sábado, 28 de abril de 2018

2º TRIMESTRE 2018 - LIÇÃO 5 - COMENTÁRIOS DE ELLEN WHITE SOBRE A LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA


Verso para Memorizar:
 “Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra” (Fp 2:9, 10).

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e ausentes na versão física do comentário.

Sábado à tarde, 28 de abril

A glória da humanidade de Cristo não apareceu quando Ele estava na Terra. Era considerado varão de dores, experimentado nos, trabalhos. Nós, por assim dizer, escondíamos dEle o rosto. Mas estava Ele seguindo o caminho que o plano de Deus Lhe indicara. Aquela mesma humanidade aparece agora, ao descer Ele do Céu, revestido de glória, triunfante, exaltado. ... Seus filhos crentes fortaleceram sua vocação e eleição. Erguem-se por ocasião da primeira ressurreição, e vozes incontáveis entoam o cântico: "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas" (Apoc. 21:3 e 4; Nos Lugares Celestiais, MM [1968], p. 370).

Não há nenhuma força espiritual para nós em continuamente pensar em nossa fraqueza e nossos desvios, e lamentar a força de Satanás. Esta grande verdade deve ser estabelecida como princípio vivo em nosso espírito e coração — a eficácia da oferta feita por nós; que Deus pode salvar perfeitamente, e salva todos quantos a Ele se achegam cumprindo as condições especificadas em Sua Palavra. Nossa obra é colocar a própria vontade ao lado da Sua. Então, mediante o sangue da expiação, tornamo-nos participantes da natureza divina; por intermédio de Cristo, somos filhos de Deus, e temos a certeza de que Deus nos ama, mesmo como amou a Seu Filho. Somos um com Jesus. Andamos seguindo a direção de Cristo; Ele tem poder para dissipar as negras sombras lançadas por Satanás em nosso caminho; e, em vez de trevas e desânimo, brilha em nosso coração o sol de Sua glória. 
Nossa esperança deve ser constantemente fortalecida pelo conhecimento de que Cristo é nossa justiça. Repouse nossa fé sobre esse fundamento, pois ele subsiste para sempre. Em vez de deter-nos nas trevas do inimigo e temer-lhe o poder, devemos abrir o coração para a luz vinda de Cristo e deixar que ela irradie sobre o mundo, declarando que Ele está acima de todo o poder satânico, que Seu braço mantenedor sustentará todos quantos nEle confiam (Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 741, 742). 

Ganhamos o Céu, não por nossos méritos, mas pelos méritos de Jesus Cristo. ... Que vossa esperança não se centralize em vós mesmos, mas nAquele, que penetrou para dentro do véu. Falai da bendita esperança e glorioso aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
É verdade que nos achamos expostos a grande perigo moral; é verdade que estamos em risco de ser corrompidos. Mas esses perigos só nos ameaçam ao confiarmos em nós mesmos, e não olharmos mais alto que os nossos esforços humanos. Assim fazendo naufragaremos na fé.
Em Cristo centralizam-se nossas esperanças de vida eterna. ... Nossa esperança é uma âncora para a alma, tão segura quão firme quando penetra no interior do véu, pois a alma sacudida pela tempestade se torna participante da natureza divina. Ela está ancorada em Cristo. Entre os elementos em fúria da tentação, ela não será arremessada sobre os rochedos ou envolvida no redemoinho. Sua nau sairá incólume da tempestade (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 75).

Domingo, 29 de abril: Sacrifício supremo

A revelação do amor de Deus para com os homens centraliza-se na cruz. A língua não pode exprimir Sua inteira significação, a pena é impotente para descrever, incapaz a mente humana de a penetrar. Olhando à cruz do Calvário, só nos é possível dizer: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16.
Cristo crucificado por nossos pecados, Cristo ressurgido dos mortos, Cristo elevado ao alto, eis a ciência de salvação que temos de aprender e ensinar. ...
É mediante o dom de Cristo que recebemos todas as bênçãos. Por meio desse dom chega dia a dia até nós o fluxo incessante da bondade de Jeová. Toda flor, com seus delicados matizes e sua fragrância, é concedida para nossa satisfação por intermédio daquele Dom. O Sol e a Lua foram feitos por Ele. Não há nenhuma estrela, que embeleze o céu, que por Ele não haja sido criada. Cada gota de chuva a cair, cada raio de sol espargido sobre nosso ingrato mundo, testifica do amor de Deus em Cristo. Tudo nos é suprido através daquele inexprimível Dom, o Filho unigênito de Deus. Ele foi pregado na cruz a fim de que todas essas bênçãos  pudessem fluir para a obra de Deus - o homem (A Ciência do Bom Viver, p. 423-425).

