sábado, 13 de outubro de 2018

4º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 3 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra, a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste" (Jo 17:20, 21).

Sábado à tarde, 13 de outubro

Quando Jesus estava para deixar Seus discípulos, orou por eles da maneira mais tocante e solene para que eles todos fossem um “como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu, em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste. E Eu dei-lhes a glória que a Mim Me deste, para que sejam um, como Nós somos um. Eu neles, e Tu em Mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que Tu Me enviaste a Mim e que tens amado a eles como Me tens amado a Mim.” João 17:21-23. O apóstolo Paulo em sua primeira carta aos coríntios exorta-os à unidade: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10; Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 446).

Para que sejam um, como Nós somos um. João 17:22.
Temos nestas palavras uma declaração muitíssimo convincente para provar o fato de que a unidade, a bondade, existirão entre os que são realmente cristãos. O Redentor do mundo é exaltado, glorificado no caráter de quantos creem. ... Que tremendas consequências para o mundo dependem da unidade dos que pretendem ser cristãos, que professam crer que a Bíblia é a Palavra de Deus! [...]
Eu vos rogo em nome de Jesus de Nazaré que afasteis de vós qualquer coisa como o orgulho espiritual e o amor da supremacia. Tornai-vos como criancinhas, se quereis, ao findar a peleja, tornar-vos membros da família real, filhos do celeste Rei. Lede repetidamente João 17. Aquela oração que nosso Salvador dirigiu ao Pai em favor de Seus discípulos, merece ser muitas vezes repetida, e posta em prática na vida. Isto erguerá homens caídos; pois o Senhor prometeu que se mantivermos esta unidade, Deus nos amará como amou a Seu Filho; os pecadores serão salvos, e Deus eternamente glorificado (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956, 2005], p. 295).

Hoje, Aquele que proferiu esta oração está intercedendo perante o Pai em favor dos seres humanos que Ele redimiu. Ele os apresenta a Jeová, dizendo: "Eis que nas palmas das Minhas mãos te gravei." Isa. 49:16.
A santificação deve vir mediante a verdade; unidade com Cristo - este é o propósito de Deus para nós. Por Sua santificação e unidade os cristãos devem dar evidência ao mundo de que uma obra perfeita foi realizada por eles, em e mediante Cristo. Assim, devem dar testemunho de que Deus enviou Seu Filho para salvar pecadores.
Não permitireis que Cristo leve avante essa obra de santificação em vossos corações? Podeis todos ser completos nEle. Tendes a garantia de que mediante a santificação da verdade podeis ser perfeitos (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 21).

Domingo, 14 de outubro: Jesus orou por Si mesmo

Cristo concluíra a obra que Lhe fora dada a fazer. Glorificara a Deus na Terra. Manifestara o nome do Pai. Reunira os que haviam de continuar Sua obra entre os homens. E disse: "E, neles, Eu sou glorificado." João 17:10. "E Eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste, para que sejam um assim como Nós." [...]
Assim, na linguagem de quem possui autoridade divina, Cristo entrega Sua igreja eleita nos braços do Pai. Como consagrado sumo sacerdote, intercede por Seu povo. Como fiel pastor, reúne Seu rebanho à sombra do Todo-poderoso, no forte e seguro refúgio. Quanto a Si, aguarda-O a derradeira batalha com Satanás, e Ele sai a enfrentá-la (O Desejado de Todas as Nações, p. 680).

[O] conhecimento de Deus [...] é a base de toda educação e serviço verdadeiros. É a única salvaguarda real contra a tentação; e isto é a única coisa que pode tornar alguém semelhante a Deus no caráter. Mediante o conhecimento de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo, é dado ao crente "tudo o que diz respeito à vida e piedade". II Ped. 1:3. Nenhuma boa dádiva é retida daquele que sinceramente deseja obter a justiça de Deus.
"E a vida eterna é esta", disse Jesus, "que Te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3. E o profeta Jeremias declarou: "Não se glorie o sábio na sua sabedoria; nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor." Jer. 9:23 e 24. Apenas de maneira vaga pode a mente humana compreender a largura e a profundidade e a altura das realizações espirituais de quem alcança este conhecimento (Atos dos Apóstolos, p. 530, 531).

