sábado, 30 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - 4º TRIMESTRE - LIÇÃO 1 - 30 DE SETEMBRO A 6 DE OUTUBRO


Verso para Memorizar:
“Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé” (Rm 1:8).


Sábado à tarde, 30 de Setembro

Por muitos anos, os apóstolos Paulo e Pedro estiveram bastante distanciados em seu trabalho, sendo que a atividade de Paulo era levar o evangelho aos gentios, enquanto Pedro trabalhava especialmente pelos judeus. Contudo, na providência de Deus, ambos deviam testemunhar de Cristo na metrópole do mundo, e sobre seu solo ambos deviam derramar o sangue, como semente de uma vasta colheita de santos e mártires (A História da Redenção, p. 315).

Durante sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países. A fim de preparar o caminho para os seus trabalhos entre esses irmãos, muitos dos quais lhe eram por enquanto estranhos, enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha.
Em sua epístola aos romanos, Paulo expôs os grandes princípios do evangelho. Ele afirmava a sua posição nas questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam pertencido outrora aos judeus especialmente, eram agora oferecidas também aos gentios.
Com grande clareza e poder o apóstolo apresentava a doutrina da justificação pela fé em Cristo. Ele esperava que outras igrejas também pudessem ser ajudadas pela instrução enviada aos cristãos de Roma; mas quão pouco podia ele prever o vasto alcance da influência de suas palavras! Através dos séculos a grande verdade da justificação pela fé tem permanecido como poderoso farol a guiar os pecadores arrependidos ao caminho da vida. Foi esta luz que dissipou as trevas que envolviam a mente de Lutero e revelou-lhe o poder do sangue de Cristo para purificar do pecado. A mesma luz tem guiado à verdadeira fonte de perdão e de paz, milhares de almas sobrecarregadas de pecado. Cada cristão tem motivos para agradecer a Deus pela epístola aos romanos (Atos dos Apóstolos, p. 373, 374).

Paulo não podia falar de tudo o que tinha visto em visão; pois entre seus ouvintes havia alguns que teriam interpretado mal suas palavras. Mas o que lhe fora revelado capacitou-o a trabalhar como líder e sábio mestre, e também a moldar as mensagens que em seus últimos anos enviou às igrejas. A impressão que recebeu quando em visão, ficou para sempre com ele, capacitando-o a dar uma representação correta do caráter cristão. De viva voz e por carta ele apresentou uma mensagem que desde então tem levado auxílio e força à igreja de Deus. Aos crentes de hoje esta mensagem fala claramente dos perigos que ameaçarão a igreja, e das falsas doutrinas que ela terá de enfrentar (Atos dos Apóstolos, p. 469, 470).

Domingo, 1º de outubro: A carta do apóstolo Paulo


Nas igrejas da Galácia, aberta e desmascaradamente estava o erro suplantando a mensagem do evangelho. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, fora virtualmente renunciado pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. O apóstolo viu que para que os crentes da Galácia fossem salvos das perigosas influências que os ameaçavam, as mais decisivas medidas deviam ser tomadas, dadas as mais penetrantes advertências.
...
Ele escreveu, não em hesitação e dúvida, mas com a segurança de decidida convicção e absoluto conhecimento. Esboçava claramente a diferença entre ser ensinado pelo homem e receber a instrução diretamente de Cristo.
O apóstolo exortava os gálatas a deixar os falsos guias por quem haviam sido desviados, e a voltar à fé que havia sido acompanhada por inquestionáveis evidências de aprovação divina. Os homens que os haviam procurado desviar de sua fé no evangelho eram hipócritas, de coração não santificado e vida corrupta. Sua religião era feita de um acervo de cerimônias, por cujas práticas esperavam ganhar o favor de Deus. Não tinham interesse num evangelho que requeria obediência à palavra: "Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:3. Sentiam que uma religião baseada em tal doutrina requeria demasiado sacrifício, e assim se apegavam a seus erros, enganando-se a si e aos outros (Atos dos Apóstolos, p. 385-387).