Adão e Eva, ao serem criados, tinham conhecimento da lei de Deus; estavam familiarizados com os reclamos da mesma relativamente a si; seus preceitos estavam escritos em seu coração. Quando o homem caiu pela transgressão, a lei não foi mudada, mas estabelecido um plano que remediasse a situação trazendo novamente o homem à obediência. Foi feita a promessa de um Salvador e prescritas ofertas sacrificais que apontavam ao futuro, para a morte de Cristo como a grande oferta pelo pecado. Mas, se a lei de Deus nunca houvesse sido transgredida, não teria havido morte, tampouco haveria necessidade de um Salvador; consequentemente não teria havido necessidade de sacrifícios (Patriarcas e Profetas, p. 363).

Somos testemunhas de Cristo, e não devemos permitir que os interesses mundanos de tal maneira nos absorvam o tempo e a atenção que não demos ouvidos às coisas que Deus disse que deviam vir primeiro. Estão em jogo interesses mais elevados. "Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça." Cristo deu tudo à obra que viera fazer, e Sua ordem a nós é: "Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-Me." Mat. 16:24. "E assim sereis Meus discípulos." João 15:8.
Voluntária e alegremente entregou-Se Cristo à execução da vontade de Deus. Foi obediente até à morte, e morte de cruz. Deveríamos nós considerar penoso negar a nós mesmos? Deveríamos recusar ser participantes dos Seus sofrimentos? Sua morte deve fazer vibrar cada fibra do ser, tornando-nos desejosos de consagrar à Sua obra tudo o que temos e somos. Ao pensarmos no que Ele tem feito por nós, deve nosso coração encher-se de amor.
Quando os que conhecem a verdade praticarem a abnegação ordenada pela Palavra de Deus, a mensagem irá com poder. O Senhor nos ouvirá as orações pela conversão de almas. O povo de Deus fará sua luz brilhar, e, vendo suas boas obras, os descrentes glorificarão ao nosso Pai celestial. Relacionemo-nos com Deus na obediência do sacrifício próprio (Conselhos Sobre Mordomia, p. 302).

Segunda, 30 de abril: O Cordeiro de Deus

João ficara profundamente comovido ao ver Jesus curvado como suplicante, rogando com lágrimas a aprovação do Pai. Ao ser Ele envolto na glória de Deus, e ouvir-se a voz do Céu, reconheceu o Batista o sinal que lhe fora prometido por Deus. Sabia ter batizado o Redentor do mundo. O Espírito Santo repousou sobre ele, e, estendendo a mão, apontou para Jesus e exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" João 1:29.
Ninguém, dentre os ouvintes, nem mesmo o que as proferira, discerniu a importância dessas palavras: "O Cordeiro de Deus". Sobre o monte Moriá, ouvira Abraão a pergunta do filho: "Meu pai! onde está o cordeiro para o holocausto?" O pai respondera: "Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho". Gên. 22:7 e 8. E no cordeiro divinamente provido em lugar de Isaque, Abraão viu um símbolo dAquele que havia de morrer pelos pecados dos homens. Por intermédio de Isaías, o Espírito Santo, servindo-Se dessa ilustração, profetizou do Salvador: "Como um cordeiro foi levado ao matadouro", "o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos" (Isa. 53:7 e 6); mas o povo de Israel não compreendera a lição. Muitos deles consideravam as ofertas sacrificais muito semelhantes à maneira por que os gentios olhavam a seus sacrifícios - como dádivas pelas quais tornavam propícia a Divindade. Deus desejava ensinar-lhes que de Seu próprio amor provinha a dádiva que os reconciliava com Ele (O Desejado de Todas as Nações, p. 112, 113).

O serviço sacrifical que apontara a Cristo passou, mas os olhos dos homens voltaram-se para o sacrifício verdadeiro pelos pecados do mundo. ...
"Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles". Heb. 7:25. Conquanto o serviço houvesse de ser transferido do templo terrestre ao celestial; embora o santuário e nosso grande Sumo Sacerdote fossem invisíveis aos olhos humanos, todavia os discípulos não sofreriam com isso nenhum detrimento. Não experimentariam nenhuma falha em sua comunhão, nem enfraquecimento de poder devido à ausência do Salvador. Enquanto Cristo ministra no santuário em cima, continua a ser, por meio de Seu Espírito, o ministro da igreja na Terra. Ausente de nossos olhos, cumpre-se, entretanto, a promessa que nos deu ao partir: "Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos". Mat. 28:20. Conquanto delegue Seu poder a ministros inferiores, Sua vitalizante presença permanece ainda em Sua igreja (O Desejado de Todas as Nações, p. 166).