Jesus, o resplendor da glória do Pai, "não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens". Filip. 2:6 e 7. Consentiu em passar por todas as humildes experiências da vida, andando entre os filhos dos homens, não como rei, exigindo homenagens, mas como Alguém cuja missão era servir aos outros. Não havia em Sua maneira de ser nenhum traço de beatice ou de fria austeridade. O Redentor do mundo tinha uma natureza superior à dos anjos, todavia, unidas a Sua divina majestade achavam-se a mansidão e a humildade que atraíam todos a Ele.
Jesus Se esvaziou a Si mesmo e, em tudo quanto fez, o próprio eu não aparecia. Subordinava todas as coisas à vontade de Seu Pai. Quando Sua missão na Terra estava prestes a terminar, foi-Lhe possível dizer: "Eu glorifiquei-Te na Terra, tendo consumado a obra que Me deste a fazer." João 17:4. Ele nos pede: "Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração." Mat. 11:29. "Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo" (Mat. 16:24); que o próprio eu seja destronado e nunca mais possua a supremacia da alma (O Maior Discurso de Cristo, p. 14, 15).

Segunda, 15 de outubro: Jesus orou por Seus discípulos

Jesus não viveu para Se agradar a Si mesmo. Deu-Se a Si próprio em sacrifício vivo, para ser consumido para o bem dos outros. Veio para levantar, enobrecer, fazer felizes todos aqueles com quem entrasse em contato. Os que recebem a Cristo removerão de si tudo que seja descortês, áspero e rude, e revelarão a afabilidade e a bondade que habitavam em Jesus, porque Cristo lhes habita no coração, pela fé. Cristo era a luz que alumiava nas trevas, e Seus seguidores devem também ser a luz do mundo. Devem acender sua vela na luz do altar divino. O caráter santificado pela verdade aumenta o seu brilho.
Cristo é nosso Modelo; mas, a menos que O contemplemos, a menos que contemplemos o Seu caráter, não refletiremos esse caráter em nossa vida prática. Era Ele manso e humilde de coração. Nunca perpetrou uma ação rude, jamais pronunciou palavra descortês. O Senhor não Se agrada com nossas maneiras rústicas, ásperas e destituídas de simpatia para com os outros. Todo este egoísmo deve ser apagado de nosso caráter, e temos de tomar o jugo de Cristo. Então... estaremos nos habilitando para a sociedade dos anjos celestes. Estamos no mundo, mas não devemos ser do mundo. Cumpre-nos ser representantes de Jesus Cristo. Assim como o Senhor da vida e da glória veio ao nosso mundo para representar o Pai, devemos nós ir ao mundo para representar a Jesus (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 303). 

A igreja de Cristo precisa estar no mundo, mas não deve ser do mundo. Reunindo Seu povo na qualidade de igreja, é desígnio de Deus que formem uma família cristã, e diariamente se estejam habilitando para ser membros da família de cima.
Deus assim constitui em um corpo os que creem em Sua Palavra, para que sua influência seja uma bênção, a eles mutuamente, e ao mundo. Cada membro convertido revela uma transformação de caráter, e é fortalecido e sustido pelo ânimo e fé do conjunto. [...]
A igreja é objeto do mais terno amor e solicitude de Deus. Se os membros Lhe permitirem, Ele revelará o Seu caráter por meio deles. Diz-lhes Ele: "Vós sois a luz do mundo." Mat. 5:14. Os que andam e falam com Deus, praticam a afabilidade de Cristo. Em sua vida, a paciência, mansidão e domínio próprio se unem ao santo fervor e diligência. À medida que caminham rumo do Céu, desgastam-se as arestas agudas e ásperas do caráter, e vê-se a piedade (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 290). 

Somente enquanto estivessem unidos com Cristo podiam os discípulos esperar possuir o poder acompanhante do Espírito Santo e a cooperação dos anjos do Céu. Com o auxílio desses divinos instrumentos, apresentariam ao mundo uma frente unida, e seriam vencedores no conflito que eram forçados a manter incessantemente contra os poderes das trevas. Enquanto persistissem em trabalhar unidos, mensageiros celestiais iriam adiante deles, abrindo-lhes o caminho; corações seriam preparados para a recepção da verdade, e muitos seriam ganhos para Cristo. Enquanto permanecessem unidos, a igreja avançaria "formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército com bandeiras" (Cant. 6:10; Atos dos Apóstolos, p. 90, 91). 

Terça, 16 de outubro: "Por aqueles que vierem a crer em Mim"

Extraordinário poder divino precisa apossar-se das igrejas adventistas do sétimo dia. Precisa haver reconversão entre os membros, para que, como testemunhas de Deus, testifiquem do autorizado poder da verdade que santifica a vida. A igreja tem de ser renovada, purificada e santificada, do contrário a ira de Deus incidirá sobre eles com muito mais intensidade do que sobre os que nunca alegaram ser santos.
Os que são santificados pela verdade manifestarão que a verdade efetuou uma reforma em sua vida, que ela os está preparando para a trasladação ao mundo celestial. Mas, enquanto predominam na vida o orgulho, a inveja e ruins suspeitas, Cristo não reina no coração. Seu amor não está no coração. Na vida dos que são participantes da natureza divina há a crucifixão do espírito altivo e autossuficiente que conduz à exaltação do próprio eu. Em seu lugar habita o Espírito de Cristo e na vida se manifestam os frutos do Espírito. Tendo a mente de Cristo, os Seus seguidores revelam as virtudes de Seu caráter (Exaltai-O [MM 1992], p. 347).

