sábado, 23 de junho de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 13 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:27).

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Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 23 de junho

O Doador da vida chamará a Sua adquirida possessão, quando da ressurreição primeira, e até aquela hora triunfante, quando há de soar a última trombeta e o vasto exército ressurgirá para a vitória eterna, todo santo que dorme será conservado em segurança, guardado como joia preciosa, conhecido de Deus por nome. Pelo poder do Salvador que neles habitou quando vivos e por terem sido participantes da natureza divina, são ressurgidos dentre os mortos. 
Nossas mais agradáveis esperanças com frequência malogram aqui. Nossos entes queridos se separam de nós pela morte. Cerramos-lhes os olhos, vestimo-los para a última morada, e são levados da nossa vista. Não estamos separados para sempre, mas encontraremos os nossos queridos que dormem em Jesus. Volverão de novo da terra do inimigo. O Doador da Vida vem. Milhares de santos anjos O escoltam no trajeto. Arrebenta as ataduras da morte, quebra os grilhões da tumba, e os preciosos cativos ressurgem em saúde e beleza imortal (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 182). 

Pela fé os filhos de Deus obtêm um conhecimento de Cristo e acalentam a esperança de Seu aparecimento para julgar o mundo com justiça, até que se torne uma gloriosa expectativa; pois então O verão como Ele é, e se tornarão semelhantes a Ele, e sempre estarão com o Senhor. Os santos que dormem serão então chamados para fora de suas sepulturas, para uma gloriosa imortalidade. Quando chegar o dia do livramento, então vereis outra vez a diferença entre o que serve a Deus e o que não O serve. Quando Cristo vier, será para ser admirado por todos os que creem, e os reinos deste mundo tornar-se-ão os reinos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Os que estão aguardando a revelação de Cristo nas nuvens do céu com poder e grande glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, procurarão representá-Lo perante o mundo na vida e no caráter. "E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro." I João 3:3. Odiarão o pecado e a iniquidade, assim como Cristo odiou o pecado. Guardarão os mandamentos de Deus, como Cristo guardou os mandamentos de Seu Pai. Compreenderão que não basta aquiescer nas doutrinas da verdade, mas a verdade tem de ser aplicada ao coração e praticada na vida, a fim de que os seguidores de Cristo possam ser um com ele e os homens sejam tão puros em sua esfera com Deus na dEle (Fé e Obras, p. 115).

Cristo virá em Sua própria glória, na glória de Seu Pai, e na glória dos santos anjos. Milhares de milhares e miríades de miríades de anjos - os triunfantes filhos de Deus, possuidores de transcendente beleza e glória, escoltá-Lo-ão em Seu caminho. Em lugar de uma coroa de espinhos, trará coroa de glória - uma coroa dentro de outra. Em lugar daquele velho manto de púrpura, trajará vestes do mais puro branco, "tais como nenhum lavandeiro sobre a Terra as poderia branquear". Mar. 9:3. E em Suas vestes e na coxa terá escrito um nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Apoc. 19:16; Maranata [MM 1977], p. 289).

Domingo, 24 de junho: O Dia do Senhor

Disseram os profetas da antiguidade, ao contemplar em santa visão o dia de Deus: "Uivai, porque o dia do Senhor está perto; vem do Todo-poderoso como assolação." Isaías 13:6. "Entra nas rochas e esconde-te no pó, da presença espantosa do Senhor e da glória da Sua majestade. Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia. Porque o dia do Senhor dos exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido." 
[...] Os que tudo sacrificaram por Cristo estão agora em segurança, como que escondidos no lugar secreto do pavilhão do Senhor. Foram provados, e perante o mundo e os desprezadores da verdade, evidenciaram sua fidelidade Àquele que por eles morreu (O Grande Conflito, p. 639). 

Maravilhosos acontecimentos logo se desdobrarão perante o mundo. O fim de todas as coisas está próximo. O tempo de angústia está prestes a sobrevir ao povo de Deus. É então que sairá o decreto proibindo os que guardam o sábado do Senhor de comprar ou vender, e ameaçando-os de punição e mesmo de morte, se não observarem o primeiro dia da semana como o sábado.
"Nesse tempo, Se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro." Dan. 12:1. Com isso vemos a importância de ter os nossos nomes escritos no livro da vida. Todos aqueles cujos nomes estão registrados ali serão livrados do poder de Satanás, e Cristo ordenará que sejam tiradas suas vestes sujas e que eles sejam vestidos com Sua justiça. "Eles serão Meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para Mim particular tesouro; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho que o serve" (Mal. 3:17; Exaltai-O [MM 1992], p. 403).

