sábado, 10 de novembro de 2018

4º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 7 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 "Os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:27, 28, NVI).

Sábado à tarde, 11 de novembro

O segredo da unidade encontra-se na igualdade entre os crentes em Cristo. A razão de todas as divisões, discórdias e diferenças encontra-se na separação de Cristo. Cristo é o centro para o qual todos devem ser atraídos; pois quanto mais nos aproximamos do centro, tanto mais nos aproximaremos uns dos outros em sentimento, em simpatia, em amor, crescendo no caráter e imagem de Jesus. Para Deus não há acepção de pessoas. [...]
Todos os homens são de uma família pela criação, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir toda parede de separação... a fim de que todos possam ter livre acesso a Deus. Seu amor é tão amplo, tão profundo, tão pleno, que penetra em toda parte (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 95).

Deus escolheu dentre os gentios um povo para Si, e deu-lhes o nome de cristãos. Este é um nome real, dado aos que se unem a Cristo. ... Pedro diz: "Se [alguém] sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes glorifique a Deus com esse nome." I Ped. 4:16.
Oxalá o povo de Deus aceite o que Ele afirma e se aposse do maravilhoso tesouro do conhecimento que está aberto para eles!...
Temos diante de nós o exemplo mais elevado e santo. Jesus foi sem pecado em pensamento, palavra e ação. A perfeição assinalou tudo o que Ele fez. Ele nos indica o caminho que trilhou, dizendo: "Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me" (Mat. 16:24; Exaltai-O [MM 1992], p. 336).

A glória do Céu consiste em erguer os caídos e confortar os infortunados. E onde quer que Cristo habite no coração humano, será revelado da mesma maneira. Onde quer que atue, a religião de Cristo abençoará. Onde quer que se manifeste, haverá claridade.
Deus não reconhece distinção alguma de nacionalidade, etnia ou classe social. É o Criador de todo homem. Todos os homens são de uma família pela criação, e todos são um pela redenção. Cristo veio para demolir toda parede de separação e abrir todos os compartimentos do templo a fim de que todos possam ter livre acesso a Deus. Seu amor é tão amplo, tão profundo, tão pleno, que penetra em toda parte. Liberta das ciladas de Satanás os que foram por ele iludidos. Põe-nos ao alcance do trono de Deus, o trono circundado do arco-íris da promessa.
Em Cristo não há nem judeu nem grego, servo nem livre. Todos são aproximados por Seu precioso sangue (Gál. 3:28; Efés. 2:13).
Qualquer que seja a diferença de crença religiosa, um clamor da humanidade sofredora precisa ser ouvido e atendido. Onde existirem amargos sentimentos por diferenças de religião, pode ser feito muito bem pelo serviço pessoal. O serviço amável quebrará os preconceitos e conquistará almas para Deus (Parábolas de Jesus, p. 386).

Levar a humanidade a Cristo, levar a raça caída à unidade com a divindade, tal é a obra da redenção. Cristo tomou a natureza humana a fim de que pudessem os homens ser um com Ele, como Ele é um com o Pai, a fim de que Deus possa amar ao homem como ama Seu Filho unigênito, e os homens possam ser participantes da natureza divina, e ser completos nEle.
O Espírito Santo, que procede do unigênito Filho de Deus, une o instrumento humano - corpo, alma e espírito - à perfeita natureza divino-humana de Cristo. Esta união é representada pela união da videira e seus ramos. O homem finito une-se à varonilidade de Cristo. Por meio da fé a natureza humana assimila a natureza de Cristo. Somos feitos um com Deus em Cristo (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 251).

