demônios que haviam dominado a vontade. Veio para nos erguer do pó, reformar o caráter manchado, segundo o modelo de Seu divino caráter, embelezando-o com Sua própria glória (A Maravilhosa Graça de Deus, [MM 1974], p. 9).

Devido a nossa culpa, Cristo poderia ter-Se retirado para longe de nós. Mas em vez de afastar-Se para longe, Ele veio e habitou entre nós, cheio de toda plenitude da Divindade para ser um conosco a fim de que, mediante Sua graça, pudéssemos alcançar a perfeição. Por uma morte de vergonha e sofrimento, Ele pagou o resgate do homem. Que amor altruísta é este! Ele veio da mais elevada excelência, Sua divindade revestida com a humanidade, descendo degrau por degrau às profundezas da humilhação. Nada pode medir a profundidade desse amor.
Cristo nos revelou o quanto Deus pode amar e nosso Redentor sofrer para assegurar nossa completa restauração. Ele deseja que Seus filhos revelem Seu caráter, exerçam Sua influência, para que outras mentes possam ser atraídas à harmonia com Sua mente.
Cristo, nosso Salvador, em quem habita absoluta perfeição, tornou-Se pecado para a raça caída. Ele não conhecia o pecado pela experiência de pecar, mas suportou o terrível peso da culpa do mundo inteiro. Tornou-Se nossa propíciação para que todos que O recebam possam tornar-Se filhos de Deus. A cruz foi erguida para salvar o homem. Cristo erguido sobre a cruz foi o meio planejado no Céu para despertar no pecador arrependido um senso da malignidade do pecado. Pela cruz, Cristo buscou atrair todos a Si mesmo. Ele morreu como a única esperança de salvar aqueles que, devido ao pecado, estavam no fel da amargura. Mediante a atuação do Espírito Santo, um novo princípio de poder mental e espiritual deveria ser trazido ao homem que, mediante associação com a divindade, deveria tornar-Se um com Deus (Olhando Para o Alto, [MM 1983], p. 185).


Notas de André Areia Santos

Parágrafo 4- Quando se trata de transformação de caráter aqui não fala sobre um futuro distante, ou define o momento como sendo o retorno de Cristo [I Tessalonicenses 5:23].


Parágrafo 5- Aqui fica claro que a perfeição é algo real na vida do cristão, pois esse foi um dos motivos por que Cristo veio. Ele Se rebaixou, tornando-se homem, com nossa própria natureza pecaminosa. Vale lembrar que natureza pecaminosa não é o mesmo que pecar. Um bebê tem natureza pecaminosa, mas segundo Cristo ela ainda não é uma pecadora enquanto não conhece o pecado [João 9:41; Tiago 4:17].


Quarta, 16 de agosto: Os privilégios da adoção (Gl 4:5-7)

Requer-se dos seguidores de Cristo que se separem do mundo e não toquem em nada impuro, e têm a promessa de serem filhos e filhas do Altíssimo, membros da família real. Mas se as condições não são atendidas, não alcançarão, não podem alcançar o cumprimento da promessa. A mera profissão de cristianismo nada é à vista de Deus; mas a obediência humilde, voluntária, verdadeira a todos Seus reclamos designam os filhos de Sua adoção, receptores de Sua graça, participantes de Sua grandiosa salvação. Eles serão peculiares, um “espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens”. 1 Coríntios 4:9. Seu caráter especial e santo será perceptível e os separará distintamente do mundo, de suas afeições e concupiscências (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 441).

Todos quantos entram em concerto com Jesus Cristo se tornam, por adoção, filhos de Deus. São purificados pelo poder regenerador da Palavra, e são comissionados anjos para os servir. São batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Comprometem-se a tornar-se membros ativos de Sua Igreja na Terra. Devem estar mortos para todos os acenos dos desejos mundanos; na conversação e na piedade, porém, devem, mediante a santificação do Espírito, exercer viva influência a favor de Deus (Filhos e Filhas de Deus, [MM 1956], p. 15).

