domingo, 4 de novembro de 2018

4º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 6 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 "Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo" (1 Co 12:12).

Sábado à tarde, 3 de novembro

Caso não houvesse disciplina e governo eclesiásticos, a igreja se esfacelaria; não poderia manter-se unida como um corpo. Sempre tem havido indivíduos de espírito independente, pretendendo estar certos e que Deus os havia ensinado, impressionado e guiado especialmente. Cada um tem uma teoria sua particular, ideias peculiarmente suas, e cada um pretende que essas ideias se acham em harmonia com a Palavra de Deus. Cada um tem diferente teoria e fé, e não obstante pretende cada um possuir luz especial de Deus. Essas pessoas separam-se da corporação, e constituem por si mesmas uma igreja à parte. Não podem estar todas certas, todavia pretendem todas ser guiadas pelo Senhor. A palavra da Inspiração não pode ser sim e não, mas sim e amém em Cristo Jesus. 
Nosso Salvador acompanha Suas lições com a promessa de que, se dois ou três se unirem em pedir alguma coisa a Deus, isso lhes será feito. Cristo mostra aqui que deve haver união com outros, mesmo em nossos desejos por determinado objetivo. Grande importância é atribuída à oração feita em comum, à união de desígnios. Deus atende às orações dos indivíduos; nessa ocasião, porém, Jesus estava dando lições especiais e importantes, que deviam ser de particular influência na igreja que acabava de organizar na Terra. Deve haver acordo acerca das coisas que desejam, e pelas quais oram. Não simplesmente os pensamentos e esforços de uma só pessoa, sujeita a enganos; mas as petições devem constituir o veemente desejo de várias mentes concentradas em um ponto (Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 428, 429).

Ninguém pense que não tem necessidade de correção alguma. Não existe pessoa nem nação que seja perfeita em todos os seus costumes e pensamentos. Uma precisa aprender da outra. Por isso, Deus quer que as diversas nacionalidades se coordenem para chegar a ser um só povo, em sua visão e propósitos. Será, assim, exemplificada a união que há em Cristo (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 180, 181).

Vivemos num tempo em que todo o verdadeiro cristão deve manter viva ligação com Deus. O mundo está inundado de enganos do inimigo, e só estamos seguros quando aprendemos as lições de verdade do Grande Mestre. O solene trabalho em que estamos empenhados, exige de nós um forte e unido esforço, sob a orientação divina.
O Senhor deseja que Seus filhos se aconselhem mutuamente, e não que se movam independentemente. Os que foram colocados como pastores e guias do povo, devem orar muito quando se reúnem. Isso dará maravilhoso auxílio e coragem, ligando coração a coração e alma a alma, e conduzindo todo  homem à unidade, à paz e à força em seus esforços (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 485).

Pessoas sinceras verão a cadeia direta da verdade presente. Perceberão suas harmoniosas conexões, elo após elo, unindo-se num grande todo e nela se firmarão. A verdade presente não é difícil de ser compreendida, e o povo a quem Deus está conduzindo estará unido sobre essa ampla e firme plataforma. Ele não utilizará indivíduos de fé, opiniões e pareceres diferentes, para espalhar e dividir. O Céu e os santos anjos estão trabalhando para unir, para conduzir à unidade de fé, em um só corpo. Satanás se opõe a isso e está determinado a dispersar e dividir e produzir os mais variados sentimentos, para que a oração de Cristo não seja respondida: “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em Mim; para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu, em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste.” João 17:20, 21. Jesus determinou que a fé de Seu povo seja uma. Se uma pessoa sai pregando uma coisa, e outra uma coisa diferente, como pode alguém crer que sua palavra seja uma só? Haverá diferença de opiniões (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 326, 327).

Domingo, 4 de novembro: O povo de Deus

Cristo não reconhece qualquer distinção étnica, cor ou classe como necessários para que alguém se torne súdito do Seu reino. A admissão ao Seu reino não depende de riqueza ou de superior hereditariedade. Mas os que são nascidos do Espírito são súditos de Seu reino. É o caráter espiritual que será reconhecido por Cristo. O Seu reino não é deste mundo. Seus súditos são os que participam da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo. E esta graça é-lhes dada por Deus. Cristo não encontra súditos já habilitados para o Seu reino, mas Ele os qualifica pelo Seu divino poder. Os que morreram em ofensas e pecados são revividos para a vida espiritual. As habilidades que Deus lhes deu para santos propósitos são refinadas, purificadas e exaltadas, e eles são levados a formar caracteres segundo a semelhança divina. ...
Cristo atrai-os para Si mediante invisível poder. Ele é a luz da vida, e os inspira com o Seu Espírito. Ao serem atraídos para dentro da atmosfera espiritual, vêem que eles têm sido feitos o divertido objeto das tentações de Satanás, e que têm estado sob o seu domínio; mas quebraram o jugo das concupiscências carnais, e recusaram ser servos do pecado. ... Compreenderam que mudaram de comandante, e receberam as suas ordens dos lábios de Jesus. Como o servo olha para o seu senhor, e como a serva para a sua senhora, essas pessoas, atraídas pelas cordas do amor de Cristo, olham constantemente para Aquele que é o Autor e Consumador de sua fé. Contemplando a Jesus, obedecendo as Suas ordens, cresceram no conhecimento de Deus e de Jesus Cristo a quem Ele enviou. Assim tornam-se mudados em sua imagem de caráter para caráter, até que ficam distintos do mundo, e deles pode ser escrito: "Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia" (I Ped. 2:9 e 10; A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 46).