Domingo, 12 de novembro: Preconceitos étnicos

"Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano." Atos 6:1. Esses gregos eram residentes de outros países onde se falava a língua grega. Muito maior era o número de conversos judeus que falavam o hebraico; porém, aqueles tinham vivido no Império Romano, e falavam somente o grego. A murmuração começou a surgir entre eles de que as viúvas gregas não eram tão liberalmente supridas como os necessitados dentre os hebreus. Qualquer parcialidade desta espécie teria sido um agravo a Deus; e prontas medidas foram tomadas para restaurar a paz e a harmonia entre os crentes.
O Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa de repartir com os pobres, ou de tarefas similares, pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo. [...]
A igreja de comum acordo escolheu sete homens cheios de fé e da sabedoria do Espírito de Deus, para atender aos negócios pertinentes à causa. Estevão foi o primeiro escolhido; ele era judeu por nascimento e religião, mas falava a língua grega, e era versado nos costumes e maneiras dos gregos. [...] Esta escolha satisfez a todos, de modo que o descontentamento e a murmuração foram aquietados (História da Redenção, p. 259, 260).

No sexto capítulo de Atos é-nos mostrado ao serem escolhidos homens para ocupar posições na igreja, como foi o assunto apresentado perante o Senhor e feitas as mais ferventes orações com o pedido de guia. As viúvas e órfãos deviam ser sustentados pelas contribuições da igreja. Suas necessidades não deviam ser providas pela igreja mas por donativos especiais. O dízimo devia ser consagrado ao Senhor, sendo usado sempre para o sustento do ministério. Homens deviam ser escolhidos para superintender a obra de cuidar dos pobres, zelar pela distribuição correta dos meios em mãos, a fim de que nenhum dentre os crentes sofresse necessidades (Beneficência Social, p. 275).

Embora Deus houvesse prometido abençoar grandemente Seu povo, não era Seu desígnio que a pobreza fosse inteiramente desconhecida entre eles. 
Ele declarou que os pobres nunca se acabariam na Terra. Sempre haveria entre Seu povo os que poriam em ação a simpatia, ternura e benevolência deles. Então, como agora, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidade e perda de propriedade; todavia, enquanto seguiram as instruções dadas por Deus, não houve mendigos entre eles, nem qualquer que sofresse fome (Patriarcas e Profetas, p. 531).

Devemos atender às aflições, às dificuldades e às necessidades dos outros. Devemos partilhar das alegrias e cuidados tanto de nobres como de humildes, de ricos como de pobres. "De graça recebestes", disse Cristo, "de graça dai." Mat. 10:8. Ao redor de nós há almas pobres e tentadas que necessitam de palavras de simpatia e atos ajudadores. Há viúvas que carecem de simpatia e assistência. Há órfãos, aos quais Cristo ordenou aos Seus seguidores que recebessem como legado de Deus. Muitas vezes são abandonados. Podem ser maltrapilhos, grosseiros e, segundo toda a aparência, nada atraentes; contudo são propriedade de Deus. Foram comprados por preço, e aos Seus olhos são tão preciosos quanto nós. São membros da grande família de Deus, e os cristãos, como mordomos Seus, são por eles responsáveis. "Suas almas", disse, "requererei de tua mão" (Parábolas de Jesus, p. 386, 387).

Segunda, 13 de novembro: A conversão dos gentios

Pedro não tinha ainda pregado o evangelho aos gentios. Muitos deles tinham sido interessados ouvintes das verdades que ele ensinava; porém, o muro de separação, que a morte de Cristo havia posto abaixo, ainda existia na mente dos apóstolos, e excluíam os gentios dos privilégios do evangelho. Os judeus gregos tinham recebido a obra dos apóstolos e muitos deles corresponderam àqueles esforços aceitando a fé em Jesus; mas a conversão de Cornélio ia ser a primeira de importância entre os gentios.
Pela visão do lençol e seu conteúdo, baixado do céu, Pedro devia ser despido de seu apegado preconceito contra os gentios; e entender que, mediante Cristo, todas as nações seriam participantes das bênçãos e privilégios dos judeus, e seriam assim igualmente beneficiadas como eles. Alguns têm afirmado que esta visão significa que Deus removeu Sua proibição do uso de carne de animais que foram primeiramente chamados imundos; e que, por causa disso, a carne de porco servia para alimento. Esta é uma interpretação estreita e totalmente errônea, e plenamente refutada no sentido escriturístico da visão e suas consequências (História da Redenção, p. 285).

