sábado, 2 de junho de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 10 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12:1).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 2 de junho

Um cuidadoso estudo da operação do propósito de Deus na história das nações e na revelação das coisas por acontecer, nos ajudará a estimar no seu verdadeiro valor as coisas visíveis e as invisíveis, e a aprender o que é o verdadeiro alvo da vida. Assim, considerando os acontecimentos do tempo à luz da eternidade, podemos, como Daniel e seus companheiros, viver pelo que é verdadeiro, nobre e perdurável. E aprendendo nesta vida os princípios do reino de nosso Senhor e Salvador, esse abençoado reino que deve durar para todo o sempre, podemos estar preparados em Sua vinda para com Ele entrar em Sua posse (Profetas e Reis, p. 548).

Não ousastes calcar a pés os mandamentos de Deus e aceitastes a verdade impopular, fosse qual fosse o resultado. Abandonar-vos-á o Salvador, deixando-vos lutar sozinho? Não, nunca. Nunca, porém, disse Ele aos discípulos que não teriam provações, nenhuma renúncia que suportar, sacrifício nenhum que fazer. O Mestre era Homem de dores, e experimentado nos trabalhos. "Sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós Se fez pobre para que, pela Sua pobreza, enriquecêsseis." II Cor. 8:9. Agradecemos a Deus por que em vossa pobreza podeis chamar a Deus vosso Pai.
A pobreza está atingindo este mundo, e haverá um tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação. Haverá guerras e rumores de guerras, e têm-se tornado pálidos todos os rostos. Podereis passar por situações angustiantes; talvez sofrais fome algumas vezes; mas Deus não vos esquecerá em vosso sofrimento. Ele vos provará a fé. Não devemos viver para deleite próprio. Aqui estamos para manifestar Cristo ao mundo, para apresentá-Lo e o Seu poder à humanidade (Evangelismo, p. 240, 241). 

Ao nos aproximarmos dos perigos dos últimos dias, as tentações do inimigo se tornam mais fortes e mais resolutas. Satanás desceu com grande poder, sabendo que tem pouco tempo; e ele age "com todo engano de injustiça para os que perecem". II Tess. 2:10. Vem-nos, através da Palavra de Deus, a advertência de que, se fosse possível, enganaria ele os próprios eleitos.
Acontecimentos maravilhosos hão de em breve desenrolar-se no mundo. O fim de todas as coisas está às portas. Está prestes a sobrevir ao povo de Deus o tempo de angústia. Então é que sairá o decreto que proíbe aos que guardam o sábado do Senhor, comprar ou vender, ameaçando-os de punição, e mesmo de morte, se não observarem como dia de descanso o primeiro dia da semana. ...
Todos aqueles cujo nome ali se achar registrado, serão livrados do poder de Satanás, e Cristo ordenará que suas vestes de trapos de imundícia sejam removidas, e sejam revestidos de Sua justiça. "E eles serão Meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para Mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve" (Mal. 3:17; Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 355).

Domingo, 3 de junho: Ferida mortal curada

Os 1.260 anos da supremacia papal começaram em 538 de nossa era e terminariam, portanto, em 1798. Nessa ocasião um exército francês entrou em Roma e tomou prisioneiro o papa, que morreu no exílio. Posto que logo depois fosse eleito novo papa, a hierarquia papal nunca pôde desde então exercer o poder que antes possuíra.
A perseguição da igreja não continuou durante o período todo dos 1.260 anos. Deus, em misericórdia para com Seu povo, abreviou o tempo de sua dolorosa prova. Predizendo a "grande tribulação" a sobrevir à igreja, disse o Salvador: "Se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias." Mat. 24:22. Pela influência da Reforma, a perseguição veio a termo antes de 1798 (O Grande Conflito, p. 266, 267).

Estamos diante de importantes e solenes acontecimentos. As profecias estão em cumprimento. Uma estranha e acidentada História está sendo registrada nos livros do Céu. Tudo em nosso mundo se mostra em estado de agitação. Há guerras e rumores de guerras. As nações estão iradas, e é chegado o tempo dos mortos serem julgados. Os acontecimentos se sucedem, alternando-se e apressando o dia de Deus, que está muito próximo. Só nos resta, por assim dizer, um pequeno instante. Embora nação esteja se levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra ainda estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar as forças para a última grande batalha (Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 14).

