sexta-feira, 23 de novembro de 2018

4º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 9 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 "Ora, ele não disse isso de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos" (Jo 11:51, 52).

Sábado à tarde, 24 de novembro

O amor santificado é expansível, recusando-se a ser limitado pelo lar ou a igreja. Ele procura salvar as almas que estão a perecer. Cada coração que haja sentido o amor de um Salvador que perdoa o pecado encontra-se aliado a todos os outros corações cristãos. Os verdadeiros crentes unir-se-ão uns aos outros no trabalho pelas almas prestes a perecer. Não gastem os nossos pastores tempo e energia no trabalho pelos que conhecem a verdade. Em vez disto procurem os que estão fora do aprisco, devendo estimular-se uns aos outros a fervorosa ação em bem definidos e santificados esforços para salvar as pobres almas que estão perecendo em seus pecados.
Quando nossas igrejas cumprirem o dever que sobre elas impende, serão instrumentos vivos, operantes, em favor do Mestre. A manifestação de amor cristão encherá a alma com um fervor mais profundo, mais intenso, no trabalho por Aquele que deu Sua vida para salvar o mundo. Ao ser bons e fazer o bem, os seguidores de Cristo expulsam da alma o egoísmo. A eles parece pouco o maior sacrifício que tiverem de fazer. Eles veem uma grande vinha que deve ser trabalhada, e compreendem que devem estar preparados pela divina graça para trabalhar pacientemente, fervorosamente, a tempo e fora de tempo, numa esfera que não conhece limites. Obtêm vitória após vitória, crescendo em experiência e eficiência, estendendo por todos os lados os seus ferventes esforços para conquistar almas para Cristo. Utilizam com o maior proveito sua crescente experiência; eles têm o coração abrandado pelo amor de Cristo (Medicina e Salvação, p. 316, 317).

Exaltada é nossa profissão de fé. Como adventistas observadores do sábado, professamos obedecer a todos os mandamentos de Deus, e aguardar a vinda de nosso Redentor. Soleníssima mensagem de advertência foi confiada aos poucos fiéis de Deus. Por nossas palavras e atos devemos mostrar que reconhecemos a grande responsabilidade que foi posta sobre nós. Tão brilhante deve resplandecer nossa luz, que outros possam ver que glorificamos ao Pai em nossa vida diária; que estamos ligados com o Céu, e somos coherdeiros de Jesus Cristo, para que ao aparecer Ele em poder e grande glória sejamos semelhantes a Ele. 
Devemos todos sentir nossa responsabilidade individual como membros da igreja visível e obreiros na vinha do Senhor. Não devemos esperar que nossos irmãos, tão frágeis como nós mesmos, nos ajudem pelo caminho; pois nosso precioso Salvador convidou-nos a juntar-nos a Ele, e unir nossa fraqueza a Sua força, nossa ignorância a Sua sabedoria, nossa indignidade a Seus méritos. Nenhum de nós pode ocupar uma posição neutra; nossa influência se exercerá pró ou contra. Somos agentes ativos de Cristo, ou do inimigo. Ou ajuntamos com Cristo, ou espalhamos. A verdadeira conversão é uma mudança radical. A própria inclinação da mente ou a tendência do coração deve ser desviada, tornando-se a vida nova outra vez em Cristo.
Deus está conduzindo um povo para ficar em perfeita unidade sobre a plataforma da verdade eterna (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 16, 17).

Domingo, 25 de novembro: Sob a cruz de Jesus

"Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus que andavam dispersos" (Jo 11:50-52). Essas palavras foram proferidas por alguém que não sabia seu significado.
Ele havia perdido o senso da santidade dos sacrifícios e ofertas. Mas suas palavras queriam dizer mais do que ele ou os que estavam associados a ele sabiam. Por meio delas, ele deu testemunho de que havia chegado o momento de o sacerdócio araônico cessar para sempre. Ele estava condenando Alguém que havia sido prefigurado em todo sacrifício feito, mas Alguém cuja morte poria fim à necessidade de tipos e sombras. Sem o saber, ele declarava que Cristo estava prestes a cumprir aquilo para o qual havia sido instituído o sistema de sacrifícios e ofertas (Review and Herald, 12/6/1900; Comentários de Ellen G. White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1.270, 1.271).

Não basta crer no que se diz acerca de Cristo; devemos crer nEle. A única fé que nos beneficiará, é a que O abraça como Salvador pessoal; que se apropria de Seus méritos. Muitos têm a fé como uma opinião. A fé salvadora é um ajuste pelo qual aqueles que recebem a Cristo se unem a Deus em concerto. Fé genuína é vida. Uma fé viva significa acréscimo de vigor, segura confiança pela qual a alma se torna uma força vitoriosa (A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 138).