O Senhor chama homens de fé genuína e mente sadia, homens que reconheçam a distinção existente entre o verdadeiro e o falso. Cada qual deve estar de sobreaviso, estudando e pondo em prática as lições ministradas no capítulo dezessete de João, e mantendo fé viva na verdade para este tempo. Precisamos desse domínio próprio que nos habilita a pôr os hábitos em harmonia com a oração de Cristo. 
Segundo as instruções que me foram dadas por um Ser que tem autoridade, devemos aprender a atender à oração registrada no capítulo dezessete de João. Devemos fazer dessa oração o nosso estudo principal. Todo ministro do evangelho, todo médico-missionário, deve aprender a ciência dessa oração. Meus irmãos e irmãs, peço-lhes que levem a sério essas palavras, e façam seu estudo com espírito calmo, humilde e contrito, além das energias salutares da mente que se acha sob a direção de Deus. Os que deixam de aprender as lições contidas nessa oração estão em perigo de apresentar um desenvolvimento unilateral, que nenhum preparo futuro há de plenamente corrigir. [...]
É propósito de Deus que haja unidade entre Seus filhos. Não esperam viver juntos no mesmo Céu? Está Cristo dividido contra Si mesmo? Dará Ele êxito ao Seu povo antes de removerem eles o lixo da suspeita e da discórdia, antes que os obreiros, em unidade de propósitos, dediquem coração e mente à obra que é tão santa aos olhos de Deus? A união faz a força; a desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens, seremos na verdade “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus. O inimigo deleita-se em vê-los trabalhando para fins mutuamente contrários (Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 239, 240).

Nada pode aperfeiçoar a unidade na igreja, a não ser um espírito de tolerância cristã. Satanás pode semear a discórdia; unicamente Cristo pode harmonizar os elementos discordantes. ... Quando, como obreiros individuais da igreja, amardes supremamente a Deus, e ao próximo como a vós mesmos, não haverá penosos esforços para estar em união, pois haverá unidade em Cristo, os ouvidos estarão fechados às denúncias, e ninguém levantará acusações contra o seu próximo. Os membros da igreja nutrirão amor e união e serão como que uma grande família. Então ostentaremos perante o mundo as credenciais que testificarão que Deus enviou o Seu Filho ao mundo. Cristo disse: "Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (João 13:35; Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 192).

Quarta, 17 de outubro: Unidade entre cristãos

As palavras que o Senhor enviou serão rejeitadas por muitos, e as palavras que o ser humano fala serão recebidas como luz e verdade. A sabedoria humana levará para longe da negação própria e da consagração, e planejará muitas coisas que tenderão a invalidar as mensagens de Deus. Não podemos, com segurança, confiar em pessoas que não estão em íntima ligação com Deus. Elas aceitam a opinião humana, mas não conseguem discernir a voz do verdadeiro Pastor, e sua influência desviará a muitos, ainda que se acumule diante de seus olhos evidência após evidência que testifique sobre a verdade que o povo de Deus tem para este tempo (Carta 1f, 1890; Comentários de Ellen G. White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 4, p. 1.263).

Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor. João 10:16.
A verdade deve ser apresentada com divino tato, delicadeza e ternura. Ela deve provir de um coração que foi abrandado e se tornou compassivo. ... Sejam nossas palavras delicadas ao procurarmos conquistar pessoas. Deus será sabedoria para aquele que busca sabedoria de uma fonte divina. Devemos procurar oportunidades em toda parte; devemos vigiar em oração e estar sempre preparados para dar a razão da esperança que há em nós, com mansidão e temor. Para que não causemos uma impressão desfavorável numa pessoa por quem Cristo morreu, devemos manter o coração elevado a Deus, de modo que quando surgir a oportunidade tenhamos as palavras certas para serem proferidas no tempo certo. Se assim empreenderdes a obra para Deus, o Espírito de Deus será vosso ajudador. O Espírito Santo aplicará ao coração a palavra proferida com amor. A verdade terá poder vivificante ao ser proferida sob a influência da graça de Cristo (Exaltai-O [MM 1992], p. 239).