Devemos fazer tudo que pudermos, de nossa parte, para combater o bom combate da fé. Devemos lutar, labutar e esforçar-nos por entrar pela porta estreita. Sempre devemos pôr o Senhor diante de nós. Com mãos limpas, com coração puro, temos de procurar honrar a Deus em todos os nossos caminhos. Foi-nos provido auxílio nAquele que é poderoso para salvar. O espírito de verdade e luz nos vivificará e renovará por suas misteriosas atuações; pois todo o nosso progresso espiritual vem de Deus, e não de nós mesmos. O verdadeiro obreiro terá poder divino para ajudá-lo, mas o ocioso não será sustentado pelo Espírito de Deus.
Em certo sentido somos deixados na dependência de nossas próprias energias; devemos procurar diligentemente ser zelosos e arrepender-nos, limpar as mãos e purificar o coração de toda contaminação; devemos alcançar a norma mais elevada, crendo que Deus nos ajudará em nossos esforços. Precisamos buscar, se queremos achar, e buscar com fé; temos de bater, para que nos seja aberta a porta. A Bíblia ensina que tudo quanto se relaciona com  nossa salvação depende de nossa própria conduta. Se perecermos, a responsabilidade recairá inteiramente sobre nós mesmos. Tendo sido feita a provisão e se aceitarmos as condições de Deus, podemos tomar posse da vida eterna. Temos de ir a Cristo com fé, temos de ser diligentes e confirmar a nossa vocação e eleição.
O perdão do pecado é prometido àquele que se arrepende e crê; a coroa da vida será a recompensa daquele que for fiel até o fim. Podemos crescer na graça aproveitando a graça que já temos. Devemos manter-nos incontaminados do mundo se quisermos ser achados irrepreensíveis no dia de Deus. A fé e as obras andam de mãos dadas; elas atuam harmoniosamente na obra de vencer. As obras sem fé são mortas, e a fé sem obras é inoperante. As obras nunca nos salvarão; é o mérito de Cristo que será eficaz em nosso favor. Mediante a fé nEle, Cristo tornará todos os nossos esforços imperfeitos aceitáveis a Deus. A fé que precisamos ter não é uma fé indolente; a fé que salva é aquela que opera pelo amor e purifica o ser. Quem quer levantar a Deus mãos santas, sem ira e sem rancor, andará inteligentemente no caminho dos mandamentos de Deus (Fé e Obras, p. 49).

Segunda, 4 de junho: Os Estados Unidos na profecia

Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro foi vista a "subir da terra". Em vez de subverter outras potências para estabelecer-se, a nação assim representada deve surgir em território anteriormente desocupado, crescendo gradual e pacificamente. Não poderia, pois, surgir entre as nacionalidades populosas e agitadas do Velho Mundo - esse mar turbulento de "povos, e multidões, e nações, e línguas". Deve ser procurada no Ocidente.
Que nação do Novo Mundo se achava em 1798 ascendendo ao poder, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte. Reiteradas vezes, ao descreverem a origem e o crescimento desta nação, oradores e escritores têm emitido inconscientemente o mesmo pensamento e quase que empregado as mesmas palavras do escritor sagrado. A besta foi vista a "subir da terra"; e, segundo os tradutores, a palavra aqui traduzida "subir" significa literalmente "crescer ou brotar como uma planta". E, como vimos, a nação deveria surgir em território previamente desocupado. Escritor preeminente, descrevendo a origem dos Estados Unidos, fala do "mistério de sua procedência do nada" (G. A. Towsend, O Novo Mundo Comparado com o Velho), e diz: "Semelhando a semente silenciosa, desenvolvemo-nos em império." Um jornal europeu, em 1850, referiu-se aos Estados Unidos como um império maravilhoso, que estava "emergindo" e "no silêncio da terra aumentando diariamente seu poder e orgulho". - The Dublin Nation. Eduardo Everett, em discurso sobre os peregrinos, fundadores desta nação, disse: "Procuraram um local afastado, inofensivo por sua obscuridade, e seguro pela distância, onde a pequenina igreja de Leyden pudesse gozar de liberdade de consciência? Eis as imensas regiões sobre as quais, em conquista pacífica, ... implantaram os estandartes da cruz!" - Discurso pronunciado em Plymouth, Mass., em 22 de dezembro de 1824.
"E tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro." Os chifres semelhantes aos do cordeiro indicam juventude, inocência e brandura, o que apropriadamente representa o caráter dos Estados Unidos, quando apresentados ao profeta como estando a "subir" em 1798. Entre os exilados cristãos que primeiro fugiram para a América do Norte e buscaram asilo contra a opressão real e a intolerância dos sacerdotes, muitos havia que se decidiram a estabelecer um governo sobre o amplo fundamento da liberdade civil e religiosa. Suas idéias tiveram guarida na Declaração da Independência, que estabeleceu a grande verdade de que "todos os homens são criados iguais", e dotados de inalienável direito à "vida, liberdade, e procura de felicidade". E a Constituição garante ao povo o direito de governar-se a si próprio, estipulando que os representantes eleitos pelo voto do povo façam e administrem as leis. Foi também concedida liberdade de fé religiosa, sendo permitido a todo homem adorar a Deus segundo os ditames de sua consciência. Republicanismo e protestantismo tornaram-se os princípios fundamentais da nação. Estes princípios são o segredo de seu poder e prosperidade. Os oprimidos e desprezados de toda a cristandade têm-se volvido para esta terra com interesse e esperança. Milhões têm aportado às suas praias, e os Estados Unidos alcançaram lugar entre as mais poderosas nações da Terra.
Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro "falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E ... dizendo aos que habitam na Terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia" (Apoc. 13:11-14; O Grande Conflito, p. 440-442).