Cristo predisse que o aparecimento de enganadores seria acompanhado de mais perigos para Seus discípulos do que a própria perseguição.
Esta advertência é várias vezes repetida. Contra os sedutores, com seus problemas científicos, deviam acautelar-se mais do que contra qualquer outro perigo que eles tivessem de enfrentar; pois a entrada desses espíritos sedutores significa a introdução dos erros engenhosamente preparados por Satanás para enfraquecer as percepções espirituais dos que não tiveram senão pequena experiência nas operações do Espírito Santo, e dos que ficam satisfeitos com um bem limitado conhecimento espiritual. O esforço dos sedutores tem sido destruir a confiança na verdade de Deus e tornar impossível discernir a verdade do erro. Problemas científicos admiravelmente aprazíveis, fantasiosos, são apresentados com insistência à atenção dos descuidados; e a menos que os crentes se achem em guarda, o inimigo, disfarçado em anjo de luz, induzi-los-á a seguirem falsos caminhos. ...
Satanás pode jogar habilmente a partida da vida com muitas almas, e opera de maneira capciosa, enganadora, para estragar a fé do povo de Deus e o desanimar. ... Ele trabalha hoje como o fez no Céu, para dividir o povo de Deus, justamente na derradeira etapa da história terrestre. Ele busca suscitar dissensão, levantar contenda e discussão, e remover, se possível, os antigos marcos da verdade confiada ao povo de Deus. Procura fazer parecer como se o Senhor Se contradissesse (Evangelismo, p. 359, 360).

Segunda-feira, 2 de outubro: O desejo de Paulo de visitar Roma


Minha atenção foi dirigida aos tempos iniciais desta obra. Naquele tempo, alguns que amavam a verdade podiam com propriedade falar de sacrifícios. Davam muito para a causa de Deus, a fim de que a verdade fosse levada a outros. Ajuntavam com antecedência tesouros no Céu. Irmãos, vocês que receberam a verdade em período posterior e que possuem grandes bens, Deus os chamou para o campo, não simplesmente para que possam desfrutar da verdade, mas para que, com seus meios, auxiliem no avanço desta grande obra. E se vocês têm interesse nesta obra, nela se aventurarão, investirão algo para que outros possam ser salvos por seus esforços, e receberão a recompensa final. Grandes sacrifícios foram feitos e muitas privações suportadas para colocar a verdade sob clara luz perante vocês. Agora Deus os chama para que, por sua vez, façam grandes esforços e sacrifícios visando pôr a verdade diante daqueles que estão em trevas. Deus exige isso. Vocês que professam crer na verdade, deixem que as obras testifiquem desse fato. A menos que a fé atue, é morta. Nada senão uma viva fé os salvará das pavorosas cenas que se acham justamente diante de vocês.
Vi que é tempo de os que possuem grandes posses começarem a trabalhar com firmeza. É tempo de eles fazerem uma poupança, de acordo com a prosperidade que o Senhor lhes deu e dá. Nos dias dos apóstolos foram feitos planos para que alguns não ficassem isentos e outros sobrecarregados. Disposições foram aplicadas para que todos repartissem equitativamente as cargas da igreja de Deus, de acordo com suas variadas capacidades (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 191, 192).

Nosso Salvador Se representa como um homem que empreendeu uma viagem a um país distante e que deixou sua casa a cargo de servos escolhidos, dando a cada um seu trabalho. Cada cristão tem alguma coisa a fazer no serviço de seu Mestre. Não devemos ir à cata de nossas próprias facilidades ou conveniências, mas fazer da edificação do reino de Cristo nossa primeira preocupação. Esforços abnegados para auxiliar e abençoar nossos semelhantes não apenas evidenciarão nosso amor por Jesus, mas nos manterão ligados a Ele em dependência e fé, e em contínuo crescimento na graça e no conhecimento da verdade.
Deus tem espalhado Seus filhos por várias comunidades, para que a luz da verdade possa brilhar em meio à escuridão moral que cobre a Terra. Quanto mais densa a escuridão ao nosso redor, maior a necessidade de nossa luz brilhar por Deus. Podemos ser colocados em circunstâncias difíceis e probantes, mas isso não significa que não estamos na exata posição que a Providência designou.
Qualquer um que confie integralmente na divina graça pode fazer de sua vida um constante testemunho da verdade. Ninguém está em situação tal que não possa ser um verdadeiro e fiel cristão. Conquanto grandes os obstáculos, todos os que estão determinados a obedecer a Deus encontrarão um caminho aberto para prosseguir (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 182, 183).

