sábado, 30 de junho de 2018

3º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 1 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At 1:8).

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Atenção!
Trechos em destaque extraídos dos originais 
e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 30 de junho

Por várias vezes havia Jesus tentado abrir o futuro a Seus discípulos, mas eles não haviam querido refletir no que Ele dissera. Por causa disto, Sua morte veio-lhes como uma surpresa; e mais tarde, ao rememorarem o passado e verem o resultado de sua incredulidade, encheram-se de tristeza. Quando Cristo foi crucificado, eles não creram que Ele ressurgisse. Ele havia afirmado claramente que haveria de ressurgir ao terceiro dia, mas eles ficaram perplexos sobre o que Ele queria dizer. Esta falta de compreensão deixou-os ao tempo da Sua morte em extremo desesperançados. Ficaram amargamente desapontados. Sua fé não penetrava além das sombras que Satanás tinha baixado em seu horizonte. Tudo lhes parecia vago e misterioso. Tivessem eles crido nas palavras do Salvador, e quanta tristeza teria sido evitada! (Atos dos Apóstolos, p. 25, 26)

Enquanto as santas mulheres estavam levando a notícia de que Jesus ressuscitara, a guarda romana circulava a mentira que lhe havia sido colocada na boca pelos principais dos sacerdotes e anciãos, de que os discípulos vieram à noite, enquanto eles dormiam, e roubaram o corpo de Jesus. Satanás pusera esta mentira no coração e boca dos principais dos sacerdotes, e o povo prontificou-se a receber sua palavra. Mas Deus havia agido de um modo seguro, e pusera este importante acontecimento, do qual depende a nossa salvação, fora de toda a dúvida; e era impossível aos sacerdotes e anciãos encobri-lo. Testemunhas foram ressuscitadas dos mortos para atestarem a ressurreição de Cristo.
Jesus permaneceu com Seus discípulos quarenta dias, ocasionando-lhes isto satisfação e alegria de coração, ao desvendar-lhes Ele mais amplamente as realidades do reino de Deus. Ele os comissionara a dar testemunho das coisas que tinham visto e ouvido, concernentes aos Seus sofrimentos, morte e ressurreição; de que Ele fizera um sacrifício pelo pecado, e que todos que o quisessem poderiam vir a Ele e encontrar vida. Com fiel ternura disse-lhes que seriam perseguidos e angustiados; mas que encontrariam alívio recordando-se de sua experiência, e lembrando-se das palavras que Ele lhes falara. Contou-lhes que tinha vencido as tentações de Satanás e obtido vitória através de provações e sofrimentos. Satanás não mais poderia ter poder sobre Ele, e faria suas tentações recaírem mais diretamente sobre eles, e sobre todos os que cressem em Seu nome. Mas poderiam vencer, assim como Ele venceu (Primeiros Escritos, p. 189).

Ao voltarem os discípulos do Olivete para Jerusalém, o povo fitava-os, esperando descobrir-lhes no rosto expressões de tristeza, confusão e derrota; mas viram a alegria e triunfo. Os discípulos não pranteavam desapontadas esperanças. Viram o Salvador ressurgido, e Sua promessa de despedida lhes ecoava constantemente aos ouvidos. [...]
Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade. Ao trazerem à lembrança as palavras que Cristo lhes havia dito antes de Sua morte, entenderam mais amplamente seu significado. Verdades que lhes tinham escapado à lembrança lhes voltavam à mente, e eles as repetiam uns aos outros. Reprovavam-se a si mesmos por não haverem compreendido o Salvador. Como numa procissão, cena após cena de Sua maravilhosa vida passou perante eles. Meditando sobre Sua vida pura, santa, sentiram que nenhum trabalho seria árduo demais, nenhum sacrifício demasiado grande, contanto que pudessem testemunhar na própria vida, da amabilidade do caráter de Cristo (Atos dos Apóstolos, p. 35, 36).