Há muita religião popular que conta seus milhares e dezenas de milhares, mas não há senão uma que traz a inscrição e o selo de Deus. Há uma religião do homem e uma religião de Deus. Precisamos ter a alma bem firmada à Rocha eterna. Tudo, no mundo de Deus, tanto homens como doutrinas e a própria natureza, está cumprindo a firme palavra da profecia divina e cumprindo Sua grande e finalizante obra na história deste mundo.
Devemos estar prontos e aguardando as ordens de Deus. Nações serão agitadas até ao centro. Retirar-se-á o apoio aos que proclamam a única norma de justiça divina, o único seguro teste do caráter. E todos quantos não se curvarem ao decreto dos concílios nacionais e obedecerem às leis nacionais para exaltar o sábado instituído pelo homem do pecado, para menosprezar o santo dia de Deus, sentirão, não somente o poder opressivo do papado, mas do mundo protestante, a imagem da besta (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 379, 380).

A profecia do capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro fará com que a "Terra e os que nela habitam" adorem o papado, ali simbolizado pela besta "semelhante ao leopardo". A besta de dois chifres dirá também "aos que habitam na Terra que façam uma imagem à besta; e, ainda mais, mandará a todos, "pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos", que recebam o "sinal da besta". Apoc. 13:11-16. Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia (O Grande Conflito, p. 578, 579).

Terça, 5 de junho: Uma questão de adoração

Disse Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:24. Se somos verdadeiros servos de Deus, não deve haver em nossa mente nenhuma dúvida quanto a devermos obedecer aos Seus mandamentos, ou consultar nossos próprios interesses temporais. Se os crentes na verdade não forem sustidos por sua fé nestes dias relativamente pacíficos, que os preservará quando vier a grande prova, e sair o decreto contra todos os que não adorarem a imagem da besta nem receberem na testa ou nas mãos o sinal? Não está longe esse tempo solene. Em vez de se tornar fraco e irresoluto, o povo de Deus deve estar reunindo forças e ânimo para o tempo de angústia (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 251).

Satanás tem sido perseverante e infatigável em seus esforços para levar avante a obra que começou no Céu - mudar a lei de Deus. Tem tido êxito em levar o mundo a crer a teoria que ele apresentou no Céu antes de sua queda, de que a lei de Deus era defeituosa e necessitava ser revisada. Grande parte da professa igreja cristã, por sua atitude, se não por suas palavras, mostra que aceitaram o mesmo erro. Se, porém, a lei de Deus foi mudada num jota ou num til, Satanás ganhou na Terra aquilo que não pôde obter no Céu. Ele preparou seus enganosos laços, na esperança de levar em cativeiro a igreja e o mundo. Mas nem todos serão enlaçados. Está sendo traçada uma linha de distinção entre os filhos da obediência e os filhos da desobediência, os leais e verdadeiros e os desleais e infiéis. Dois grandes partidos se desenvolvem - os adoradores da besta e sua imagem, e os adoradores do Deus vivo e verdadeiro (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 107).

Adorem os homens e sirvam ao Senhor Deus, e a Ele tão-somente. Não permitais que se levante o orgulho egoísta, e seja servido como um deus. Não façais do dinheiro um deus. Caso a sensualidade não seja mantida sob sujeição às faculdades superiores do espírito, as baixas paixões dominarão o ser. Qualquer coisa que se torne objeto de indevidos pensamentos e admiração, absorvendo a mente, é um deus posto diante do Senhor.
Jeová, o Ser eterno, existente por Si mesmo, incriado, sendo o originador e mantenedor de todas as coisas, é o único que tem direito a reverência e culto supremos. Proíbe-se ao homem conferir a qualquer outro objeto o primeiro lugar nas suas afeições ou serviço. O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou se incompatibilize com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus (Filhos e Filhas de Deus [MM 2005/1956], p. 56).