Na submissão de Cristo ao rito do batismo, Ele mostra ao pecador um dos importantes passos na verdadeira conversão. Cristo não tinha pecados de que precisasse ser lavado e purificado; mas, ao consentir em tornar-Se o substituto do homem, foram-Lhe atribuídos os pecados do homem culpado. ... Aceitando a Cristo como substituto do pecador, Deus dá ao pecador, com a ajuda do divino poder de Cristo, a oportunidade de resistir à prova que Adão não conseguiu suportar.
Cristo foi ter com João, arrependendo-Se por causa do pecador e crendo para o bem dele, a fim de que, por meio do plano que Ele havia elaborado, de assumir a natureza humana e sofrer e morrer pelo homem, o pecador, mediante arrependimento, fé e batismo, fosse aceito por Deus. Ele foi sepultado por João na sepultura líquida, e veio à tona e saiu da água, para apresentar ao homem, em Sua vida santa, o verdadeiro modelo a ser seguido.
Os passos na conversão, claramente demarcados, são o arrependimento, a fé em Cristo como o Redentor do mundo, a fé em Sua morte, sepultamento e ressurreição, evidenciados pelo batismo, e em Sua ascensão ao Céu, para interceder pelo pecador. Logo no começo de Seu ministério público, Ele Se apresenta no caráter que mantém para o homem durante toda a Sua obra mediadora. Ele Se identifica com os pecadores como seu substituto, tomando sobre Si os pecados deles, contando-Se com os transgressores e fazendo a obra que se requer do pecador em arrependimento, fé e obediência voluntária. Que exemplo é dado aí na vida de Cristo para ser imitado pelos pecadores! Se não seguirem o exemplo que lhes é dado, eles ficarão sem desculpa.
Queridas crianças e jovens, vosso Pai celestial e o querido Salvador são os vossos melhores amigos. Tendes toda a evidência de que vos é possível ter o Seu amor por vós. "Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes, O entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?" Rom. 8:32.
Deus não reterá de nós coisa alguma que realmente seja para o nosso bem. Jesus quer que sejamos felizes neste mundo e que desfrutemos com Ele a glória do mundo por vir. Deus tem feito convites às crianças e jovens para que se entreguem a Ele. "Dá-Me, filho Meu, o teu coração." Prov. 23:26. É feita a promessa: "Os que de madrugada Me buscam Me acharão." Prov. 8:17. 
Todos os que vivem têm pecados de que precisam ser lavados. ... Genuíno arrependimento do pecado, fé nos méritos de Jesus Cristo e o batismo na Sua morte, a fim de ressurgir da água para viver uma nova vida, são os primeiros passos no novo nascimento que Cristo disse que Nicodemos precisava experimentar para ser salvo. As palavras de Cristo a Nicodemos não foram proferidas só para ele, mas a cada homem, mulher e criança que vivessem no mundo. ... Estamos seguros ao seguir o exemplo de Cristo (Exaltai-O [MM 1992], p. 81). 

A graça de Deus vem à alma pelo conduto da fé viva, e está ao nosso alcance exercitar semelhante fé.
A verdadeira fé apreende e suplica a bênção prometida, antes que esta se realize e a experimentemos. Devemos, pela fé, enviar nossas petições para dentro do segundo véu, e fazer com que nossa fé se apodere da bênção prometida e a invoque como sendo nossa. Devemos então crer que recebemos a bênção, porque nossa fé se apoderou dela, e segundo a Palavra, é nossa. "Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis." Mar. 11:24. Isto é fé, e fé pura; o crer que recebemos a bênção, mesmo antes que a vejamos (Primeiros Escritos, p. 72).