"E os reis da Terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da Sua ira; e quem poderá subsistir?" Apoc. 6:15-17. Aqueles que pouco tempo antes queriam destruir da Terra os fiéis filhos de Deus, testemunham agora a glória de Deus que sobre eles repousa. E, por entre todo o seu terror, ouvem as vozes dos santos em alegres acordes, dizendo: "Eis que Este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará" (Isa. 25:9; Primeiros Escritos, p. 287).

Segunda, 25 de junho: Daniel e a segunda vinda de Cristo

Almejo ver despedaçar-se o enganoso poder do inimigo. Mas não permitiremos que nossa fé fracasse. O único conforto verdadeiro que encontro é olhar além deste conflito e ver o triunfo final, a glória de Deus refletindo seu esplendor sobre os vencedores. A profecia indica o seguro resultado do conflito, e podemos vê-lo pela fé. Anseio realizar as experiências desdobradas diante de mim nas visões que o Senhor me tem dado.
O poder reprimidor do Espírito de Deus está sendo retirado da Terra. Nossa obra precisa ser efetuada rapidamente. Temos de fazer todo esforço ao nosso alcance para salvar pessoas da morte. Em breve o Senhor Deus do Céu estabelecerá Seu reino, que jamais será destruído. Agora é o tempo de desenvolvermos um caráter puro e celestial. A obra aumentará cada vez mais de fervor e intensidade até o fim. Necessitamos de um acréscimo de fé. Precisamos vigiar em oração (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 206).

Mas aproximava-se o tempo em que Ele seria glorificado. Pela ressurreição dentre os mortos, seria "declarado Filho de Deus em poder". Rom. 1:4. Em Sua segunda vinda, seria revelado como Senhor do Céu e da Terra. Os que se achavam então prestes a crucificá-Lo, reconheceriam Sua grandeza. Perante o Universo, a pedra rejeitada Se tornaria a principal pedra de esquina.
"E aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó." O povo que rejeitou a Cristo, teria de ver em breve destruídas sua cidade e nação. Sua glória seria despedaçada, espalhada como o pó diante do vento. E que foi que destruiu os judeus? Foi a rocha que, houvessem eles edificado sobre ela, teria sido sua segurança. Foi a bondade divina desprezada, a justiça maltratada, e menosprezada Sua misericórdia. Os homens deliberaram opor-se a Deus, e tudo quanto teria servido para sua salvação foi voltado para sua destruição. Tudo quanto Deus ordenara para vida, acharam ser para morte. Na crucifixão de Cristo pelos judeus, estava envolvida a destruição de Jerusalém. O sangue derramado sobre o Calvário, foi o peso que os fez abismar na ruína para este mundo e o mundo por vir. Assim será no grande dia final, quando o juízo cair sobre os que rejeitam a graça divina. Cristo, para eles a pedra de escândalo, aparecer-lhes-á então como vingadora montanha. A glória de Seu rosto, que para os justos é vida, será para os ímpios um fogo consumidor. Por causa do amor rejeitado, da graça desprezada, será destruído o pecador (O Desejado de Todas as Nações, p. 600).

Não vai longe o tempo em que a prova envolverá a todos. A marca da besta nos será recomendada com insistência. Os que, passo a passo, cederam às exigências do mundo e se sujeitaram a costumes mundanos não acharão difícil submeter-se aos poderes dominantes, de preferência a expor-se a escárnio, insultos, ameaças de prisão e morte. O conflito é entre os mandamentos de Deus e os mandamentos de homens. Nesse tempo, o ouro será separado da escória na igreja. A verdadeira piedade distinguir-se-á então claramente daquela que é só aparência. Muitas estrelas cujo brilho temos admirado, então se apagarão transformando-se em trevas. A palha, como nuvem, será levada pelo vento, mesmo de lugares onde só vemos ricos campos de trigo. Todos os que se apoderam dos ornamentos do santuário, mas não se acham vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão na vergonha da sua nudez (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 81).

Terça, 26 de junho: Perspectivas em longo prazo

A mensagem para este tempo é positiva, simples, e de profunda importância. Devemos agir como homens e mulheres que creem nela. Aguardar, vigiar, trabalhar, orar, advertir o mundo - eis nossa tarefa. 
Fiquei profundamente impressionada pelas cenas que recentemente passaram diante de mim, à noite. Parecia existir um grande movimento - um trabalho de reavivamento - em ação em vários lugares. Nosso povo movia-se em linha e respondia ao apelo de Deus. Meus irmãos, o Senhor está falando a cada um de nós. Não ouviremos Sua voz? Não espevitaremos nossas lâmpadas e não agiremos como homens que esperam a vinda de seu Senhor? (A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 357).