Terça-feira, 3 de outubro: Paulo em Roma


Foi com o coração opresso que Paulo partiu para sua muito ansiada visita à metrópole do mundo. Quão diversas eram as circunstâncias do que ele imaginara! Como poderia ele, acorrentado e estigmatizado, proclamar o evangelho? Suas esperanças de conquistar muitas almas para a verdade em Roma, pareciam destinadas ao desapontamento.
Os viajantes chegaram afinal à praça de Ápio, sessenta e quatro quilômetros distante de Roma. Enquanto abrem caminho entre a multidão que transita na grande via, o encanecido ancião, acorrentado com um grupo de criminosos mal-encarados, recebe muitos olhares de zombaria, tornando-se objeto de muito gracejo rude e escarnecedor.
De súbito ouve-se um grito de alegria e um homem se destaca da turba que passa, e lança-se ao pescoço do prisioneiro, abraçando-o e chorando de alegria, como um filho que saudasse o pai por muito tempo ausente. A cena se repete muitas vezes à medida que, com a vista aguçada por expectante amor, muitos reconhecem no preso acorrentado aquele que em Corinto, Filipos e Éfeso, lhes havia pregado as palavras da vida. [...]
A nuvem de tristeza que estava sobre seu espírito se dissipara. Sua vida cristã tinha sido uma sucessão de sofrimentos, desapontamentos e provações, mas neste momento ele se sentia abundantemente recompensado. Com passos mais firmes e o coração repleto de alegria, ele continuou seu caminho. Não podia queixar-se do passado nem temer o futuro. Cadeias e aflições o esperavam, disto ele sabia; mas sabia também que lhe coubera libertar almas de um cativeiro infinitamente mais terrível, e se rejubilava em seus sofrimentos por amor de Cristo (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 448, 449).

O Senhor é compelido a fortalecer o coração contra a autossuficiência e a presunção, de modo que o obreiro não considere suas falhas como virtudes, e desse modo se perca em virtude de exaltação própria. Às vezes o Senhor abre caminho para a humanidade através de um processo doloroso; a obra de purificação é uma grande obra, e sempre acarretará sofrimento e provação ao homem. Mas ele precisa passar pela fornalha até que o fogo tenha consumido a escória, e ele possa refletir a imagem divina.
Os que seguem suas próprias inclinações não são bons juízes do que o Senhor está fazendo, e estão cheios de descontentamento. Veem fracasso onde há triunfo, e perda onde há ganho. Como Jacó, estão prontos a exclamar: "Todas estas coisas me sobrevêm" (Gên. 42:36), quando as próprias coisas das quais reclamam estão juntamente contribuindo para o seu bem. "Os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor". Isa. 55:8. ...
Pensemos um pouco na experiência de Paulo. No exato momento em que os esforços do apóstolo pareciam ser mais necessários para fortalecer a provada e perseguida igreja, sua liberdade lhe foi tirada, e ele foi acorrentado. Mas esta foi a oportunidade para o Senhor atuar, e preciosas foram as vitórias obtidas (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 350).

Quarta-feira, 4 de outubro: Os "santos" em Roma

Nossa santificação é o objetivo de Deus em todo o Seu trato conosco. Ele nos escolheu desde a eternidade para que fôssemos santos. Cristo a Si mesmo Se entregou para nossa redenção, para que por nossa fé em Seu poder para salvar do pecado pudéssemos tornar-nos completos nEle. Ao dar-nos Sua Palavra, Ele nos deu pão do Céu. Ele declara que se comermos Sua carne e bebermos Seu sangue, receberemos a vida eterna.
Por que não nos alongamos mais sobre isso? Por que não procuramos fazer com que seja compreendido com facilidade, visto que significa tanta coisa? Por que os cristãos não abrem os olhos para ver a obra que Deus requer que eles façam? Santificação é a obra progressiva de toda a vida. O Senhor declara: "Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação." I Tess. 4:3. É vossa vontade que vossos desejos e inclinações sejam postos em conformidade com a vontade divina?
Como cristãos, comprometemo-nos a realizar e cumprir nossas responsabilidades e mostrar ao mundo que temos íntima ligação com Deus. Assim, por meio das piedosas palavras e obras de Seus discípulos, Cristo deve ser representado (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 202).

