terça-feira, 23 de junho de 2015

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA - LIÇÃO 13 - 23 de Junho


"Quem não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não colhe, espalha."  Mateus 12:30

Sem Cristo nada podemos, mas com Ele podemos tudo.

O maior desejo de Deus é a nossa santificação (1 Ts 4:3). Sendo assim, se nEle podemos todas as coisas, como não nos seria possível sermos perfeitos como Ele é?

Estranhamente muitos professos cristãos se firmam na condição do ladrão na cruz, dizendo que, assim como ele no último instante teve salvação, assim poderá também fazê-lo. Mas não percebem em que situação se encontrou tal homem. Hipocritamente dizem serem servos do Mestre, mas seu maior desejo é viver uma vida desregrada e miserável de pecado, correr o risco de perder a eterna salvação, para só depois, moribundo, fazer a entrega "total" do ser. 

Lembre-se! Deus lê todos os propósitos do coração. Remorso não é arrependimento. Não entristeçamos o Espírito Santo de Deus. Não blasfememos contra Ele. 

Terça, 23 de Junho

"Quem dera todos compreendessem que sem Cristo nada podem fazer! Quem com Ele não ajunta, espalha. Seus pensamentos e ações não possuirão o devido caráter, e sua influência será destruidora do bem. Nossas ações exercem uma dupla influência, pois afetam os outros bem como a nós mesmos. Esta influência será uma bênção ou uma maldição para aqueles com quem nos relacionamos. Quão pouco apreciamos este fato! As ações formam os hábitos, e os hábitos formam o caráter; portanto, se não cuidarmos de nossos hábitos, não estaremos habilitados para unir-nos com os agentes celestiais na obra de salvação, nem preparados para entrar nas mansões celestes que Jesus foi preparar; pois só entrarão aqueles que submeteram sua vontade e propósito à vontade e propósito de Deus. A pessoa cujo caráter foi provado, que suportou a prova, que é participante da natureza divina, estará entre aqueles aos quais Cristo declara bem-aventurados". 

Fundamentos da Educação Cristã, p. 194

'A pessoa que é atraída repetidamente por seu Redentor, e despreza as advertências dadas, não cedendo a suas convicções no sentido de arrepender-se, nem atendendo quando é exortada a buscar perdão e graça, essa pessoa está em posição perigosa. Jesus a está atraindo, o Espírito sobre ela exerce Seu poder, insistindo que renda a sua vontade à vontade de Deus; e se é desprezado esse convite, o Espírito é ofendido e Se retira. O pecador prefere permanecer em pecado e impenitência, embora tenha provas suficientes para se animar na fé. Maior número de provas, já não lhe fariam bem. ... Outra atração existe, à qual ele vai cedendo — é a atração de Satanás. Cede obediência aos poderes das trevas. Este procedimento é fatal e deixa a pessoa em obstinada impenitência. Esta é a blasfêmia mais comum entre os homens, e atua de modo muitíssimo sutil, até que o pecador não mais sinta remorso de consciência, nem arrependimento, e conseqüentemente não mais tem perdão". 

Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 244

''A Cristo, em Sua agonia na cruz, sobreveio um raio de conforto. Foi a súplica do ladrão arrependido. Ambos os homens que estavam crucificados com Jesus, a princípio O injuriaram; e um deles, sob os sofrimentos, tornara-se cada vez mais desesperado e provocante. Assim não foi, porém, com o companheiro. Este não era um criminoso endurecido; extraviara-se por más companhias, mas era menos culpado que muitos dos que ali se achavam ao pé da cruz, injuriando o Salvador. Vira e ouvira Jesus, e ficara convencido, por Seus ensinos, mas dEle fora desviado pelos sacerdotes e príncipes. Procurando abafar a convicção, imergira mais e mais fundo no pecado, até que foi preso, julgado como criminoso e condenado a morrer na cruz. No tribunal e a caminho para o Calvário, estivera em companhia de Jesus. Ouvira Pilatos declarar: 'Não acho nEle crime algum'. João 19:4. Notara-Lhe o porte divino, e Seu piedoso perdão aos que O atormentavam. Na cruz, vê os muitos grandes doutores religiosos estenderem desdenhosamente a língua, e ridicularizarem o Senhor Jesus. Vê o menear das cabeças. Ouve a ultrajante linguagem repetida por seu companheiro de culpa. 'Se Tu és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo, e a nós'. Lucas 23:39. Ouve, entre os transeuntes, muitos a defenderem Jesus. Ouve-os repetindo-Lhe as palavras, narrando-Lhe as obras. Volve-lhe a convicção de que Este é o Cristo. Voltando-se para seu companheiro no crime, diz: 'Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?' Lucas 23:40. Os ladrões moribundos não mais têm a temer os homens. Mas um deles é assaltado pela convicção de que há um Deus a temer, um futuro a fazê-lo tremer. E agora, todo poluído pelo pecado como se acha, a história de sua vida está a findar. 'E nós, na verdade, com justiça', geme ele, “porque recebemos o que nossos feitos mereciam; mas Este nenhum mal fez'. Lucas 23:41.

"Não há questão agora. Não há dúvidas, nem censuras também. Quando condenado por seu crime, o ladrão ficara possuído de desânimo e desespero; mas pensamentos estranhos, ternos, surgem agora. Evoca tudo quanto ouvira de Jesus, como Ele curara os doentes e perdoara os pecados. Ouvira as palavras dos que nEle criam e O seguiram em pranto. Vira e lera o título por sobre a cabeça do Salvador. Ouvira-o repetido pelos que passavam, alguns com lábios tristes e trêmulos, outros com gracejos e zombarias. O Espírito Santo ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco se liga a cadeia das provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, vê o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto de esperança e de agonia em sua voz, a desamparada, moribunda alma atira-se sobre o agonizante Salvador. 'Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino' (Lucas 23:42)".

O Desejado de Todas as Nações, p. 749, 750

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