Os que são adotados na família de Deus são transformados pelo Seu Espírito. A condescendência consigo mesmo e o supremo amor do próprio eu, transformam-se em abnegação e supremo amor a Deus. Homem algum herda a santidade como direito de primogenitura, nem pode, por quaisquer métodos que planeje, tornar-Se leal a Deus. "Sem Mim", diz Cristo, "nada podeis fazer." João 15:5. A justiça humana é qual "trapos de imundícia". Mas com Deus todas as coisas são possíveis. Na força do Redentor, o fraco e erradio homem pode tornar-Se mais que vencedor do mal que o rodeia (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 310).

Se há alguém que devia ser continuamente agradecido, é o seguidor de Cristo. Se há alguém que frua felicidade real, mesmo nesta vida, é o fiel cristão. ... Se apreciamos ou temos qualquer senso de quão cara foi comprada nossa salvação, tudo quanto chamamos sacrifício perderá todo significado (Nossa Alta Vocação, [MM 1962], p. 199).


Notas de André Areia Santos

Parágrafo 1- Ser filho de Deus é uma promessa, não uma condição natural. Além disso ser chamado filho de Deus é condicional. É necessário ser obediente para se tornar um filho de Deus, e detalhe, por adoção.


Parágrafo 3- Por nós mesmos não conseguimos alcançar o alto padrão de Deus com relação à perfeição cristã, mas sabemos que para Deus não há impossíveis, principalmente quando se trata sobre a vitória sobre o pecado ainda nesta vida.


Parágrafo 4- Ser cristão é ser feliz. Mas infelizmente essa não é a realidade na prática, pelo menos na maioria dos professos seguidores de Cristo.

Quinta, 17 de agosto: Por que voltar à escravidão? (Gl 4:8-20)

A maneira como Paulo viveu entre os gálatas foi tal que ele pôde afirmar mais tarde: "Rogo-vos que sejais como eu." Gál. 4:12. Seus lábios tinham sido tocados com a brasa viva do altar, e ele foi habilitado a sobrepor-se às fraquezas do corpo e a apresentar a Jesus como a única esperança do pecador. Os que o ouviam sabiam que ele havia estado com Jesus. Assistido com o poder do alto, estava capacitado a comparar as coisas espirituais com as espirituais e a demolir as fortalezas de Satanás. Corações eram quebrantados ao apresentar ele o amor de Deus como revelado no sacrifício de Seu único Filho, e muitos eram levados a perguntar: Que devo fazer para salvar-me?
Este método de apresentar o evangelho caracterizou o trabalho do apóstolo através de seu ministério entre os gentios. Conservava sempre diante deles a cruz do Calvário. "Não nos pregamos a nós mesmos", declarou ele depois de anos em sua experiência, "mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo." II Cor. 4:5 e 6 (Atos dos Apóstolos, p. 208, 209).

A pureza e a sanidade de nossa vida religiosa não dependem apenas da verdade que aceitamos, mas da companhia que mantemos, e da atmosfera moral que respiramos. Fé, elasticidade e vigor, esperança, alegria; dúvidas e temores, indolência, estupidez, inveja, ciúmes, desconfianças, egoísmo, mau humor e apostasia, são resultado de associações que formamos, de companhias que mantemos e do ar que respiramos.
A condescendência com más associações terá seus funestos resultados. ... Pode ser lida a Bíblia e feita oração, todavia não haverá proveito na saúde espiritual, nem crescimento na alma, enquanto o ar que respirarmos for mau. ... Os crentes devem ter o máximo cuidado em pôr-se em ligação com Deus e com os que são por Ele ensinados. É doloroso ver os que criam na verdade presente entrando na rede de Satanás (Nossa Alta Vocação, [MM 1962], p. 253).