Da maneira mais definida, Deus pôs diante deles, por meio de Moisés, o Seu desígnio, e tornou claras as condições de sua prosperidade. “Porque povo santo és ao Senhor teu Deus”, disse Ele; “o Senhor teu Deus te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os povos que sobre a Terra há... . Saberás pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus mandamentos. ... Será pois que, se ouvindo estes juízos, os guardardes e fizerdes, o Senhor teu Deus te guardará o concerto e a beneficência que jurou a teus pais, e amar-te-á, e abençoar-te-á, e te fará multiplicar. ... Bendito serás mais do que todos os povos” (Deuteronômio 7:6, 9, 12-14; Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 222).

A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos "principados e potestades nos Céus" (Efés. 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus (Atos dos Apóstolos, p. 9).

É propósito de Deus que Seu povo seja um povo santificado, purificado, santo, comunicando luz a todos os que se acham em seu redor. É Seu desejo que, exemplificando em sua vida a verdade, sejam um louvor na Terra. A graça de Cristo é suficiente para efetuar isso. Lembre o povo de Deus, porém, que unicamente crendo e executando os princípios do evangelho, poderá Ele torná-los um louvor na Terra. Unicamente usando no serviço de Deus a capacidade que Ele lhes concedeu, fruirão a plenitude e poder da promessa sobre que a igreja foi chamada a ficar de pé. Se os que professam crer em Cristo como seu Salvador só atingirem a norma baixa da medida mundana, a igreja deixará de produzir a colheita farta que Deus espera. “Achado em falta” (Daniel 5:27), será escrito em seu registro (Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 14).

Segunda, 5 de novembro: A casa de Deus

Devemos considerar-nos como integrantes da família de Cristo, e segui-Lo, como filhos amados. Adotados na família de Deus, não havemos de honrar nosso Pai e nossos familiares? ...
Temos de estabelecer uma irredutível inimizade entre nossa vida e nosso inimigo; cumpre, porém, abrirmos o coração ao poder e influência do Espírito Santo. Queremos que seja espancada a treva de Satanás, e que entre em seu lugar a luz do Céu. Devemos tornar-nos tão sensíveis a influências santas, que o mais leve murmúrio de Jesus nos comova o coração. ... Teremos deleite, então, em fazer a vontade de Deus, e Cristo pode reconhecer-nos perante o Pai e os santos anjos como os que nEle permanecem, e não Se envergonhará de chamar-nos irmãos (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 359).

O templo israelita foi construído de pedras lavradas e extraídas das montanhas; e cada pedra era preparada para o seu respectivo lugar no templo, lavrada, polida e provada antes de ser transportada para Jerusalém. E quando todas estavam no terreno, a edificação foi erguida sem que se ouvisse o ruído de um único machado ou martelo. Essa construção representa o templo espiritual de Deus, composto de material trazido de todas as nações, línguas, povos e classes sociais, elevados e humildes, ricos e pobres, sábios e iletrados. Não se trata de substâncias inertes que devam ser trabalhadas com martelo e cinzel. São pedras vivas, tiradas da pedreira do mundo por meio da verdade, e o grande Arquiteto principal, o Senhor do templo, as está agora lavrando, polindo e preparando para o seu lugar respectivo no templo espiritual. Uma vez terminado, esse templo será perfeito em todas as suas partes e causará a admiração dos anjos e dos homens; porque o seu Arquiteto e Construtor é Deus (Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 180).

"Ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." I Cor. 3:11. Sobre esta pedra", disse Jesus, "edificarei a Minha igreja." Mat. 16:18. Na presença de Deus e de todos os entes celestiais, em presença do invisível exército do inferno, Cristo fundou a Sua igreja sobre a Rocha viva. A Rocha é Ele próprio - Seu próprio corpo, quebrantado e ferido por nós. Contra a igreja edificada sobre este fundamento, não prevalecerão as portas do inferno.
Quão fraca parecia a igreja, quando Cristo proferiu estas palavras! Havia apenas um punhado de crentes, contra os quais se dirigiria todo o poder dos demônios e dos homens maus; todavia, os seguidores de Cristo não deveriam temer. Edificados sobre a Rocha de sua fortaleza, não poderiam ser vencidos (O Desejado de Todas as Nações, p. 413).