Segunda, 26 de novembro: Ministério da reconciliação

O tempo em que vivemos é de intensa agitação. Ambição e guerra, prazer e ganho de dinheiro, absorvem o interesse das pessoas. Satanás sabe que seu tempo é curto e tem posto todos os seus agentes no trabalho, de modo que os homens sejam enganados, iludidos, ocupados e arrebatados, até que o tempo de graça expire e a porta da misericórdia se encerre para sempre. É nosso trabalho levar ao mundo inteiro — a cada nação, tribo, língua e povo — as salvadoras verdades da mensagem do terceiro anjo. Tem sido um problema difícil saber como alcançar o povo nos centros densamente populosos. Não temos permissão de entrar nas igrejas. Nas cidades, os salões grandes são caros e, em muitos casos, apenas poucas pessoas vão aos melhores salões. Os que não nos conhecem falam mal de nós. As razões de nossa fé não são compreendidas pelo povo, e temos sido considerados como fanáticos, como quem ignorantemente guarda o sábado em lugar do domingo. Temo-nos achado perplexos em nossa obra, por não saber como romper as barreiras do mundanismo e dos preconceitos, apresentando ao povo a preciosa verdade que tanta significação encerra para eles. O Senhor nos tem indicado que as reuniões campais são um dos mais importantes instrumentos na realização dessa obra (Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 31).

Temos necessidade de iluminação divina. Todo indivíduo está procurando tornar-se um centro de influência, e enquanto Deus não trabalhar por Seu povo, eles não verão que a subordinação a Deus é a única segurança para toda alma. Sua graça transformadora em corações humanos conduzirá a uma unidade que ainda não foi compreendida, pois todos os que são assemelhados a Cristo estarão em harmonia uns com os outros. O Espírito Santo produzirá unidade. [...]
Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, ... reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz." Efés. 2:14-16.
Cristo é o elo de ligação na áurea corrente que vincula os crentes em Deus. Não deve haver separações neste grande tempo de prova. Os componentes do povo de Deus são "concidadãos dos santos, e... da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor". Efés. 2:19-21. Os filhos de Deus constituem um conjunto unido em Cristo, o qual apresenta Sua cruz como o centro de atração. Todos os que creem são um nEle (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 20, 21).

Insisto com o nosso povo para que cesse seu criticismo e maledicência, e se dirija a Deus em fervorosa oração, pedindo-Lhe que ajude os transviados. Que se unam uns aos outros, e também com Cristo. Estudem o capítulo dezessete de João e aprendam como orar e viver a oração de Cristo. Ele é o Consolador, e habitará em seus corações tornando a sua alegria completa. Suas palavras lhes serão como o Pão da Vida, e na força assim obtida serão habilitados a desenvolver caráter que será uma honra para Deus. Existirá entre eles perfeita comunhão cristã. Em sua vida serão vistos os frutos que sempre aparecem como resultado de obediência à verdade. [...]
Que se fale menos em pequenas diferenças, e se estude mais diligentemente o que a oração de Cristo significa para os que creem em Seu nome. Devemos orar para que haja união, e então viver de tal modo que Deus possa atender nossas orações.
Perfeita unidade - uma união tão íntima como a que existe entre o Pai e o Filho - isto é que coroará de êxito os esforços dos obreiros de Deus. 
Completa união com Cristo e uns com os outros é absolutamente necessária à perfeição dos crentes. A presença de Cristo pela fé no coração dos crentes, se constitui seu poder, sua vida. ... A união com Deus por meio de Cristo torna a igreja perfeita (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 192).  

Terça, 27 de novembro: Unidade prática

Amor às almas por que Cristo morreu, significa a crucifixão do próprio eu. Aquele que é filho de Deus deve, daí em diante, considerar-se um elo na cadeia baixada para salvar o mundo, um com Cristo em Seu plano de misericórdia, indo com Ele em busca dos perdidos para os salvar. O cristão deve sempre ter presente que se consagrou a Deus, e que seu caráter deve revelar Cristo perante o mundo. O espírito de sacrifício, a simpatia, o amor manifestados na vida de Cristo, devem reaparecer na existência do obreiro de Deus (O Desejado de Todas as Nações, p. 417).

Os que desejam ter a sabedoria que vem de Deus devem tornar-se néscios no pecaminoso conhecimento deste século, para serem sábios. Devem fechar os olhos, para não verem nem aprenderem o mal. Devem fechar os ouvidos, para que não ouçam o que é mau e não obtenham o conhecimento que lhes mancharia a pureza de pensamentos e de ação. E devem guardar a língua, para que não profira palavras corruptas e o engano se encontre em sua boca (O Lar Adventista, p. 404).

