sábado, 23 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA 2017 - LIÇÃO 14 - 23 A 29 DE SETEMBRO


Verso para Memorizar:
“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6:14).

Sábado à tarde, 23 de Setembro

Pudessem os homens enxergar um momento para além do horizonte da visão finita, pudessem ter um vislumbre do Eterno, e toda boca se calaria com seu orgulho. Finitos são os homens que vivem neste pequenino átomo de mundo; Deus tem inumeráveis mundos obedientes a Suas leis, e dirigidos para Sua glória. Quando os homens avançarem em suas pesquisas científicas até aonde lhes permitam as limitadas faculdades, existe ainda para além uma infinidade que lhes escapa à apreensão.
Antes de o homem se tornar realmente sábio, cumpre-lhe avaliar sua dependência de Deus, e encher-se de Sua sabedoria. Ele é a fonte do poder intelectual, bem como do espiritual. Os maiores homens, que atingiram o que o mundo considera o máximo na ciência, não são para se comparar com o amado João ou o apóstolo Paulo. É quando se combinam a capacidade intelectual e a espiritual, que se atinge a mais alta norma de varonilidade. Os que assim fizerem, Deus aceitará como coobreiros Seus no preparo das mentes.
Conhecer a nós mesmos é grande ciência. O mestre que se aprecia devidamente deixará que Deus lhe molde e discipline a mente. E reconhecerá a origem de sua força. O conhecimento de si mesmo leva à humildade e à confiança em Deus; não toma, porém, o lugar dos esforços para o aperfeiçoamento próprio. Aquele que compreende as próprias deficiências, não se poupará a sofrimentos para alcançar a mais alta norma possível na excelência física, mental e moral. No preparo da juventude, não deve ter parte pessoa alguma que se satisfaça com uma norma baixa (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 66, 67).

Domingo, 24 de Setembro: Da própria mão de Paulo


O desejo do apóstolo àqueles a quem enviava suas cartas de conselho e admoestação, era que não fossem "mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina"; mas para que viessem "à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo". Aconselhava aos que eram seguidores de Jesus em comunidades pagãs, a não andarem como andavam "também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus... pela dureza do seu coração" (Efés. 4:14, 13, 17 e 18), mas "como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus". Efés. 5:15 e 16. Animava os crentes a olharem ao tempo em que Cristo, o qual "amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela", haveria de a "apresentar a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível". Efés. 5:25 e 27.
Essas mensagens, escritas não com o poder do homem mas de Deus, contêm lições que deviam ser estudadas por todos, e que podem com proveito ser muitas vezes repetidas. Nelas é esboçada a piedade prática, são assentados princípios que deviam ser seguidos em todas as igrejas, e é esclarecido o caminho que leva à vida eterna (Atos dos Apóstolos, p. 470, 471).

Sempre o Senhor confere ao agente humano sua obra. Eis a cooperação entre o humano e o divino. Aí está o homem trabalhando em obediência à luz concedida por Deus. Se Saulo tivesse dito: "Senhor, não estou de maneira alguma inclinado a seguir as orientações que especificaste para que eu desenvolva minha própria salvação", então mesmo que o Senhor tivesse deixado a luz brilhar sobre Saulo dez vezes, isso teria sido inútil.
A obra do homem é cooperar com o divino. E o conflito mais renhido e severo acompanha o propósito e o momento da grande resolução e decisão do ser humano de submeter sua vontade e seus caminhos à vontade e aos caminhos de Deus.
O caráter determinará a natureza da resolução e da ação. O efetuar não está de acordo com os sentimentos nem com a inclinação, mas com a vontade conhecida de nosso Pai que está no Céu. Sigam as orientações do Espírito Santo e obedeçam a ela (CBASD, v. 6, p. 1175, 1176).

A vida em que é acariciado o temor do Senhor não será uma vida de tristeza e melancolia. É a ausência de Cristo que torna triste a fisionomia, e a vida uma peregrinação de gemidos. Quem muito se considera e está cheio de amor-próprio, não sente a necessidade de união vital e pessoal com Cristo. O coração que não caiu sobre a Rocha, vangloria-se de sua integridade. Os homens desejam uma religião dignificada. Desejam caminhar num caminho fácil para admitir seus bons predicados. Seu amor-próprio e sua ambição de popularidade e elogio excluem do coração o Salvador, e sem Ele só há melancolia e sombra. Mas Cristo habitando na vida é uma fonte de alegria. Para todos os que O aceitam, a nota predominante da Palavra de Deus é o regozijo (Parábolas de Jesus, p. 162).