Quarta, 6 de junho: A grande Babilônia

Declara-se que Babilônia é "mãe das prostitutas". Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos. Demais, no capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé protestante (O Grande Conflito, p. 382, 383). 

Não deveriam aqueles que receberam a luz da verdade para este tempo colocar-se em íntima ligação com Deus, usando suas aptidões para levar avante a obra de salvar pessoas? Não deveria aquele que possui uma compreensão das Escrituras partilhar o conhecimento que lhe foi dado com quem não conhece a verdade?
Sobre todo crente na verdade presente está depositada a responsabilidade de trabalhar pelos pecadores. Deus lhes assinala uma obra especial - a proclamação da terceira mensagem angélica. Devem revelar sua apreciação pelo grande dom de Deus, consagrando-se à obra pela qual Cristo deu Sua vida. Devem ser mordomos da graça de Deus, dispensando aos outros as bênçãos que lhes foram concedidas (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 424).

Temos que dar ao mundo uma demonstração dos princípios puros, nobres e santos que devem distinguir do mundo o povo de Deus. Em vez de o povo de Deus chegar a distinguir-se cada vez menos definidamente dos que não guardam o sábado do sétimo dia, devem eles tornar a observância do sábado tão manifesta que o mundo não possa deixar de reconhecer que são adventistas do sétimo dia.
Aprouve ao Senhor dar a Seu povo a mensagem do terceiro anjo como uma mensagem decisiva para ser apresentada ao mundo. João contempla um povo diferente e separado do mundo, que se recusa a adorar a besta ou a sua imagem, que tem sobre si o sinal de Deus, que santifica o Seu sábado - o sétimo dia que deve ser santificado como um memorial do Deus vivo, Criador do Céu e da Terra. Deles escreve o apóstolo: "Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:12; Evangelismo, p. 233).

Quinta, 7 de junho: Sai dela, povo Meu

A mudança do sábado é um sinal ou marca da autoridade da Igreja Romana. Os que, compreendendo os reclamos do quarto mandamento, preferem observar o falso dia de repouso  em lugar do verdadeiro, estão com isso prestando homenagem à única autoridade que o ordena. O sinal da besta é o dia de repouso papal, aceito pelo mundo em substituição ao dia designado por Deus.
Ninguém recebeu até agora o sinal da besta. Ainda não chegou o tempo de prova. Há cristãos verdadeiros em todas as igrejas, inclusive na comunidade católico-romana. Ninguém é condenado sem que haja recebido iluminação nem se compenetrado da obrigatoriedade do quarto mandamento. Mas quando for expedido o decreto que impõe o falso sábado , e o alto clamor do terceiro anjo advertir os homens contra a adoração da besta e de sua imagem, será traçada com clareza a linha divisória entre o falso e o verdadeiro. Então os que ainda persistirem na transgressão receberão o sinal da besta (Evangelismo, p. 234, 235).

Quando se levanta alguém, de nosso meio ou fora de nós, tendo a preocupação de proclamar uma mensagem que declare que o povo de Deus pertence ao número dos de Babilônia, e que pretenda que o alto clamor é um chamado para sair dela, podereis saber que esse tal não é portador da mensagem de verdade. Não o recebais, não lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem, mas ele correu antes de ser enviado. A mensagem contida no folheto intitulado O Alto Clamor, é um engano. Semelhantes mensagens hão de apresentar-se e delas será declarado serem enviadas de Deus, mas tal declaração será falsa; pois não estão cheias de luz, mas de trevas (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 41).

Deus está despertando uma classe de pessoas para dar o alto clamor da terceira mensagem angélica. ... O objetivo de Satanás agora é suscitar novas teorias para desviar a mente da verdadeira obra e da genuína mensagem para este tempo. Ele incita as mentes a dar uma falsa interpretação da Escritura, um alto clamor falso, para que a mensagem autêntica não tenha seu efeito quando ela vier. Esta é uma das maiores evidências de que o alto clamor logo será ouvido e a Terra se iluminará com a glória de Deus (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 410). 

Quando a tempestade da perseguição realmente rebentar sobre nós, as ovelhas fiéis hão de ouvir a voz do Pastor verdadeiro. Far-se-ão abnegados esforços para salvar os perdidos, e muitos que se têm extraviado do aprisco hão de voltar a seguir o grande Pastor (Serviço Cristão, p. 166).

Sexta, 8 de junho: Estudo adicional

Maranata, o Senhor Vem [MM 1977], "Satanás e a Tríplice União", p. 189.

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