Devemos aprender a ser leais uns aos outros, ser verdadeiros como o aço na defesa de nossos irmãos. Olhai para vossos próprios defeitos. É melhor descobrirdes um de vossos próprios defeitos, do que dez de vosso irmão. Lembrai-vos de que Cristo orou por esses irmãos Seus, para que pudessem ser um, como Ele é um com o Pai. Lutai, no máximo de vossa capacidade, para estar em harmonia com vossos irmãos segundo a extensão da medida de Cristo, assim como Ele é um com o Pai (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 181). 

Terça, 6 de novembro: O santuário do Espírito Santo

Desde os séculos eternos era o desígnio de Deus que todos os seres criados, desde os luminosos e santos serafins até ao homem, fossem um templo para morada do Criador. Devido ao pecado, a humanidade cessou de ser o templo de Deus. Obscurecido e contaminado pelo pecado, o coração do homem não mais revelava a glória da Divindade. Pela encarnação do Filho de Deus, porém, cumpriu-se o desígnio do Céu. Deus habita na humanidade, e mediante a salvadora graça, o coração humano se torna novamente um templo.
O Senhor tinha em vista que o templo de Jerusalém fosse um testemunho contínuo do elevado destino franqueado a toda alma. Os judeus, no entanto, não haviam compreendido a significação do edifício de que tanto se orgulhavam. Não se entregavam como templos santos para o divino Espírito. Os pátios do templo de Jerusalém, cheios do tumulto de um tráfico profano, representavam com exatidão o templo da alma. ... Purificando o templo dos compradores e vendilhões mundanos, Jesus anunciou Sua missão de limpar a alma da contaminação do pecado - dos desejos terrenos, das ambições egoístas, dos maus hábitos que a corrompem (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 188). 

O Senhor deu Seu Filho unigênito para resgatar-nos do pecado. Somos feitura dEle, somos Seus representantes no mundo, e Ele espera que revelemos o verdadeiro valor do homem por nossa pureza de vida e pelos fervorosos esforços para recuperar a pérola de grande valor. Nosso caráter deve ser moldado de acordo com a semelhança divina e reformado pela fé que atua por amor e purifica o coração. A graça de Deus embelezará, enobrecerá e santificará o caráter. O servo do Senhor que trabalha inteligentemente será bem-sucedido. Nosso Salvador disse: Ele fará maiores obras do que estas; "porque Eu vou para junto do Pai" (João 14:12; Exaltai-O [MM 1992], p. 42).

Olhem para as flores num tapete, e notem os diferentes fios coloridos. Nem todos são rosados, nem todos são verdes e nem todos são azuis. Uma variedade de cores são entretecidas para aperfeiçoar o modelo. Assim é no desígnio de Deus. Ele tem um propósito ao colocar-nos onde precisamos viver como indivíduos. Nem todos somos adaptados à mesma obra, mas é desígnio de Deus que a obra de cada um ajude a contribuir para Seu plano (Review and Herald, 04/07/1899; Comentários de Ellen G. White, no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1.205, 1.206).

Quarta, 7 de novembro: O corpo de Cristo

O Senhor tomou providências para que Seu amor nos seja dado do mesmo modo que Sua generosa e abundante graça, como nossa herança nesta vida, para habilitar-nos a difundi-lo estando jungidos a Cristo. Jesus comunica a circulante vitalidade de puro e santificado amor semelhante ao Seu a todas as partes de nossa natureza humana. Quando este amor é manifestado no caráter, revela a todos com quem nos relacionamos que é possível Deus ser formado em nós, a esperança da glória. Demonstra que Deus amou os obedientes como ama a Jesus Cristo; e nada menos do que isto satisfaz Suas aspirações a nosso respeito. Logo que o instrumento humano se une com Cristo em coração, alma e espírito, o Pai ama essa alma como parte de Cristo, como membro do corpo de Cristo, sendo Ele mesmo a gloriosa Cabeça (Manuscrito, 21 de junho de 1897; Fundamentos da Educação Cristã, p. 466).