Do caso de Cornélio (Atos 10) aprendemos que Deus guiará a todos os que estão dispostos a se deixar guiar. Ele guiou Cornélio. Sondou o coração de Seu servo, ao orar. Preparou-o para receber a luz de Sua verdade; e dispôs-Se a iluminar o espírito de Cornélio mediante a atuação de alguém que já recebera a luz de cima. ...
O Senhor notou cada um dos atos de Cornélio. Todo o Céu observou a doação de esmolas e as orações daquele devoto centurião. O grande Pastor tratou-o tão ternamente como se fosse uma de Suas ovelhas. ...
Assim se dá hoje. O Senhor tem os olhos sobre todo aquele que O busca. Interessa-se em toda pessoa necessitada de auxílio, e não deixará nenhuma nas trevas do erro; mas, passo a passo, a guiará para a luz plena da verdade que brilha de cada uma das páginas das Escrituras (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 332).

Alguns daqueles com quem entrais em contato, podem ser rudes e descorteses; mas nem por isso, mostreis de vossa parte menos cortesia. Aquele que deseja manter o respeito próprio, deve ter cautela de não ferir desnecessariamente o dos outros. Essa regra deve ser sagradamente observada para com o mais néscio, o mais imprudente. O que Deus pretende fazer com essas pessoas aparentemente não prometedoras, vós não sabeis. Ele já tem aceito pessoas que não davam mais esperanças nem eram mais atrativas, para fazer uma grande obra para Ele. Seu Espírito, movendo-Se sobre o coração, tem despertado cada faculdade para uma ação vigorosa. O Senhor viu nessas pedras brutas, sem polimento, um material precioso, que haveria de suportar a prova da tempestade, do calor e da pressão. 
Sede polidos com aqueles com os quais entrais em contato; assim sereis polidos com Deus. Louvai-O por Sua bondade, e assim Lhe sereis testemunhas, e estareis preparando-vos para a sociedade dos anjos. Neste mundo estais aprendendo a conduzir-vos na família de Cristo no Céu (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 20).  

Terça, 14 de novembro: O Espírito está guiando

Foi com relutância em cada passo que [Pedro] assumiu o dever que lhe fora imposto; mas não ousou desobedecer. ... Ao indicar Jesus aos presentes como a única esperança do pecador, Pedro, ele próprio, compreendeu mais perfeitamente o sentido da visão que tivera, e o coração ardeu-lhe com o espírito da verdade que estava apresentando. ...
Quando os irmãos na Judéia ouviram que Pedro havia entrado na casa de um gentio e pregara aos que ali estavam reunidos, ficaram surpresos e escandalizados. Receavam que tal conduta, que a eles parecia presunçosa, tivesse como resultado contrariar seu próprio ensino (Vidas que Falam [MM 1971], p. 338).

"Quando comecei a falar", disse ele, relatando sua experiência, "caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio. E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando havemos crido no Senhor Jesus Cristo, quem era então eu, para que pudesse resistir a Deus?" Atos 11:15-17.
Ouvindo este relato, os irmãos ficaram em silêncio. Convictos de que a conduta de Pedro estava em direto cumprimento ao plano de Deus, e que seus preconceitos e exclusivismo eram inteiramente contrários ao espírito do evangelho, glorificaram a Deus, dizendo: "Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida." Atos 11:18.
Assim, sem controvérsias, derribou-se o preconceito, abandonou-se o exclusivismo estabelecido pelo costume dos séculos, e abriu-se o caminho para que o evangelho fosse proclamado aos gentios (Atos dos Apóstolos, p. 141, 142).

Após haverem sido os discípulos expulsos de Jerusalém pela perseguição, a mensagem do evangelho espalhou-se rapidamente pelas regiões que ficavam além das fronteiras da Palestina; e muitos grupos pequenos de crentes se formaram em importantes centros. Alguns dos discípulos "caminharam até a Fenícia, Chipre e Antioquia, ... anunciando... a Palavra " (Atos 11:19; Atos dos Apóstolos, p. 155). 

