sexta-feira, 26 de junho de 2015

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA - LIÇÃO 13 - 26 de Junho


"Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?" Atos 5:3

Devemos entender que o grande conflito é maior que nós seres humanos. Iniciou no Céu. A honra e glória do Criador é que estava em jogo. Cristo venceu. Aqueles que vencerem como Ele venceu (Ap 3:21), na força de Seu poder conseguirão chegar ao termo desse conflito mais que vencedores. Aqueles que negligenciarem tudo o que o Céu concedeu para nossa perfeição terão desonrado em sua própria vida o caráter do Pai, manchando-a com seus atos pecaminosos, destruindo a imagem de Deus em seu ser. O único destino que lhes espera é a perdição eterna, pois tudo o que destrói a paz, harmonia e eterna felicidade deve ser eliminado. Enquanto a doença permanecer, permanecerá também a dor e sofrimento. E é esse justamente o ponto em que ironicamente muitos incrédulos poem em dúvida o caráter e existência de Deus.

Deixemos Deus ser Deus em nossa vida. Obedeçamos Sua vontade, tanto na Terra quanto é obedecida no Céu (Mt 6:10).

Sexta, 26 de Junho

"A infinita sabedoria viu que essa evidente manifestação da ira divina era necessária para impedir que a jovem igreja se desmoralizasse. O número dos crentes aumentava rapidamente. A igreja teria corrido perigo se, no rápido aumento de conversos, fossem acrescentados homens e mulheres que, embora professassem servir a Deus, adoravam a Mamom. Esse juízo testificou que os homens não podem enganar a Deus, que Ele descobre o pecado oculto do coração e não Se deixa escarnecer. Destinava-se a ser uma advertência à igreja, para levá-la a evitar a pretensão e hipocrisia, e acautelar-se de roubar a Deus.

Não apenas para a igreja primitiva, mas para todas as gerações futuras, esse exemplo de como Deus aborrece a cobiça, a fraude, a hipocrisia, foi dado como um sinal de perigo. Foi a cobiça que Ananias e Safira tinham acariciado em primeiro lugar. O desejo de reter para si a parte que haviam prometido ao Senhor, levou-os à fraude e à hipocrisia.

Deus tem feito depender a proclamação do evangelho do trabalho e dos donativos de Seu povo. As ofertas voluntárias e os dízimos constituem o meio de manutenção da obra do Senhor. Dos bens confiados aos homens, Deus reclama uma porção definida — o dízimo. A todos deixa Ele liberdade para decidir se desejam ou não dar mais do que isso. Mas quando o coração é tocado pela influência do Espírito Santo, e é feito um voto de dar certa importância, aquele que fez o voto não tem mais direito sobre a porção consagrada. Promessas dessa espécie feitas aos homens são consideradas como irrescindíveis; seriam menos obrigatórias as feitas a Deus? São as promessas julgadas no tribunal da consciência menos obrigatórias que as escritas nos contratos humanos?

Quando a luz divina brilha no coração com clareza e poder inusitados, o habitual egoísmo relaxa as garras e há disposição para dar para a causa de Deus. Mas ninguém deve pensar que lhe será permitido cumprir as promessas feitas, sem protesto da parte de Satanás. Ele não tem prazer em ver o reino do Redentor estabelecido na Terra. Sugere que a promessa feita foi excessiva, que isso poderá prejudicar a aquisição de propriedades ou a satisfação dos desejos da família.

É Deus quem abençoa os homens dando-lhes bens, e faz isso para que eles possam contribuir para o progresso de Sua causa. Ele envia o sol e a chuva. Faz florescer a vegetação. Dá saúde e habilidade para serem adquiridos os meios. Todas as nossas bênçãos são recebidas de Sua mão generosa. Em retribuição, Ele quer que homens e mulheres demonstrem sua gratidão devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas — em ofertas de ação de graças, em ofertas pelo pecado e ofertas voluntárias. Se o dinheiro entrasse para a tesouraria de acordo com este plano divinamente recomendado — a décima parte do que ganhamos e as ofertas liberais — haveria abundância para o avanço do trabalho do Senhor.

Mas o coração dos homens torna-se endurecido pelo egoísmo e, à semelhança de Ananias e Safira, são tentados a reter parte do preço, conquanto pretendam estar cumprindo os requisitos de Deus. Muitos gastam dinheiro prodigamente na satisfação própria. Homens e mulheres consultam o prazer e satisfazem o gosto, ao passo que levam para Deus, quase de má vontade, uma oferta mesquinha. Esquecem-se de que, um dia, Deus pedirá estrita conta de como Seus bens foram usados, e que não aceitará a insignificância que levam à tesouraria, mais do que aceitou a oferta de Ananias e Safira.

Do severo castigo infligido àquelas pessoas, quer Deus que aprendamos também quão profunda é Sua aversão e desprezo por toda a hipocrisia e engano. Simulando haverem dado tudo, Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo e, como resultado, perderam essa vida e a futura. O mesmo Deus que os puniu, condena hoje toda falsidade. Lábios mentirosos são-Lhe uma abominação. Ele declara que na cidade santa 'não entrará... coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira'. Apocalipse 21:27. Seja a verdade dita sem disfarces nem frouxidão. Torne-se ela uma parte da vida. Considerar levianamente a verdade, e dissimular para servir a planos egoístas, significa o naufrágio da fé. 'Estai pois firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade'. Efésios 6:14. Quem profere inverdades, vende sua alma por baixo preço. Suas falsidades podem parecer servir em emergências; pode parecer, assim, que faz negócios vantajosos que não poderia conseguir pelo reto proceder. Mas, finalmente, chega ao ponto em que não pode confiar em ninguém. Sendo ele mesmo falsificador, não tem confiança na palavra de outros.

No caso de Ananias e Safira, o pecado da fraude contra Deus foi rapidamente punido. O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja, e é cometido por muitos em nosso tempo. Mas, embora, possa não manifestar-se visivelmente o desagrado de Deus, não é menos desprezível a Sua vista agora do que o foi no tempo dos apóstolos. A advertência foi dada; Deus tem claramente mostrado Sua desaprovação a esse pecado; e todos os que se dão à hipocrisia e à cobiça, podem estar certos de que estão destruindo a própria vida."

Atos dos Apóstolos, 41, 42

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