Deus não leva ninguém para o Céu, senão os que primeiramente se tornem santos neste mundo, mediante a graça de Cristo, àqueles nos quais Ele possa ver Cristo exemplificado. Quando o amor de Cristo é um princípio dominante no caráter, então saberemos que estamos escondidos com Cristo em Deus. ...
Somente estes que, pela oração, vigilância e amor, fazem o trabalho de Cristo, podem agradar a Deus com louvor. Quanto mais o Senhor vir o caráter de Seu amado Filho revelado em Seu povo, tanto maior será Sua satisfação e Seu deleite neles. Deus mesmo e os anjos celestiais se regozijam neles com louvor. O pecador que crê é declarado inocente, ao passo que sua culpa é posta sobre Cristo. A justiça de Cristo é creditada na conta do devedor, e defronte de seu nome, na folha do balancete, se encontra: Perdoado. Vida eterna (Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 255).

Não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja. O mais fraco dos santos, bem como o mais forte, podem alcançar a coroa de glória imortal. Podem vencer todos os que, pelo poder da divina graça, conduzem a vida em conformidade com a vontade de Cristo. A prática, nos pormenores da vida, dos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus, é não raro olhada como coisa sem importância - assunto por demais trivial para que se lhe dê atenção. Mas considerando o que está em jogo, nada é pequeno quando ajuda ou estorva. Cada ato acrescenta seu peso na balança que determina a vitória ou fracasso na vida. E a recompensa dada aos que triunfam será proporcional à energia e fervor com que lutaram (Atos dos Apóstolos, p. 313, 314).

Quinta-feira, 5 de outubro: Os cristãos em Roma


Todos passam por provações, por desgostos duros de suportar, por tentações difíceis de resistir. Não conteis vossas aflições a vossos semelhantes, também mortais, mas levai tudo a Deus em oração. Tomai como regra nunca proferir uma palavra de dúvida ou de desânimo. Está em vós fazer muito para iluminar a existência de outros; para lhes fortalecer os esforços, mediante palavras de esperança e santa alegria.
Há muita alma valorosa terrivelmente assaltada por tentações, prestes a desfalecer no conflito com o próprio eu e os poderes do mal. Não desalenteis essa alma em sua penosa luta. Animai-a com palavras de valor e esperança, que a incitem a perseverar no caminho. Assim irradiará, por meio de vós, a luz de Cristo. "Nenhum de nós vive para Si." Rom. 14:7. Pela influência que inconscientemente exercemos, outros se podem animar e fortalecer, ou ficar desanimados e alienados de Cristo e da verdade.
Diz-se muitas vezes que Jesus chorou, mas jamais foi visto a sorrir. Nosso Salvador foi, efetivamente, um Varão de dores, experimentado nos trabalhos, pois abria o coração a todos os sofrimentos humanos. Mas, se bem que Sua vida fosse cheia de abnegação e ensombrada por dores e cuidados, Seu espírito não se abatia. Sua fisionomia não apresentava a expressão do desgosto ou do descontentamento, mas sempre de inalterável serenidade. Seu coração era uma fonte de vida; e onde quer que fosse, levava descanso e paz, contentamento e alegria.
Nosso Salvador era profundamente sério e intensamente zeloso, mas nunca sombrio ou enfadado. A vida dos que O imitam revestir-se-á toda de fervorosos propósitos; experimentarão um profundo sentimento de sua responsabilidade. A leviandade será reprimida; não apresentará ruidosa alegria, nem gracejos de mau gosto. Entretanto, a religião de Jesus proporciona abundância de paz. Não extingue o brilho da alegria; não restringe a felicidade, nem tolda a fisionomia radiante e sorridente. Cristo não veio para ser servido, mas para servir; e uma vez que Seu amor nos domine o coração, havemos de seguir-Lhe o exemplo.
Enquanto deixarmos predominar na lembrança os atos desagradáveis e injustos de outros, parecer-nos-á impossível amá-los como Cristo nos ama; se, porém, nossos pensamentos se fixam no extraordinário amor e piedade de Cristo para conosco, esse mesmo espírito irradiará de nós para os nossos semelhantes. Cumpre-nos amar e respeitar uns aos outros, não obstante as faltas e imperfeições que não podemos, malgrado nosso, deixar de notar neles. Necessitamos cultivar a humildade e a desconfiança de nós mesmos, bem como paciente benevolência para com as faltas do próximo. Isso destruirá em nós todo o mesquinho egoísmo, tornando-nos magnânimos e generosos (Caminho a Cristo, p. 119-121).

