sábado, 16 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - LIÇÃO 13 - 16 A 22 DE SETEMBRO


Verso para Memorizar:
“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6:10).

Sábado à tarde, 16 de Setembro

Diz o Senhor: "Bem-aventurados vós, que semeais sobre todas as águas." Isa. 32:20. Semear sobre todas as águas significa dar onde quer que nosso auxílio seja necessário. Isto não levará à pobreza. "O que semeia em abundância em abundância também ceifará." II Cor. 9:6. O semeador multiplica suas sementes, lançando-as. Assim, aumentamos nossas bênçãos, comunicando-as. A promessa de Deus garante a necessária suficiência para que possamos continuar a dar.
Mais do que isto: quando comunicamos as bênçãos desta vida, a gratidão dos que as recebem prepara-lhes o coração para receberem verdades espirituais, e produz-se uma ceifa para a vida eterna.
Pelo lançamento da semente ao solo, o Salvador representa Seu sacrifício por nós. "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer", disse Ele, "fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto." João 12:24. Unicamente pelo sacrifício de Cristo - a Semente - poderia produzir-se fruto para o reino de Deus. De acordo com a lei do reino vegetal, a vida é o resultado de Sua morte.
Assim é com todos os que produzem frutos como coobreiros de Cristo: o amor e interesse próprios devem perecer, a vida deve ser lançada nos sulcos da necessidade do mundo. A lei do sacrifício próprio é a lei da preservação de si mesmo. O lavrador conserva o seu grão lançando-o fora, por assim dizer. Semelhantemente, a vida que se dá livremente ao serviço de Deus e do homem, é a que será preservada (Educação, p. 109, 110).

Muitos há para quem a vida é uma penosa luta; sentem suas deficiências, e são infelizes e incrédulos; pensam nada terem por que ser agradecidos. Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de apreciação, seriam para muitas almas lutadoras e solitárias como um copo de água fria a uma alma sedenta. Uma palavra compassiva, um ato de bondade, ergueriam fardos que pesam duramente sobre fatigados ombros. E toda palavra ou ato de abnegada bondade é uma expressão do amor de Cristo pela humanidade perdida.
Os misericordiosos "alcançarão misericórdia". Mat. 5:7. "A alma generosa engordará, e o que regar também será regado." Prov. 11:25. Há uma doce paz para o espírito compassivo, uma bendita satisfação na vida de esquecimento de si mesmo em benefício de outros. O Espírito Santo que habita na alma e Se manifesta na vida, abrandará corações endurecidos, e despertará simpatia e ternura. Haveis de ceifar aquilo que semeardes. "Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre. ... O Senhor o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na Terra, e Tu não o entregarás à vontade de seus inimigos. O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; Tu renovas a sua cama na doença." Sal. 41:1-3 (O Maior Discurso de Cristo, p. 23, 24).

Domingo, 17 de Setembro: Restaurando os caídos


Nós mesmos devemos tudo à livre graça de Deus. A graça do concerto é que prescreveu nossa adoção. A graça do Salvador efetua nossa redenção, regeneração e exaltação a co-herdeiros de Cristo. Que esta graça seja revelada a outros.
Não dê ao perdido ocasião para desânimo. Não permita intervir uma severidade farisaica para ferir seu irmão. Não surja amargo escárnio no espírito ou no coração. Não manifeste sinal de desprezo na voz. Se falar uma palavra de você mesmo, se tomar atitude de indiferença, ou denotar suspeita ou desconfiança, poderá causar a ruína de uma vida. Carece ela de um irmão com o coração simpatizante do Irmão mais velho para que lhe toque o coração humano. Sinta ela o aperto de uma mão simpatizante, e ouça o sussurro: Oremos. Deus dará rica experiência a ambos. A oração une-nos um ao outro e a Deus. A oração traz Jesus ao nosso lado, e dá à alma fatigada e perplexa novas forças para vencer o mundo, a carne e o diabo. A oração desvia os ataques de Satanás.
Quando alguém se volta da imperfeição humana para contemplar a Jesus, dá-se uma divina transformação no caráter. O Espírito de Cristo que opera no coração conforma-o a Sua imagem. Seja pois vosso esforço exaltar a Jesus. Que os olhos do espírito se dirijam ao "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". João 1:29. Empenhando-vos nesta obra, lembrai-vos de que "aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados". Tia. 5:20.
"Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." Mat. 6:15. Nada pode justificar o espírito irreconciliável. Aquele que não é misericordioso para com os outros, mostra não ser participante da graça perdoadora de Deus. No perdão de Deus, o coração do perdido é atraído ao grande coração do Infinito Amor. A torrente da compaixão divina derrama-se no espírito do pecador e, dele, na de outros. A benignidade e misericórdia que em Sua própria vida preciosa Cristo revelou, serão vistas também naqueles que se tornam participantes de Sua graça. "Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle." Rom. 8:9. Está alienado de Deus e apto unicamente para a eterna separação dEle (Parábolas de Jesus, p. 250, 251).