Segunda-feira, 25 de Setembro: Buscando a glória na carne


Que os que se sentem inclinados a fazer alta profissão de santidade se contemplem no espelho da lei de Deus. Ao verem o vasto alcance de seus reclamos, e compreenderem que ela opera como perscrutadora dos pensamentos e intenções do coração, não se presumirão de estar sem pecado. "Se dissermos que não temos pecado", diz João não se excluindo de seus irmãos, "enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós." "Se dissermos que não pecamos, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra não está em nós." "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça." I João 1:8, 10 e 9.
Há os que professam possuir santidade, que se declaram santos do Senhor, que reclamam como um direito a promessa de Deus, ao mesmo tempo que recusam obediência aos mandamentos de Deus. Esses transgressores da lei reclamam tudo quanto é prometido aos filhos de Deus; mas isto é presunção da parte deles, pois João nos diz que o verdadeiro amor a Deus se revelará na obediência a todos os Seus mandamentos. Não basta crer na teoria da verdade, fazer uma profissão de fé em Cristo, crer que Jesus não é um impostor, e que a religião da Bíblia não é uma fábula artificialmente composta. "Aquele que diz: Eu conheço-O", escreveu João, "e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a Sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado: nisto conhecemos que estamos nEle." I João 2:4 e 5. "Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele nele." I João 3:24.
João não ensinou que a salvação devia ser adquirida pela obediência, mas que a obediência é fruto da fé e do amor. "E bem sabeis que Ele Se manifestou para tirar os nossos pecados", disse, "e nEle não há pecado. Qualquer que permanece nEle não peca; qualquer que peca não O viu nem O conheceu." I João 3:5 e 6. Se estivermos em Cristo, se o amor de Deus estiver no coração, nossos sentimentos, pensamentos e ações estarão em harmonia com a vontade de Deus. O coração santificado está em harmonia com os preceitos da lei de Deus (Atos dos Apóstolos, p. 562, 563).

Caso os membros da igreja trabalhem fielmente para edificar a causa da verdade, não escaparão à língua da maledicência, da mentira e calúnia. "Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." II Tim. 3:12. Seu modo de viver coerente, inabalável, é constante repreensão à incredulidade, o orgulho e egoísmo dos professos cristãos hipócritas.
Suas orações e admoestações perturbam sua ambição mundana, e eles se esforçam por lançar opróbrio sobre os fiéis seguidores de Cristo. Eles hão de selecionar, desfigurar e apresentar falsamente os fatos, no mesmo espírito que atuava nos fariseus em sua oposição a Cristo.
Jesus não perde de vista a Seu povo, que tem tantos desencorajamentos a enfrentar. Pequeno esforço é requerido para flutuar com a corrente popular, mas os que quiserem alcançar as praias imortais precisam lutar contra o vento e a maré. Há uma forma de cristianismo - artigo falso - que não possui energia reformadora. Seu possuidor deleita-se em opor-se à fé dos outros e desacreditá-la. Sua religião não se vê nos locais de comércio, na família, ou na oficina. Sua experiência religiosa flui no canal corrupto do mundo.
O verdadeiro seguidor de Cristo não se deve desanimar por receber injúria dessa classe. Disse o apóstolo amado: "Meus irmãos, não vos maravilheis, se o mundo vos aborrece". I João 3:13. E nosso Salvador lembra a Seus discípulos: "Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, Me aborreceu a Mim". João 15:18. Os que forem fiéis a Deus não sofrerão dano com o descrédito ou a oposição. Não, antes virtudes serão assim desenvolvidas, as quais não florescem ao sol da prosperidade. Fé, paciência, mansidão e amor desabrocharão entre nuvens e escuridade (Nossa Alta Vocação, [MM 1962], p. 357).

Terça-feira, 26 de setembro: Gloriando-se na cruz (Gl 6:14)


Para o entendimento de multidões que vivem no presente, a cruz do Calvário está cercada de sagradas recordações. Santas associações estão relacionadas com as cenas da crucifixão. Mas nos dias de Paulo a cruz era olhada com sentimentos de repulsa e horror. Exaltar como o Salvador da humanidade Aquele que havia encontrado a morte sobre a cruz, poderia naturalmente despertar o ridículo e a oposição.
Paulo bem sabia como sua mensagem seria considerada tanto pelos judeus como pelos gregos de Corinto. "Nós pregamos a Cristo crucificado", admitiu ele, "que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos." I Cor. 1:23. Entre seus ouvintes judeus havia muitos que ficariam irados com a mensagem que ele estava para proclamar. Na estimação dos gregos, suas palavras seriam absurda loucura. Ele seria considerado como um débil mental ao tentar mostrar como a cruz poderia ter qualquer relação com o reerguimento da raça ou a salvação da humanidade.
Mas para Paulo, a cruz era o único objeto de supremo interesse. Desde que fora detido em sua carreira de perseguição contra os seguidores do crucificado Nazareno, jamais cessara de se gloriar na cruz. Nesse tempo fora-lhe dada uma revelação do infinito amor de Deus, como revelado na morte de Cristo; e maravilhosa transformação tinha-se operado em sua vida, pondo em harmonia com o Céu todos os seus planos e propósitos. Desde esse momento tornara-se um novo homem em Cristo. Ele sabia por experiência pessoal que quando um pecador uma vez contempla o amor do Pai, como se vê no sacrifício de Seu Filho, e se rende à divina influência, tem lugar uma mudança de coração, e desde então Cristo é tudo em todos (Atos dos Apóstolos, p. 245).