Não é o que está ao nosso redor, mas o que está em nós; não o que temos, mas o que somos, que nos faz realmente felizes. Precisamos ter um fogo animado no altar de nosso coração; então consideraremos tudo numa luz feliz, animosa. Podemos ter a paz de Cristo. ... Se formos obedientes, confiantes em Deus, como uma criança em sua simplicidade confia em seus pais terrestres, teremos paz - não a paz que o mundo dá, mas aquela dada por Jesus. ... A vida, esta vida presente, terá muita animação se juntarmos as flores e deixarmos esquecidos os espinhos e cardos.
Introduzi a alegria do Céu em vossa vida. A luz do Céu, refletida em seus formosos encantos daqueles que se estão preparando para a trasladação, traz alegria à família celestial (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 251).

Estão justamente ante nós, tempos que hão de provar o coração dos homens, e os que são fracos na fé, não resistirão à prova daqueles dias de perigo. As grandes verdades da revelação devem ser estudadas cuidadosamente, pois todos teremos necessidade de um conhecimento inteligente da Palavra de Deus. Mediante o estudo da Bíblia e a diária comunhão com Jesus alcançaremos pontos de vista claros, bem definidos, da responsabilidade individual e a força necessária para subsistir no dia da prova e da tentação. Aquele cuja vida está unida a Cristo por elos ocultos será guardado pelo poder de Deus, mediante a fé para salvação.
Mais atenção deve ser dada às coisas divinas, e menos a assuntos temporais. O crente professo, amante do mundo, se utilizar a mente nessa direção, pode tornar-se tão familiarizado com a Palavra de Deus como o é hoje com os negócios do mundo. “Examinais as Escrituras”, disse Cristo, “porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam.” João 5:39. Requer-se do cristão que seja diligente em examinar as Escrituras lendo e relendo sempre as verdades da Palavra de Deus. A ignorância voluntária neste assunto põe em perigo a vida e o caráter cristãos. Cega o entendimento e corrompe as faculdades mais nobres. É isso que traz confusão à nossa vida. Nosso povo precisa compreender a Palavra de Deus. Muitos carecem de um conhecimento sistemático dos princípios da verdade revelada, que os habilitará para o que há de vir sobre a Terra e os impedirá de serem desviados por algum vento de doutrina (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 273).

Sexta-feira, 6 de outubro: Estudo adicional

Pela fé devemos contemplar o além e tomar posse do penhor de Deus quanto ao desenvolvimento de nosso intelecto, unindo com as divinas as faculdades humanas, e pondo em contato direto com a Fonte da luz todas as faculdades da alma. Poderemos regozijar-nos por tudo o que, nas providências de Deus, se nos tornou objeto de perplexidade. Coisas difíceis de compreender encontrarão explicação; e onde nossa mente finita só descobriu confusão e propósitos fracassados, veremos a mais perfeita e bela harmonia. Diz o apóstolo Paulo: “Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” 1 Coríntios 13:12.
Pedro exorta os irmãos: “Crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” 2 Pedro 3:18. Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá constantemente uma compreensão mais clara de Sua Palavra. Há de distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isso se tem verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da verdade. As pessoas ficam satisfeitas com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de qualquer posterior estudo mais profundo das Escrituras. Tornam-se conservadoras e procuram evitar a discussão do assunto (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 706).