Jesus anelava desvendar os profundos mistérios da verdade ocultos por séculos, de que os gentios deviam ser coherdeiros com os judeus, e "participantes da promessa em Cristo pelo evangelho". Efés. 3:6. Esta verdade os discípulos foram tardios em apreender, e o divino Mestre deu-lhes lição após lição. Recompensando a fé do centurião em Cafarnaum, e pregando o evangelho aos habitantes de Sicar, já dera provas de que não participava da intolerância dos judeus. Mas os samaritanos tinham algum conhecimento de Deus; e o centurião mostrara bondade para com Israel. Agora, Jesus pôs os discípulos em contato com uma pagã que consideravam, como qualquer outro membro de seu povo, sem nenhum direito a esperar o Seu favor. Queria dar um exemplo de como uma pessoa nessas condições devia ser tratada. Os discípulos haviam pensado que Ele distribuía muito liberalmente os dons de Sua graça. Mostraria que Seu amor não devia limitar-se a qualquer raça ou nação (O Desejado de Todas as Nações, p. 402).

Quarta, 15 de novembro: O concílio de Jerusalém

Certos judeus, provenientes da Judeia, suscitaram uma consternação geral entre os crentes gentílicos, levantando a questão da circuncisão. Com grande certeza, afirmavam que ninguém poderia ser salvo sem ser circuncidado e observar toda a lei cerimonial.
Essa era uma questão importante, que afetou grandemente a igreja. Paulo e Barnabé enfrentaram-na com prontidão, e se opuseram à introdução do assunto aos gentios. Nisto receberam oposição dos crentes judeus de Antioquia, que favoreciam a posição dos que vieram da Judeia. O assunto resultou em muita discussão e falta de harmonia na igreja, até que finalmente a igreja de Antioquia, temendo que a continuada discussão criasse uma divisão entre eles, decidiu enviar Paulo e Barnabé, juntamente com alguns homens de responsabilidade de Antioquia, a fim de exporem, em Jerusalém, a questão perante os apóstolos e anciãos. Ali deviam eles encontrar-se com delegados de diversas igrejas e com os que haviam ido a Jerusalém para assistir às próximas festas anuais. Enquanto isso, toda a discussão devia cessar até que fosse pronunciada a decisão final, pelos homens responsáveis da igreja. Essa decisão devia ser então universalmente aceita pelas várias igrejas através do país.
Chegando a Jerusalém, os delegados de Antioquia relataram diante da assembleia das igrejas o sucesso alcançado pelo seu ministério entre os gentios, e a confusão que havia resultado do fato de certos fariseus convertidos declararem que os conversos gentílicos deviam ser circuncidados e guardar a lei de Moisés para serem salvos.
Os judeus se haviam sempre orgulhado de seu cerimonial de instituição divina, e concluíam que, uma vez que Deus havia claramente esboçado a forma hebreia de adoração, era impossível que Ele jamais autorizasse uma mudança em quaisquer de suas especificações. Decidiram que o cristianismo devia associar-se com as leis e cerimônias judaicas. Tinham dificuldade para discernir o fim das coisas abolidas pela morte de Cristo, e em perceber que todas as ofertas sacrificais não tinham senão prefigurado a morte do Filho de Deus, em que o tipo encontrou o antítipo, tornando sem valor as divinamente designadas cerimônias e sacrifícios da religião judaica (História da Redenção, p. 305, 306).

Muitos consideram os dias de Israel um tempo de obscuridade, quando os homens estavam sem Cristo, sem arrependimento e fé. Muitos mantêm a errônea doutrina de que a religião dos filhos de Israel consistia em formas e cerimônias, nas quais não tinha parte a fé em Cristo. Mas os homens daquela época eram salvos por Cristo, tão verdadeiramente como os de hoje o são. ... Cristo era apresentado em sombras nos sacrifícios e símbolos, os quais deviam durar até que o tipo encontrasse o antítipo em Sua vinda ao mundo. Os hebreus se regozijavam num Salvador vindouro. Nós nos regozijamos em um Salvador já vindo, e que virá outra vez. ... O sangue de Cristo tem eficácia para nós, como tinha para o antigo Israel (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 97). 