Paulo sofreu por amor da verdade; e, contudo, não ouvimos nenhuma queixa de seus lábios. Ao rever sua vida de fadiga, e cuidado, e sacrifício, ele diz: "Para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." Rom. 8:18. [...]
Embora Paulo fosse afinal confinado a uma prisão romana - excluído da luz e ar do céu, isolado de sua obra ativa no evangelho, esperando a todo o momento ser condenado à morte - não se entregou à dúvida ou ao desespero. Daquela escura masmorra partiu seu testemunho antes da agonia, cheio de uma sublime fé e ânimo que têm inspirado o coração dos santos e mártires em todos os séculos subsequentes. Suas palavras apropriadamente descrevem os resultados daquela santificação que temos desejado apresentar nestas páginas: "Eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que amarem a Sua vinda" (II Tim. 4:6-8; Santificação, p. 95, 96).

Fé é o de que precisais. Não deixeis vacilar a fé. Combatei o bom combate da fé e tomai posse da vida eterna. Será uma luta severa, mas combatei-a a todo o custo, pois as promessas de Deus são sim e amém em Cristo Jesus. Ponde a mão na mão de Cristo. Há dificuldades a ser vencidas, mas anjos magníficos em poder cooperarão com o povo de Deus. Olhai a Sião, forçai vossos passos para a cidade das solenidades. Uma coroa gloriosa e vestes tecidas no tear do Céu aguardam o vencedor. Embora Satanás lance sua infernal sombra através de vosso caminho e procure ocultar de vossa vista a escada mística que se estende da Terra para o trono de Deus, na qual sobem e descem os anjos, que são espíritos ministradores aos que hão de herdar a salvação, todavia pressionai vosso caminho para o alto, plantai os pés sobre um degrau após outro, e avançai rumo do trono do Infinito (Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, p. 462, 463).

Quarta, 27 de junho: Nas nuvens do Céu

Há em nosso mundo, hoje, uma classe cheia de justiça própria. Não são glutões, nem beberrões, não são incrédulos; porém, desejam viver para si mesmos e não para Deus. Ele não está em seus pensamentos; por isso são classificados com os descrentes. Caso lhes fosse possível entrar na cidade de Deus, não poderiam ter direito à árvore da vida; pois quando os mandamentos de Deus lhes foram apresentados com todas as reivindicações em vigor, disseram: Não.
Não serviram a Deus aqui, por isso não haveriam de servi-Lo futuramente. Não poderiam viver em Sua presença, e sentiriam que qualquer lugar seria preferível ao Céu.
Aprender de Cristo significa receber Sua graça, que é Seu caráter. Mas os que não apreciam nem aproveitam as preciosas oportunidades e sagradas influências a eles concedidas na Terra, não estão qualificados para tomar parte na pura devoção do Céu. Seu caráter não está moldado segundo a semelhança divina. Por sua própria negligência abriram uma voragem que nada pode transpor. Entre eles e o justo está posto um grande abismo (Parábolas de Jesus, p. 270, 271).

Por ocasião de Sua segunda vinda, será causada convicção em todo coração. Os que se afastaram dEle para as coisas triviais da Terra, em busca de interesses egoístas e honra mundana, reconhecerão o seu erro no dia de Sua vinda. São estes aqueles a quem o revelador se refere ao dizer que "todas as tribos da Terra se lamentarão sobre Ele". ... Apoc. 1:7.
"Até quantos O traspassaram". Apoc. 1:7. Estas palavras se aplicam não somente aos homens que traspassaram a Cristo quando Ele estava suspenso na cruz do Calvário, mas também aos que, pela difamação e a prática do mal, O traspassam hoje em dia (Maranata [MM 1977], p. 290).  

Muitos têm adotado o conceito de que não podem pecar porque estão santificados, mas isto é uma enganosa cilada do maligno. Há constante perigo de cair em pecado, pois Cristo nos admoestou a vigiar e orar para que não entremos em tentação. Se estivermos cientes da debilidade do próprio eu, não seremos presunçosos nem indiferentes ao perigo, mas sentiremos a necessidade de recorrer à Fonte de nossa força: Jesus, Justiça nossa. Iremos em arrependimento e contrição, com pungente senso de nossa própria fraqueza finita, e aprenderemos que precisamos apropriar-nos diariamente dos méritos do sangue de Cristo, a fim de que nos tornemos vasos preparados para uso do Mestre.
Confiando assim em Deus, não seremos achados a pelejar contra a verdade, mas sempre seremos habilitados a colocar-nos ao lado do que é direito. Devemos apegar-nos ao ensino da Bíblia e não seguir os costumes e tradições do mundo, as palavras e os atos de homens (Fé e Obras, p. 86).