Assim será com todos que contemplam a Cristo. Quanto mais nos aproximarmos de Jesus, e quanto mais claramente distinguirmos a pureza de Seu caráter, tanto mais claro veremos a excessiva malignidade do pecado, e tanto menos nutriremos o desejo de nos exaltar a nós mesmos. Haverá um contínuo anelo da alma em direção a Deus, uma contínua, sincera, contrita confissão de pecado e humilhação do coração perante Ele. A cada passo para a frente em nossa experiência cristã, nosso arrependimento se aprofundará. Saberemos que nossa suficiência está em Cristo unicamente, e faremos nossa própria a confissão do apóstolo: "Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum." Rom. 7:18. "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." (Gál. 6:14 ; Atos dos Apóstolos, p. 561).

Quarta-feira, 27 de setembro: Uma nova criatura

A simples profissão de piedade é sem valor. É o que permanece em Cristo que é cristão. [...] A menos que a mente de Deus se torne a mente do homem, todo esforço de alguém para purificar a si mesmo será inútil; pois é impossível elevar o homem a não ser pelo conhecimento de Deus. Os homens podem revestir-se do brilho exterior, e serem como os fariseus a quem Jesus descreveu como "sepulcros caiados" (Mt 23:37), cheios de corrupção e ossos de mortos. Mas toda a deformidade do caráter é patente Àquele que julga retamente, e a menos que a verdade se ache plantada no coração, não se pode controlar a vida. Limpar o exterior do copo jamais tornará limpo o interior. Uma aceitação nominal da verdade serve, até certo ponto, e a capacidade de dar razão de nossa fé e uma boa é uma boa realização, mas se a verdade não for mais fundo que isso, a pessoa jamais será salva. O coração deve ser purificado de toda contaminação moral (CBASD, v. 7, p. 1060, 1061).

Quando Paulo aceitou o evangelho de Jesus Cristo, tornou-se uma nova criatura. Ele foi transformado; a verdade incutida em sua alma deu-lhe tal fé e coragem como seguidor de Cristo que não podia ser perturbado pela oposição nem intimidado pelo sofrimento.
Os homens podem apresentar o pretexto que quiserem para sua rejeição da lei de Deus; mas nenhum pretexto será aceito no dia do juízo. Os que estão contendendo com Deus e tornando sua alma culpada mais audaz na transgressão muito em breve terão de haver-se com o Grande Legislador, a respeito da violação de Sua lei (Fé e Obras, p. 33).

Pela oferta feita em nosso favor, somos postos em terreno vantajoso. O pecador, atraído pelo poder de Cristo para sair da confederação do pecado, aproxima-se da cruz erguida, e diante dela se prostra. Então, surge uma nova criatura em Cristo Jesus. O pecador está limpo e purificado. É-lhe dado um novo coração. A santidade percebe não ter nada mais a exigir. A obra da redenção envolvia consequências das quais difícil é ao homem ter qualquer concepção. Devia ser comunicada ao ser humano que lutava por se moldar à imagem divina, uma dotação dos tesouros celestes, uma excelência de poder, que o colocasse acima dos anjos que nunca haviam caído. A batalha foi ferida, ganha a vitória. O conflito entre o pecado e a justiça exaltou o Senhor do Céu, e estabeleceu diante da família humana salva, diante dos mundos não caídos, de todo o exército dos obreiros do mal, do maior ao menor, a santidade, a misericórdia, a bondade e sabedoria de Deus.
Cristo na cruz foi o meio pelo qual a misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram. Este é o meio de mover o mundo (Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 243).

À medida que a fé assim recebe e assimila os princípios da verdade, tornam-se eles parte do próprio ser, e a força motriz da vida. A palavra de Deus, recebida na alma, molda os pensamentos, e entra no desenvolvimento do caráter.
Olhando sempre a Jesus com os olhos da fé, seremos fortalecidos. Deus fará as mais preciosas revelações a Seu povo faminto e sequioso. Verificarão que Cristo é um Salvador pessoal. Ao alimentarem-se de Sua palavra, acharão que ela é espírito e vida. A palavra destrói a natureza carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança divina. É isto que significa viver "de toda a palavra que sai da boca de Deus". Isto é comer o Pão que desce do Céu (O Desejado de Todas as Nações, p. 391).