Após muitos inevitáveis atrasos, Paulo chegou afinal a Corinto, cenário de tantos trabalhos ansiosos no passado, e por algum tempo objeto de profunda solicitude. Verificou que muitos dos primitivos crentes ainda se referiam a ele com afeição, como aquele que primeiro lhes levara a luz do evangelho. Como saudasse esses discípulos e visse as evidências de sua fidelidade e zelo, rejubilava-se por sua obra em Corinto não haver sido em vão.
Os crentes de Corinto, outrora tão propensos a perder de vista seu alto chamado em Cristo, tinham desenvolvido força de caráter cristão. Suas palavras e atos revelavam o poder transformador da graça de Deus, e eram eles agora uma potente força para o bem nesse centro de paganismo e superstição. Na sociedade de seus amados companheiros e desses fiéis conversos, o espírito cansado é abatido do apóstolo encontrou repouso.
Durante sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países. A fim de preparar o caminho para os seus trabalhos entre esses irmãos, muitos dos quais lhe eram por enquanto estranhos, enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha.
Em sua epístola aos romanos, Paulo expôs os grandes princípios do evangelho. Ele afirmava a sua posição nas questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam pertencido outrora aos judeus especialmente, eram agora oferecidas também aos gentios.
Com grande clareza e poder o apóstolo apresentava a doutrina da justificação pela fé em Cristo. Ele esperava que outras igrejas também pudessem ser ajudadas pela instrução enviada aos cristãos de Roma; mas quão pouco podia ele prever o vasto alcance da influência de suas palavras! Através dos séculos a grande verdade da justificação pela fé tem permanecido como poderoso farol a guiar os pecadores arrependidos ao caminho da vida. Foi esta luz que dissipou as trevas que envolviam a mente de Lutero e revelou-lhe o poder do sangue de Cristo para purificar do pecado. A mesma luz tem guiado à verdadeira fonte de perdão e de paz, milhares de almas sobrecarregadas de pecado. Cada cristão tem motivos para agradecer a Deus pela epístola aos romanos.
Nesta carta Paulo deu livre expressão a suas preocupações em favor dos judeus. Desde sua conversão suspirava ele por ajudar seus irmãos de raça a alcançar uma clara compreensão da mensagem do evangelho. "O bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel", declarou, "é para sua salvação." Rom. 10:1.
Não era um desejo comum que o apóstolo sentia. Constantemente estava ele pedindo a Deus para operar em favor dos israelitas que haviam deixado de reconhecer a Jesus de Nazaré como o Messias prometido. "Em Cristo digo a verdade, não minto", afirmou ele aos crentes de Roma, "dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos Deus bendito eternamente." Rom. 9:1-5.
Os judeus foram o povo escolhido de Deus, por cujo intermédio Ele Se propusera abençoar toda a humanidade. Dentre eles Deus havia levantado muitos profetas. Estes haviam predito o advento de um Redentor que devia ser rejeitado e morto pelos que deveriam ter sido os primeiros a reconhecê-Lo como o Prometido (Atos dos Apóstolos, p. 372-374).

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3 comentários:

  1. porque não biblia JESUS proibe as mulheres de ensinar , 1 CORINTIOS 14: 34 As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. 35 E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja.37 Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. 12 E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. 1 TIMOTEO 2:12 , E PORQUE VOÇES SEGUEM O ENSINAMENTO DE UMA MULHER , JA QUE A BIBLIA PROIBI ISSO , fiquem na paz do senhor

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  2. Deus chamou dois homens (Willian Foy e Hasen Foss) antes de chamar E.G.White, mas eles rejeitaram. Deus chamou também Débora no passado como juíza do povo de Israel, porque, provavelmente, não havia nenhum homem disposto a ser dirigido por Deus. Ele tb chamou Ester. E no Novo Testamento Ana a profetisa (Luc. 2:36-38) teve o privilégio de proclamar a chegado do Salvador do mundo. A igreja de Cristo é também representada por uma mulher (Apoc. 12:1 e 17). Prezado Jackson, Paulo escreveu cartas para várias povos diferentes com culturas diferentes. Para alguns a mulher falar em público era desonroso, portanto, com a doutrina da igualdade entre todos os filhos de Deus, algumas mulheres dessas cultuaras entenderam que podiam falar em público tornando-se um escândalo para a sociedade local. No entanto, essa não é uma regra geral para todas as épocas e culturas. Provavelmente em alguns países árabes isso ainda hoje seja importante observar. Teria muitos outros exemplos a dar, mas creio que já deu para entender. Quem escreve aqui é Mauro Carnassale.

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  3. "E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão" (Lucas 19:40). Se Deus pode usar pedras, no caso do silêncio de quem deveria falar, Ele pode usar quem quiser.

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