Domingo, 1º de julho: A restauração de Israel

Quando Jesus abriu o entendimento dos discípulos para o significado das profecias concernentes a Ele próprio, assegurou-lhes de que todo o poder Lhe era dado nos Céus e na Terra, e enviou-os a pregar o evangelho a toda a criatura. Os discípulos, com o súbito reavivamento da antiga esperança de que Jesus haveria de tomar Seu lugar sobre o trono de Davi em Jerusalém, indagaram: "Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?" Atos 1:6. O Salvador, em referência ao assunto, pôs a incerteza em suas mentes replicando que não lhes competia "saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo Seu próprio poder". Atos 1:7.
Os discípulos começaram a esperar que o maravilhoso derramamento do Espírito Santo influenciasse o povo judeu a aceitar a Jesus. O Salvador absteve-Se de explanar mais alguma coisa, pois sabia que quando o Espírito fosse derramado sobre eles em medida completa, suas mentes seriam iluminadas e haveriam de compreender inteiramente o seu trabalho e retomá-lo onde Ele o havia deixado História da Redenção, p. 241).

Os verdadeiros discípulos, sentando-se aos pés de Cristo, descobrem as preciosas gemas da verdade proferidas por nosso Salvador, e discernirão seu significado e apreciarão seu valor. E cada vez mais, ao tornarem-se humildes e dóceis, sua compreensão será aberta para descobrir maravilhosas coisas de Sua lei, pois Cristo as apresentou de modo claro e distinto.
A doutrina da graça e salvação por meio de Jesus Cristo é um mistério para uma grande parte daqueles cujos nomes se encontram nos livros da igreja. Se Cristo estivesse na Terra, falando a Seu povo, Ele os censuraria por sua morosidade de compreensão. Diria para os vagarosos e incompreensivos: "Deixei em vosso poder verdades que têm que ver com a vossa salvação, cujo valor não podeis imaginar" (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 187, 188).

Depois de Sua ressurreição, ao estar andando para Emaús com dois dos discípulos, Ele lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras, explicando-lhes o Antigo Testamento de tal maneira que viram nos seus ensinos um significado que os próprios escritores não tinham visto. ...
As palavras de Cristo são o pão da vida. Quando os discípulos comeram as palavras de Cristo, avivou-se-lhes o entendimento. Eles compreenderam melhor o valor dos ensinos do Salvador. Em sua compreensão desses ensinos, eles saíram da obscuridade do amanhecer para o brilho do meio-dia. Acontecerá a mesma coisa conosco ao estudarmos a Palavra de Deus (Exaltai-O [MM 1992], p. 124).

Segunda, 2 de julho: A missão dos discípulos

Ser-Me-eis testemunhas." Atos 1:8. Estas palavras de Jesus não perderam nada de sua força. Nosso Salvador pede fiéis testemunhas nestes dias de formalismo religioso; mas quão poucos mesmo entre os professos embaixadores de Cristo, se acham prontos a dar um fiel testemunho pessoal em favor de seu Mestre! Muitos podem dizer o que têm feito os grandes e bons homens das gerações passadas, o que ousaram, o que sofreram e sentiram. Tornam-se eloquentes ao salientar o poder do evangelho que habilitou outros a se regozijarem em suas aflições, e a se manterem firmes diante de cruéis tentações. Mas, conquanto tão fervorosos em apresentar outros cristãos como testemunhas de Jesus, eles próprios não parecem possuir uma experiência nova, atual, para relatar.
Ministros de Cristo, que tendes vós a contar quanto a vós mesmos? Que conflito de alma experimentastes vós, que se tornou em bem para vós, para outros, e para a glória de Deus? Vós, que professais estar proclamando a última e solene mensagem de misericórdia ao mundo, qual é vossa experiência no conhecimento da verdade, e quais têm sido seus efeitos sobre o vosso próprio coração? Acaso vosso caráter testifica em favor de Cristo? Podeis vós falar da influência da verdade como é em Jesus, a qual refina, enobrece e santifica? Que tendes vós visto, que tendes vós conhecido, do poder de Cristo? Esta é a espécie de testemunho que o Senhor pede, e por cuja falta as igrejas estão sofrendo. 
Sem uma fé viva em Cristo como um Salvador pessoal, é impossível fazer sentir vossa fé a um mundo cético. Se quereis arrebatar pecadores da impetuosa corrente, vossos próprios pés não se devem achar em lugar escorregadio (Obreiros Evangélicos, p. 273, 274).