Pela comparação da igreja com o corpo humano, o apóstolo ilustrou habilmente a íntima e harmoniosa relação que deve existir entre todos os membros da igreja de Cristo. "Pois todos nós fomos batizados em um Espírito formando um corpo", escreveu ele, "quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. [...]
E então, com palavras que desde aquele dia até ao presente têm sido uma fonte de inspiração e encorajamento a homens e mulheres, Paulo expôs a importância deste amor que deveria ser acariciado pelos seguidores de Cristo: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. [...]
Não importa quão alta seja a profissão, aquele cujo coração não está cheio de amor a Deus e aos semelhantes, não é verdadeiro discípulo de Cristo. Embora possua grande fé, e tenha poder mesmo para operar milagres, todavia sem amor sua fé será de nenhuma valia (Atos dos Apóstolos, p. 317, 318). 

Todos os verdadeiros seguidores de Cristo darão frutos para Sua glória. Sua vida atesta que uma boa obra tem sido neles operada pelo Espírito de Deus, e seus frutos são para santidade. Sua vida é elevada e pura. Retas ações, eis os frutos inequívocos da verdadeira piedade, e os que não os dão dessa espécie revelam não possuir experiência nas coisas de Deus. Não se acham na Videira. Disse Jesus: "Estai em Mim, e Eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim. Eu sou a Videira, e vós as varas; quem está em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podereis fazer" (João 15:4 e 5; Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 328, 329).

Quinta, 8 de novembro: Ovelhas e pastor

A relação de Cristo com o Seu povo é comparada à de um pastor. Depois da Queda, Ele viu Suas ovelhas em deplorável condição, expostas a inevitável destruição. Deixou as honras e glória da casa de Seu Pai para tornar-Se um pastor, para salvar as... ovelhas transviadas que estavam prestes a perecer. Ouviu-se Sua voz cativante chamando-as ao Seu aprisco, um refúgio seguro contra a ação dos ladrões; também um abrigo do calor abrasador e uma proteção contra rajadas enregelantes. Seu cuidado era exercido continuamente para o bem de Suas ovelhas. Fortalecia os fracos, socorria os sofredores, recolhia os cordeirinhos entre os Seus braços e os carregava no colo. Suas ovelhas O amam. Vai adiante de Suas ovelhas, e elas ouvem-Lhe a voz e seguem-nO. "Mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos." Cristo diz: "Eu sou o bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas" (João 10:5 e 11; Exaltai-O [MM 1992], p. 222).

Jesus deu a parábola da ovelha perdida para nosso estudo. O verdadeiro Pastor deixa as noventa e nove, e vai para o deserto a qualquer custo e sofrimento para Si mesmo. ... Quantas das ovelhas extraviadas e perdidas buscastes vós e trouxestes de volta para o aprisco com um coração repleto de compassiva ternura, perdão e amor? Quantas palavras de encorajamento proferistes para as ovelhas extraviadas, que vos causaram dor, ansiedade, e muito incômodo?... Proferistes suaves palavras de esperança, coragem e perdão, levando o extraviado para casa sobre os ombros, regozijando-vos a cada passo, e dizendo: "Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida"? Luc. 15:6.
Estudai a vida e o caráter de Cristo e procurai seguir o Seu exemplo. A vida não consagrada de alguns dos que afirmam crer na mensagem do terceiro anjo tem resultado em impelir algumas das pobres ovelhas para o deserto; e quem é que tem manifestado o cuidado de um pastor pelos perdidos e errantes? Não é tempo de ser cristãos na prática bem como na profissão? Que benignidade, que compaixão, que terna simpatia tem Jesus manifestado para com a humanidade sofredora! O coração que bate em uníssono com o Seu grande coração de amor infinito dará simpatia a toda pessoa necessitada e tornará evidente que tem o espírito de Cristo. ... Toda pessoa que sofre faz juz à simpatia de outros, e os que estão imbuídos do amor de Cristo e repletos de Sua piedade, ternura e compaixão atenderão a todo apelo a sua simpatia. ... Toda pessoa que procura retroceder de suas vagueações e voltar para Deus precisa da ajuda dos que têm um coração terno e compassivo, de amor semelhante ao de Cristo (Exaltai-O [MM 1992], p. 234).

"Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância." João 10:10. Esta é a vida que precisamos ter, e precisamos tê-la abundante. Deus insuflará esta vida em toda vida que morrer para o próprio eu e viver para Cristo. Requer-se, porém, inteira renúncia de si mesmo. A menos que isso aconteça, levamos conosco o mal que destrói nossa felicidade. Quando o eu é crucificado, porém, Cristo vive em nós e o poder do Espírito assiste nossos esforços (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 16).

Sexta, 9 de novembro: Estudo adicional

O Desejado de Todas as Nações, "O Divino Pastor", p. 476-484.
Conselhos para a Igreja, "A Igreja na Terra", p. 244-247.

Se preferir, baixe este estudo em PDF: 4º Trimestre 2018 - Lição 6 - Comentários de Ellen White Sobre a Lição da Escola Sabatina

Os trechos em destaque foram extraídos dos originais, mas estão ausentes na compilação do comentário.

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