O poder restaurador de Deus encontra-se por toda a natureza. Se uma árvore é cortada, se um ser humano se fere ou fratura um osso, imediatamente a natureza começa a reparar o dano. Mesmo antes que exista a necessidade, os agentes de cura se encontram de prontidão; e logo que uma parte se acha ferida, toda a energia se aplica ao trabalho da restauração. Assim é no domínio das coisas espirituais. Antes que o pecado criasse a necessidade, Deus providenciara o remédio. Cada pessoa que cede à tentação, torna-se ferida, magoada pelo adversário; mas onde quer que haja pecado, há um Salvador. É a obra de Cristo "curar os quebrantados do coração, ... apregoar liberdade aos cativos, ... pôr em liberdade os oprimidos". Luc. 4:18 e 19.
Devemos cooperar nesta obra. "Se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, ... encaminhai o tal." Gál. 6:1. A palavra aqui traduzida "encaminhar" significa colocar no lugar, como se faz com um osso deslocado. Quão sugestiva é esta figura! Aquele que cai em erro ou pecado, coloca-se fora do lugar em relação a tudo que o cerca. Pode compenetrar-se de seu erro, e encher-se de remorso; mas não pode restabelecer-se a si mesmo. Está em confusão e perplexidade, vencido e desamparado. Deverá ser reclamado, curado e restabelecido. "Vós, que sois espirituais, encaminhai o tal." Gál. 6:1. Unicamente o amor que origina-se no coração de Cristo, pode curar. Unicamente Aquele, em quem flui esse amor, assim como faz a seiva na árvore e o sangue no corpo, poderá restaurar o coração ferido (Educação, p. 113, 114).

Segunda-feira, 18 de Setembro: Cuidado com a tentação!


As promessas de Deus não devem ser invocadas temerariamente por nós, como proteção, ao mesmo tempo que nos precipitamos corajosamente no perigo, violando as leis da natureza, ou desconsiderando a prudência e o juízo que Deus nos deu para deles usarmos. Isso não seria fé genuína, mas presunção.
Satanás vem a nós com honras mundanas, riquezas e prazeres da vida. Essas tentações são variadas a fim de irem ao encontro de homens de toda espécie e classe, tentando-os a se afastarem de Deus para se servirem mais a si que ao Criador. "Tudo isto te darei", disse Satanás a Cristo. Mat. 4:9. "Tudo isto te darei", diz ele ao homem. "Todo este dinheiro, esta terra, este poder, e honra e riquezas, te darei"; e o homem fica encantado, iludido, e traiçoeiramente seduzido, para sua ruína. Caso nos entreguemos ao mundanismo de coração e de vida, Satanás fica satisfeito (Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 25).

Como os discípulos houvessem visto o êxito de seus labores, estavam em risco de atribuir a honra a si mesmos, em risco de nutrir orgulho espiritual, caindo assim sob as tentações de Satanás. Achava-se diante deles uma grande obra, e antes de tudo deviam aprender que sua força não se encontrava neles mesmos, mas em Deus. Qual Moisés no deserto do Sinai, qual Davi entre os montes da Judeia e Elias junto à fonte de Querite, necessitavam os discípulos pôr-se à parte das cenas de sua atarefada atividade, para comungar com Cristo, com a natureza e com o próprio coração (O Desejado de Todas as Nações, p. 360).