Sede cautelosos em vossos esforços, irmãos, não ataqueis com demasiado vigor os preconceitos do povo. Não se deve sair do caminho para investir contra outras denominações; pois isto só cria um espírito combativo, e cerra ouvidos e corações à entrada da verdade. Temos nossa obra a fazer, a qual não é derrubar, mas construir. Temos de reparar a brecha feita na lei de Deus. A obra mais nobre, é edificar, apresentar a verdade em seu vigor e poder, e deixar que ela abra caminho através de preconceitos e revele o erro em contraste com a verdade. [...]
É nossa obra falar a verdade em amor, e não misturar com a verdade os elementos não santificados do coração natural, e falar coisas que se assemelhem ao mesmo espírito possuído por nossos inimigos. Todas as ásperas acusações recairão sobre nós em medida dupla, quando o poder estiver nas mãos dos que o podem exercer para nosso dano. Muitas e muitas vezes me foi dada a mensagem de que não devemos, a menos que isso seja positivamente necessário para vindicar a verdade, dizer, especialmente em relação a pessoas, uma palavra nem publicar uma sentença que possa instigar nossos inimigos contra nós, e despertar suas paixões até à incandescência (Evangelismo, p. 574, 575).

Quinta, 18 de outubro: Uma fé compartilhada em amor

Um dos últimos mandamentos de Cristo aos discípulos, foi: "Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós." João 13:34. Obedecemos a este mandamento, ou cultivamos rudes traços de caráter diferentes dos de Cristo? Se causarmos de qualquer maneira dores e tristezas a outros, é nosso dever confessar nossa falta e procurar reconciliação. Esta é uma preparação essencial para nos podermos achegar pela fé a Deus para Lhe solicitar as bênçãos (Parábolas de Jesus, p. 144).

Muitos pensam que é impossível amar ao próximo como a si mesmos; mas este é o único fruto genuíno do cristianismo. Amar aos outros é revestir-se do Senhor Jesus Cristo; é andar e trabalhar com os olhos fixos no mundo invisível. Devemos, pois, conservar os olhos em Jesus, o Autor e Consumador de nossa fé. [...]
Nosso Senhor nos deixou lição após lição a fim de afastar a todos do egoísmo, e estabelecer laços íntimos de comunhão e fraternidade entre homem e homem. Ele queria que o coração dos crentes estivesse intimamente ligado por fortes laços de simpatia, a fim de que houvesse unidade nEle. Eles juntamente se regozijariam na esperança da glória de Deus, aguardando a vida eterna graças aos méritos de Jesus Cristo. Se Cristo habita no coração, Seu amor se difundirá a outros por intermédio de seu possuidor, e ligará coração a coração.
Onde o amor é aperfeiçoado, a lei é observada e o eu não encontra lugar. Os que amam supremamente a Deus trabalham, sofrem e vivem por Ele, que deu a Sua vida por eles. Só poderemos guardar a lei se nos apossarmos da justiça de Cristo. Ele diz: "Sem Mim nada podeis fazer." João 15:5. Quando recebemos o dom celestial, a justiça de Cristo, veremos que a graça divina nos foi providenciada, e que os recursos humanos são impotentes (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 95).

O amor aos homens é a manifestação do amor de Deus em direção à Terra. Foi para implantar esse amor, fazer-nos filhos de uma família, que o Rei da Glória Se tornou um conosco. E quando se cumprirem as palavras que disse ao partir: "Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei" (João 15:12); quando amarmos o mundo assim como Ele o amou, então Sua missão por nós está cumprida. Estamos aptos para o Céu; pois o temos no coração (O Desejado de Todas as Nações, p. 641).

A vida daquele em cujo coração Cristo habita, revelará a piedade prática. O caráter será purificado, elevado, enobrecido e glorificado. A doutrina pura estará entretecida com as obras de justiça; os preceitos celestiais misturar-se-ão com as práticas santas.
Os que desejam alcançar a bênção da santificação têm de primeiro aprender o que seja a abnegação. A cruz de Cristo é a coluna central sobre que repousa o "peso eterno de glória mui excelente". II Cor. 4:17. "Se alguém quiser vir após Mim", disse Jesus, "renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-Me." Mat. 16:24. É o perfume de nosso amor aos semelhantes o que revela nosso amor a Deus. É a paciência no serviço, o que traz repouso à alma. É pelo humilde, diligente e fiel labor que se promove o bem-estar de Israel. Deus sustém e fortalece aquele que está disposto a seguir o caminho de Cristo (Atos dos Apóstolos, p. 560).

Sexta, 19 de outubro: Estudo adicional

O Grande Conflito, "A Imutável Lei de Deus", p. 433-450.


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