Todo o Céu está interessado na obra que se processa na Terra, atualmente. Os anjos observam com interesse os que são honrados em participar como colaboradores de Deus. Quando os servos de Cristo têm um senso de percepção da presença dAquele que é poderoso para salvar, serão cheios de gratidão para com Deus pelo poder da Sua graça. ... Os que se dedicam integralmente a Cristo aprenderão como ganhar pessoas, pois terão íntima ligação com o Redentor do mundo (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 289). 

Deu Cristo "a cada um a sua obra". Mar. 13:34. Espera Ele que todo homem faça com fidelidade a obra que lhe toca. Elevados e humildes, ricos e pobres, todos têm uma obra a fazer pelo Mestre. Todos são conclamados para a ação. Se, porém, não obedecerdes à voz do Senhor, se não fizerdes a obra por Ele designada, com firme confiança em Cristo como vossa suficiência, se não seguirdes o Seu exemplo, será registrada junto de vosso nome a sentença "mau e negligente servo". A menos que a luz que vos foi concedida seja comunicada a outros, a menos que façais resplandecer vossa luz, ela se extinguirá em trevas, e vossa alma quedará em tremendo perigo. Diz Deus a todo aquele que conhece a verdade: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:16. Comunicai aos outros o conhecimento da verdade. Este é o plano de Deus para iluminar o mundo (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 266).

Terça, 3 de julho: Ele voltará

Os discípulos não somente viram o Senhor em ascensão, mas tiveram o testemunho dos anjos de que Ele havia ido ocupar o trono de Seu Pai no Céu. ... O brilho da escolta celestial e a abertura das portas gloriosas de Deus para recebê-Lo não eram para ser discernidos por olhos mortais. Tivesse o caminho de Cristo para o Céu sido revelado aos discípulos em toda a sua inexprimível glória, e eles não teriam suportado a cena. [...]
Mediante a visível ascensão de Cristo, toda a sua visão e contemplação do Céu está mudada. ... Agora olham [os discípulos] para ele como o seu futuro lar, onde mansões estavam-lhes sendo preparadas pelo seu amante Redentor. A oração se revestira de novo interesse, visto que era uma comunhão com o seu Salvador. ...
Eles tinham um evangelho para pregar - Cristo em forma humana, um Homem de dores; Cristo em humilhação, tomado por mãos ímpias e crucificado; Cristo ressurreto e assunto ao Céu, introduzido à presença de Deus, para ser o Advogado do homem; Cristo a voltar com poder e grande glória nas nuvens do céu (Maravilhosa Graça [MM 1974], p. 43). 

"Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram. E todas as tribos da Terra se lamentarão sobre Ele. Certamente. Amém!" (Ap. 1:7). ...
"Os mesmos que O traspassaram" (Apoc. 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes (O Grande Conflito, p. 635).

Quando Cristo vier pela segunda vez, ... eles O verão como Rei do Céu. ... Então os sacerdotes e maiorais recordarão distintamente a cena na sala de julgamento. Todas as circunstâncias aparecerão diante deles como que escritas com letras de fogo (Maranata [MM 1977], p. 280).

A fim de aumentar nossa dotação espiritual, é necessário andar na luz. Em vista do acontecimento que é a breve volta de Cristo precisamos trabalhar vigilantemente para preparar nossa alma, manter nossa lâmpada limpa e acesa, resplandecendo a fim de impressionar a outros quanto à necessidade de preparar-se para a vinda do Esposo. Vigiar e trabalhar precisam andar juntos; a fé e as obras precisam estar unidas, do contrário nosso caráter não será simétrico e equilibrado, perfeito em Cristo Jesus.
Se nos entregássemos tão somente a piedosa meditação, nossa luz se iria enfraquecendo, pois foi-nos dada para que possamos comunicar a outros, e quanto mais comunicarmos luz, tanto mais brilhante ela se tornará. Se há uma coisa no mundo em que possamos manifestar entusiasmo, seja este manifestado no buscar a salvação das almas por quem Cristo morreu. Obra dessa espécie não nos fará negligenciar a piedade individual. É-nos dada a exortação de não sermos "vagarosos no cuidado", antes "fervorosos no espírito, servindo ao Senhor" (Rom. 12:11; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 138, 139).