Os que professam ser servos do Deus vivo precisam estar dispostos a ser servos de todos em vez de se exaltarem sobre os seus irmãos, e precisam possuir um espírito bondoso, cortês. Se errarem, devem estar prontos a confessá-lo por inteiro. A honestidade da intenção não pode ser tida como escusa para não confessar o erro. A confissão não diminui a confiança da igreja no mensageiro, e ele estaria dando um bom exemplo; seria encorajado o espírito de confissão na igreja, e o resultado seria agradável união. Os que professam ser ensinadores deviam ser padrões de piedade, mansidão e humildade, possuindo um bom espírito para ganhar almas para Jesus e a verdade bíblica. O ministro de Cristo deve ser puro na conversação e nas ações. Deve ter sempre em mente que está usando palavras de inspiração, palavras de um Deus santo. Precisa ter em mente também que o rebanho está confiado aos seus cuidados e que deve levar os seus casos a Jesus, suplicando por eles como Jesus suplica por nós ao Pai. Foi-me indicado o povo de Israel antigamente, e vi quão puros e santos tinham de ser os ministros do santuário, porque mediante o seu trabalho mantinham-se em íntima relação com Deus. Os que ministram devem ser santos, puros, sem mancha, ou Deus os destruirá. Deus não mudou. Ele é tão santo, tão puro e tão minucioso como sempre o foi. Os que professam ser ministros de Jesus devem ser homens de experiência e profunda piedade, e então em todas as ocasiões e em todos os lugares poderão derramar santa influência (Primeiros Escritos, p. 102, 103).

Eu vos rogo em nome de Jesus de Nazaré que afasteis de vós qualquer coisa como o orgulho espiritual e o amor da supremacia. Tornai-vos como criancinhas, se quereis, ao findar a peleja, tornar-vos membros da família real, filhos do celeste Rei. Lede repetidamente João 17. Aquela oração que nosso Salvador dirigiu ao Pai em favor de Seus discípulos, merece ser muitas vezes repetida, e posta em prática na vida. Isto erguerá homens caídos; pois o Senhor prometeu que se mantivermos esta unidade, Deus nos amará como amou a Seu Filho; os pecadores serão salvos, e Deus eternamente glorificado (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 295).

Terça-feira, 19 de setembro:Levando as cargas uns dos outros (Gl 6:2-5)


O Senhor não habilitou nenhum de nós a levar o fardo da obra sozinho. Ele associou homens de mentalidade diferente, para que possam aconselhar-se e ajudar-se mutuamente. Deste modo a deficiência na experiência e na capacidade de um é suprida pela experiência e capacidade de outro. Devemos todos estudar atentamente a instrução dada em Coríntios e Efésios no tocante a nossa relação uns com os outros como membros do corpo de Cristo. ...
Em teu trabalho, Edson, deves considerar a relação que cada obreiro mantém com os outros obreiros ligados à Causa de Deus. Deves lembrar-te de que os outros, como tu mesmo, têm uma obra a fazer em conexão com esta Causa. Não deves fechar a mente aos conselhos. Em teus planos para levar avante a obra, tua mente deve fundir-se com outras mentes. ...
Estamos ligados ao serviço e à Causa de Deus, e temos de compreender individualmente que somos partes de um grande todo. Precisamos buscar sabedoria de Deus, aprendendo o que significa ter um espírito expectante e vigilante, e ir ter com nosso Salvador quando cansados e deprimidos. Confia em Deus, e não só no critério humano.
Tens de aprender a renunciar a tua vontade e a teus planos e a receber luz daqueles que Deus tornou Sua mão auxiliadora, daqueles por cujo intermédio Ele quer que sejas ajudado. Dirige-te a Cristo em busca de alívio. Apega-te a Ele. Demora-te o suficiente para submeter tua vontade à vontade de Deus. Muitos oram com demasiada pressa. Com passos apressados eles passam pela sombra da amorosa presença de Cristo, detendo-se talvez por alguns momentos nos recintos sagrados, mas não esperando receber conselho. Não têm tempo para sentar-se nem para permanecer junto ao Mestre divino. Com seus fardos, retornam a seu trabalho (Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 152).

"Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos." Rom. 15:1. Devemos nos relacionar corretamente uns com os outros, mesmo que o fazê-lo requeira sacrifício. Cristo realizou um sacrifício infinito por nós, e não deveríamos estar dispostos a nos sacrificar por outros? Devemos guardar-nos cuidadosamente contra ferir ou magoar o coração dos filhos de Deus, pois quando o fazemos, ferimos e magoamos o coração de Cristo (Olhando Para o Alto [MM 1983], p. 25).