Nosso precioso Redentor acha-Se perante o Pai como nosso intercessor. ... Examinem, os que querem satisfazer a norma divina, por si mesmos as Escrituras, a fim de obterem conhecimento da vida de Cristo, e compreenderem Sua missão e obra. Contemplem-nO eles como seu Advogado, dentro do véu, tendo na mão o incensário de ouro, do qual o santo incenso dos méritos de Sua justiça ascendem a Deus em favor dos que a Ele oram. Pudessem eles vê-Lo assim, e sentiriam uma certeza de que possuem um Advogado poderoso, influente nas cortes celestes, e que sua petição está ganha ante o trono de Deus (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 72).

Terça, 1º de maio: O amor do Espírito

Ninguém senão o Filho de Deus poderia efetuar nossa redenção; pois unicamente Aquele que estivera no seio do Pai é que O podia revelar. Só Ele, que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia manifestá-lo. Nada menos que o infinito sacrifício efetuado por Cristo em favor do homem caído, é que podia exprimir o amor do Pai pela humanidade perdida.
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito." João 3:16. Ele O deu, não somente para que vivesse entre os homens, tomasse sobre Si os seus pecados, e morresse em sacrifício por eles; deu-O à raça caída. Cristo devia identificar-Se com os interesses e necessidades da humanidade. Ele, que era um com Deus, ligou-Se aos filhos dos homens por laços que nunca se romperão. Jesus "não Se envergonha de lhes chamar irmãos". Heb. 2:11. Ele é nosso sacrifício, nosso Advogado, nosso Irmão, apresentando nossa forma humana perante o trono do Pai, achando-Se, através dos séculos eternos, unido à raça que Ele - o Filho do homem - redimiu. E tudo isto para que o homem pudesse ser erguido da ruína e degradação do pecado, a fim de que refletisse o amor de Deus e participasse da alegria da santidade (Caminho a Cristo, p. 14).

"Convinha que, em todas as coisas, Se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo" (Heb. 2:17), mediante a expiação. O pecador arrependido deve crer em Cristo como seu Salvador pessoal. Esta é sua única esperança. Ele pode apoderar-se dos méritos do sangue de Cristo, apresentando a Deus o Salvador crucificado e ressurreto como seu merecimento. Assim, pelo ato de Cristo oferecer-Se a Si mesmo, o Inocente pelo culpado, é removida toda obstrução, e o perdoador amor de Deus flui para o homem caído em abundantes caudais de misericórdia.
Tão somente ide a Jesus agora, durante o tempo que se chama Hoje (Este Dia com Deus [MM 1980], p. 34). 

Nós que caímos por intermédio da transgressão da lei de Deus, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo. O caminho está livre para todos se prepararem para o segundo aparecimento de Jesus Cristo, para que em Seu aparecimento possamos ser vindicados, tendo posto de parte todo o mal, e tendo vencido mediante a purificação do sangue de Cristo. Mediante a intercessão de Cristo, a imagem de Deus é renovada na mente, coração e caráter. Mediante o sangue do Unigênito Filho de Deus, obtemos redenção. ...
Digo a todos: não permitais que um pensamento ou sentimento não santificado seja acariciado. O poder da graça de Cristo é maravilhoso. Quando o inimigo surge como um dilúvio, o Espírito do Senhor ergue para o crente confiante um estandarte contra o inimigo. Orai, irmãos e irmãs, orai por vós mesmos. O amor e a graça de Cristo ultrapassam em muito nossas concepções finitas. Pleiteai, como por vossas vidas, por serdes purificados de tudo quanto contamine. Revesti-vos de Cristo no comportamento e revelai por todos um interesse altruísta e bondade. Devemos captar o tema do amor redentor e seguir adiante para conhecer o Senhor, para que em simplicidade possamos revelar Seu caráter (Olhando para o Alto [MM 1983], p. 59).

Quarta, 2 de maio: Nosso Sumo Sacerdote

A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé devemos penetrar até o interior do véu, onde nosso Precursor entrou por nós. (Heb. 6:20.) Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos obter intuição mais clara dos mistérios da redenção. A salvação do homem se efetua a preço infinito para o Céu; o sacrifício feito é igual aos mais amplos requisitos da violada lei de Deus. Jesus abriu o caminho para o trono do Pai, e por meio de Sua mediação pode ser apresentado a Deus o desejo sincero de todos os que a Ele se chegam pela fé (O Grande Conflito, p. 489).