Quinta-feira, 28 de setembro: Considerações finais (Gl 6:16-18)


[Paulo] devia levar sempre em seu corpo as marcas da glória de Cristo, em seus olhos, que tinham sido cegados pela luz celestial (CBASD, v. 6, p. 1176).

Como medida acauteladora, Paulo aconselhou prudentemente a Timóteo a que se circuncidasse - não que Deus o exigisse, mas a fim de tirar do espírito dos judeus aquilo que poderia servir de objeção ao ministério de Timóteo. Em sua obra, Paulo devia viajar de cidade em cidade, em muitas terras, e teria muitas vezes ocasião de pregar a Cristo em sinagogas judaicas, bem como em outros lugares de reunião. Viesse a ser sabido que um de seus companheiros de trabalho era incircunciso, e sua obra seria grandemente entravada pelo preconceito e fanatismo dos judeus. Em toda parte encontrou o apóstolo determinada oposição e severa perseguição. Ele desejava levar a seus irmãos judeus, bem como aos gentios, o conhecimento do evangelho; e por essa razão buscava ele, tanto quanto estivesse em harmonia com a fé, remover cada pretexto de oposição. E conquanto fizesse esta concessão ao preconceito judaico, cria e ensinava nada ser a circuncisão ou incircuncisão, mas o evangelho de Cristo - este era tudo (Atos dos Apóstolos, p. 204).

Os gloriosos resultados que acompanharam o ministério dos escolhidos discípulos de Cristo foram consequência de levarem por toda parte, em seu corpo, a mortificação do Senhor Jesus. Alguns dos que testificaram de Cristo eram homens iletrados e ignorantes, mas a graça e a verdade reinavam-lhes no coração, inspirando-os, purificando-lhes a vida e controlando-lhes as ações. Eram representantes vivos da mente e do espírito de Cristo. Eram cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os homens. 2 Coríntios 3:2. Foram odiados e perseguidos por todos os que não aceitavam as verdades por eles pregadas e que desprezavam a cruz de Cristo.
Homens ímpios não se oporão a uma forma de piedade, nem rejeitarão um ministério popular que não apresenta uma cruz para carregarem. O homem natural não levantará séria objeção a uma religião que não faz o transgressor da lei tremer ou não traz ao coração e à consciência as terríveis realidades de um julgamento por vir. É a demonstração do Espírito e o poder de Deus que suscita oposição, e leva o coração natural a rebelar-se. A verdade que salva não deve apenas provir de Deus, mas Seu Espírito precisa acompanhar essa comunicação aos outros, senão ela sucumbe impotente diante das influências opositoras. Oh, que essa verdade saísse dos lábios dos servos de Deus com tal poder para inflamar o caminho ao coração das pessoas! (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 343, 344).

Sexta-feira, 29 de setembro: Leitura adicional

Nossa Alta Vocação [MM 1962], "A Cruz Antes da Coroa", p. 359.

Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. II Tim. 3:12.
Podemos fortalecer nossa fé e reavivar nosso amor, indo muitas vezes à cruz, e ali contemplando a humilhação de nosso Salvador. Contemplai a Majestade do Céu sofrendo como um transgressor! A imaculada pureza, a justiça sem mancha, não O resguardaram da falsidade e acusação. Com mansidão suportou a contradição de pecadores e rendeu a vida, para que pudéssemos ser perdoados e viver para sempre. Estamos dispostos a seguir Suas pisadas? A única razão de não estarmos agora sofrendo maior perseguição, é não estarmos em nossa vida exemplificando mais fielmente a vida de Cristo. Asseguro-vos, irmãos e irmãs, se andardes como Ele andou, sabereis o que é ser perseguido e acusado por Sua causa.
Se esperamos usar Sua coroa, temos de esperar suportar a cruz. Nossas maiores provas virão dos que professam piedade. Foi assim com o Redentor do mundo; assim será com os Seus seguidores. ... Os que forem sinceros na conquista da coroa da vida eterna, não precisam ficar surpreendidos ou desanimados se a cada passo rumo à Canaã celestial encontrarem obstáculos e provas. ...
O Salvador sabe o que é melhor. A fé aumenta mediante o conflito com a dúvida, as dificuldades e provas. A virtude reúne forças por meio da resistência à tentação. A vida do soldado fiel é um batalhar e um marchar. Não haverá repouso, ó companheiro de peregrinação, deste lado da Canaã celestial. ... Mas João, em santa visão, contempla os fiéis que saem de grande tribulação, em volta do trono de Deus com vestes brancas, e coroadas de glória imortal. Isso, embora tenham sido consideradas a escória da Terra! No juízo investigativo sua vida e caráter são levados em revista perante Deus, e aquele tribunal solene inverte a decisão de seus inimigos. Sua fidelidade a Deus e a Sua Palavra torna-se manifesta, e as altas honras do Céu são-lhes conferidas, como vencedores na luta com o pecado e Satanás.

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