Quarta, 4 de julho: Preparação para o Pentecostes

[Os] discípulos se prepararam para a obra. Antes do dia de Pentecoste se reuniram e tiraram dentre eles todas as desinteligências. Estavam de um mesmo sentimento. Acreditavam na promessa de Cristo, de que a bênção seria dada, e oravam com fé. Não pediam a bênção apenas para si; estavam preocupados com a responsabilidade quanto à salvação de almas. O evangelho devia ser levado até aos confins da Terra, e eles reclamavam a doação do poder que Cristo prometera. Foi então que o Espírito Santo foi derramado, e milhares se converteram num dia.
Assim pode ser agora. Em vez das especulações dos homens, seja pregada a Palavra de Deus. Tirem os cristãos do meio deles as dissensões, e entreguem-se a si mesmos a Deus para salvação dos perdidos. Peçam a bênção com fé, e ela há de vir. O derramamento do Espírito, nos dias apostólicos, foi a "chuva temporã" (Joel 2:23), e glorioso foi o resultado. Mas a "chuva serôdia" será mais abundante (O Desejado de Todas as Nações, p. 827).

Os que se acham vazios do Espírito Santo não podem ser vigias fiéis sobre os muros de Sião; pois estão cegos quanto à obra que deve ser feita, e não dão à trombeta um sonido certo.
O batismo do Espírito Santo como no dia de Pentecoste levará a um reavivamento da verdadeira religião e à operação de muitas obras maravilhosas. Seres celestes entrarão em nosso meio, e homens falarão segundo forem movidos a fazê-lo pelo Espírito de Deus. Operasse, porém, o Senhor sobre homens como fez no dia de Pentecoste e posteriormente, muitos que hoje professam crer na verdade conheceriam tão pouco da operação do Espírito Santo que haviam de clamar: "Acautelai-vos do fanatismo." Diriam dos que estivessem cheios do Espírito: "Estão cheios de mosto." Atos 2:13.
Não está longe o tempo em que os homens queiram muito mais estreita relação com Cristo, mais achegada união com Seu Santo Espírito, do que jamais tiveram ou terão, a não ser que abandonem sua própria vontade e seu caminho, e se submetam à vontade e ao caminho de Deus. O grande pecado dos que professam ser cristãos é não abrirem o coração para receber o Espírito Santo. Quando almas anseiam por Cristo, e buscam tornar-se um com Ele, então os que estão satisfeitos com a forma de piedade, exclamam: "Tome cuidado, não vá a extremos." Quando os anjos do Céu vierem ao nosso meio, e operarem mediante instrumentos humanos, haverá conversões sólidas, substanciais, segundo a ordem das conversões depois do dia de Pentecoste (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 57).

Quinta, 5 de julho: O décimo segundo apóstolo

Aprendemos, desses passos das Escrituras, que o Senhor tem certos homens para ocupar determinados cargos. Deus ensinará Seu povo a proceder com cautela e a escolher cuidadosamente os homens que não traiam os sagrados encargos. Se nos dias de Cristo foi necessário que os crentes usassem de prudência para a escolha dos homens para os cargos de responsabilidade, nós que vivemos neste tempo certamente precisamos usar de grande discrição. Devemos apresentar a Deus cada caso, e, com oração fervorosa, pedir-Lhe que escolha por nós. 
O Senhor Deus do Céu escolheu homens de experiência para assumir as responsabilidades na Sua causa. Esses homens devem exercer influência especial. Se a todos está sendo concedida a autoridade conferida a esses homens escolhidos, algo terá que ser mudado. Os que são escolhidos para arcar com as responsabilidades da causa de Deus não devem ser precipitados, nem presumidos ou egoístas. Jamais devem a sua influência e exemplo estimular o mal. O Senhor jamais deu a algum homem ou mulher a liberdade de propor ideias que tirem da obra o seu cunho sagrado, produzindo nela vulgaridade. A obra de Deus deve tornar-se para Seu povo mais e mais sagrada. Devemos ressaltar por todos os meios possíveis o exaltado caráter da verdade. Os que foram postos como chefes da obra de Deus em nossas instituições devem acentuar sempre a vontade e o caminho de Deus. O bem da obra em geral depende da fidelidade dos homens designados para executar a vontade de Deus nas igrejas (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 264). 