Lembremo-nos de que nosso grande Sumo Sacerdote está pleiteando diante do propiciatório em favor de Seu povo redimido. Ele vive sempre para interceder por nós. "Se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1 Jo 2:1). ...
Ele não se esquecerá de Sua igreja neste mundo de tentação. Contempla Seu povo que passa por provas e sofrimento, e ora por eles. [...] Sim, neste mundo, que é um mundo perseguidor e todo marcado e desfigurado pelo pecado, Ele contempla Seu povo e sabe que este precisa de todos os recursos divinos de Sua simpatia e de Seu amor. Nosso Precursor entrou por nós além do véu, mas, pela áurea corrente do amor e da verdade, está ligado a Seu povo em íntima simpatia.
Ele intercede pelos mais humildes, pelos mais oprimidos e sofredores, pelos mais provados e tentados. Com as mãos erguidas, Ele alega: "Eis que Eu gravei você nas palmas das Minhas mãos" (Is 49:16). Deus se deleita em ouvir as súplicas de Seu Filho, e as atende [Citado Hb 4:14-16] (Review and Herald, 15/9/1893; Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 47) (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 1.058).

Muitos que professam ser cristãos se empolgam com empreendimentos mundanos, e seu interesse é despertado por novos e agitados divertimentos, ao passo que têm o coração frio, e parecem gelados na causa de Deus. Eis um tema, pobres formalistas, de suficiente importância para empolgá-los. Interesses eternos acham-se aí envolvidos. Em se tratando desse assunto, é pecado ser calmo e sem entusiasmo. As cenas do Calvário requerem a mais profunda emoção. A esse respeito vocês estarão desculpados se manifestarem entusiasmo. Que Cristo, tão excelente, tão inocente, devesse sofrer tão dolorosa morte, suportando o peso dos pecados do mundo jamais poderão nossos pensamentos e imaginação compreender plenamente. O comprimento, a largura, a altura e a profundidade de tão assombroso amor, não podemos sondar. A contemplação das incomparáveis profundidades do amor do Salvador, deve encher a mente, tocar e sensibilizar o coração, refinar e enobrecer as afeições, transformando inteiramente todo o caráter. Eis a linguagem do apóstolo: “Nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e Este crucificado.” 1 Coríntios 2:2. Também nós devemos olhar para o Calvário, e exclamar: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gálatas 6:14; Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 213).

Quinta, 3 de maio: Nosso Intercessor

Durante dezoito séculos este ministério continuou no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo, oferecido em favor dos crentes arrependidos, assegurava-lhes perdão e aceitação perante o Pai; contudo, ainda permaneciam seus pecados nos livros de registro. Como no serviço típico havia uma expiação ao fim do ano, semelhantemente, antes que se complete a obra de Cristo para redenção do homem, há também uma expiação para tirar o pecado do santuário. Este é o serviço iniciado quando terminaram os 2.300 dias. Naquela ocasião, conforme fora predito pelo profeta Daniel, nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para efetuar a última parte de Sua solene obra - purificar o santuário (O Grande Conflito, p. 421).

A purificação, tanto no serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro com sangue de animais, no último com o sangue de Cristo.
A purificação não era uma remoção de impurezas físicas, pois isso devia ser realizado com sangue e, portanto, devia ser uma purificação do pecado.
Mas, como poderia haver pecado em relação com o santuário, quer no Céu quer na Terra?
Como antigamente os pecados do povo eram transferidos, em figura, para o santuário terrestre mediante o sangue da oferta pelo pecado, assim nossos pecados são, de fato, transferidos para o santuário celestial, mediante o sangue de Cristo. E como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais se poluíra, consequentemente, a real purificação do santuário celeste deve efetuar-se pela remoção, ou apagamento, dos pecados que ali estão registrados. Isso necessita um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação. 
No grande dia da paga final, ... pela virtude do sangue expiatório de Cristo, os pecados de todo o verdadeiro arrependido serão eliminados dos livros do Céu (A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 203). 

Vivemos hoje no grande dia da expiação. No cerimonial típico, enquanto o sumo sacerdote fazia expiação por Israel, exigia-se de todos que afligissem a alma pelo arrependimento do pecado e pela humilhação, perante o Senhor, para que não acontecesse serem extirpados dentre o povo. De igual modo, todos quantos desejem seja seu nome conservado no livro da vida, devem, agora, nos poucos dias de graça que restam, afligir a alma diante de Deus, em tristeza pelo pecado e em arrependimento verdadeiro.* Deve haver um exame de coração, profundo e fiel. ... Há uma luta intensa diante de todos os que desejam subjugar as más tendências que insistem no predomínio. A obra de preparação é uma obra individual. Não somos salvos em grupos. A pureza e devoção de um, não suprirá a falta dessas qualidades em outro. ... Cada um deve ser provado, e achado sem mancha ou ruga, ou coisa semelhante. 
Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão acrescentado ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna. O Senhor declara: ... "Eu, Eu mesmo, sou O que apago as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados Me não lembro" (Isa. 43:25; Maranata, O Senhor Vem [MM 1977], p. 91).

Sexta, 4 de maio: Estudo adicional

Olhando para o Alto [MM 1983], "Hoje", p. 192.
Nos Lugares Celestiais [MM 1968], "Cristo, nosso sacrifício e penhor", p. 38.

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