O trato de Deus com a rebelião terá como resultado desmascarar completamente a obra que durante tanto tempo se tem continuado encobertamente. Os resultados do governo de Satanás, os frutos de se porem de lado os estatutos divinos, serão patenteados a todas as inteligências criadas. A lei de Deus ficará inteiramente reivindicada. Ver-se-á que todo o trato de Deus foi orientado com referência ao bem eterno de Seu povo, e ao bem de todos os mundos que Ele criara. O próprio Satanás, na presença do Universo como testemunha, confessará a justiça do governo de Deus, e a retidão de Sua lei.
Não muito longe está o tempo em que Deus Se levantará a fim de reivindicar Sua autoridade insultada (Patriarcas e Profetas, p. 338, 339).

Quinta, 28 de junho: Os vivos e os mortos

A luz emitida da vida do verdadeiro cristão testifica de sua união com Cristo. O eu se perde de vista, e Cristo é revelado. O Céu reconhece o cumprimento da promessa: "Agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-Lo como Ele é". I João 3:2. Então aqueles cuja vida esteve escondida em Cristo, e que neste mundo combateram o bom combate da fé, resplandecerão com a glória do Redentor no reino de Deus (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 99).

Quando Cristo vier, nosso corpo vil deverá ser transformado, e feito segundo Seu corpo glorioso, mas o caráter vil não se tornará santo então. A transformação do caráter precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; importa possuir a mente de Cristo, de modo que Ele veja com prazer Sua imagem refletida em nossa vida. ... José conservou sua integridade quando cercado de idólatras no Egito, em meio de pecado e blasfêmia e de influências corruptoras. Quando tentado a desviar-se da senda da virtude, sua resposta foi: "Como, pois, faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus?" Gên. 39:9. Enoque, José e Daniel confiavam numa força que era infinita. Eis o único caminho seguro para os cristãos seguirem em nossos dias (Nossa Alta Vocação [MM 1952], p. 275).

Todos, porém, surgem com a vivacidade e o vigor de eterna juventude. No princípio o homem foi criado à semelhança de Deus, não somente no caráter, mas na forma e aspecto. O pecado desfigurou e quase obliterou a imagem divina; mas Cristo veio para restaurar aquilo que se havia perdido. Ele mudará nosso corpo vil, modelando-o conforme Seu corpo glorioso. As formas mortais, corruptíveis, destituídas de garbo, poluídas pelo pecado, tornam-se perfeitas, belas e imortais. Todos os defeitos e deformidades são deixados no túmulo. Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva. Os últimos traços da maldição do pecado serão removidos, e os fiéis de Cristo aparecerão "na beleza do Senhor nosso Deus", refletindo no espírito, alma e corpo, a imagem perfeita de seu Senhor. Oh! maravilhosa redenção! Há tanto tempo objeto das cogitações, há tanto tempo esperada, contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente!
Os justos vivos são transformados "num momento, num abrir e fechar de olhos". I Cor. 15:52. À voz de Deus eles foram glorificados; agora, tornam-se imortais, e com os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares. Os anjos "ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus." Mat. 24:31. Crianças são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus (O Grande Conflito, p. 644, 645).

Por meio da obra redentora de Cristo, o governo de Deus fica justificado. O Onipotente é dado a conhecer como o Deus de amor. As acusações de Satanás são refutadas, e revelado seu caráter. A rebelião não se levantará segunda vez. O pecado jamais poderá entrar novamente no Universo. Todos estarão por todos os séculos garantidos contra a apostasia. Mediante o sacrifício feito pelo amor, os habitantes da Terra e do Céu se acham ligados a seu Criador por laços de indissolúvel união. 
A obra da redenção será completa. Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus. A Terra, o próprio campo que Satanás reclama como seu, será não apenas redimida, mas exaltada. Nosso pequenino mundo, sob a maldição do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. [...] E através dos séculos infindos, enquanto os remidos andam na luz do Senhor, hão de louvá-Lo por Seu inefável Dom - EMANUEL,"DEUS CONOSCO" (O Desejado de Todas as Nações, p. 26).

Sexta, 29 de junho: Estudo adicional

A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], "Ora vem, Senhor Jesus", p. 347.

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