O poder de uma vida mais alta, mais pura e mais nobre é nossa grande necessidade. O mundo tem ocupado demais os nossos pensamentos, e o reino de Deus muito pouco.
Em Seus esforços para alcançar o ideal de Deus para si, o cristão não deve desesperar de coisa alguma. A perfeição moral e espiritual mediante a graça e o poder de Cristo é prometida a todos. Jesus é a fonte de poder, a origem da vida. Ele nos leva a Sua Palavra, e da árvore da vida nos apresenta as folhas para a saúde de almas enfermas de pecado. Ele nos leva ao trono de Deus, e põe em nossa boca uma oração pela qual somos levados a íntimo contato com Ele próprio. Em nosso benefício põe em operação os instrumentos todo-poderosos do Céu. Em cada passo tocamos Seu vivo poder.
Deus não fixa limite para o progresso dos que desejam ser "cheios do conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual". Col. 1:9. Mediante a oração, a vigilância, através do crescimento no conhecimento e na compreensão, eles devem ser "corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da Sua glória". Col. 1:11. Assim são preparados para trabalhar por outros. É propósito do Salvador que os seres humanos, purificados e santificados, sejam Sua mão ajudadora (Atos dos Apóstolos, p. 478). 

Que a palavra da verdade seja proferida com o coração abrandado pela ternura. Os que se acham em erro sejam tratados com a benignidade de Cristo. Se aqueles por quem estão trabalhando não aceitam imediatamente a verdade, não devem ser censurados, nem criticados nem condenados. Lembrem-se de representar, em todo o tempo, a Cristo em Sua mansidão, benignidade e amor. [...]
Não vamos ficar magoados porque temos duras provas a sofrer, sérias lutas a suportar na apresentação de uma verdade impopular. Pensemos em Jesus e no que Ele sofreu por nós, e calemo-nos. Mesmo quando maltratados e falsamente acusados, não nos queixemos; não falemos palavras de murmuração; não demos lugar em nosso espírito a pensamentos de censura ou descontentamento. Prossigamos em linha reta, “tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem”. (1 Pedro 2:12; Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 120).

Quarta, 28 de novembro: Unidade em meio à diversidade

O Senhor não confiou a homens o encargo de relembrar as faltas e os erros dos vivos ou dos mortos. Ele quer que Seus obreiros apresentem a verdade para este tempo. Não faleis dos erros de vossos irmãos que estão vivos, e calai-vos no tocante às faltas dos mortos. Deixai que os seus erros e faltas permaneçam onde Deus os colocou - lançados nas profundezas do mar. Quanto menos os que professam crer na verdade presente disserem a respeito das faltas e erros dos servos de Deus no passado, tanto melhor será para sua própria alma e para a alma daqueles a quem Cristo adquiriu por Seu próprio sangue (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 346, 347).

No dom de Seu Filho para nossa redenção, Deus mostrou quão alto valor dá Ele a toda alma humana, e não dá direito a homem algum de falar desprezivelmente de outro. Veremos faltas e fraquezas nos que nos rodeiam, mas Deus reivindica toda alma como Sua propriedade - Sua pela criação, e duplamente Sua como comprada com o precioso sangue de Cristo. Todos foram criados à Sua imagem, e mesmo os mais degradados devem ser tratados com respeito e ternura. Deus nos considerará responsáveis mesmo por uma palavra proferida em desprezo a respeito de uma alma por quem Cristo depôs a vida (O Maior Discurso de Cristo, p. 56, 57).

São as pequenas coisas que testam o caráter. Deus Se alegra diante dos despretensiosos atos diários de abnegação feitos com mansidão e alegria. Não devemos viver para nós mesmos, mas para os outros. Devemos ser uma bênção mediante o esquecimento de nós mesmos e consideração pelos outros. Devemos cultivar amor, paciência e força moral (Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 647).

Aqueles que realmente amavam a verdade por amor da verdade deviam ter seguido sua conduta visando à glória de Deus e deixado que a luz da verdade brilhasse diante de todos. 
Sua ira [de Satanás] [...] e declararia guerra contra aqueles “que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”. Apocalipse 12:17. Mas isso não deveria ter tornado impacientes ou desanimados os crentes fiéis. Estas coisas deviam ter [...] uma influência para tornar o crente verdadeiro mais cauteloso, vigilante e devoto — mais terno, compassivo e amando [...] Como Cristo suportou, e continua a suportar nossos erros, nossa ingratidão e nosso débil amor, assim devíamos suportar aqueles que provam nossa paciência. Serão os seguidores de Jesus, que negou a Si mesmo e Se sacrificou, tão diferentes de seu Senhor? Os cristãos devem ter coração bondoso e paciente (Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 110, 111).