Todos são sujeitos a errar; por isso a Palavra de Deus nos diz claramente como corrigir e curar esses erros. Ninguém pode dizer que jamais erra, que em tempo algum pecou; mas é importante considerar que providência tomamos com esses erros. O apóstolo Paulo cometeu erros graves, pensando sempre que estava fazendo o serviço de Deus; mas quando o Espírito do Senhor lhe apresentou o caso em sua verdadeira luz, confessou seu erro, e depois reconheceu a grande misericórdia de Deus em perdoar-lhe a transgressão. Vós também podereis ter cometido erros, pensando estardes perfeitamente certos; quando, porém, o tempo vos revela o erro, é então vosso dever humilhar o coração e confessar vosso pecado. ...
Seja qual for a espécie de vosso pecado, confessai-o. Se for contra Deus apenas, confessai-o a Ele só. Se cometestes algum erro ou ofensa contra outros, confessai-o a eles, e a bênção do Senhor repousará sobre vós. Desta maneira morreis para vós mesmos, e Cristo é formado em vós [Gál. 4:19]. ...
Quando, sob as tentações de Satanás, os homens caem em erro, e suas palavras e conduta não são cristãos, podem não reconhecer sua situação, pois que o pecado é enganoso, e tende a amortecer as percepções morais. Mas mediante o exame próprio, o estudo das Escrituras e humilde oração, eles, pelo auxílio do Espírito Santo, serão habilitados a reconhecer seu erro. Se então confessam seus pecados e volvem costas a eles, o tentador já não lhes aparecerá como anjo de luz, mas sim como enganador. ...
Os que reconhecem a repreensão e correção como vindas de Deus, tornando-se assim habilitados a ver e corrigir seus erros, aprendem lições preciosas, mesmo de seus erros. Sua aparente derrota transforma-se em vitória. Resistem, não porque confiem em suas próprias forças, mas no poder de Deus. Possuem eles fervor, zelo e afeição, unidos à humildade, e presididos pelos preceitos da Palavra de Deus. ... O Senhor pode ensinar-lhes Sua vontade. ... Não andam cambaleantes, mas firmes, num caminho em que incide a luz do Céu (Para Conhecê-Lo, [MM 1965], p. 239).


Notas de André Areia Santos

Parágrafo 1- Como Paulo não vivia mais para o eu, mas Cristo vivia nele, podia ter o privilégio de dizer: "Sejam como eu".


Parágrafo 3- Não adianta querer ser puro e são espiritualmente se mantivermos companhias corruptoras, e habitarmos em locais moralmente decadentes. Por isso o conselho de Deus é para que sejamos como Abraão, que não escolheu as cidades da campina como seu sobrinho Ló, mas escolheu o campo.

Parágrafo 4- A companhia ideal para um cristão piedoso são outros cristãos piedosos (Salmo 1:1), aqueles que creem na verdade presente para este tempo.

Parágrafo 5- A irmã White não quer dizer aqui que não seja possível ser vitorioso sobre o pecado, mas que a vitória sobre o pecado não é absoluta, ou seja, não é vencendo uma vez que vencerá para sempre. O pecado sempre baterá à porta do coração, não importa a que nível espiritual estejamos. A exemplo de Cristo, que mesmo após Seu batismo, o inimigo ainda O seguiu até o deserto para tentá-Lo. Todos nós humanos erramos algum dia, e milhares de vezes diga-se de passagem. Mas quando somos perdoados por Deus temos uma nova chance de acertar, e somos considerados por Deus como se nunca tivéssemos pecado até pecarmos novamente (Isaías 1:18).

Parágrafo 6- Alguns pecados devem ser confessados somente a Deus, outros devem ser confessados ao nosso próximo, se nós de alguma forma o ofendemos, e não pecados particulares que só cabem a Deus e o indivíduo.

Parágrafo 7- Às vezes pecamos sem saber. Por isso é necessário examinar-se, estudar as Escrituras e orar humildemente. Depois de reconhecer o pecado, devemos confessá-los a Deus e abandoná-los. Só assim o inimigo não surgirá para nós como anjo de luz.

Parágrafo 8- A repreensão divina não é para destruir, mas para salvar.

Sexta, 18 de agosto: Leitura adicional
Para Conhecê-Lo, [MM, 1965], "A Deus Seja a Glória", p. 126


Link para o livro digital: https://goo.gl/nfWXeY


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