O Senhor não opera por meio de acaso. Buscai-O mais diligentemente em oração. Ele impressionará a mente, e dará linguagem e expressão. O povo de Deus não deve ser educado em confiar em invenções humanas e provas incertas como um meio de conhecer a vontade de Deus a seu respeito. Satanás e seus instrumentos estão sempre prontos a entrar em qualquer porta que encontrem que afaste almas dos puros princípios da Palavra de Deus. O povo que é guiado e ensinado por Deus não dará lugar a métodos para os quais não há um "Assim diz o Senhor" (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 325).

A vontade de Deus exprime-se nos preceitos de Sua santa lei, e os princípios desta lei são os mesmos princípios do Céu. Os anjos celestes não atingem mais alto conhecimento do que saber a vontade de Deus; e fazer Sua vontade é o mais elevado serviço em que se possam ocupar suas faculdades.
No Céu, porém, o serviço não é prestado no espírito de exigência legal. Quando Satanás se rebelou contra a lei de Jeová, a ideia de que existia uma lei ocorreu aos anjos quase como o despertar para uma coisa em que não se havia pensado. Em seu ministério, os anjos não são como servos, mas como filhos. Existe perfeita unidade entre eles e seu Criador. A obediência não lhes é pesada. O amor para com Deus torna o Seu serviço uma alegria. Assim, em toda alma em que Cristo, a esperança da glória, habita, ecoam Suas palavras: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração"(Sal. 40:8; O Maior Discurso de Cristo, p. 109).

Nossa vontade finita precisa ser levada em submissão à vontade do Infinito; a vontade humana deve fundir-se com a divina. Isso trará o Espírito Santo em nosso auxílio; e cada conquista tenderá para o restabelecimento da possessão adquirida de Deus e a restauração de Sua imagem na alma.
O Senhor Jesus age por meio do Espírito Santo; pois Este é Seu representante. Por meio dEle, infunde na alma vida espiritual, vivificando as energias para o bem, purificando-a da corrupção moral e habilitando-a para Seu reino. Jesus tem grandes bênçãos a conceder, ricos dons a distribuir entre os homens. É o maravilhoso Conselheiro, infinito em sabedoria e força; e, se reconhecermos o poder de Seu Espírito e nos sujeitarmos a ser por Ele moldados, estaremos perfeitos nele. Que pensamento é este! Em Cristo "habita corporalmente toda a plenitude da divindade; e estais perfeitos nEle" (Col. 2:9 e 10; Mensagens aos Jovens, p. 55).

Sexta, 6 de julho: Estudo adicional
A Fé Pela Qual Eu Vivo, "Esse Mesmo Jesus Voltará", p. 348.

3 comentários:

  1. Bom dia, a referencia do comentário de domingo está incorreta no texto abaixo:

    Os discípulos começaram a esperar que o maravilhoso derramamento do Espírito
    Santo influenciasse o povo judeu a aceitar a Jesus. O Salvador absteve-Se de
    explanar mais alguma coisa, pois sabia que quando o Espírito fosse derramado sobre
    eles em medida completa, suas mentes seriam iluminadas e haveriam de
    compreender inteiramente o seu trabalho e retomá-lo onde Ele o havia deixado (Atos
    dos Apóstolos, p. 241).

    A referencia correta é História da Redenção, p. 241

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    1. Obrigado amigo. Corrigido. Se ver qualquer outro erro me avise. Ficarei muito agradecido. ;)

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