Quinta, 29 de novembro: Unidade na missão

Entre o povo de Deus devia haver, neste tempo, frequentes períodos de oração sincera e fervorosa. A mente deve estar constantemente em atitude de oração. No lar e na igreja, façam-se orações fervorosas em favor dos que se entregaram à pregação da Palavra. Orem os crentes, como fizeram os discípulos depois da ascensão de Cristo. ...
Uma corrente de fervorosos e devotos crentes devia rodear o mundo. Orem todos com humildade. Uns poucos vizinhos podem reunir-se para orar pedindo o Espírito Santo. Que aqueles que não podem sair de casa juntem os filhos e se unam em aprender a orar em grupo. [...]
Coisa alguma é mais necessária na obra do que os resultados práticos da comunhão com Deus. Deveríamos convocar reuniões para oração, pedindo ao Senhor que abra o caminho para a verdade penetrar em redutos onde Satanás estabeleceu seu trono, espancando as sombras que ele lançou através do caminho daqueles que ele procura enganar e destruir. Temos a afirmação: "A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tia. 5:16; Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 92).

Há necessidade de oração — oração totalmente sincera, fervorosa, angustiante — oração como a que Davi fez quando exclamou: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por Ti, ó Deus!” Salmos 42:1. [...] “A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.” Salmos 84:2. “A minha alma está quebrantada de desejar os Teus juízos em todo o tempo.” Salmos 119:20. Este é o espírito da oração perseverante, espírito possuído pelo rei salmista.
Daniel orou a Deus, não exaltando a si mesmo ou reivindicando qualquer mérito; “ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de Ti mesmo, ó Deus meu”. Daniel 9:19. Isso é o que Tiago chama oração eficaz e fervorosa. De Cristo é dito: “E, posto em agonia, orava mais intensamente.” Lucas 22:44. Em que contraste com esta intercessão feita pela Majestade do Céu se acham as orações fracas, insensíveis, que são feitas a Deus! Muitos se satisfazem com o culto de lábios, e bem poucos têm sincero, fervoroso e afetuoso anelo de Deus. 
A comunhão com Deus comunica à alma um íntimo conhecimento de Sua vontade. Mas muitos que professam a fé não sabem o que é verdadeira conversão. Não têm experiência e comunhão com o Pai através de Jesus Cristo, e nunca sentiram o poder da graça divina para santificar o coração. Orar e pecar, pecar e orar, a vida deles está cheia de maldade, engano, inveja, ciúmes e amor-próprio. As orações desse grupo são uma abominação a Deus. A oração verdadeira ocupa as energias da alma e afeta a vida. Aquele que assim desabafa suas necessidades perante Deus, sente o vazio de tudo o mais, debaixo do céu. [...]
Ao crescer os nossos números, planos mais amplos devem ser estabelecidos para atender à crescente demanda dos tempos; mas não vemos aumento especial de piedade fervorosa, de simplicidade cristã e sincera devoção. A igreja parece contente em apenas dar os primeiros passos na conversão. Está mais pronta para o trabalho ativo do que para humilde devoção — mais pronta para empenhar-se em serviço religioso exterior do que para a obra interior do coração. A meditação e a oração são negligenciadas pelo burburinho e exibição. A religião deve começar com o esvaziar do coração e sua purificação, e deve ser nutrida pela oração diária (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 534, 535).

A igreja precisa despertar para a ação. O Espírito de Deus nunca poderá vir enquanto ela não preparar o caminho. Deve haver diligente exame de coração. Deve haver oração unida e perseverante, e o reclamar, pela fé, as promessas de Deus. Deve haver, não o cobrir o corpo de saco, à semelhança da antiguidade, mas profunda humilhação de alma. Não temos a mínima razão para congratulação e exaltação própria. Devemos humilhar-nos sob a potente mão de Deus. Ele aparecerá para confortar e dar bênçãos aos que deveras buscam.
A obra está diante de nós; empenhar-nos-emos nela? Precisamos trabalhar depressa, precisamos avançar constantemente. Temos de preparar-nos para o grande dia do Senhor. Não temos tempo a perder, tempo para empenhar-nos em desígnios egoístas. O mundo deve ser advertido. Que estamos fazendo, como indivíduos, para levar a luz a outros? Deus deixou a cada homem sua obra; cada um tem sua parte a desempenhar, e não podemos negligenciar essa obra senão com risco para nossa alma (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 126).

Sexta, 30 de novembro: Estudo adicional

Evangelismo, "Unidade na Diversidade", p. 98-103.
Atos dos Apóstolos, "Carta de Roma", p. 477, 478.


Se preferir, baixe este estudo em PDF: 4º Trimestre 2018 - Lição 9 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Os trechos em destaque foram extraídos dos originais, mas estão ausentes na compilação do comentário.

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