Quarta-feira, 20 de setembro: A lei de Cristo

Caso um membro da família de Cristo caia em tentação, os outros membros devem olhar por ele com bondoso interesse, procurando firmar os pés que se estão desviando para caminhos falsos, e conquistando-o para uma vida pura e santa. Este serviço requer Deus de todo membro de Sua igreja. ... Os membros da família do Senhor devem ser sábios e vigilantes, fazendo tudo ao seu alcance para salvar seus irmãos mais fracos das ocultas redes de Satanás.
Isto é trabalho missionário doméstico, e é tão proveitoso para os que o fazem, como para aqueles por quem é feito. O bondoso interesse que manifestamos no círculo doméstico, as palavras de simpatia que dizemos aos nossos irmãos e irmãs, habilitam-nos a trabalhar pelos membros da família do Senhor, com quem, uma vez que permaneçamos fiéis a Cristo, viveremos por todos os séculos. "Sê fiel até à morte", diz Cristo, "e dar-te-ei a coroa da vida." Apoc. 2:10. Portanto, quão cuidadosamente devem os membros da família do Senhor guardar seus irmãos e irmãs! Tornai-vos amigos seus. Se eles são pobres, e necessitados de alimento e vestuário, ministrai-lhes as necessidades temporais da mesma maneira que as espirituais. Ser-lhes-eis assim dupla bênção (Evangelismo, p. 353).

Vai a Ele, tal qual estás, e confia-te às Suas mãos. Crê que Ele te aceita como o prometeu. Não tentes fazer alguma grande coisa para recomendar-te a Deus, mas confia nEle agora, exatamente agora. Quebra as cadeias da dúvida e desconfiança com as quais Satanás te mantém preso ao castelo da dúvida. Vem em humilde fé Àquele que nunca disse ao necessitado e sofredor: "Buscai-Me em vão." Isa. 45:19. Sabemos que somos pecadores e que muitas vezes erramos e somos frequentemente vencidos pela tentação; mas isto não deveria levar-nos em nossa grande necessidade a manter-nos afastados dAquele que nos pode ajudar e salvar do poder de Satanás. Esta é a obra do inimigo, desanimar e levar ao desespero.
Que evidência temos do inigualável amor de Jesus no fato de que deixou o Céu e veio à Terra para nos ajudar. Disse Ele: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28 (Olhando Para o Alto [MM 1983], p. 322).

Por vezes desabafamos nossas aflições em ouvidos humanos, e contamos nossas dores aos que não nos podem ajudar, e negligenciamos confiar tudo a Jesus, que é capaz de transformar o doloroso caminho em caminhos de paz e alegria. ...
Ele Se propõe ser nosso amigo, andar conosco por todos os difíceis caminhos da vida. Diz-nos: Eu sou o Senhor teu Deus; anda comigo, e hei de encher teu caminho de luz. Jesus, a Majestade do Céu, propõe-Se elevar ao companheirismo com Ele os que a Ele se chegam com seus fardos, suas fraquezas e cuidados (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 95).

Quinta-feira, 21 de setembro: Semear e Colher (Gl 6:6-10)


Em virtude das leis de Deus na natureza, os efeitos seguem as causas com certeza invariável. A colheita testifica da semeadura. Nisto não se admitem simulações. Os homens podem enganar seus semelhantes, e receber louvor e recompensa pelos serviços que não prestaram. Mas quanto à natureza não poderá haver engano. Contra o lavrador infiel a ceifa profere sentença condenatória. E no mais alto sentido isto é verdade também no mundo espiritual. É na aparência e não na realidade que o mal é bem-sucedido. O menino vadio que foge da escola, o jovem preguiçoso em seus estudos, o balconista ou aprendiz que deixa de servir aos interesses de seu patrão, o homem que em qualquer negócio ou profissão é infiel para com as suas mais altas responsabilidades, pode lisonjear-se de que esteja a adquirir vantagens enquanto o mal estiver oculto. De fato, nada ganha com isto, antes se está defraudando a si próprio. A ceifa da vida é o caráter, e é este que determina o destino tanto para esta como para a vida futura.
A ceifa é uma reprodução das sementes semeadas. Cada semente produz fruto "segundo a sua espécie". Gên. 1:11. Assim é com os traços de caráter que acariciamos. Egoísmo, amor-próprio, presunção, condescendência própria, reproduzem-se, e o fim é miséria e ruína. "O que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna." Gál. 6:8. Amor, simpatia, bondade, produzem frutos de bênçãos, colheita esta que é imperecível (Educação, p. 108, 109).

"Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé." Gál. 6:10.
Em sentido especial, Cristo colocou sobre Sua igreja o dever de cuidar dos necessitados dentre seus próprios membros. Ele consente que Seus pobres se encontrem nos limites de todas as igrejas. Devem achar-se sempre entre nós, e Ele dá aos membros da igreja uma responsabilidade pessoal quanto a cuidar deles.
Como os membros de uma verdadeira família cuidam uns dos outros, tratando dos doentes, sustentando os fracos, ensinando os ignorantes, exercitando os inexperientes, assim cumpre aos que pertencem à "família da fé" atender aos seus necessitados e inválidos. Por nenhuma consideração deverão estes ser passados por alto (A Ciência do Bom Viver, p. 201).

Deixar um próximo a sofrer sem o auxiliar, é uma brecha na lei de Deus. ... Quem ama a Deus, não somente ama a seu semelhante, mas olhará com terna compaixão as criaturas feitas por Ele. Quando o Espírito de Deus está em um homem, leva-o a aliviar em vez de causar sofrimento. ... Cumpre-nos cuidar de todo caso de sofrimento, e considerarmos como instrumentos de Deus para ajudar o necessitado ao máximo de nossa capacidade. Devemos ser cooperadores de Deus. Alguns há que manifestam grande afeição pelos parentes, pelos amigos e favoritos, e que todavia falham em ser bondosos e considerados para com os que necessitam de terna simpatia, que necessitam de bondade e amor. Coração ansioso, indaguemos: Quem é meu próximo? Nossos semelhantes não são apenas os vizinhos e amigos especiais, não são meramente os que pertencem à nossa igreja, ou que pensam como nós. Nossos semelhantes são a inteira família humana. Cumpre-nos fazer bem a todos os homens, e especialmente aos que são domésticos da fé. Devemos dar ao mundo uma manifestação do que significa cumprir a lei de Deus. Amar supremamente a Deus, e a nosso próximo como a nós mesmos (Filhos e Filhas e Deus [MM 1956], p. 52).

Sexta-feira, 22 de setembro: Leitura adicional

Refletindo a Cristo [MM 1986], "Jesus Nos Mostrou Como Viver", p. 332.

Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim... evidenciasse Jesus Cristo a Sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nEle para a vida eterna. I Tim. 1:16.
Ele [Jesus] era um Mestre, um educador como o mundo jamais vira ou ouvira antes. Ele falava como tendo autoridade, mas atraía a confiança de todos. "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve." Mat. 11:28-30.
O Filho unigênito do infinito Deus, através de Suas palavras e de Seu exemplo prático, deixou-nos um exemplo simples, que devemos imitar. Por meio de Suas palavras Ele nos ensinou a obedecer a Deus, e por experiência própria nos mostra como podemos obedecer a Deus. Esta é precisamente a obra que Ele deseja todo homem faça: obedecer a Deus inteligentemente, e por preceito e exemplo ensinar aos outros o que precisam fazer, de modo a serem obedientes filhos de Deus.
Jesus ajudou o mundo todo a obter um conhecimento inteligente de Sua missão e obra divinas. Ele veio para representar o caráter do Pai ao nosso mundo, e ao estudarmos a vida, as palavras e obras de Jesus Cristo, seremos auxiliados de todas as maneiras no aprendizado da obediência a Deus; ao imitarmos o exemplo que Ele nos deixou, seremos cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens. Somos instrumentos humanos vivos para representar no caráter a Jesus Cristo perante o mundo.
Cristo deu não apenas regras explícitas mostrando como podemos nos tornar filhos obedientes, mas também nos mostrou através de Sua própria vida e caráter como fazer as coisas que são corretas e aceitáveis diante de Deus, de modo a não haver desculpa para não fazermos as coisas que são agradáveis a Sua vista. ...
O Grande Mestre veio ao nosso mundo para estar à testa da humanidade, e desse modo erguê-la e santificá-la por meio de Sua santa obediência a todos os requisitos divinos, mostrando que é possível obedecer a todos os mandamentos de Deus. Ele demonstrou que uma vida toda de obediência é possível. Como o Pai deu o Seu Filho, assim Ele dá ao mundo homens escolhidos, representativos, para exemplificarem em sua vida a vida de Jesus Cristo. Manuscrito 1, 1892.
NEle se encontrara o perfeito ideal. A fim de revelar esse ideal como o único verdadeiro modelo a ser atingido; a fim de mostrar o que todo ser humano poderia tornar-se; o que mediante a habitação da divindade na humanidade se tornariam todos os que O recebessem - para isso veio Cristo ao mundo. Veio para mostrar como os homens devem ser ensinados conforme convém a filhos de Deus; como devem praticar na Terra os princípios do Céu e viver a vida celestial. Educação, págs. 73 e 74.


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