Se um irmão ensina um erro, os que estão em posições de responsabilidade devem sabê-lo; e se ele está ensinando a verdade, devem eles tomar posição ao seu lado. Todos nós devemos saber o que está sendo ensinado entre nós; pois, se isto for a verdade, devemos sabê-lo; o professor da Escola Sabatina deve sabê-lo; e cada aluno da Escola Sabatina deve compreendê-lo. Todos nós estamos na obrigação, para com Deus, de compreender o que Ele nos envia. Deu Ele direções pelas quais possamos provar cada doutrina:
"À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva." Isa. 8:20. Mas se ela satisfizer a prova, não estejais tão cheios de preconceito que não possais reconhecer um ponto simplesmente porque ele não concorda com vossas idéias (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 110, 111).

Quinta, 16 de novembro: Uma solução difícil

A ordem que foi mantida na primitiva igreja cristã, possibilitou-lhes avançarem firmemente como bem disciplinado exército, vestido com a armadura de Deus. Os grupos de crentes, se bem que espalhados em um grande território, eram todos membros de um só corpo; todos se moviam em concerto e em harmonia uns com os outros. Quando surgia dissensão em uma igreja local, como mais tarde aconteceu em Antioquia e em outros lugares, e os crentes não podiam chegar a um acordo entre si, não se permitia que tais assuntos criassem divisão na igreja, mas eram encaminhados a um concílio geral de todo o conjunto dos crentes, constituído de delegados designados pelas várias igrejas locais, com os apóstolos e anciãos nos cargos de maior responsabilidade. Assim os esforços de Satanás para atacar a igreja nos lugares isolados, foram contidos pela ação concorde por parte de todos; e os planos do inimigo para esfacelar e destruir foram subvertidos.
"Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos." I Cor. 14:33. Ele requer que o método e a ordem sejam observados na administração dos negócios da igreja hoje, não menos do que o foram nos antigos tempos. Deseja que Sua obra seja levada avante com proficiência e exatidão, de modo que possa pôr sobre ela o selo de Sua aprovação. Cristão deve estar em união com cristão, igreja com igreja, cooperando o instrumento humano com o divino, achando-se cada agência subordinada ao Espírito Santo, e tudo em combinação para dar ao mundo as boas novas da graça de Deus (Atos dos Apóstolos, p. 95, 96).

Tiago procurou impressionar a mente de seus irmãos com o fato de que, em se convertendo a Deus, os gentios tinham feito grande mudança em sua vida, e que se deveria usar muita cautela para não perturbá-los com assuntos embaraçantes e duvidosos de somenos importância, para que não desanimassem em seguir a Cristo.
Os conversos gentios, porém, deviam abandonar os costumes incoerentes com os princípios do cristianismo. Os apóstolos e anciãos, portanto, concordaram em instruir por carta os gentios a se absterem de carnes sacrificadas aos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Deviam ser instigados a guardar os mandamentos, e a levar vida santa. Deviam também estar certos de que os que declaravam ser a circuncisão obrigatória não estavam autorizados a fazê-lo em nome dos apóstolos. [...]
As decisões amplas e de grande alcance do concílio geral levaram confiança às fileiras dos crentes gentios e a causa de Deus prosperou (Atos dos Apóstolos, p. 195, 196).

Sexta, 17 de novembro: Estudo adicional

Atos dos Apóstolos, "Um Inquiridor da Verdade", p. 131-142.
Atos dos Apóstolos, "Judeus e Gentios", p. 188-200.

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 4º Trimestre 2018 - Lição 7 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Os trechos em destaque foram extraídos dos originais, mas estão ausentes na compilação do comentário.

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